Revista de imprensa internacional

A entrada em bolsa da Snap, as eleições legislativas na Holanda, o discurso de Trump à lupa, o pedido de ajuda do CEO da Uber e os desafios de Theresa May. O que se passa no mundo, em dois minutos.

Theresa May deverá enfrentar a primeira derrota no processo de saída da União Europeia. Ainda na Europa, as eleições holandesas mantêm-se uma incógnita, numa altura em que o partido do atual governo a ganhar terreno sobre a extrema-direita. Do outro lado do Atlântico, a imprensa analisa o primeiro discurso de Donald Trump perante o Congresso norte-americano, isto no dia em que a Snap dá os últimos passos para entrar em bolsa.

Reuters

Snap define preço da oferta pública inicial

A um dia de entrar na bolsa de Nova Iorque, a Snap, empresa que detém a aplicação Snapchat, vai definir o preço da oferta pública inicial, após o fecho dos mercados. Naquela que é considerada uma das maiores ofertas públicas iniciais do setor tecnológico, e a mais aguardada desde a entrada em bolsa da Alibaba em 2014, a Snap vai colocar em negociação cerca de 200 milhões de ações. O mercado espera que a empresa coloque as ações entre os 14 e os 16 dólares, o que deverá avaliá-la entre os 19,5 mil milhões e os 22,3 mil milhões de dólares. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Tudo em aberto nas eleições holandesas

Tudo em aberto nas eleições legislativas da Holanda. O partido do atual primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, está a ganhar terreno sobre o partido da extrema-direita de Geert Wilders, até agora à frente nas sondagens. Na mais recente sondagem, o Partido para a Liberdade, de Geert Wilders, já só tinha uma vantagem de um lugar no Parlamento holandês, quando, no início do ano, contava com uma vantagem de 12 lugares. As eleições holandesas decorrem a 15 de março. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

New York Times

Trump otimista no primeiro discurso perante o Congresso

Foi o primeiro discurso de Donald Trump perante o Congresso norte-americano. Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos falou de um “novo capítulo da grandeza da América”, defendeu as políticas anti-imigração e aludiu a um entendimento com a oposição, para deixar de lado “lutas triviais” e ajudar os “americanos comuns”. Um pouco por todo o lado, a imprensa mundial analisou, à lupa, o discurso de Trump. No New York Times, escreve-se sobre um discurso “otimista”, que não deixou de levantar novas questões sobre as suas prioridades. A imigração é a principal. “No momento em que falamos, estamos a expulsar membros de gangues, traficantes de droga e criminosos que ameaçam as nossas comunidades e os nossos cidadãos. Os ‘maus’ estão a ser expulsos enquanto falo, como tinha prometido”, terá dito Trump, segundo pessoas que estiveram presentes no encontro e que preferiram manter o anonimato. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Financial Times

A Uber precisa de ajuda. Palavra do CEO

Têm sido tempos conturbados para a Uber. Depois de denúncias de assédio sexual dentro da empresa, às quais não foi dada uma resposta atempada, Travis Kalanick, o CEO da empresa, foi apanhado num vídeo a discutir com um condutor da Uber acerca das tarifas que estavam a ser cobradas. Agora, é o próprio Kalanick que vem admitir que tem de crescer e que precisa de ajuda para liderar. “É evidente que este vídeo é um reflexo de quem sou — e as críticas que temos recebido lembram-nos que eu tenho de mudar profundamente enquanto líder e crescer. Esta é a primeira vez que estou disposto a admitir que preciso de ajuda na liderança e que pretendo obtê-la”, disse Kalanick, num email enviado aos colaboradores da Uber. Leia a notícia completa aqui (acesso pago / conteúdo em inglês).

The Guardian

May enfrenta primeira derrota do Brexit

Theresa May deverá conhecer hoje uma das primeiras derrotas no Brexit. A Câmara Alta continua a analisar o projeto de lei que autoriza a primeira-ministra britânica a dar início ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia, e espera-se que os Lordes proponham uma emenda chave ao diploma: aquela que vai garantir direitos de residência aos cidadãos europeus que já viviam no Reino Unido antes do Brexit, ao contrário daquela que é a intenção do governo. Isto significa que o diploma deverá, agora, ficar numa espécie de pingue-pongue entre a Câmara Alta e a Câmara Baixa, até que seja aprovado sem emendas, o que deverá atrasar o processo em, pelo menos, uma semana. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

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