Wall Street reduz perdas com anúncio de sanções de Biden

As bolsas norte-americanas terminaram a sessão desta terça-feira em terreno negativo, com os investidores receosos com o conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Declarações de Biden reduzem perdas.

As bolsas norte-americanas terminaram a sessão desta terça-feira em terreno negativo, numa altura em que se acentuam as tensões geopolíticas entre a Ucrânia e a Rússia e no dia em que os Estados Unidos e União Europeia avançaram com sanções económicas contra o país liderado por Vladimir Putin.

O S&P 500 terminou a sessão a recuar 1,05% para 4.303,39 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cedeu 1,43% para 33.590,67 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,34% para 13.367,12 pontos. No entanto, importa sublinhar que as perdas registadas nesta sessão em Wall Street foram suavizadas, após a declaração de Joe Biden.

Nesta sessão, os investidores continuaram de olhos postos no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, depois de Vladimir Putin ter reconhecido a independência de Donetsk e Lugansk, dois territórios separatistas pró-russos na região do Donbass, que proclamaram a independência das suas repúblicas em 2014, ano em que a Rússia anexou a península da Crimeia e a cidade de Sebastopol.

Face a esta tomada de posição por parte da Rússia, o presidente dos Estados Unidos anunciou esta terça-feira que vai fechar a torneira de financiamento à Rússia, proibindo a emissão de nova dívida soberana russa e reforçou a presença de tropas norte-americanas para os países da NATO com fronteira com a Rússia e a Ucrânia. Além disso, os EUA avançaram também com sanções que incidem sobre o sistema financeiro, sendo que neste âmbito o banco russo VEB e um banco militar ficam sem acesso ao dólar.

Também a União Europeia aprovou um pacote de sanções contra a Rússia, enquanto o Reino Unido decidiu impor sanções a cinco bancos russos e a três bilionários russos. Já a Alemanha, decidiu suspender a certificação do gasoduto Nord Stream2.

Em foco, estiveram ainda os dados relativos à confiança do consumidor divulgados esta terça-feira. Em fevereiro, este indicador recuou para mínimos de cinco meses, penalizado pelo facto de haver menos consumidores a planearem comprar casas, carros ou ir de férias nos próximos seis meses, segundo a Reuters.

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