Portugal sobe três lugares no ranking de competitividade digital do IMD
Recuperação portuguesa resulta de um melhor desempenho face a 2020 em duas das três áreas que integram o estudo do Centro de Competitividade Mundial do Institute for Management Development.
Portugal subiu três posições no Ranking Mundial de Competitividade Digital de 2021 publicado pelo Centro de Competitividade Mundial do Institute for Management Development (IMD) e surge agora na 34.ª posição, a mesma que ocupava em 2019.
Este ranking, que avalia a capacidade de 64 economias para a transformação económica das empresas, do governo e da sociedade, através das tecnologias digitais, é liderado pelos Estados Unidos.
Hong Kong, Suécia, Dinamarca e Singapura integram também a lista dos cinco primeiros.
“A recuperação portuguesa resulta de um melhor desempenho face a 2020 em duas das três áreas que integram o estudo: Conhecimento (32.º) e Preparação para o Futuro (38.º). Na terceira, que diz respeito à Tecnologia, Portugal manteve a posição dos dois últimos anos (38.º)”, indica o estudo publicado pelo Centro de Competitividade Mundial do IMD.
O estudo refere que Portugal é mais competitivo em leis de imigração (onde ocupa a terceira posição) e quanto a tecnologias de informação (11.º) e número de licenciados na área das ciências (12.º). As fragilidades surgem no que diz respeito à formação de trabalhadores (60.º) e número de utilizadores de banda larga móvel (59.º) e de wireless (53.º).
Na lista, a nível regional, Portugal figura atrás da Espanha, que ocupa a 31.ª posição, mas à frente da Itália, que surge na 40.ª e da Grécia (44.ª).
Os Estados Unidos lideram o ranking pelo quarto ano consecutivo e foi assinalada uma subida de países como o Japão, Coreia do Sul e Taiwan.
Apesar da liderança dos Estados Unidos e do domínio de países da Europa Ocidental nos 10 primeiros lugares “a principal tendência destacada pela edição deste ano do Ranking Mundial de Competitividade Digital é a de que as economias da Ásia Oriental continuam a sua escalada rumo ao topo da tabela“, indica o IMD.
“Ao mesmo tempo, nestes quatro anos, a China subiu 15 lugares, seguindo um modelo de governação de base estatal”, segundo o documento divulgado.
De acordo com o Centro de Competitividade Mundial do IMD, “as duas maiores economias do mundo equiparam-se em algumas medidas de competitividade digital que abrangem a transferência de conhecimento, o nível de preparação empresarial e o investimento em educação. No entanto, estão a desenvolver percursos de transformação digital muito diferentes”.
Nos Estados Unidos, a população “é a que mais dinheiro gasta na Internet per capita, tem mais um terço de utilizadores da Internet per capita do que a China e tem os níveis mais elevados de posse de tablets do mundo. Tem também entre os mais altos níveis de interação democrática online com o governo (a chamada e-participação)”, exemplifica o texto.
Em comparação, a China lidera o mundo na sua proporção de trabalhadores científicos e técnicos, que representam 11% do emprego total do país, quase o dobro do dos Estados Unidos (6%), acrescenta.
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