Madrid suaviza “impuestazo” sobre empresas de energia que já desviou investimento da Repsol para Sines

  • ECO
  • 23 Outubro 2024

Pedro Sánchez redesenha imposto extraordinário sobre energéticas para evitar fuga de mais investimentos. Será antes aplicado aos lucros e dedutível fiscalmente, aliviando a carga sobre grandes grupos.

Depois da polémica relacionada com a tributação sobre as empresas energéticas que levou a Repsol a dar ordem de suspensão de todos os investimentos de hidrogénio previstos em Espanha e reforçar em 15 milhões o investimento no eletrolisador em Sines, o Governo liderado por Pedro Sánchez prepara-se para suavizar o desenho da medida, que pretende tornar permanente a cobrança deste imposto extraordinário, que abrange também o setor bancário.

Segundo avança o Expansion, o Executivo está a redesenhar o imposto sobre as empresas de energia para que seja aplicado sobre os lucros e não sobre as vendas, com a possibilidade de ser dedutível fiscalmente, aliviando desta forma a carga suportada por empresas como Repsol, Cepsa, Iberdrola, Endesa, Naturgy, EDP ou Acciona. Por outro lado, passa a recair sobre todas as empresas do setor, e não apenas sobre estes grandes grupos. O atual imposto extraordinário prevê uma tributação de 1,2% sobre as vendas e em 2023 rendeu mais de 1.300 milhões de euros.

Também o El Pais destaca o tema na edição desta quarta-feira, contando que o Governo liderado pelo PSOE está a atrasar a aprovação desta alteração, que terá de estar fechada até 31 de dezembro para poder ser aplicada aos resultados relativos ao exercício deste ano. Escreve o jornal que os Ministérios das Finanças e da Economia estão a estudar suavizar o imposto para o “adaptar ao ciclo económico, evitar a fuga de mais investimentos face à ameaça das empresas e obter o apoio do PNV e Junts”, parceiros que suportam o Governo socialista do outro lado da fronteira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maior associação de imigrantes do país convoca para sexta-feira manifestação contra “políticas de assimilação”

  • Lusa
  • 23 Outubro 2024

Associação Solidariedade Imigrante vai concentrar-se em frente ao Parlamento na sexta-feira para apelar ao regresso das manifestações de interesse, recurso que o atual Governo suspendeu em junho.

O presidente da associação Solidariedade Imigrante considera que o movimento associativo está motivado para uma grande manifestação de imigrantes na sexta-feira em Lisboa e criticou o que classifica de “políticas de assimilação” do Governo.

“Há um movimento associativo que está empenhado. (…) Estamos mobilizados para esta manifestação”, convocada para “um dia em que não é fácil” mobilizar pessoas, por ser um dia de trabalho normal, afirma à Lusa Timóteo Macedo.

Vamos fazer uma grande manifestação com uma concentração e jornada de luta em frente à Assembleia [da República]”, promete o dirigente da maior associação de imigrantes do país, com 150 mil associados e quase 200 nacionalidades.

O objetivo da manifestação é pedir o regresso das manifestações de interesse, um recurso jurídico, suspenso em junho, que permitia a regularização de quem tivesse chegado a Portugal com visto turístico e tivesse 12 meses de descontos para a Segurança Social.

Timóteo Macedo promete lutar pelos direitos dos mais frágeis, essenciais para a economia portuguesa, como referem várias associações empresariais. “A extrema-direita está a crescer em Portugal e na Europa, com o apoio do Pacto Europeu [da Migração e Asilo], que foi aprovado também por muitos deputados” portugueses e assiste-se a uma tendência protecionista, desde o “fecho de fronteiras na Alemanha” à construção de “centros de detenção de imigrantes fora do espaço da UE”.

Esta tendência corresponde a “ciclos que se repetem”, mas “a extrema-direita não tem terreno” em Portugal: “Vamos fazer combate, vamos fazer-lhes frente”, promete Timóteo Macedo, que acusa os movimentos populistas de violarem a própria moral ocidental que dizem defender.

“Não aceitamos que haja gente em Portugal que seja contra os direitos humanos e a dignidade da pessoa humana, por isso vamos continuar a lutar pelos nossos direitos, pelos direitos dos imigrantes que bem que merecem ser respeitados na sua dignidade”, acrescenta o dirigente, apelando à participação de todos na manifestação de sexta-feira.

“Queremos a solidariedade dos portugueses e de todos os imigrantes, tenham documentos ou não”, porque “isto não é só para quem não tem ainda documentos ou tem problemas” no seu processo pessoal de regularização, mas para “toda a gente que luta pela dignidade do ser humano, que luta pela solidariedade ativa para com os mais fracos”.

O objetivo final do coletivo de 50 associações que promovem a manifestação é “o retomar de um processo que regularize de uma forma permanente” as pessoas que estão a trabalhar e a contribuir em Portugal, em vez de “soluções excecionais para alguns”, como o que sucedeu com desportistas ou outras categorias de imigrantes.

Uma das questões que preocupa Timóteo Macedo é o facto de o Governo estar a criar duas portas de entrada de regularização, uma para os oriundos dos países de língua portuguesa e outra para os restantes. “Não estamos contentes com isso, é preciso que as vozes se levantem pela igualdade, para que todos sejam tratados da mesma forma”, afirma, recordando que a Constituição da República Portuguesa diz que “ninguém pode ser discriminado em função do país de origem, em função da língua, em função da religião, em função do sexo ou da etnia”.

Mas o atual Executivo está “a discriminar uns em função de outros, uns que falam português e outros que não falarão português”, uma estratégia que Timóteo Macedo diz corresponder a “políticas de assimilação”, em vez de integração, numa “postura neocolonial” e “tentativas de políticas islamofóbicas”.

O ativista lamenta que a estratégia vise “receber apenas as pessoas que mais se identificam” com os portugueses: “Que possivelmente têm a nossa própria religião, com cultura semelhante, falam a nossa língua” e que por isso são mais facilmente integrados.

Em contrapartida, o dirigente da Solidariedade Imigrante defende que, “independentemente da religião que tiverem”, todos “são bem-vindos, porque as pessoas vêm para ajudar o país”. “As pessoas vêm por bem, portanto as pessoas merecem estar aqui e merecem ter os mesmos direitos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Repsol reforça investimento em eletrolisador já previsto para Sines

Repsol reforça em 15 milhões o investimento previsto para Sines. Fundos vão para eletrolisador que já consta do projeto para fábricas de polímeros da petrolífera espanhola.

A Repsol vai destinar os 15 milhões de euros ‘transferidos’ de Espanha para o reforço do projeto da petrolífera espanhola para Sines, um investimento num eletrolisador de 4 MW, garantiu fonte oficial ao ECO. A petrolífera esclarece que há um reforço de 15 milhões no montante investido a somar aos 657 milhões já previstos, e que permitirão aumentar a capacidade de produção de hidrogénio verde em cinco vezes.

Esta segunda-feira, vários meios de comunicação espanhóis, como o El Mundo e El Economista, e agências internacionais como Reuters, davam conta que a Repsol tinha materializado a ameaça anunciada no ano passado face ao agravamento do quadro fiscal no país vizinho: congelar os investimentos em Espanha e considerar Portugal como alternativa. Em causa, está o anúncio pelo Governo da intenção de tornar permanente a cobrança do imposto extraordinário sobre o setor energético e bancário, a partir do próximo ano. O imposto exige que as empresas petrolíferas, elétricas e de gás paguem ao Estado 1,2% sobre o volume de negócios.

Sim, decidimos levar um investimento de hidrogénio renovável para Sines, tendo em conta o anúncio do governo espanhol de que a taxa sobre a energia será permanente”, afirmam fontes autorizadas da Repsol ao jornal El Mundo, que avançam também que este será o primeiro de vários projectos de hidrogénio verde projetados para Espanha, mas que, afinal, poderão vir para Portugal.

O investimento em questão, de 15 milhões de euros, tem como destino o Complexo Industrial de Sines, localização onde a Repsol tem já em curso a construção de duas fábricas de polímeros 100% recicláveis para a indústria farmacêutica, automóvel e agroalimentar. O investimento contempla a instalação de um eletrolisador de 4 MW que “servirá para gerar oportunidades de comercialização” assim que as necessidades das duas novas fábricas de polímeros, em Sines, tiverem sido “satisfeitas”, explicou fonte oficial ao ECO.

Tanto no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto de ampliação do Complexo Industrial de Sines, submetido em 2022, como na Declaração de Impacte Ambiental (DIA), de 2023, já vem contemplada a infraestrutura em causa, ainda que com ajustes nos detalhes. “O Projeto Alba inclui: (…) a instalação de uma unidade de produção de hidrogénio por eletrólise e armazenagem de reserva”, lê-se no DIA do projeto de Sines.

Nestes documentos, o eletrolisador previsto para o Complexo Industrial de Sines conta com uma potência de 4,32 MW que serviria penas para alimentar as duas fábricas. Ademais, estava previsto inicialmente a produção de 120 toneladas de hidrogénio por ano, e não de 600 toneladas como agora é anunciado.

Ao que o ECO apurou, este aumento em cinco vezes das toneladas produzidas não altera a potência instalada do eletrolisador, uma vez que a quantidade de hidrogénio que produz está inteiramente dependente das horas que a infraestrutura opera e da sua eficiência.

Questionada sobre a existência prévia do projeto, fonte da Repsol afirma que “neste momento, a empresa decidiu priorizar os seus investimentos em Portugal, que se materializam em Sines, com a decisão final de investimento de 15 milhões no eletrolisador, adicionais aos 657 milhões de euros do projeto de expansão em curso.” Ou seja, trata-se de um reforço do investimento.

A notícia já correu o país e por cá o Governo já teve oportunidade de reagir. Ao ECO, o Ministro da Economia considera que “o investimento espanhol é muitíssimo bem-vindo a Portugal”, sendo esta aposta “muitíssimo estruturante” para o país.

Neste momento, nem a Endesa nem a Cepsa tencionam avançar no mesmo sentido que a Repsol, confirmaram fontes oficiais ao ECO, mas Pedro Reis considera que “todo o investimento externo é importante para nós e, por maioria de razão, o espanhol é particularmente próximo, interessante e complementar”.

Endesa sem intenção de deslocalizar investimentos

Além da Repsol, outras energéticas espanholas com atividade em Portugal já sinalizaram descontentamento com a evolução do quadro fiscal em Espanha, nomeadamente, a Iberdrola, Naturgy, Endesa e Cepsa, de acordo com o jornal Expansíon, tendo estas empresas encetado contactos com o Governo espanhol e com outras figuras políticas para tentar travar a decisão do Governo de Sánchez de prorrogar o imposto extraordinário.

Ao ECO, nem a Iberdrola nem Naturgy quiseram prestar esclarecimentos sobre o assunto. Já a Endesa, embora tenha afirmado que nos últimos anos o imposto em Espanha “é discriminatório”, por considerar que há empresas “que o pagam e outras que não o fazem”, não estando por isso “em conformidade com a normativa europeia”, não tem para já intenções de mexer na localização dos investimentos.

A Endesa nunca vinculou o imposto à paralisação ou deslocalização de investimentos fora de Espanha“, garante a gigante ao ECO.

Posição semelhante assume a Cepsa: “A Cepsa não está a realizar avaliações nesse sentido e não há nenhum planeamento concreto aprovado“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Desacatos em várias zonas da grande Lisboa após morte de homem baleado pela PSP

  • Lusa
  • 23 Outubro 2024

Carnaxide (Oeiras), Casal de Cambra (Sintra) e Damaia (Amadora) foram "focos de desordem” na última noite, na sequência da morte de Odair Moniz, baleado por um agente da PSP na madrugada de 2.ª feira.

Os desacatos que decorrem desde segunda-feira após a morte de um homem baleado pela PSP espalharam-se na noite de terça-feira a várias zonas de Lisboa, nomeadamente Carnaxide (Oeiras), Casal de Cambra (Sintra) e Damaia (Amadora), adiantou à Lusa fonte policial. “Há focos de desordem em várias zonas da Área Metropolitana de Lisboa”, referiu a mesma fonte.

No bairro da Portela, Carnaxide, registaram-se disparos de tiros, alguns dos quais da parte da PSP, que utilizou balas de borracha e que já conseguiu entrar no bairro. Neste local, foi incendiado na última noite um autocarro, além de vários caixotes do lixo e uma viatura ligeira, disse fonte da PSP. Pelas 23h45, registavam-se neste bairro novos focos de incêndio, de acordo com as imagens televisivas do local.

No concelho de Sintra foi arremessado um objeto contra a esquadra da PSP de Casal de Cambra, sem causar danos, acrescentou a fonte.

Na Damaia houve desacatos em várias ruas, nomeadamente o arremesso de petardos e de pedras na via pública, bem como fogo posto em vários caixotes do lixo.

Antes, ao início da noite, um autocarro tinha sido incendiado no bairro do Zambujal, onde decorreram pela segunda noite desacatos.

Além do policiamento no bairro do Zambujal, a PSP reforçou os meios em vários locais, nas denominadas Zonas Urbanas Sensíveis (Zus).

Também na noite de terça-feira a PSP indicou, em comunicado, que uma pessoa foi detida por posse de material combustível no bairro do Zambujal.

Odair Moniz, de 43 anos, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de segunda-feira, no Bairro da Cova da Moura, na Amadora, e morreu pouco depois, no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Segundo a direção nacional da PSP, o homem pôs-se “em fuga” de carro depois de ver uma viatura policial na Avenida da República, na Amadora, e “entrou em despiste” na Cova da Moura, onde, ao ser abordado pelos agentes, “terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca”.

A associação SOS Racismo e o movimento Vida Justa contestaram a versão policial e exigem uma investigação “séria e isenta” para apurar “todas as responsabilidades”, considerando que está em causa “uma cultura de impunidade” nas polícias. De acordo com os relatos recolhidos no bairro pelo Vida Justa, o que houve foram “dois tiros num trabalhador desarmado”.

Na segunda-feira, o Ministério da Administração Interna determinou à Inspeção-Geral da Administração Interna a abertura de um inquérito urgente e também a PSP anunciou a abertura de um inquérito interno para apurar as circunstâncias da ocorrência. O agente que baleou o homem foi entretanto constituído arguido, indicou fonte da Polícia Judiciária.

Três pessoas detidas após desacatos em bairros

Três pessoas foram detidas na terça-feira, duas das quais por incêndio e agressões a agentes policias, na sequência dos desacatos após a morte de um homem baleado pela PSP na Cova da Moura, Amadora, disse fonte policial.

Os desacatos têm sucedido desde segunda-feira após a morte de um homem baleado pela PSP na Cova da Moura e que se espalharam a várias zonas de Lisboa, nomeadamente Carnaxide (Oeiras), Casal de Cambra (Sintra) e Damaia (Amadora).

Fonte da PSP adiantou à Lusa que três pessoas foram detidas no concelho da Amadora, duas por incêndio e agressões a agentes policiais e outro por incêndio e posse de material combustível.

De acordo com a mesma fonte, na Amadora, um agente foi apedrejado e duas viaturas policiais ficaram danificadas, bem como outras cinco viaturas, e vários caixotes do lixo foram incendiados.

“Um grupo tentou incendiar, sem sucesso, uma bomba de gasolina”, disse a mesma fonte.

No bairro da Portela, Carnaxide, Oeiras, foi incendiado na terça-feira à noite um autocarro, além de vários caixotes do lixo e uma viatura ligeira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: água, Inapa e certificados de aforro

  • ECO
  • 23 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A empresa responsável pela gestão dos recursos hídricos de Alqueva está a cortar água aos agricultores que excederam os limites de dotação atribuída para o ano agrícola em curso. O gestor da insolvência da Inapa, Bruno Costa Pereira, ganha 15 mil euros por mês. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Gestora do Alqueva corta água a agricultores que excedem consumos

A Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva (EDIA) está a interromper o fornecimento de água a agricultores “que excedam o volume máximo de água atribuído” no ano agrícola em curso, repetindo um procedimento que diz já ter aplicado na campanha de rega de 2023. A gestora dos recursos hídricos de Alqueva comunica “antecipadamente” aos clientes a intenção desse corte, tendo emitido, até ao momento, 27 avisos de “incumprimento”. Os agricultores com cultivo nesta área, por seu lado, consideram que “não faz sentido” cortar a água a quem produz, sugerindo a aposta “no bom uso da água”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Gestor da falência da Inapa ganha 15 mil euros por mês

O administrador da falência da Inapa, Bruno Costa Pereira, ganha 15 mil euros por mês, valor a que acresce o IVA a 23%, “pela administração do estabelecimento em funcionamento, retroagida à data em que se viu declarada a insolvência” — ou seja, desde 1 de agosto –, revela a ata da assembleia de credores da empresa, realizada a 27 de setembro. Bruno Costa Pereira vai ainda receber 30 mil euros por elaborar um plano de insolvência para a rentabilização dos ativos da Inapa apreendidos para a massa insolvente.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Aumento das rendas empurra famílias para o crédito pessoal

A subida das rendas está a levar famílias a recorrer ao crédito pessoal para cobrir custos com a habitação, que, segundo a DECO, assume o maior peso no sobre-endividamento dos portugueses, a par com a alimentação. De acordo com os dados da associação, o número médio de créditos por família subiu de cinco em 2023, para seis este ano. “Temos muitas situações de pessoas que não têm crédito à habitação e que moram em casas arrendadas, mas têm vários créditos que são, muitas vezes, contratados para fazer face às despesas ou até ao pagamento da renda. Servem, na maioria dos casos, para cobrir aquele mês de caução mais o valor da renda”, explica Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Governo espera entrada de 224 milhões nos certificados até final do ano

Embora o Estado tenha “perdido” 171,20 milhões de euros dos certificados de aforro desde o início do ano, o Governo espera fechar 2024 com um saldo anual positivo nestes produtos. Para isso, seria preciso que entrassem, em termos líquidos, 224,11 milhões de euros no último trimestre do ano, o que dá uma média de 74,7 milhões por mês. No entanto, trata-se de um ritmo que não se verifica desde julho do ano passado. O presidente da IMF – Informação de Mercados Financeiros, Filipe Garcia, considera “improvável” conseguir esse valor em três meses.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Câmaras de filmar usadas para punir infrações nas linhas férreas

Depois de um ano em que o número de vítimas mortais (oito) em passagens de nível quase triplicou face a 2022 (três), a Infraestruturas de Portugal (IP) quer reduzir as infrações nestes locais e, por isso, vai recorrer a câmaras de videovigilância para fiscalizar quem infringir as regras de segurança, aplicando multas apenas nos casos em que os infratores sejam automobilistas. Atualmente, existem 810 passagens de nível em Portugal, sendo que a IP quer suprimir 135 interseções e automatizar 218 até 2030.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ICER afirma que os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente podem redefinir o mercado de trabalho espanhol

  • Servimedia
  • 23 Outubro 2024

ICER salienta que a necessidade crescente de proteger as infra-estruturas críticas e os dados sensíveis aumentou a procura de peritos em em cibersegurança e de pessoal especializado em defesa.

A procura de certas profissões pode mudar drasticamente em Espanha nos próximos anos, com um crescimento significativo em setores como as energias renováveis, a cibersegurança e a logística, enquanto outros setores, como o turismo e a indústria transformadora não essencial, podem sofrer uma contração, segundo o ICER no seu relatório “Europe: Forecasts in the face of a conflict scenario”. Neste contexto, a adaptabilidade e o investimento na aprendizagem ao longo da vida serão fundamentais para permitir que os trabalhadores façam a transição para oportunidades novas e emergentes, garantindo a sua competitividade num mercado de trabalho em mutação.

O ICER prevê um aumento considerável da procura de profissionais especializados em energias renováveis. Engenheiros, técnicos e especialistas em energia solar e eólica serão essenciais à medida que Espanha e outros países europeus procuram alternativas aos combustíveis fósseis para reduzir a sua dependência energética. Este crescimento é impulsionado não só pela necessidade de garantir o fornecimento de energia, mas também pelos objetivos de sustentabilidade e transição ecológica que os governos estão a implementar.

Outro domínio em crescimento é o da defesa e segurança. De acordo com o ICER, a procura de profissionais de segurança privada irá registar um crescimento significativo devido à concentração dos recursos das forças de segurança do Estado na proteção da segurança nacional e às preocupações com as novas ameaças decorrentes de conflitos.

O relatório salienta ainda que os profissionais das tecnologias da informação e da cibersegurança serão fundamentais para garantir a estabilidade das empresas num contexto de aumento dos ciberataques. Os especialistas na proteção dos sistemas de informação e no desenvolvimento de soluções tecnológicas seguras terão mais oportunidades de emprego, dado o aumento das ciberameaças e a necessidade de otimizar as infra-estruturas digitais.

O ICER salienta que os trabalhadores especializados em áreas como o desenvolvimento de software, a análise de dados e a gestão da cibersegurança serão essenciais para as empresas se protegerem e se adaptarem a um ambiente económico volátil. O investimento em formação e certificações em cibersegurança será fundamental para satisfazer a procura neste setor.

A logística e a gestão da cadeia de abastecimento também registarão um aumento da procura de especialistas, de acordo com o ICER. À medida que as empresas enfrentam desafios como a escassez de materiais e a perturbação das rotas comerciais, serão necessários especialistas capazes de desenvolver estratégias de resiliência logística. Este setor necessitará tanto de gestores de operações logísticas como de técnicos de otimização da cadeia de abastecimento, que terão de se adaptar a novos cenários geopolíticos e restrições comerciais. O ICER sublinha que as empresas que investirem em profissionais com competências em gestão de crises e otimização logística estarão mais bem preparadas para lidar com as perturbações do mercado.

Por outro lado, o relatório alerta para o facto de alguns setores tradicionais, como o turismo e a hotelaria, poderem sofrer uma redução significativa da procura de mão de obra. Os guias turísticos, o pessoal de hotelaria e restauração e os operadores de eventos poderão registar uma diminuição das contratações devido à queda do turismo internacional e ao aumento dos serviços relacionados com a energia.

O setor da indústria transformadora não essencial, especialmente os que dependem das cadeias de abastecimento internacionais, também sofrerá com a perturbação do comércio mundial. A menor disponibilidade de materiais essenciais afetará diretamente a produção, levando a uma menor procura de trabalhadores em fábricas que não estão alinhadas com setores estratégicos.

Além disso, a ICER prevê que os trabalhadores da agricultura e da pesca terão um impacto na procura dos seus serviços, especialmente nos mercados que dependem das exportações para regiões afetadas por conflitos. Este declínio poderá ser temporário, mas as perdas de emprego no setor agroalimentar poderão ser significativas.

SERVIÇOS PROFISSIONAIS

O ICER sublinha que as empresas de serviços profissionais de emprego terão um papel crucial a desempenhar neste cenário.
As empresas de recolocação, reciclagem e formação no local de trabalho estarão numa posição única para ajudar os trabalhadores na transição para setores em crescimento. A procura de serviços de headhunting e de trabalho temporário também aumentará à medida que as empresas procurarem adaptar-se rapidamente a um mercado em constante mudança.

As empresas de formação especializada poderão oferecer programas que ajudem os trabalhadores a desenvolver as competências necessárias para prosperar em setores como a energia, a tecnologia e a cibersegurança. A chave será a adaptabilidade e a agilidade para fornecer soluções imediatas às necessidades do mercado em constante mudança.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OPPO mostra como a IA melhora a precisão e a qualidade da escrita de texto

  • Servimedia
  • 23 Outubro 2024

A OPPO incluiu pela primeira vez nos dispositivos da série Reno12, a função AI Writer, que ajuda os utilizadores a escrever textos e mensagens e verifica a ortografia do conteúdo gerado.

A empresa está a destacar o valor desta funcionalidade para coincidir com o Dia Internacional do Revisor de Textos, que se celebra a 27 de outubro. Este dia comemora o trabalho dos profissionais que reveem cuidadosamente os textos, verificam se estão corretamente escritos e contribuem assim para a preservação da língua.

Segundo a OPPO, os utilizadores nem sempre têm a possibilidade de recorrer a um revisor profissional para verificar se os textos estão bem escritos. A OPPO propõe a utilização de ferramentas de IA generativas integradas nos seus smartphones, que servem para compreender e criar textos de forma otimizada através da utilização correta da linguagem.

A nova função AI Writer não só funciona como um assistente na redação de textos, como também é capaz de compreender as circunstâncias de cada texto ou conversa. Para isso, adapta-se ao contexto em que os utilizadores se encontram para fazer as correções adequadas. Por outro lado, esta função de IA generativa oferece a possibilidade de escrever textos de raiz a partir de uma ideia, para situações em que os utilizadores não conseguem encontrar as palavras exatas para transmitir uma mensagem.

Da mesma forma, a função de resumo de gravação de IA, também incluída nos novos smartphones da OPPO, pode processar gravações de voz e extrair automaticamente as informações mais relevantes, contribuindo assim para a geração de textos compreensíveis e bem escritos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal e Espanha assinam dezena de acordos na cimeira ibérica, com destaque para gestão da água

  • Lusa
  • 23 Outubro 2024

No encontro de hoje em Faro vão ser assinados acordos relativos aos caudais dos rios Tejo e Guadiana, assim como para o pagamento da água captada por agricultores espanhóis no Alqueva.

Portugal e Espanha reúnem-se esta quarta-feira na 35.ª cimeira ibérica para assinarem uma dezena de acordos, com destaque para a área da água, e certificarem as boas relações bilaterais num momento em que têm governos de cores diferentes.

O primeiro-ministro português, o conservador Luís Montenegro, estreia-se como anfitrião de uma cimeira luso-espanhola e encontra-se em Faro, às 09:15, com o homólogo de Espanha, o socialista Pedro Sánchez.

Montenegro e Sánchez são recebidos com honras militares no Palácio Fialho e, depois da tradicional “fotografia de família”, vão à Câmara Municipal de Faro receber as chaves da cidade, seguindo-se um encontro a dois, no Museu Municipal.

A comitiva portuguesa desta cimeira inclui 12 ministros e a espanhola 11 e, a par do encontro entre os dois primeiros-ministros, estão previstas 13 reuniões bilaterais, segundo a versão mais atualizada do programa.

Às 11:15 realiza-se a sessão plenária da cimeira, com a presença dos dois chefes de Governo e de todos os ministros, a que se segue, às 13:00, a assinatura de acordos e uma conferência de imprensa conjunta de Luís Montenegro e Pedro Sánchez.

A cimeira termina com um almoço entre as duas delegações, mas Montenegro e Sánchez ainda vão, às 16:00, ao encerramento de um fórum empresarial, na Universidade do Algarve, organizado por confederações empresariais dos dois países.

O tema central da cimeira é “Água, um bem comum” e foi já anunciada a assinatura de acordos relativos aos caudais dos rios Tejo e Guadiana, assim como para o pagamento da água captada por agricultores espanhóis no Alqueva.

O acordo do Alqueva permitirá ainda avançar com o projeto português de captação de água na zona do Pomarão (Beja), para abastecimento ao Algarve, que afeta águas internacionais, segundo o governo de Lisboa.

Luís Montenegro garantiu no fim de semana passado que estes acordos são históricos e fontes oficiais do Governo espanhol confirmaram na terça-feira que são provavelmente os entendimentos “mais importantes” nesta área alcançados por Portugal e Espanha nos últimos 25 anos, desde que está em vigor a Convenção de Albufeira, o tratado bilateral que regula a gestão dos rios partilhados pelos dois países.

Além dos rios, mas ainda na área da água, são esperados avanços, segundo o gabinete do primeiro-ministro português, na “pesca, segurança de navegação ou conservação do património natural” e ainda o lançamento do Prémio Magalhães-Elcano, já anunciado em cimeiras anteriores a propósito dos 500 anos da primeira viagem de circum-navegação.

Portugal e Espanha estão comprometidos na gestão partilhada dos recursos hídricos no plano bilateral, mas estão igualmente determinados a unir esforços para a construção da Agenda Europeia da Água, no quadro da Estratégia Europeia para a Resiliência Hídrica”, acrescentou a mesma fonte do executivo português.

Está ainda confirmada a formalização dos acordos para a construção das pontes internacionais de Nisa-Cedilho (rio Sever) e Alcoutim-Sanlúcar de Guadiana (Guadiana), que terão financiamento europeu e que têm sido reiteradamente anunciadas em sucessivas cimeiras entre os dois países.

Fontes do Governo espanhol disseram na terça-feira que a declaração final da cimeira estava ainda em negociação, mas adiantaram que deverão ser assinados hoje entre nove e 11 acordos em Faro.

Esta cimeira foi anunciada em abril, durante a primeira visita oficial de Luís Montenegro como primeiro-ministro, a Espanha, poucas semanas após tomar posse.

“Não há diferenças partidárias que possam colocar em crise um segundo ou um milímetro a relação que aprofundamos há séculos em benefício das pessoas”, afirmou então Luís Montenegro, numa conferência de imprensa em Madrid ao lado de Pedro Sánchez.

“A notícia de hoje é que as nossas boas relações bilaterais vão continuar a estreitar-se. Os nossos governos continuarão a trabalhar em benefício dos portugueses e dos espanhóis”, disse, por seu turno, Pedro Sánchez.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bactéria em hambúrguer do McDonald’s faz ações caírem mais de 8% nos EUA

  • Lusa
  • 23 Outubro 2024

Uma pessoa morreu, 49 adoeceram e dez foram hospitalizadas nos Estados Unidos infetadas pela bactéria E.coli, após comerem na cadeira de fast food McDonald's.

Uma pessoa morreu, 49 adoeceram e dez foram hospitalizadas nos Estados Unidos, depois de infetadas pela bactéria Escherichia coli enquanto comiam no McDonald’s, disseram as autoridades sanitárias norte-americanas.

A maior parte dos infetados encontrava-se no Colorado e no Nebraska, mas um total de dez estados da região oeste dos Estados Unidos foram afetados, indicaram na terça-feira os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças.

As ações da McDonald’s caíram mais de 8% após o fecho da sessão na bolsa de Nova Iorque.

“Todas as pessoas interrogadas disseram ter comido no McDonald’s antes de adoecerem e a maior parte delas mencionou ter comido um hambúrguer específico”, chamado “Quarter Pounder” nos Estados Unidos.

O ingrediente exato envolvido não foi identificado, mas poderá ser o bife picado ou as cebolas. Estes dois ingredientes foram retirados pela McDonald’s nos estados afetados enquanto decorre uma investigação.

“A segurança alimentar é muito importante para mim e para todos na McDonald’s”, afirmou o presidente da empresa nos EUA, Joe Erlinger. “Tomámos medidas para retirar preventivamente as cebolas cortadas, que são utilizadas nos “Quarter Pounders”, em certos estados”, disse, numa mensagem vídeo.

E “tomámos também a decisão de retirar temporariamente” aquele tipo de hambúrguer “dos restaurantes em certos estados”, acrescentou.

A bactéria E.coli provoca cólicas, diarreia e vómitos, que duram geralmente três a quatro dias. A maioria das pessoas recupera sem tratamento, mas algumas podem desenvolver complicações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ligeiro aumento do consumo ilícito de tabaco em Espanha e diminuição das contrafações no primeiro semestre do ano

  • Servimedia
  • 23 Outubro 2024

Apesar deste aumento, os números actuais são significativamente inferiores aos registados há 10 anos.

O volume de consumo de tabaco não doméstico em Espanha no primeiro semestre do ano aumentou ligeiramente para 5,2%, em comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com os últimos dados do Empty Packet Survey (EPS), elaborado pela empresa de consultoria Ipsos. Este valor significaria uma perda de receitas, através dos impostos, estimada em 212 milhões de euros.

A contrafação de cigarros, por outro lado, diminuiu, com o volume de cigarros contrafeitos a representar 1,1% do consumo total, contra 1,2% no mesmo período do ano passado. Em termos de percentagem do comércio ilícito global, as contrafações diminuíram de 25,52 % no primeiro semestre de 2023 para 21,15 % no mesmo período de 2024. Apesar desta diminuição, a percentagem de contrafações continua a ser muito superior à percentagem de 7,53 % do consumo ilegal que representavam antes da pandemia.

Esta tendência coincide também com o declínio do fenómeno das fábricas ilegais no nosso país. Enquanto um total de 15 instalações clandestinas foram desmanteladas no primeiro semestre de 2023, 11 foram desmanteladas no mesmo período deste ano.

A apresentação destes dados coincide com o Congresso Nacional contra o Contrabando de Tabaco promovido pela Altadis-Imperial Brands, que terá lugar hoje em Cádis. Representantes da Agência Tributária Espanhola, da Guardia Civil e da Polícia Nacional estarão presentes no evento, onde apresentarão os pormenores das principais operações levadas a cabo contra o comércio ilícito de tabaco em Espanha. Durante o congresso, serão também discutidas as possíveis implicações do acordo de Gibraltar na tendência do comércio ilícito na região.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 23 de outubro

  • ECO
  • 23 Outubro 2024

Ao longo desta quarta-feira, 23 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 23 Outubro 2024

Montenegro assina "acordo histórico" com Espanha para a gestão de recursos hídricos e CP é ouvida sobre o seu plano de negócios. A Fed divulga os dados mais recentes sobre a economia norte-americana.

Esta quarta-feira, Luís Montenegro assina um “acordo histórico” com Espanha para a gestão de recursos hídricos enquanto o conselho de administração da CP é ouvido na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, sobre o plano de negócios da empresa. Já a Fed lança o “Livro Bege” onde divulga os dados mais recentes sobre a economia norte-americana e o Banco de Portugal revela os dados referentes a agosto de 2024 do endividamento do setor não financeiro.

Montenegro assina “acordo histórico” para gestão de recursos hídricos

O primeiro-ministro marca presença no encerramento da 35.ª cimeira luso-espanhola, em Faro, onde vai assinar um “acordo histórico” com Espanha relacionado com a gestão de recursos hídricos. O acordo entre os dois países visa garantir “caudais mínimos diários no rio Tejo, caudais ecológicos no rio Guadiana e o pagamento da água do Alqueva por parte da sua utilização por agricultores espanhóis”, disse o primeiro-ministro no 42.º Congresso do PSD.

CP ouvida no Parlamento

A requerimento do Bloco de Esquerda decorre hoje a audição ao conselho de administração da CP, na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, sobre o plano de negócios da empresa. O Passe Ferroviário Verde, que substitui o Passe Ferroviário Nacional, entrou em vigor no início desta semana, tendo o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, garantido que a operadora “será ressarcida até ao último cêntimo daquilo que hipoteticamente poderá vir a perder”, em resposta às preocupações expressas pela comissão de trabalhadores da CP.

Banco de Portugal divulga dados de endividamento

O Banco de Portugal vai revelar os dados referentes a agosto de 2024 do endividamento do setor não financeiro. Em julho o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) diminuiu 2,5 mil milhões de euros, para 808,8 mil milhões de euros.

“Livro Bege” da Fed dá sinais sobre a economia

Esta quarta-feira, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) divulga os dados mais recentes sobre a economia norte-americana. Publicado oito vezes por ano, o “Livro Bege” apresenta o resumo das condições e atividade económica do país, com base no reportado pelos diferentes bancos centrais federais. Na edição lançada no início de setembro, o Livro Bege referia que a atividade económica está a abrandar em mais regiões dos Estados Unidos, enquanto os preços estavam a subir “moderadamente” e as contratações a “arrefecer”.

Tesla apresenta resultados

A Tesla vai também apresentar os seus resultados trimestrais esta quarta-feira. No segundo trimestre, a fabricante de carros elétricos divulgou resultados abaixo do esperado pelos analistas, sendo que apesar das receitas terem crescido 2%, em termos homólogos, para 24,93 mil milhões de dólares, as vendas caíram 7%, para os 19,9 mil milhões. Já os lucros atingiram 1,48 mil milhões de dólares, menos 45% face aos resultados obtidos no período de 2023. Além da Tesla, também outras empresas divulgam hoje os seus resultados como a Coca-Cola, IBM ou Boeing.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.