Nas notícias lá fora: “Vistos gold”, Android e carvão
O Governo do Reino Unido vai terminar com os "vistos gold" no país devido às tensões com a Rússia. As maiores empresas mineiras de carvão dos EUA conseguiram os melhores resultados de sempre.
Por causa das tensões entre a Rússia e a Ucrânia, o Governo britânico vai pôr fim ao programa de “vistos gold” do Reino Unido, que permitiu a residência a mais de 14.500 russos desde 2008. Depois da Apple, Google planeia agora adotar novas medidas para aumentar a privacidade dos utilizadores em smartphones Android. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional desta quinta-feira.
Bloomberg
Itália pondera apoiar setor automóvel com mil milhões de euros/ano
A indústria automóvel italiana, bastante afetada pela pandemia, poderá vir a receber um apoio financeiro do Governo do país de até mil milhões de euros por ano, disse esta quinta-feira o ministro do Desenvolvimento Económico, Giancarlo Giorgetti, numa entrevista ao jornal financeiro Il Sole 24 Ore. O plano trianual, que pode ser aprovado já na sexta-feira, inclui incentivos e ajuda financeira para a conversão da capacidade industrial em veículos mais amigos do ambiente. Contudo, Roma continuará a apoiar a produção de alguns automóveis a gasolina, diesel e híbridos, pois, segundo Giorgetti, apoiar apenas a mobilidade elétrica “seria fazer um favor aos fabricantes de automóveis estrangeiros”.
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BBC News
Tensões com Rússia levam Reino Unido a acabar com “vistos gold”
Por causa das tensões entre a Rússia e a Ucrânia, o Governo britânico vai pôr fim ao programa de “vistos gold” do Reino Unido, que permite a cidadãos estrangeiros obterem uma autorização de residência por via de investimento. A decisão deverá aplicar-se aos chamados “vistos gold” de nível 1, que possibilitam aos estrangeiros a obtenção do referido visto se investirem, pelo menos, dois milhões de libras no país. O programa remonta a 2008 e permitiu a residência a mais de 14.500 russos.
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Financial Times
Indústria do carvão dos EUA desafia declínio com resultados “ótimos”
Durante a última semana, as maiores empresas mineiras de carvão dos Estados Unidos, um setor visto como em declínio terminal, obtiveram alguns dos seus melhores lucros em décadas, verificando-se uma procura crescente e preços em alta. Cerca de 90% da produção de carvão do país alimenta centrais elétricas e a concorrência do gás natural barato e das energias renováveis tem posto de lado as unidades geradoras a carvão, o que se inverteu parcialmente no ano passado, à medida que os preços do gás natural subiram, enquanto a produção de carvão registou o primeiro aumento anual desde 2014. Por exemplo, a Peabody Energy, o maior produtor mundial do setor privado, anunciou o seu trimestre mais rentável de sempre.
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Reuters
Adiada produção da vacina anti-Ómicron da Pfizer
O desenvolvimento da vacina da Pfizer/BioNTech para combater a variante Ómicron foi adiado por várias semanas devido a um processo de recolha de dados mais lento do que o previsto, disse esta quinta-feira o chefe executivo da BioNTech, Ugur Sahin, ao jornal alemão Bild. A BioNTech esperava lançar a vacina até ao final de março, mas agora, face ao atraso no processo, Sahin indicou que assim que a vacina esteja pronta, a empresa avaliará se ainda é necessária. “Já não vejo a situação como dramática”, afirmou, alertando, no entanto, que, se a atual onda de contágios de Covid-19 acabar, “isso não significa que não possa recomeçar”.
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The Wall Street Journal
Google planeia reduzir o rastreamento entre apps nos Android
A Google está a planear adotar novas medidas para aumentar a privacidade dos utilizadores e reduzir o rastreio feito pelas aplicações em smartphones Android. A empresa junta-se, assim, ao movimento que está a levar à imposição de restrições no setor da publicidade, que tem vindo a recolher dados de múltiplos dispositivos.
Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês)
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