PCP diz que crise política só é excluída com resolução dos problemas do país
“A crise política deixa de estar em cima da mesa quando os problemas” socioeconómicos que há em Portugal encontrarem resolução, diz o secretário-geral do PCP.
O secretário-geral comunista disse que uma crise política “deixa de estar em cima da mesa” quando houver soluções para os problemas do país e anunciou que as discussões sobre o próximo Orçamento do Estado arrancam esta semana.
Interpelado pelos jornalistas no final de uma declaração sobre as conclusões da reunião do Comité Central do PCP que decorreu na terça-feira, Jerónimo de Sousa disse que “a crise política deixa de estar em cima da mesa quando os problemas” socioeconómicos que há em Portugal encontrarem resolução.
Ladeado pelos membros do Comité Central Seyne Torres e Gustavo Carneiro, o dirigente comunista também confirmou que as reuniões com o Governo para discutir a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) têm início esta semana, sem especificar o dia em concreto.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou na terça-feira que não se colocava um cenário de crise política na sequência de um eventual ‘chumbo’ do próximo Orçamento do Estado, explicitando que seria impensável no momento em que o país está a sair “da maior crise” de sempre, provocada pela pandemia.
Interpelado pelos jornalistas sobre uma eventual dificuldade nas discussões com PCP, PEV e BE decorrente da atual conjuntura política, o também secretário-geral do PS acrescentou que, “até agora, nenhum dos parceiros [de esquerda no parlamento] estabeleceu qualquer relação entre as eleições autarquias” e as negociações.
Hoje, na sede do PCP, na Rua Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa, o secretário-geral do PCP explicitou – como uma das conclusões da reunião do Comité Central – que a inclusão de “respostas e soluções abrangentes” no quadro do OE2022 “pesará no posicionamento do PCP”, que viabilizou os últimos seis Orçamentos do Estado.
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