Ageas e Europacolon associam-se em campanha para rastreio do cancro colorretal
No âmbito do Movimento 50+, a campanha de rastreio gratuito reencaminha as pessoas interessadas para os laboratórios aderentes onde solicitam um kit para colheita destinada a análise.
Depois do sucesso da primeira iniciativa, concretizada há cerca de um ano, e para sinalizar a importância de adoção de medidas de prevenção de forma a evitar mais mortes, o Grupo Ageas Portugal, a Médis e a Fundação Ageas e a Europacolon dão seguimento ao esforço de sensibilização para o Cancro Colorretal, através da iniciativa Movimento 50+, cujos objetivos visam promover o diagnóstico precoce; contribuir para o tratamento atempado do cancro; melhorar o conhecimento da população portuguesa sobre a doença, os fatores de risco e o diagnóstico precoce; e referenciar e acompanhar as pessoas com resultado positivo.
“O nosso propósito é salvar o maior número de vidas possível. É por isso imperativo a realização deste tipo de campanhas que por um lado visam à prevenção e deteção precoce de um dos tipos de cancro mais mortais e, por outro, procuram aumentar o conhecimento da população sobre a doença. Incentivamos todos os portugueses, com 50 anos ou mais, a realizar este rastreio, que é um procedimento muito simples e rápido e que pode salvar vidas,” reforça Patrícia Ramalho, Responsável do programa Movimento 50+.
Iniciada a 31 de março e até 13 de maio, a Campanha Nacional de Sensibilização para a prevenção e deteção precoce do Cancro Colorretal (CCR) promove o rastreio para pessoas entre os 50 e os 74 anos, assintomáticas, sem histórico de neoplasia e/ou pólipos colorretais; doença inflamatória intestinal (exemplo: colite ulcerosa ou doença de Crohn) ou história familiar em 1.º ou 2.º grau de cancro colorretal ou adenoma.
Em 2020, foram diagnosticados 10.501 novos casos de cancro colorretal, em Portugal, e mais de 2.972 mortes, sendo a segunda neoplasia mais comum em ambos os sexos. Referindo dados da International Agency for Research on Cancer, o grupo Ageas nota que 90% dos casos foram detetados a partir dos 50 anos e 85% dos casos surgem sem qualquer relação familiar. Este tipo de cancro tem uma progressão lenta e silenciosa, assintomática, que muitas vezes pode ser superior a 10 anos. No entanto, a realização de rastreios, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, diminui a mortalidade por cancro colorretal em aproximadamente 16%.
O rastreio “é um processo simples, rápido e gratuito,” acrescenta a Ageas. Para realizarem os rastreios as pessoas devem dirigir-se a um dos laboratórios e postos de colheita aderentes à campanha (Redes Germano de Sousa e Unilabs) e solicitar um kit de pesquisa de sangue oculto nas fezes. “A recolha é feita em casa pelo próprio e deve ser entregue no respetivo laboratório/posto de colheita, que posteriormente comunicará o resultado. Se o resultado for positivo para sangue oculto nas fezes, as pessoas serão posteriormente contactadas pela Europacolon para saberem quais os passos a seguir”.
Ainda, para assinalar o apoio à causa, o novo edifício do Grupo Ageas Portugal iluminar-se-á simbolicamente, durante o mês de abril, com a cor azul – associada a este tipo de cancro – e a campanha com o mote “Queremo-lo por cá!” estará presente na rádio e meios digitais.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Ageas e Europacolon associam-se em campanha para rastreio do cancro colorretal
{{ noCommentsLabel }}