Ministra Alexandra Leitão admite alterações “pontuais” às novas tabelas da ADSE

Para além de admitir correções pontuais nas novas tabelas ADSE, Alexandra Leitão tranquiliza os beneficiários e diz que a "nova tabela traz maior diversidade de prestadores e de atos médicos".

A ADSE publicou novas tabelas de preços que entraram em vigor dia 1 de setembro. A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, rejeita uma revisão completa, mas admite correções pontuais nas novas tabelas que têm sido contestadas pelos grupos de saúde. No entanto, Alexandra Leitão tranquiliza os beneficiários e destaca que a nova tabela da ADSE traz diversidade de prestadores de atos médicos.

As tabelas que existiam estavam muito desatualizadas, eram omissas quanto a milhares de atos e dispositivos médicos o que fazia com que houvesse uma grande disparidade nos preços que eram cobrados por diferentes prestadores”, explica a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, em declarações à RTP3.

Alexandra Leitão deixou uma palavra de “tranquilidade” aos beneficiários e justifica que vai “existir melhor diversidade – já temos cerca de 120 convenções pedidas de novos prestadores que a ADSE está a analisar para celebrar essas novas convenções, temos 80 mil pedidos de associação de novos atos e esperamos que seja possível que os prestadores possam, face às correções pontuais que possa haver, rever a sua posição”, destaca a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Um grande objetivo desta revisão foi atualizar os preços e adaptar as tabelas à realidade do mercado, tendo sido introduzidos novos atos em todas as áreas. Estas englobam agora “a generalidade dos atos médicos que eram apenas comparticipados em Regime Livre, bem como os atos convencionados exclusivamente com alguns prestadores”, adianta a ADSE, numa publicação da sua página.

Entre as maiores mudanças encontram-se as consultas de medicina geral e familiar e de especialidade, que passam a custar 5 euros, “em vez de 3,99 euros, o que se traduz num aumento de 1,01 euros”. Há também “uma diminuição de 30,00 euros no copagamento das diárias de internamento”, adianta o subsistema.

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