Facebook, o megafone do ódiopremium

O Facebook amplificou o ódio racial contra uma minoria e agora vai ser julgado por isso. O processo pode mudar a forma como é avaliada a responsabilidade das plataformas sociais face aos conteúdos.

Pode uma rede social ser responsável um genocídio? Pode, como ficou já comprovado pelo comportamento do Facebook em Myanmar. Pode uma rede social ser condenada por isso? Infelizmente, já não há tantas certezas. Mas é isso que vai ser julgado. A história não é difícil de contar. Como se sabe, o modelo de negócio do Facebook implica traficar no exacerbar de emoções: quanto mais agitação um post cria, mais partilhas e comentários provoca, o que leva a mais anúncios a serem vistos na rede. Para isto, a empresa de Mark Zuckerberg aprimorou um algoritmo que tem o condão de promover precisamente os conteúdos que mais despertam a agitação dos seus utilizadores. A isto acresce um absoluto desprezo na regulação dos conteúdos que pululam na plataforma, onde durante uma década a única preocupação se

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