Lisboa contraria perdas da Europa com impulso da Jerónimo Martins. Retalhista renova máximos
Vários "pesos pesados" da bolsa registaram perdas nesta sessão, mas as subidas da Jerónimo Martins, da Nos e da Sonae ajudaram a sustentar o PSI-20. Pela Europa, o dia foi negativo.
A bolsa de Lisboa voltou a fechar em alta na segunda sessão da semana, contrariando a tendência negativa sentida nas principais praças europeias. Apesar de alguns “pesos pesados” da praça lisboeta terem ficado em “terreno” vermelho esta terça-feira, subidas expressivas da Jerónimo Martins, da Nos e da Sonae acabaram por dar gás ao PSI-20.
Pelo Velho Continente, o dia foi negativo, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a registar uma queda de 0,2%. Nas principais praças europeias também se verificaram perdas ligeiras: o francês CAC-40 e o alemão DAX caíram 0,1%, enquanto o britânico FTSE 100 recuou 0,4%.
Já o índice de referência nacional, o PSI-20, subiu 0,33% para os 5.682,61 pontos. Entre as 19 cotadas, a maioria registou perdas nesta sessão, enquanto cinco ficaram em “terreno” verde e três — a Corticeira Amorim, a Ramada e a Ren — mantiveram-se inalteradas face à última sessão.
Nos ganhos, o destaque vai para a Jerónimo Martins, que avançou 3,10% para 20,65 euros, renovando máximos históricos, como já tem acontecido nas últimas sessões. A impulsionar o PSI-20 ficou também a Nos, que somou 2,58% para os 3,424 euros, e a Sonae, que ganhou 2,42% para os 0,9950 euros na véspera de apresentar resultados trimestrais.
Jerónimo Martins renova máximos
Em “terreno” verde encontra-se também a EDP, que subiu 0,11% para 4,75 euros. A elétrica anunciou esta terça-feira uma nova meta para o hidrogénio renovável: compromete-se a investir em projetos que garantam 1,5 GW de capacidade até 2030.
Por outro lado, a liderar as quedas encontra-se a Mota Engil, que perdeu 3,15% para os 1,324 euros. Segue-se a Galp Energia, que recuou 2,07% para os 8,892 euros, e a Navigator, que caiu 1,30% para os 3,33 euros.
Nota também para os CTT, cujos títulos desvalorizaram 0,82%, para 4,22 euros, apesar de a empresa dos correios ter reportado lucros de 26,3 milhões de euros até setembro, seis vezes mais do que os 4,3 milhões de euros conseguidos no período homólogo de 2020.
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