Ranking seguradoras 2021: Fidelidade e Ageas reforçam quotas de mercado

  • ECO Seguros
  • 20 Janeiro 2022

Fidelidade e Grupo Ageas cresceram acima dos 40% e a Tranquilidade melhorou quota nos ramos Não Vida. Os 10 maiores grupos já representam 88% do mercado. Veja o que mudou no ranking.

Líderes com bom crescimento de negócios: Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade e Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas, aproveitaram o momento do ramo Vida enquanto Pedro Carvalho, CEO da Generali/Tranquilidade, esteve acima da média nos ramos Não Vida.

O crescimento do ramo Vida em 2021 levou a que seguradoras e grupos seguradores com negócio neste segmento tivessem registado um crescimento invulgar num mercado total que subiu 34,1% para 13,3 milhões de euros, segundo dados da ASF, entidade reguladora do setor, que quase coincidem com os dados revelados pela APS, associação portuguesa das companhias de seguros e revelados há dois dias por ECOseguros.

No agregado das 64 seguradoras a operar em Portugal, que se dividem por 42 grupos ou seguradoras, a Fidelidade reforçou a sua liderança crescendo 44% para 3,88 mil milhões de euros de produção e aumentando a respetiva quota em dois pontos para 29,1% do total do mercado.

O Grupo Ageas subiu em 42% as vendas, fundamentalmente através da Ocidental Vida reforçando a sua quota de mercado de 15,5% em 2020 para 16,4% atingindo 2,19 mil milhões de euros de produção.

A Generali/Tranquilidade manteve a terceira posição do ranking global embora tenha um negócio em que o ramo Vida apenas representa 7% do total. Ainda assim subiu 7,1% acima da média nos ramos Não Vida, que foi de 4,7%, fixando quota de mercado total em 8,6%.

Para além das três primeiras, que mantiveram as posições relativas, as seguradoras que mais cresceram foram seguradoras ou grupos com forte componente Vida na carteira. A BPI Vida e Pensões ganhou dois lugares para 4º com uma subida de 83% na sua produção. O Santander cresceu 37% e manteve o 5º lugar. A Zurich mais que duplicou vendas no ramo Vida e no total subiu 40% mantendo o 7º lugar. A GamaLife também duplicou vendas e subiu um lugar para 8º. A CA cresceu na média do mercado ganhando um lugar e fecha o top 10.

No bloco até à posição 20 do ranking destaque para a Real Vida que cresceu 75% e subiu quatro lugares para 14º e a UNA subiu 34% e passou para 16º. A Caravela, que apenas trabalha os ramos Não Vida, voltou a registar um crescimento muito acima da média e a Victoria cresceu 6%, o mesmo que a MetLife. A Mudum, ex-GNB Seguros, já apresentou aumento de vendas e está em 19º lugar. A Chubb aumentou prémios em 12% e a Prévoir-Vie em 14%.

As seguradoras de crédito, em ano de mais intensas parcerias com o Estado, sofreram ainda assim pela quebra da atividade económica. A Cosec baixou 13% mantendo a liderança com cerca de 32 milhões de euros em prémios, segue-se a Crédito y Caución que baixou 17% para 15 milhões, a CESCE que aumentou 40% para 10,9 milhões ultrapassando em prémios a Coface que apenas subiu 3%, para perto de 9 milhões de euros.

De referir que a quota de mercado das empresas sob supervisão prudencial da ASF corresponde a 91,7%, cerca de 12,2 mil milhões de euros, sendo o restante obtido por sucursais de empresas com sede na União Europeia.

Em 2021 aumentou concentração de negócio: Os 3 primeiros grupos somam 54% de quota de mercado (53,5% em 2020), os 5 maiores em 67,6% (64,9%), os 10 maiores 88% (85,3%), os 20 maiores 98% do mercado. O restante é dividido por 22 seguradoras.

O ranking dos grupos seguradores ou seguradoras em Portugal em 2021 ficou assim:

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