Conversas sobre propriedade intelectual: proteger os ícones da portugalidade
Na terceira sessão do “À Conversa sobre Propriedade Intelectual”, questionamo-nos se é possível, e desejável termos políticas públicas destinadas à proteção da Portugalidade.
Depois de explorar o papel da inovação na retoma da economia e de debater a força das marcas para as empresas nacionais, a Associação Internacional para a Proteção da Propriedade Intelectual (AIPPI) e a Associação Portuguesa dos Consultores em Propriedade Intelectual (ACPI), em conjunto com o ECO, dinamizam uma nova sessão no âmbito do ciclo “À Conversa sobre Propriedade Intelectual”, sobre a proteção dos ícones marcadamente portugueses.
Produtos como a camisola poveira, cujo design foi copiado por uma conhecida estilista internacional, ou como o capote alentejano, que esteve no centro de uma polémica recente, podem e devem ser protegidos ao nível público, garantindo-se que não são copiados ou usurpados indevidamente? O tipo de proteção conferido à denominação Vinho do Porto, até há uns anos atrás, indevidamente produzido em geografias como a África do Sul ou a Austrália, deverá ser estendido a outros produtos, como por exemplo o Queijo da Serra, as alheiras de Mirandela ou aos Colares de Viana? Queremos, podemos, e devemos, como país, regiões ou municípios, ter políticas públicas de proteção e valorização de ícones distintivos da Portugalidade? Que produtos são esses? Como podem ser valorizados evitando-se usurpações indevidas ou abusivas? Que importância económica tem e que direitos de proteção lhes podem e devem ser conferidos?
Estas foram algumas das questões que debatidas na conversa “Proteger os ícones da portugalidade”.
O debate contou com a participação de Catarina Portas, fundadora d’A Vida Portuguesa, Nuno Gama, estilista português, António Côrte-Real, da ACPI e Gonçalo Paiva e Sousa, da AIPPI. A moderação é de André Veríssimo, redator principal do ECO.
Pode rever os últimos debates do “À Conversa sobre Propriedade Intelectual” aqui:
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