Petróleo cai, mas a semana é de ganhos com a OPEP
A reunião da OPEP foi esta quarta-feira. Embora o petróleo registe uma queda nos trimestre que hoje se encerra, regista uma valorização positiva no fim desta semana.
Depois da euforia, o petróleo inverteu a tendência. Volta a perder valor, a corrigir dos ganhos expressivos, mas mantém uma valorização acentuada na semana que vem amparar o saldo negativo acumulado no trimestre.
O West Texas Intermediate está a cair 0,94% para os 47,38 dólares o barril, já o Brent, negociado em Londres, apresenta uma desvalorização de 0,77% para os 48,86 dólares o barril, num dia em que o setor da banca volta a assustar os mercados.
Esta queda segue-se a dias de ganhos acentuados depois de a OPEP ter decidido cortar a produção, algo que há oito anos não acontecia. Apesar da correção, tanto o Brent, referência para as importações nacionais, como o crude negociado em Nova Iorque valorizam mais de 6% esta semana.
O corte da produção pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) limita a quantidade de barris de petróleo que podem ser extraídos por dia para um valor entre 32,5 milhões a 33 milhões de barris.
David Lenox, analista da Fat Prophets, em Sidney, consultado pela Bloomberg, diz que “é bom que a OPEP tenha imposto limites à produção, mas respeitar esta medida vai ser o grande desafio da organização”. Lenox acrescentou anda que “faltam obter ainda os detalhes do países que vão contribuir para este corte na produção”.
Para o Bank of America a decisão da OPEP de cortar a produção do petróleo vai demorar pelo menos seis meses até surtir efeitos nos preços por barril.
O ganho semanal ampara um pouco as quedas dos preços no trimestre que hoje se encerra: o Brent regista uma queda trimestral de 2,15%, ao mesmo tempo que o crude uma desvaloriza 2,21%.
Editado por Paulo Moutinho
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