Energia pressiona PSI-20 e leva a queda de 1% da bolsa
Lisboa terminou a sessão a recuar 1%, seguindo a tendência europeia. Cotadas ligadas ao setor energético entre as mais penalizadas, numa altura em que se adensam os receios relativos à Ómicron.
Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira no “vermelho”, em linha com as restantes praças europeias. Numa altura em que se adensam os receios relativos a um aumento de casos devido à Ómicron, o setor energético foi o mais penalizado.
Pela Europa, o Stoxx 600 cedeu 1,4%, o alemão DAX recuou 1,9%, o francês CAC-40 caiu 0,8%, ao passo que o britânico FTSE 100 cedeu 1% a par com o espanhol IBEX-25. O sentimento dos mercados foi influenciado pelas preocupações relativas à variante Ómicron, que tem levado diversos países a aplicar fortes restrições, sendo que a título de exemplo no passado domingo a Holanda regressou ao confinamento.
Lisboa não escapou às perdas registadas um pouco por toda a Europa. O PSI-20 caiu 1% para 5.385,6 pontos, com 12 cotadas a terminarem a sessão em terreno negativo, três inalteradas e apenas quatro no “verde”. A pressionar o índice de referência nacional estiveram os títulos ligados ao setor energético.
A Galp Energia recuou 2,57% para 8,20 euros, penalizada pela queda de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, referência para as importações nacionais, recua 5,5%, para 69,5 dólares o barril, ao passo que o WTI, a cotar em Nova Iorque, desvaloriza 6,45% para 66,29 dólares.
Ainda pelo setor energético, a EDP cedeu 1,43%, para 4,6720 euros, enquanto a EDP Renováveis caiu 1,94% para 21,18 euros. Ao mesmo tempo, a Greenvolt recuou 0,32%, para 6,14 euros, ao passo que a REN encerrou inalterada.
Nota ainda para as quedas da Nos e das cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. As ações da empresa de telecomunicações recuaram 1% para 3,354 euros, já no setor das papeleiras os títulos da Altri recuaram 1,65% para 5,07 euros, os da Navigator cederam 1,41% para 3,214 euros e os da Semapa fecharam inalterados.
Em contraciclo e a evitar quedas mais expressivas do PSI-20 estiveram as ações dos CTT, que valorizaram 0,12% para 4,265 euros. Nota positiva ainda para a Ibersol que somou 4,56% para cotar nos 5,50 euros e da Mota-Engil que somou 1,16% para 1,222 euros.
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