Papeleiras querem novos apoios em vigor na próxima semana
A associação que representa o setor, incluindo a Renova, Altri e Navigator, pede celeridade na execução das medidas anunciadas pelo primeiro-ministro no Parlamento.
A CELPA (Associação da Indústria Papeleira) quer que o novo pacote de medidas anti-inflação anunciado por António Costa na quinta-feira entre em vigor já na próxima semana. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, o diretor-geral da associação, Francisco Gomes da Silva, diz que o “impacto [da inflação] é muito significativo” nas empresas e nos fornecedores, pedindo uma especial atenção aos fornecedores uma vez que são empresas pequenas onde “o risco de disrupção é real”.
“A expectativa é que este pacote — e tenho a certeza que assim será porque o Governo fará o seu melhor, estou certo — venha a ser aplicado rapidamente“, disse Francisco Gomes da Silva, apontando como data “já para a semana”. Em causa estão medidas aprovadas esta sexta-feira pelo Conselho de Ministros, onde se inclui um apoio para suportar, “por via de ajudas de Estado, uma parte dos aumentos dos custos com gás das empresas intensivas em energia” e a flexibilização dos pagamentos fiscais e das contribuições para a Segurança Social dos setores mais vulneráveis (incluindo o da pasta e papel).
“Cada dia que passa, em termos de custo nas empresas e nos fornecedores, o impacto é muito significativo“, queixa-se o responsável, reconhecendo que se pode colocar a questão sobre “durante quanto tempo é que é possível manter medidas com esta robustez”. A concretizarem-se as medidas, a CELPA admite que pode haver “uma redução dos preços da pasta de papel e dos diferentes tipos de papel”, após os aumentos anunciados nos últimos meses.
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