Inteligência Artificial Generativa e Cibersegurança em discussão no IBM Technology Summit Porto

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  • 3 Setembro 2024

O IBM Technology Summit Porto realiza-se a 19 de setembro no World of Wine, em Vila Nova de Gaia. ECO é media partner.

IBM Summit

Com o objetivo de partilhar e debater os principais desafios e oportunidades da inovação tecnológica na transformação dos negócios, a Arrow e a IBM, em colaboração com os seus parceiros, organizaram o IBM Technology Summit Porto.

Inteligência Artificial Generativa, automação, sustentabilidade, segurança e Infraestrutura vão ser alguns dos temas debatidos.

A entrada é gratuita, sujeita a inscrição. Consulte a agenda e registe-se aqui.

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FNAM convoca greve nacional de médicos para 24 e 25 de setembro

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

Federação justifica paralisação com a "total ausência de soluções por parte do Ministério da Saúde de Ana Paula Martins para a melhoria das condições de trabalho” dos médicos.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou uma greve para 24 e 25 de setembro, agendando para o primeiro dia de paralisação uma manifestação frente ao Ministério da Saúde, que acusa de ter agravado “o caos instalado” no Serviço Nacional Saúde (SNS).

O Ministério da Saúde da Ana Paula Martins agravou o caos instalado no Serviço Nacional Saúde e empurra assim os médicos para dois dias de greve nacional, para todos os médicos, a 24 e 25 de setembro, e uma manifestação nacional no dia 24 de setembro, às 15 horas, em frente ao Ministério da Saúde, a que se somam a outras formas de luta“, lê-se num comunicado da FNAM divulgado esta terça-feira.

Para a manifestação nacional convocada para 24 de setembro, a FNAM apela à participação de outros profissionais de saúde e não só. “Convidamos os demais profissionais de saúde, utentes e a população em geral, para, ao nosso lado, virem defender o SNS”, diz no comunicado.

A paralisação é convocada “face à total ausência de soluções por parte do Ministério da Saúde de Ana Paula Martins para a melhoria das suas condições de trabalho”.

Continuamos pressionados a fazer horas suplementares para além dos limites legais anuais, com equipas reduzidas e com irregularidades no respetivo pagamento, tendo em conta a confusão na aplicação da nova legislação pelas instituições. Por outro lado, assiste-se ao atraso e atropelos nos concursos na contratação de novos médicos no SNS“, argumenta a FNAM.

A federação acusa a ministra de “retroceder num caminho” que tem levado ao encerramento de serviços de urgência e obrigado grávidas a terem partos longe das suas residências ou em ambulâncias, acrescentando que há ainda 1,6 milhões de portugueses sem médico de família.

Acusa ainda o ministério de Ana Paula Martins de ter “escalado o conflito” com vários intervenientes do SNS, nomeadamente INEM e administrações hospitalares, mas também outros profissionais de saúde e utentes.

Para a FNAM, “é prioritária a valorização das grelhas salariais para todos os médicos, o regresso às 35 horas de trabalho semanais e das 12 horas em serviço de urgência, a reintegração do internato na carreira médica e a criação de um regime de dedicação exclusiva, opcional para todos os médicos e devidamente majorada“.

Os médicos querem ainda o regresso dos 25 dias úteis de férias, o redimensionamento das listas de utentes dos médicos de família e a negociação de outros aspetos da carreira.

No final da semana passada, a FNAM renovou a greve ao trabalho extraordinário nos centros de saúde até 31 de dezembro e apela “à entrega de declarações de indisponibilidade para a realização do trabalho suplementar para além dos limites legais anuais”.

“Queremos assinalar a data da comemoração dos 45 anos do SNS com a luta que o tem defendido, e por isso continuamos a exigir uma ministra que sirva o SNS, e que se abra caminho às soluções para atrair médicos para o SNS, devolvendo ao país um SNS na plenitude das suas capacidades: público, universal, gratuito e de excelência”, conclui a FNAM, que há cerca de um mês exigiu para a pasta da Saúde um ministro “com competência para a função”.

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Mota-Engil estende contrato em Moçambique por 576 milhões de euros

  • ECO
  • 3 Setembro 2024

Carteira de encomendas da Mota-Engil na área de contract mining na região de África passa para 2,5 mil milhões de euros.

A Mota-Engil estendeu o contrato de mineração em Moçambique com a Vulcan, subsidiária do Grupo Jindal, até 31 de dezembro de 2027, por 576 milhões de euros.

“Dando continuidade aos serviços prestados no âmbito do projeto de mineração na Mina de Moatize, localizada na vila de Moatize, província de Tete, a 1.500 km a norte da capital Maputo, Moçambique, a Mota-Engil África assinou uma nova adenda ao contrato atual, a qual prevê a extensão do seu prazo para 31 de dezembro de 2027″, anunciou a empresa ao mercado em comunicado publicado na CMVM.

Esta alteração ao contrato adiciona “um valor de 576 milhões de dólares à carteira de encomendas do mercado moçambicano, reforçando a estabilidade e previsibilidade das atividades de contract mining na região de África”. Assim, a carteira de encomendas da Mota-Engil nesta área atinge os 2,5 mil milhões de euros.

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Hoje nas notícias: CMVM, TAP e Habitação

  • ECO
  • 3 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A CMVM atualizou as recomendações aos bancos e intermediários financeiros sobre a prevenção, deteção e comunicação de situações suspeitas de abuso de mercado. O Governo já ouviu mais de cinco interessados na privatização da TAP nos últimos dois meses, ainda antes da reunião desta segunda-feira com a Lufthansa. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

CMVM quer bancos mais ativos a travar abusos na bolsa

Um ano depois de lançar uma série de recomendações aos bancos e outros intermediários financeiros para travar os abusos na bolsa, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) reitera os pedidos, apelando para que, além de continuarem a “monitorizar eficazmente as operações já realizadas”, “reforcem os mecanismos de controlo antes das transações, antecipando potenciais situações suspeitas”. Segundo o supervisor português dos mercados financeiros, parece existir uma maior preponderância dos controlos e alertas pós-negociação, pelo que pede também aos intermediários financeiros que estabeleçam procedimentos “robustos e eficazes” quanto aos controlos efetivos pré-negociação.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo já ouviu British Airways e KLM-Air France para alienar TAP

Além dos alemães da Lufthansa, com quem se encontrou na segunda-feira, o Governo já se reuniu com as outras companhias aéreas europeias que têm manifestado interesse em “olhar” para a privatização da TAP, como é o caso do grupo IAG, dono da British Airways e Iberia, e da KLM-Air France. As reuniões ocorreram nos últimos dois meses, tendo já sido ouvidos mais de cinco interessados na companhia aérea nacional. A Lufthansa estará interessada em adquirir uma participação de 19,9% na transportadora portuguesa, mas, na reunião com o Governo português, não sinalizou qualquer percentagem de capital que deseja adquirir.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Medidas para apoiar compra de casa por jovens fazem subir procura e preços

As isenções fiscais e a garantia pública para obtenção de financiamento a 100% na compra da primeira casa, duas das medidas apresentadas pelo Governo para o setor da habitação e que se dirigem a jovens até aos 35 anos, estão a aumentar a procura por casas com preços que cumpram os limites por elas estabelecidos. Este crescimento, porém, não está a ser acompanhado no lado da oferta, fazendo com que os preços continuem a aumentar. Isto numa altura em que os valores já estão em níveis recorde e em que mantêm uma trajetória de subida ininterrupta há vários anos, com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), ainda relativos ao primeiro trimestre, a mostrarem que os preços de venda das casas aumentaram 7% em relação ao ano passado.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Plano de risco sísmico em Lisboa parado há 15 anos

O plano especial de emergência da Proteção Civil para o risco sísmico na Área Metropolitana de Lisboa não é atualizado há 15 anos, revela o presidente do Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil (CEIPC), Duarte Caldeira. A desatualização do guia de atuação em caso de terramoto já preocupava no passado, mas o mais recente sismo sentido em Lisboa veio reforçar a necessidade de as autoridades olharem novamente para este documento. “Esta revisão é urgentíssima. Implica necessariamente um investimento, mas é inevitável. Uma coisa é certa: um plano destas características com vigência de 15 anos sem atualizações é errado”, lamenta Duarte Caldeira.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Queda de helicóptero do INEM deixa socorro noturno só com um aparelho

Um helicóptero ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) teve de aterrar de emergência, na tarde de segunda-feira, em Mondim de Basto, e, ao pousar numa pedreira, caiu para o lado, ficando bastante destruído. O presidente da Associação Nacional de Técnicos de Emergência Médica, Paulo Paço, aponta que, “sem este helicóptero, obviamente que o socorro fica comprometido”. Portugal tinha quatro aparelhos, dos quais apenas dois trabalhavam 24 horas. A substituição deste aparelho pode não ser imediata.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Receitas da eDreams aumentam 2% para 160 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2025

  • Servimedia
  • 3 Setembro 2024

Enquanto as receitas em dinheiro cresceram 4% para 173,5 milhões de euros.

A eDreams Odigeo, a maior empresa de subscrição de viagens do mundo e uma das maiores empresas de comércio eletrónico da Europa, divulgou os seus resultados na terça-feira, anunciando que o número de membros Prime ultrapassa os 6,2 milhões de subscritores, depois de registar um crescimento anual de 32%, e que deverá aumentar em pelo menos mais um milhão de subscritores durante o ano fiscal.

A este respeito, a eDreams destacou que as receitas do Prime, o seu programa de subscrição pioneiro, cresceram 22%, representando agora 67% do total. Os lucros marginais aumentaram 16% para 60,0 milhões de euros.

O resultado líquido foi positivo, numa base ajustada, em 2,6 milhões de euros, mais 145% do que no ano anterior. No entanto, registou uma perda líquida de 1,2 milhões de euros devido a custos tecnológicos mais elevados.

Entretanto, a empresa comunicou um novo crescimento da rentabilidade, com o lucro operacional bruto (Ebitda) “cash” a atingir 36 milhões de euros no início do AF de 2025 (+23%), enquanto o Ebitda ajustado cresceu 13% para 22,6 milhões de euros.

Paralelamente, o número de membros Prime registados pela empresa cresceu 32% em termos anuais, para 6,2 milhões, com adições líquidas de 409.000 entre abril e junho. Embora se espere alguma volatilidade nas adições líquidas trimestrais devido aos padrões de sazonalidade, espera-se que o negócio entregue pelo menos mais um milhão de subscritores até ao final do atual ano fiscal.

Conforme comunicado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), a execução estratégica contínua da eDreams Odigeo coloca ao alcance dos seus objetivos auto-impostos para 2024. Até ao final do atual ano fiscal, a empresa está no bom caminho para atingir os objetivos pré-estabelecidos de 7,25 milhões de subscritores Prime e um Ebitda Cash de 180 milhões de euros ou mais.

A CEO da empresa, Dana Dunne, afirmou que a empresa iniciou “o nosso ano fiscal com um primeiro trimestre extraordinário, caracterizado por um aumento da rentabilidade, uma expansão significativa da nossa base de subscritores e uma melhoria acentuada das margens, tal como tínhamos anunciado”. “À medida que nos aproximamos da conclusão deste roteiro, a base que construímos ao longo dos últimos anos preparou-nos para um sucesso contínuo e o potencial de crescimento para além de 2025 é imenso”, concluiu.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 3 de setembro

  • ECO
  • 3 Setembro 2024

Ao longo desta terça-feira, 3 de setembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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LALIGA com o melhor valor de transferências de verão desde a pandemia e aumenta em 25% as despesas com transferências

  • Servimedia
  • 3 Setembro 2024

Com a chegada de setembro termina a janela de transferências de verão que os clubes da LALIGA aproveitaram para aumentar o seu investimento em transferências para reforçar os seus plantéis.

Mais 25% do que no ano passado, de 444 milhões de euros para 555 milhões de euros, de acordo com os dados do famoso site Transfermarkt.

Este crescimento consolida uma trajetória de progressão sustentável do investimento em transferências realizado pelos clubes nas últimas épocas, tornando este período, em termos absolutos, o de maior despesa desde 2020.

De facto, a LALIGA destaca-se como a competição doméstica europeia que mais aumentou o seu investimento, em contraste com outras como a Premier League, que reduziu as suas despesas com transferências em 16% (de 2,8 mil milhões de euros para 2,34 mil milhões de euros), ou a Ligue 1 francesa (de 915 milhões de euros para 723 milhões de euros) e a Bundesliga (de 758 milhões de euros para 600 milhões de euros), que diminuíram ambas as suas despesas em 21%.

Fora da Europa, destaca-se o caso da Arábia Saudita. As suas despesas com transferências diminuíram significativamente, passando de 950 milhões de euros para apenas cerca de 475 milhões de euros, o que representa uma quebra de 50% em relação ao mercado de verão anterior.

Embora, em termos absolutos, a competição espanhola não tenha sido a que mais dinheiro investiu, foi a que conseguiu atrair os melhores jogadores do mundo que estavam no mercado. Quatro dos sete jogadores com maior valor de mercado que se transferiram neste verão acabaram na LALIGA.

Mbappé abriu o mercado com a sua transferência do PSG para o Real Madrid, avaliado em 180 milhões de euros segundo o Transfermarkt. Também Julián Álvarez, que se juntou ao Atlético de Madrid vindo do Manchester City e que, por sua vez, se tornou a transação mais elevada de todo o mercado, cujo montante atingiu os 75 milhões de euros, mais variáveis.

Outra das chegadas mais valiosas deste mercado foi a do jogador espanhol Dani Olmo ao Barça, por quem o clube pagou cerca de 47 milhões de euros, um preço inferior à sua avaliação no Transfermarkt de cerca de 60 milhões de euros.

Além disso, outro destaque da LALIGA foi a contratação do brasileiro Endrick, do Palmeiras para o Real Madrid, por 60 milhões de euros, um preço que corresponde à sua avaliação no mercado Transfermarkt. Estes jogadores juntam-se a uma lista de estrelas do futebol como Bellingham, Vinicius Jr, Lewandowski, Nico Williams e Lamine Yamal.

O sucesso dos clubes espanhóis neste mercado também tem estado sujeito ao controlo económico imposto pelos próprios clubes para preservar a sustentabilidade financeira dos mesmos.

Um modelo que se afigura necessário para a integridade das ligas e dos clubes e que começa a fazer sentir-se em competições como a Premier League inglesa, que nos últimos anos desenvolveu um sistema deficitário, mas que recentemente endureceu as suas regras de fair play financeiro, levando a sanções e perda de pontos por incumprimento por parte de clubes como o Everton e o Nottingham Forrest.

Este modelo de sustentabilidade promovido pela LALIGA tem demonstrado que não existe correlação entre o nível de despesa e a competitividade, algo que é confirmado pelos clubes espanhóis, uma vez que o Real Madrid é atualmente o atual campeão da Liga dos Campeões – que esta época inaugura um novo formato de competição – e também da Supertaça Europeia, numa recente final contra a Atalanta, de Itália.

Além disso, este verão, os jogadores da LALIGA também demonstraram a sua importância a nível das seleções nacionais, uma vez que foram protagonistas das competições desportivas de verão, tanto no torneio europeu e americano de futebol como nos jogos de Paris. A este respeito, a competição espanhola foi a que contribuiu com mais representantes para as equipas nacionais que disputaram as finais, com um total de 45 jogadores, um número que outros campeonatos nacionais não conseguiram igualar.

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Mais de 300 especialistas vão reunir-se na Arábia Saudita para a Cimeira Global da Inteligência Artificial (GAIN)

  • Servimedia
  • 3 Setembro 2024

As palestras de mais de 300 oradores, incluindo académicos, executivos, reguladores e decisores de 100 países de todo o mundo, irão girar em torno do tema da cimeira “Agora, Próximo, Nunca”.

A Cimeira Mundial de Inteligência Artificial 2024, organizada pela Autoridade Saudita de Dados e Inteligência Artificial (SDAIA), anunciou na terça-feira o seu prestigiado alinhamento de oradores. O evento, que se alinha com a Visão 2030 da Arábia Saudita para diversificar a economia, foi concebido para promover a colaboração global e explorar o potencial transformador da IA em todos os setores.

Durante as sessões, os especialistas discutirão o impacto transformador da tecnologia nas pessoas e nas comunidades, os benefícios reais da IA, a trajetória futura da tecnologia e as considerações éticas necessárias para garantir o desenvolvimento responsável da IA em todos os sectores.

“O GAIN será um evento marcante na definição do futuro da IA. O tema é particularmente pertinente, uma vez que nos desafia a considerar as implicações imediatas, as inovações futuras e as responsabilidades éticas que acompanham o rápido avanço das tecnologias de IA. Trata-se de uma tecnologia extremamente promissora, mas, à medida que inovamos, também não nos podemos dar ao luxo de errar. É essencial que a integração da IA seja sustentável e para a melhoria da sociedade. A forte presença de líderes mundiais, especialmente do setor da consultoria, sublinha o papel fundamental da IA na transformação das empresas e na inovação global, bem como o seu compromisso de colaboração à medida que lidamos com as muitas questões levantadas por esta tecnologia”, afirmou o porta-voz oficial da SDAIA, o engenheiro Majed Al-Shehri.

O GAIN contará com oradores de todo o mundo, incluindo Cristiano Amon (presidente e diretor executivo da Qualcomm Incorporated), Nick Studer (presidente e diretor executivo do Oliver Wyman Group), Marc Raibert (presidente da Boston Dynamics), Marcelo Claure (fundador e diretor executivo do Claure Group), Julie Sweet (CEO da Accenture), Amandeep Gill (Enviado do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Tecnologia), Kathleen Kennedy (Diretora Executiva do Centro de Inteligência Colectiva do MIT), Alex Smola (CEO da Boson AI).

Também estarão presentes Andrew Feldman (Fundador e Diretor Executivo, Cerebras Systems) e Chris Miller (Diretor, Greenmantel), Caroline Yap (Diretora-Geral Global, Google Cloud), Stefan Schnorr (Secretário de Estado, Ministério Federal Alemão do Digital e dos Transportes), Charles-Edouard Bouée (Co-Fundador e Sócio-Gerente, Adagia Partners), Jonathan Ross (Fundador e Diretor Executivo, Groq) e Deepak Chopra (Fundador, Chopra Foundation).

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Caldea fecha agosto com mais 4% de receitas do que no mesmo mês de 2023

  • Servimedia
  • 3 Setembro 2024

Este saldo positivo das receitas é explicado pelo aumento do preço médio do bilhete, pela melhor venda de tratamentos e pelo bom desempenho do clube desportivo para sócios residentes em Andorra.

Este verão, o centro conseguiu estimular a procura graças à abertura, no final de julho, da Grande Lagoa central, completamente renovada, e também ao facto de a experiência ter sido enriquecida com um novo espetáculo de acrobacias e danças urbanas no spa maior do Caldea.

Sem esquecer a introdução no spa para adultos de um novo workshop de mindfulness na água e as sessões de cocktails animadas por um DJ no terraço.

Por outro lado, e de acordo com os relatórios de conhecimento do cliente da empresa, os visitantes classificaram a experiência Caldea este verão com 8,6 em 10, uma nota que melhorou em relação ao verão passado e que indica uma boa avaliação global da experiência.

 

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 3 Setembro 2024

BdP divulga evolução das taxas de juro sobre novos depósitos a prazo. Já na Câmara Municipal de Lisboa vai discutir-se efeitos do alargamento do aeroporto e será lido o acórdão da Operação Malapata.

No mesmo dia em que o Banco de Portugal divulga as estatísticas relativas às taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos relativas a julho, será lido o acórdão da Operação Malapata e discutido em reunião pública extraordinária na Câmara Municipal de Lisboa os efeitos do aumento do aeroporto da capital. Lá fora, a Eurostat divulga estatísticas relativas a licenças de construção e ao volume de negócios da indústria e começa o julgamento do ex-CEO da Volkswagen no âmbito do escândalo ‘dieselgate’.

Quais as taxas de juros que os bancos pagam pelos depósitos?

O Banco de Portugal (BdP) vai divulgar esta terça-feira as estatísticas das taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos relativas a julho deste ano. A instituição revelou que junho foi o sexto mês consecutivo em que as taxas de juro médias dos novos depósitos a prazo de particulares caíram. No mesmo período, o preço pago pelos bancos aos novos depósitos também caiu na Zona Euro. Não obstante, Portugal mantém-se abaixo da média europeia, ocupando a sexta posição mais baixa entre os países da união económica.

Começa o julgamento do ex-CEO Volkswagen no âmbito do ‘dieselgate’

O julgamento do antigo presidente do conselho de administração da Volkswagen, Martin Winterkon, sob a acusação de fraude e manipulação de mercado relacionado com o ‘dieselgate’ começa esta terça-feira. O tribunal estadual de Baunschweig, Alemanha, agendou 89 sessões judiciais até setembro de 2025, avançou a AP. Winterkon negou ter cometido qualquer infração, nomeadamente, relacionada com a utilização pela empresa de um software que simulava que os veículos emitiam menos do limite legal de óxido de azoto nos EUA quando estavam em testes, mas os carros emitiam muito mais que o limite imposto.

Câmara de Lisboa discute efeitos do alargamento do Aeroporto

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai realizar uma reunião pública extraordinária para discutir os efeitos do aumento da capacidade do Aeroporto Humberto Delgado. No entanto, duas das entidades cuja presença foi solicitada não vão comparecer, nomeadamente, o Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) e o Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA).

César Boaventura conhece a decisão no caso da “Operação Malapata”

Deverá ser lido esta terça-feira o acórdão do julgamento da Operação Malapata que tem como principal arguido o empresário de futebol César Boaventura. A operação investiga a transferência de jogadores e contas bancárias por onde circulavam milhares de euros. Nas alegações finais do processo, a 20 de junho, o Ministério Público pediu oito a 10 anos de prisão para César Boaventura. O empresário está acusado de cinco crimes de burla qualificada, três de falsificação de documentos, um de fraude fiscal qualificada e ainda outro de branqueamento de capitais, avançou o Observador (acesso pago).

Eurostat divulga dados da produção industrial

O Eurostat vai revelar os dados referentes ao volume de negócios na indústria relativos a junho. Segundo as últimas estatísticas divulgadas, a produção industrial na zona euro diminuiu 0,6%, e 0,8% na União Europeia (UE), em maio face a abril. Além disso, a produção industrial diminuiu 2,9% na área do euro e 2,5% na UE em maio de 2024 face ao mesmo mês no ano passado. O gabinete estatístico também vai divulgar as licenças de construção em maio deste ano.

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Empresa portuguesa lança serviço que troca automaticamente para a melhor oferta de energia

A Manie introduz um novo serviço em Portugal: os clientes podem delegar a tarefa de encontrar a melhor oferta de energia e de mudar o contrato sempre que fiquem a ganhar mais. Podem poupar 60%.

Mudar de comercializador e oferta da luz é um processo algo simplificado em Portugal. Há vários simuladores disponíveis para que cada pessoa perceba qual a melhor oferta para o seu caso e mudar, sem custos, quantas vezes quiser. No entanto, nem todos os consumidores tiram partido desta dinâmica com frequência. A Manie viu aqui uma oportunidade: propõe-se a tratar de tudo pelo consumidor e a trocar de comercializador sempre que exista uma oferta mais vantajosa no mercado, um serviço que não existia no país até ao momento. A poupança pode chegar aos 60%, garante a empresa.

André Pedro e João Melo, dois dos co-CEO do site de finanças pessoais ComparaJá, aperceberam-se de ineficiências no processo de mudar de comercializador, como o facto de serem constantemente pedidas as mesmas informações. Foi a partir desta análise que começaram a criar a Manie, juntamente com Francisco Ferreira e José Sá, vindos da start-up de crowfunding Seedrs. A plataforma (manie.pt) pretende facilitar a gestão da energia, “do consumo à produção”, conta André Pedro ao ECO/Capital Verde.

Da esquerda para a direita está: José Sá, Francisco Ferreira, André Pedro e João Melo.

Numa primeira fase, a Manie está focada na “otimização dos preços que o consumidor paga pela sua energia”. Tudo começa com a apresentação de um ficheiro digital (em formato PDF) de uma fatura da energia pertencente ao cliente em causa. Alimentando-se dos dados do simulador da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, aos quais acrescenta uma “camada” com ofertas específicas promocionais, a Manie deteta e partilha as melhores ofertas para cada perfil de consumo. Se o consumidor quiser, pode tomar as rédeas, escolher o comercializador que prefere e terminar o processo através do site.

No entanto, se o consumidor preferir que a plataforma prossiga com o processo, a Manie está a introduzir uma ferramenta que é nova no mercado português: a troca automática de contrato. Se o utilizador der autorização à empresa para esta mudar o seu contrato de eletricidade e/ou gás, a plataforma fá-lo, e contrata a melhor oferta. O utilizador pode ainda assinalar critérios que quer que sejam tidos em conta, como pedir o fornecimento de eletricidade unicamente renovável ou um bónus de desconto nos combustíveis.

Uma vez que um novo contrato demora três a cinco dias a ficar ativo, um utilizador poderia trocar de oferta, no limite, numa base semanal, embora normalmente não existam oscilações que o justifiquem, afirma André Pedro. Até ao final do ano, todos os serviços vão ser gratuitos. A partir daí, só será gratuita a reavaliação e eventual troca de contrato de três em três meses. Para uma maior frequência, ou seja, trocas sempre que compense monetariamente, será necessária uma subscrição de 3,99 euros, que só será cobrada quando a poupança for superior.

A Manie estima que numa primeira alteração o cliente possa poupar entre 40% a 60% do que paga atualmente — nesta fase de testes, a poupança média foi de 52%, informa o fundador.

Não vamos negociar contratos, só em casos mais específicos, por exemplo casos de empresas, em que o consumo é muito elevado e os comercializadores podem ter interesse em oferecer um preço diferente”, esclarece André Pedro. Numa fase posterior, na qual a Manie tenha angariado uma massa de clientes mais significativa também está nos planos negociar contratos em bloco (bulk). “Nos países nórdicos existem os chamados energy clubs [clubes de energia], em que a energia é negociada em pacote, de forma a obter preços mais atrativos”, explica o fundador.

A Manie pretende lucrar não só através das subscrições mas também firmando contratos com os comercializadores nos quais acordem uma comissão por cada cliente angariado. Contudo, nenhum comercializador ficará de fora da plataforma, garantindo sempre que o cliente recebe a oferta mais baixa. Assim, o incentivo para os comercializadores acordarem o pagamento de uma comissão por contrato será a hipótese de definir ofertas específicas para os clientes que chegam via Manie.

Além da troca de contratos, gerir energia

Uma vez que o mote é “do consumo à produção”, a Manie está a desenvolver uma aplicação móvel (app) através da qual o cliente vai poder gerir melhor a sua energia — tanto a que consome, como aquela que produza.

Uma vez que até ao final do ano está previsto que todas as casas em Portugal passem a ter contadores inteligentes, caso o consumidor tenha um contrato a preços indexados (que variam de acordo com o mercado grossista, onde os produtores vendem a sua energia aos comercializadores), pode gerir os seus consumos com o auxílio da app. Através da aplicação, pode ficar por exemplo a saber qual a hora mais barata para carregar o carro elétrico ou colocar a máquina da roupa a funcionar. E, se tiver eletrodomésticos inteligentes, pode até dar a ordem automaticamente para iniciar o funcionamento dos mesmos.

Por fim, através também da análise dos consumos que é permitida através da fatura, a plataforma poderá recomendar a alguns perfis a produção de energia solar. A Manie tem parcerias com empresas de painéis fotovoltaicos no sentido de servirem os clientes cujo perfil de consumo se adeque à produção. Mesmo que este seja o caso de alguém que não tenha espaço para a instalação de um painel fotovoltaico, a plataforma vai facilitar a criação de comunidades de energia renovável ou até a subscrição, por parte de clientes que vivem noutras cidades, de painéis instalados por exemplo no Alentejo.

Em julho e agosto a plataforma já esteve operacional, mas em fase de testes. O objetivo é em setembro a Manie entrar “a sério” no mercado, com a divulgação e aceleração do investimento, afirma André Pedro. Os fundadores esperam ter as funcionalidades todas disponíveis já no próximo ano, apesar de, para já, arrancarem apenas as ferramentas de otimização de preço.

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Reformados recebem duplo “brinde” em outubro

Um português que receba pensão de 1.500 euros vai ganhar "brinde" de 280 euros em outubro, isto é, 100 euros do suplemento extraordinário e 180 euros das novas tabelas de retenção.

Os pensionistas portugueses vão beneficiar de um duplo “brinde” em outubro. No próximo mês, será pago o suplemento extraordinário a quem tem reformas até 1.527,78 euros e vão ser aplicadas as novas tabelas de retenção na fonte de IRS, que deixarão mais rendimento líquido na carteira dos contribuintes. Resultado: de acordo com as simulações feitas pela EY para o ECO, um português com uma pensão de 1.500 euros, por exemplo, pode contar com um bónus total de 280 euros, no mês em que o Governo vai apresentar ao Parlamento a sua proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.

No que diz respeito ao suplemento extraordinário, trata-se de um pagamento único cujo valor varia em função do montante global das prestações recebidas por cada reformado. O bónus será de 200 euros para os pensionistas com reformas até 509,26 euros, de 150 euros para os pensionistas com prestações acima de 509,26 euros até 1.018,52 euros, e de 100 euros para os pensionistas que aufiram mais de 1.018,52 euros, até ao limite de 1.527,78 euros.

Conforme já adiantou o ECO, esse suplemento será pago a 8 de outubro à generalidade dos reformados (isto é, àqueles que recebem a sua pensão da Segurança Social), sendo que, no total, 2,4 milhões de pensionistas vão beneficiar desta medida, que custará 422 milhões de euros aos cofres do Estado. Os reformados da Caixa Geral de Aposentações (CGA) — isto é, da Administração Pública — recebem só no dia 18 de setembro.

Mas esse não será o único “bónus” que chegará à carteira dos reformados portugueses em outubro.

O Governo aprovou novas tabelas de retenção na fonte para refletir a redução de IRS aprovada pelo Parlamento. Durante dois meses, as taxas a aplicar aos salários e pensões serão bem menores do que é costume, para compensar, de forma retroativa, o valor retido em excesso desde janeiro.

No caso dos salários, o aumento do rendimento líquido proporcionado por estas novas tabelas de retenção será sentido já em setembro. Mas no caso das pensões, como as reformas de setembro já estavam em processamento, o alívio só se sentirá em outubro, segundo explicou ao ECO o Ministério do Trabalho.

Significa que em outubro coincidirão o suplemento extraordinário e o alívio adicional da retenção na fonte, fazendo aumentar, de modo excecional, o rendimento líquido dos pensionistas.

Vamos a contas. No caso dos pensionistas aos quais foi prometido o “cheque” de 200 euros, esse será o seu único “brinde” em outubro. São reformados que, por receberem pensões muito baixas, já não faziam retenção na fonte de IRS, pelo que a mudança nas tabelas não terá impacto no seu caso.

Em contraste, os pensionistas que receberão 150 euros de suplemento extraordinário vão ver o seu rendimento líquido aumentar, não só por causa desse cheque mas também devido às mudanças nas tabelas de retenção na fonte.

De acordo com as contas da EY, um reformado (solteiro e sem dependentes) com uma pensão de 900 euros, por exemplo, reteve na fonte 27 euros todos os meses até aqui. Porém, em outubro, não fará retenção na fonte.

Ou seja, terá um ganho líquido de 27 euros, aos quais acrescem os 150 euros de suplemento, num “brinde” total de 177 euros.

Já um pensionista (solteiro e sem dependentes) com uma pensão de 1.000 euros descontou até aqui 58 euros por mês. Em outubro, não terá esse “corte”, o que significa que verá o seu rendimento líquido aumentar mais de 200 euros (150 euros do suplemento extraordinário e 58 euros do alívio das novas tabelas de retenção na fonte).

Mesmo entre quem tem pensões mais elevadas, há quem possa contar com este duplo “bónus” em outubro, mostram as contas da EY.

Um pensionista com uma reforma de 1.500 euros vai receber um suplemento extraordinário de 100 euros, mas também vai descontar menos 180 euros do que descontava até aqui. O seu rendimento líquido vai subir, portanto, 280 euros em outubro, segundo as simulações da EY.

Mais 280 euros de rendimento líquido em outubro para pensionista com reforma de 1.500 euros

100 euros em suplemento extraordinário;
180 euros com nova tabela de retenção na fonte de outubro (face a setembro).

Mas convém notar que este duplo “brinde” é temporário. O suplemento extraordinário será pago apenas uma vez, ou seja, não se trata de um aumento permanente das pensões. E também a “generosidade” das tabelas de retenção na fonte não será mantida.

A partir de novembro, entrarão em vigor novas tabelas, que serão, sim, menos pesadas do que as que vigoraram até aqui na carteira dos portugueses, mas mais do que as de outubro.

Por exemplo, o pensionista com uma reforma de 900 euros passará a descontar 18 euros. É mais do que os zero euros de outubro, mas menos do que os 27 euros de setembro, como mostra a tabela acima.

No total, esse pensionista irá beneficiar, até ao fim do ano, de um aumento do rendimento líquido de, pelo menos, 195 euros face ao que seria expectável: 150 euros de suplemento extraordinário, 27 euros de “poupança” com a tabela de retenção na fonte de outubro e 18 euros de alívio referente à tabela de retenção na fonte de novembro e dezembro.

Mais 195 euros de rendimento líquido em três meses para pensionista com reforma de 900 euros

150 euros em suplemento extraordinário;
27 euros com tabela de retenção na fonte de outubro (face a setembro);
9 euros com tabela de retenção na fonte de novembro (face a setembro).
9 euros com tabela de retenção na fonte de dezembro (face a setembro)

Já no caso de um pensionista com uma reforma de 1.500 euros, em novembro passará a descontar 177 euros, em vez dos 11 euros que reteve em outubro.

Ou seja, no último trimestre do ano, terá na sua carteira 100 euros de suplemento, 180 euros de “poupança” proporcionada pela tabela de retenção na fonte de outubro e 28 euros de “poupança” relativa às tabelas de retenção na fonte de novembro e outubro. São mais 308 euros de rendimento líquido do que seria esperado, no conjunto do ano.

De salientar que o aumento do rendimento líquido desse pensionista até pode ser maior do que estes valores, porque o Governo fará a compensação, em novembro e dezembro, da não aplicação das tabelas em setembro. Significa que haverá ligeiros acertos nos descontos dos últimos dois meses do ano para refletir a descida da retenção que devia ter tido efeito em setembro.

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