Grupo EDP e Ibersol pressionam bolsa de Lisboa

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira ligeiramente abaixo da "linha d' água", com as perdas do grupo EDP e da Ibersol a pressionarem a praça lisboeta.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira ligeiramente abaixo da “linha d’ água”, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. Perdas do grupo EDP e Ibersol pressionam praça nacional.

Pela Europa, o Stoxx 600 somou 0,8%, a par com o alemão DAX, enquanto o francês CAC-40 ganhou 0,9% a par com o britânico FTSE 100, ao mesmo tempo o espanhol IBEX-35 avançou 0,2%.

Em Lisboa, a bolsa nacional fechou ligeiramente abaixo da “linha d’ água”, com o PSI-20 a ceder 0,01% para 5.605,34 pontos, com 11 das 19 cotadas em terreno negativo, duas inalteradas e seis no “verde”, no dia em que os juros da dívida a dez anos de Portugal voltaram a superar os 1%, pela primeira vez desde abril de 2020, quando o mundo enfrentava as primeiras semanas de incerteza com a pandemia de Covid-19.

A condicionar o desempenho da praça nacional, estiveram o grupo EDP e a Ibersol. No grupo EDP, a subsidiária EDP Renováveis caiu 0,49% para 18,12 euros, ao passo que a “casa-mãe” desvalorizou 1,67% para 4,292 euros. Ainda pela energia, os títulos da GreenVolt perderam 1,67% para 5, 88 euros, ao mesmo tempo, a REN fechou inalterada a cotar nos 2,5050 euros.

Mas a Ibersol foi a cotada que mais desvalorizou nesta sessão, tendo os seus títulos recuado 4,63% para 4,94 euros. No fim de semana, a empresa comunicou ao mercado que a Burger King rescindiu o contrato para o desenvolvimento da marca em Portugal.

Em contraciclo e a evitar uma queda mais expressiva do PSI-20, estiveram os títulos do BCP, Jerónimo Martins e Galp Energia. As ações do BCP avançaram 2,36% para 18,62 cêntimos, já os títulos da dona do Pingo Doce somaram 0,05% para 20, 28 euros. As ações da Galp Energia avançaram 0,49% para 10,0450 euros.

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