“É chegada a hora de abrir um novo ciclo político”, diz Luís Montenegro
Luís Montenegro, candidato à liderança do PSD, assegura que “é chegada a hora de abrir um novo ciclo político, de renovação e abertura" em Portugal e defende que é preciso uma "oposição determinada".
O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro defendeu esta quarta-feira que “é chegada a hora de abrir um novo ciclo político, de renovação e abertura, de ambição e de esperança”, dizendo que com o socialismo “Portugal está a caminho da cauda da Europa”.
“Portugal precisa da nossa ação, reclama uma oposição determinada e uma alternativa corajosa”, disse, na apresentação da sua candidatura à liderança do PSD, na sede nacional, com o slogan “Acreditar”, com a letra T substituído pela tradicional seta laranja do PSD.
Luís Montenegro defendeu ainda que o PSD “tem de voltar a ser a casa mãe das tendências não socialistas”, e avisou que não o assustam “maiorias absolutas ou mandatos longos”. Para Montenegro, “a dispersão dos votos no centro-direita mostra que há lugar para novos discursos e narrativas”. “Esse espaço é por natureza do PSD. O PSD é o incumbente do espaço não socialista e tem de voltar a ser a casa-mãe de todas as tendências não socialistas”, afirmou.
Não nos assustam maiorias absolutas nem mandatos longos. Pelo contrário, encaramos isso como um desafio e um incentivo para nos organizarmos melhor, para sermos responsáveis e mais criativos”, disse.
Num discurso com muitas críticas à governação socialista, o antigo deputado defendeu que Portugal precisa “mais do que nunca de uma oposição atenta e implacável com os desvios” do executivo e “pronta a governar a qualquer momento”.
“Como muito bem lembrou o Presidente da República, um cenário de eleições antecipadas será inevitável caso o primeiro-ministro ceda à sua ambição pessoal e europeísta”, alertou.
Marcaram presença a militante número dois do partido, Conceição Monteiro, e a antiga presidente da Assembleia da República Assunção Esteves. O atual e anterior diretor de campanha (em 2020), Carlos Coelho e Pedro Alves, o atual e anterior coordenadores da moção, Joaquim Sarmento e Pedro Duarte, estiveram também na apresentação, tal como outros apoiantes como a antiga líder da JSD Margarida Balseiro Lopes, o antigo líder parlamentar Hugo Soares, António Leitão Amaro ou Pedro Reis.
(Notícia atualizada com mais informação às 12h07)
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