Pedro Adão e Silva. “Filho de abril” assume palco político na Cultura

O sociólogo Pedro Adão e Silva, conhecido do grande público por fazer comentário político e sobre futebol nas televisões, é a escolha de António Costa para suceder a Graça Fonseca.

Nem André Moz Caldas, até agora secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, nem Joana Gomes Cardoso, atual presidente da EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural de Lisboa. A escolha de António Costa para assumir a pasta da Cultura recaiu sobre Pedro Adão e Silva.

Nascido em Lisboa no ano da Revolução, em 1974, o sociólogo que no verão passado foi nomeado comissário das comemorações do 25 de abril – a escolha causou polémica sobretudo pela duração do mandato e pelas condições financeiras associadas ao cargo – foi a surpresa de última hora no elenco governativo.

Professor no ISCTE desde 2007, dez anos depois de ali mesmo se ter licenciado em Sociologia, Pedro Adão e Silva Cardoso Pereira doutorou-se em Ciências Sociais e Políticas no Instituto Universitário Europeu, em Florença, com uma tese sobre a europeização das políticas sociais. Integra ainda a direção do CoLABOR – Laboratório colaborativo para o Trabalho, Emprego e Proteção Social.

Foi no período governativo de António Guterres que o sucessor de Graça Fonseca despontou e teve maior protagonista na política partidária. Trabalhou com Paulo Pedroso e depois com Eduardo Ferro Rodrigues, entre 2002 e 2004, foi uma das figuras do Secretariado do PS, o órgão executivo do partido em que se filiou com 18 anos.

Comentador político há vários anos, com presença assídua nas televisões, nas rádios e na imprensa, Pedro Adão e Silva nunca escondeu as outras paixões que o movem. É o caso da música, do surf – iniciou-se nas ondas da Costa da Caparica na década de 1980 e até já escreveu um livro sobre a modalidade – e do Benfica. Nas últimas eleições ganhas por Luís Filipe Vieira, foi candidato a vice-presidente na lista de João Noronha Lopes.

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