Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 110 milhões de euros

  • ECO
  • 6 Maio 2025

O jackpot desta terça-feira é de 110 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 110 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 6 de maio:

Números: 8, 23, 24, 47 e 48

Estrelas: 4 e 9

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Regulador coloca em consulta pública investimento nas redes de gás

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

A proposta prevê um montante global de investimento de 472,7 milhões de euros, entre 2026 e 2035, no desenvolvimento de projetos de investimento nas três infraestruturas em alta pressão.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) colocou em consulta pública, até junho, o plano de investimento da REN de 472,7 milhões de euros para as redes de gás.

“A ERSE coloca hoje em consulta pública a proposta de PDIRG 2025 relativa ao plano decenal indicativo de desenvolvimento e investimento da Rede Nacional de Transporte, Infraestruturas de Armazenamento e Terminais de GNL (RNTIAT) para o período 2026-2035, elaborada pela REN Gasodutos”, lê-se num comunicado divulgado esta terça-feira.

A proposta prevê um montante global de investimento de 472,7 milhões de euros, entre 2026 e 2035, no desenvolvimento de projetos de investimento nas três infraestruturas em alta pressão – Rede Nacional de Transportes (RNTG), Terminal de GNL de Sines (TGNL) e o Armazenamento Subterrâneo do Carriço (AS).

O montante de investimentos pode ser divido em quatro blocos de projetos. O primeiro, no valor de 225,4 milhões de euros, diz respeito aos projetos base e o segundo, de 98,6 milhões de euros, a projetos complementares, como a construção de duas novas cavidades de armazenamento subterrâneo.

Por sua vez, o terceiro bloco também se refere a projetos complementares, englobando “investimentos associados a projetos que permitam o blending entre gás natural e hidrogénio, no total de 111,2 milhões de euros”. O último bloco de projetos complementares, de 38 milhões de euros, inclui investimentos relativos ao desenvolvimento da Rede Nacional de Transporte de Gás.

Os interessados devem enviar comentários a esta proposta até 20 de junho. Após terminada a consulta pública, a ERSE vai preparar, no prazo de 22 dias, o respetivo relatório, seguindo-se a emissão do parecer sobre a proposta, dentro de até 30 dias após a conclusão do relatório. Com base nos resultados da consulta, será emitido um parecer não vinculativo. A aprovação da proposta cabe ao Governo.

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Governo apela a desconvocação de greve da CP “vazia de objetivos”

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

A CP já tinha alertado para a possibilidade de "fortes perturbações na circulação" a partir de quarta-feira. Ministro Pinto Luz diz que "houve total boa fé do Governo".

O Governo apelou esta terça-feira aos sindicatos da CP para que desconvoquem a greve que considera “vazia de objetivos”, revelando ter apresentado uma proposta de aumentos salariais no valor de 5,75 milhões de euros, que não obteve resposta.

“Houve total boa fé do Governo, mas, até ao momento, não houve abertura por parte dos sindicatos”, lamentou o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que falava numa conferência de imprensa, em Lisboa.

A CP já tinha alertado para a possibilidade de “fortes perturbações na circulação” a partir de quarta-feira, e até 14 de maio, devido a greves convocadas por vários sindicatos, e por não terem sido definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico Social.

O ministro confessou que foram surpreendidos com a marcação “das maiores greves desde que tomaram posse”, principalmente numa altura em que o Governo está em gestão e há “barreiras legais” que impedem de implementar os pedidos dos sindicatos. “Independentemente da bondade ou da justiça dos aumentos exigidos, a situação de Governo de gestão, impede que se ultrapasse a barreira de 4,7% de aumento da massa salarial constante em despacho do Governo, bem como ultrapassar o valor definido no Plano de Atividades e Orçamento da CP para 2025”, explicou.

Miguel Pinto Luz foi mais longe nas críticas, defendendo que estas greves “não são ferramenta de negociação. São greves vazias de objetivos, são greves políticas”, defendeu.

Mas apesar de todas estas limitações, “o Governo não desistiu e propôs de viva-voz aos sindicatos um aumento de 5,75 milhões de euros da massa salarial com uma reestruturação extraordinária de carreiras. O máximo que nesta situação de Governo de gestão nos é permitido”, anunciou, acrescentando que, até ao momento, não houve resposta por parte dos sindicatos.

Pinto Luz lembrou que a CP garante a mobilidade de 700 mil portugueses diariamente que recorrem aos seus serviços, ou seja, a avançar, a greve vai prejudicar milhares de pessoas. “A CP existe para servir os portugueses que trabalham e estudam, […] o capital de confiança da CP não pode ser desbaratado desta forma”, referiu. “Os portugueses estão fartos das greves na CP, querem é ir trabalhar”, acrescentou.

Neste seguimento, o ministro, em nome do Governo, “apela, aos sindicatos, mas também a todos os trabalhadores da CP, para ponderarem, para fazerem um verdadeiro exame de consciência e decidirem se se justifica prejudicarem tantos Portugueses e a própria CP, numa ação que não pode ter outro efeito prático do que prejudicar milhares de concidadãos nossos”.

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ECO da campanha. Direita disputa ideias de Passos, esquerda quer tração na “estabilidade”

ECO da Campanha. Partidos aceleram e têm mais 36.972 eleitores a convencer do que há um ano. No dia em que Passos voltou com avisos, discutiram-se coligações que podem "ir além da troika".

Em carros de corrida, em autocarros apinhados ou com os ‘pés debaixo da mesa’, começa a acelerar a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 18 de maio, em que o número de eleitores recenseados ascende a 10.850.215 (dos quais quase 1,6 milhões nos dois círculos da emigração). Serão mais 36.972 votantes a convencer pelos partidos do que nas legislativas do ano passado, segundo dados oficiais.

A precisar de recuperar terreno para a AD, a acreditar nas últimas sondagens, Pedro Nuno Santos sentou-se ao cockpit de um carro de corrida desenvolvido de raiz para ser utilizado na “Fórmula Student”, durante uma visita ao Instituto Politécnico de Leiria. Já nas oficinas da CP no Entroncamento, assegurou que, se vencer, encontrará uma “solução de estabilidade política” em diálogo com os grupos parlamentares saídos das eleições, recordando que “já [deu] provas de que [consegue] fazer isso” no período da geringonça.

Quem também andou sobre rodas foi Mariana Mortágua, que logo de madrugada apanhou o autocarro 711 da Carris para acompanhar a rotina dos trabalhadores por turnos, como as empregadas domésticas Adelina e Fernanda, entre a Amadora e as Portas de Benfica.

“Para um país onde se ouve falar tanto de meritocracia, ninguém me convence que alguém tem mais mérito na sociedade portuguesa que uma mulher que se levanta às quatro e meia da manhã e apanha três autocarros para limpar três casas ou três instituições e volta à casa às nove da noite para cuidar dos seus filhos”, atirou a líder bloquista.

Mais confortável foi a viagem de Luís Montenegro entre Leiria e a sede do PSD, em Lisboa, onde almoçou com quase todos os ex-líderes do partido (ver abaixo). Após visitar o Bolhão e descer Santa Catarina, André Ventura considerou o seu partido o que melhor representa as ideias de Passos Coelho, um dos participantes no evento laranja, defendendo que os eleitores preferem o original às “cópias geralmente contrafeitas, malfeitas e farsolas”.

Noutro mercado nortenho, em Matosinhos, com Rui Tavares (Livre) a acusá-lo de fazer do Parlamento um lugar de “má fama e má reputação”, o líder do Chega foi obrigado a defender a inclusão nas listas de Cristina Rodrigues, ex-dirigente do PAN acusada pelo Ministério Público de dois crimes.

André Ventura durante uma ação de campanha eleitoral no mercado de MatosinhosLusa

E meio ano depois de recusar o desafio do ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, para comer uma “francesinha de carne barrosã” para demonstrar “tolerância e moderação”, mostrando-se disponível para provar uma opção vegan, Inês de Sousa Real (PAN) propôs que o país implemente as “segundas-feiras sem carne” – um dia por semana onde fosse promovida uma refeição vegetariana em instituições públicas, como escolas e o próprio Parlamento – e ainda apelou à criação de uma estratégia nacional de produção de leguminosas.

Tema quente

Maioria entre AD e IL é para ir além da troika?

Mesmo com o número de indecisos a disparar, já estando muito perto dos 20%, a sondagem diária da Pitagórica para o JN, TSF e TVI/CNN mostrou que as intenções de voto conjuntas na AD (35,8%) e Iniciativa Liberal (7,5%) apontam para a hipótese de uma coligação pós-eleitoral maioritária entre as duas forças políticas.

Esta terça-feira, durante uma visita à feira semanal de Viseu, Rui Rocha disse que saberá “interpretar a vontade dos portugueses e o que é necessário para o país”.

“Já disse que faremos uma coligação no dia 18 à noite, no dia 19 de manhã, com os portugueses, com os interesses dos portugueses, com a necessidade de termos um país que muda”, referiu o líder dos liberais, mesmo considerando que Montenegro “às vezes dispara da realidade” e “vê um país que não é o real”, em particular na saúde, habitação e no crescimento económico.

Mais tarde, após ter visitado uma empresa de vestuário em Mangualde, assegurou que o partido terá o “ímpeto reformista” que Passos Coelho exigiu à AD, que não trouxe “a mudança necessária” ao país.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, durante uma ação de rua em Sintra. MIGUEL A. LOPES/LUSA

Mais a sul, no final de uma visita à AICEP Global Parques em Sines, no distrito de Setúbal, naquela que foi a sua primeira ação de campanha do dia, o porta-voz do Livre defendeu que uma maioria entre o “montenegrismo” da AD e o “motosserismo” da Iniciativa Liberal seria “para ir mais longe do que a troika”.

Se uns assumem a tarefa da austeridade com “uma face mais fofinha”, os outros vão fazendo a “política da extrema-direita, do medo, do preconceito e do discurso do ódio”, completou Rui Tavares, acusou-os ainda de terem “o rei na barriga” e estarem a cantar vitória antes da ida às urnas.

“Está tudo muito a contar já com o resultado das eleições, a pôr o carro à frente dos bois e a verem-se juntos ao horizonte no poder”, censurou.

A figura

Pedro Passos Coelho

O antigo líder do PSD, acarinhado por uma parte do partido e que espera o seu regresso, marcou presença no almoço de antigos líderes do partido. Recebido por Luís Montenegro, posou ao seu lado e de Pedro Santana Lopes, antes de alertar que o partido deve “fazer pleno jus à sua tradição reformista em Portugal”, avisando o atual líder social-democrata que não basta ter estabilidade política, é preciso avançar com as reformas que o país precisa.

As duas coisas são necessárias: a estabilidade – para a qual os eleitores podem dar uma contribuição importante através das suas escolhas –, mas também reformismo, que é aquilo que os líderes dos partidos têm de fazer. As duas coisas são essenciais para os próximos anos. E é importante que o país não se alheie do que está a acontecer no mundo e se vá preparando para o que aí vem”, rematou.

Na campanha das últimas legislativas, Pedro Passos Coelho fez uma única aparição, que originou uma polémica sobre a imigração. “As pessoas sentem hoje insegurança, o que é o resultado da falta de investimento e prioridade a essas matérias”, afirmou em 2024.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, durante um almoço com antigos líderes do partido: Fernando Nogueira, Passos Coelho, Rui Rio, Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, Santana Lopes e Luis Filipe Menezes, no âmbito da campanha para as eleições legislativasMIGUEL A. LOPES/LUSA 6 maio, 2025

 

A frase

"Acho que estou a ver qual é a ementa desse almoço. Deve ser batatas fritas de Bruxelas, deve ser uma salsicha alemã e deve ser uma sopa ralinha, com muita água. E a fatura é para quem?”

Paulo Raimundo

Secretário-geral do PCP

A surpresa

Verdes sonham com o regresso ao Parlamento

Em Sesimbra, numa ação dedicada a questões ambientais, o secretário-geral do PCP apareceu ao lado de Heloísa Apolónia, ex-deputada e número três no distrito de Setúbal, apontando ao regresso ao Parlamento do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), que integra a CDU. Apesar de nas últimas duas eleições a coligação só ter conseguido eleger um deputado por Setúbal (ao contrário dos três em 2019 e dos quatro em 2015), Paulo Raimundo mostrou-se confiante nessa hipótese.

Numa visita à Lagoa de Albufeira, o líder comunista disse que essa possibilidade não é “uma fezada”, mostrando-se convencido e com “muita confiança” de que “é possível” isso acontecer no círculo de Setúbal, com a eleição de Heloísa Apolónia, que apresentou como “uma deputada com coragem para este embate” no distrito.

 

Prova dos 9

"Na realidade, o aumento das pensões apresentado por Luís Montenegro foi feito por nós na oposição. Fizemos um aumento acima do que estava previsto na lei com o voto contra da AD. Aquilo que a AD fez foi enganar os pensionistas. Primeiro, na festa do Pontal, anunciam um aumento que depois se veio a verificar que era um bónus sem repetição. O segundo engano foi terem criado a expectativa que tinha havido uma redução do IRS maior do que aquela que fizeram e chegaram agora a esta altura, habituados a receber reembolsos e perceberam que têm de pagar IRS.”

Pedro Nuno Santos

Secretário-geral do PS

A maioria das pensões aumentou 3,9% em janeiro deste ano à boleia do crescimento da economia e da inflação, mas também com a subida extraordinária proposta pelo PS e aprovada pelo Parlamento, à revelia do Governo.

Pela via regular, isto é, em resultado do crescimento da economia e da inflação, as pensões mais baixas (até 1.045 euros) tiveram aumentos de 2,6%. As pensões intermédias (entre 1.045 euros e 3.135 euros) uma subida regular de 2,1% e as pensões mais altas (acima de 3.135 euros) uma atualização de 1,85%. (acima dos 12 indexantes dos apoios sociais, continuaram congeladas).

No entanto, esses não foram os únicos aumentos a que os pensionistas tiveram direito no arranque de 2025. O PS propôs e o Parlamento aprovou (contra a vontade do Governo e do PSD, que preferiam dar um novo suplemento aos reformados, em vez desta subida extra permanente) que as reformas até três vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) tivessem um reforço extraordinário de 1,25 pontos percentuais.

Em consequência disto, as pensões mais baixas subiram 3,9% e as pensões acima de 1.045 euros, mas abaixo de 1.567 euros, subiram 3,35%. Às demais reformas, aplicaram-se apenas os referidos aumentos regulares decorrentes da inflação e do crescimento económico.

Importa notar que o PSD e o CDS-PP viram aprovada uma proposta, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025, que abria a porta a que os pensionistas tivessem mesmo direito também a um suplemento extraordinário (além dos aumentos regulares e da subida extraordinária do PS), caso as contas públicas o permitissem.

Porém, o fim antecipado da legislatura colocou essa medida em suspenso. A AD já prometeu que, caso vença, poderá atribuir um novo suplemento aos pensionistas, novamente na condição de as contas do país o permitirem.

Ainda antes destes aumentos em janeiro, os pensionistas já tinham recebido um suplemento extraordinário, que foi, como refere Pedro Nuno Santos, anunciado na Festa do Pontal. Logo nesse dia foi noticiado que o Governo tencionava atribuir um suplemento extra de 100 a 200 euros às reformas mais baixas.

“Disse que, se tivéssemos condições financeiras, iríamos ajudar mais os pensionistas e reformados com pensões mais baixas. Vamos atribuir e pagar no próximo mês de outubro um suplemento extraordinário aos pensionistas que têm mais baixas pensões”, assinalou Montenegro na rentrée do partido. Indicou que a sua vontade até seria dar um aumento permanente aos pensionistas (em vez de um suplemento), mas justificou a decisão com as condições financeiras do país.

“No próximo ano, se tivermos uma situação financeira igual ou melhor, tomaremos de acordo com essa disponibilidade”, garantiu. Pago no mês da apresentação do Orçamento do Estado para 2025, que acabou por ser viabilizado pelo PS após uma longa negociação, o apoio abrangeu 2,4 milhões de beneficiários (incluindo cerca de 280 mil pensionistas da Caixa Geral de Aposentações) e custou 422 milhões de euros aos cofres públicos.

No que toca ao IRS, no período para a entrega da declaração, que arrancou a 1 de abril e que se prolonga até 30 de junho, é verdade que muitas famílias estão a ser surpreendidas com um reembolso menor e outras até vão ter de pagar imposto pela primeira vez. Mas isto não significa um agravamento fiscal. Pelo contrário, no ano passado, o IRS desceu por duas vezes, via Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) e, depois, na sequência de uma proposta do PS aprovada pelo Parlamento.

O Fisco está a devolver menos dinheiro, não porque a tributação aumentou, mas porque os contribuintes descontaram ou adiantaram um montante inferior do imposto ao Estado, na sequência de duas descidas das tabelas de retenção na fonte, em janeiro e em setembro do ano passado. E, no acerto de contas, verificou-se uma efetiva aproximação entre a retenção mensal e o imposto final, o que dá origem a um reembolso bastante menor.

Conclusão: parcialmente correto.

Norte-Sul

A AD começou a terça-feira num contacto com a população em Sintra, de onde Luís Montenegro seguiu para o almoço com os ex-líderes do PSD, fechando o dia com o jantar do 51º aniversário do partido, em Lisboa.

O PS passou por Leiria, Marinha Grande e Entroncamento, encerrando o périplo em Santarém, num jantar comício.

Por sua vez, durante a manhã, a IL visitou a Feira Semanal de Viseu e, de tarde, uma unidade de produção têxtil em Mangualde, enquanto o Chega passou por dois mercados no Grande Porto: o de Matosinhos e o do Bolhão.

Depois de ter acompanhado de madrugada trabalhadoras domésticas no percurso da Amadora a Lisboa, Mariana Mortágua (BE) visitou o Bairro do Zambujal.

E Paulo Raimundo (CDU) dividiu-se entre Sesimbra, Covilhã e Lamego, onde fecha o dia com um jantar/comício. Finalmente, Inês de Sousa Real (PAN) começou na Maia e no Porto com visitas a associações de proteção animal e acabou o dia com uma reunião com a Associação Académica de Lisboa.

Já na quarta-feira, Luís Montenegro ‘acorda’ no Mercado do Livramento (Setúbal), almoça na União Mutualista Nossa Senhora da Conceição (Montijo) e termina o dia em Évora.

Mais a sul andará Pedro Nuno Santos da parte da manhã – visita o mercado semanal de Quarteira, almoça em Olhão e visita uma IPSS em Faro – subindo depois para comícios em Évora e Portalegre.

O PAN vai andar entre Montijo e Lisboa e o Bloco entre Alpiarça, acompanhando a greve na Sumol+Compal, e ações em Leiria.

Os restantes partidos com representação parlamentar andarão a Norte. Rui Rocha (IL) no seu círculo eleitoral, prevendo terminar em convívio com jovens estudantes de Braga. É também na cidade dos Arcebispos que Rui Tavares termina o dia, depois de visitar o Hospital de Gaia e a feira dos Carvalhos, no mesmo concelho.

O comunista Paulo Raimundo vai contactar com a população em Matosinhos, tem agendada uma sessão pública em Gondomar e comícios em Gaia e Espinho.

 

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Índia anuncia que vai “cortar a água” de rios que irrigam Paquistão

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

A Índia suspendeu a sua participação num tratado de partilha de água com o Paquistão, assinado em 1960, em retaliação pelo atentado que matou 26 pessoas a tiro, a 22 de abril.

A Índia vai “cortar a água” dos rios que correm do seu território para o Paquistão, em retaliação pelo atentado mortal cometido na Caxemira indiana, anunciou esta terça-feira o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. “A água pertencente à Índia costumava fluir para o exterior, mas agora será cortada para servir os interesses da Índia e será utilizada para o país”, declarou Modi num discurso público.

A Índia suspendeu a sua participação num tratado de partilha de água com o Paquistão, assinado em 1960, em retaliação pelo atentado que matou 26 pessoas a tiro, a 22 de abril, na cidade turística de Pahalgam, na Caxemira indiana. Apesar de o atentado não ter sido reivindicado, Nova Deli acusou da sua autoria Islamabad, que o negou categoricamente.

Os dois países estão em pé de guerra desde este atentado, o mais mortífero contra civis desde há mais de 20 anos na parte indiana daquela região de maioria muçulmana. Há mais de uma semana que se regista fogo cruzado de artilharia ligeira entre soldados indianos e paquistaneses durante a noite, ao longo da fronteira que separa os dois países.

Esta terça-feira, o Paquistão acusou a Índia de alterar o caudal do rio Chenab, um dos três rios sob o controlo de Islamabad ao abrigo do tratado de 1960. “Notámos alterações no Chenab que nada têm de natural (…) o caudal do rio, que é normal, foi consideravelmente reduzido de um dia para o outro”, declarou o ministro da Irrigação do Punjab, Kazim Pirzada.

Após a decisão indiana de suspender unilateralmente o tratado, o Paquistão advertiu de que qualquer tentativa de perturbar o fluxo destes rios seria considerada “um ato de guerra”. Situada na fronteira com a Índia, a província do Punjab, que alberga quase metade dos 240 milhões de habitantes do Paquistão, é o coração agrícola do país.

O Tratado do Indo concede a Nova Deli o direito de utilizar os rios partilhados para as suas barragens ou culturas, mas proíbe-a de desviar cursos de água ou alterar o volume de água a jusante.

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Avião da TAP com destino a Viena regressa a Lisboa devido maus odores

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

Em abril, um avião Airbus A320 da TAP tinha aterrado de urgência no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, devido a um caso de inalação de odores.

Um avião da TAP, que partiu de Lisboa com destino a Viena, regressou ao Aeroporto Humberto Delgado, “em absoluta segurança”, devido a maus odores a bordo, confirmou a companhia aérea. “A TAP confirma que o voo de hoje de Lisboa para Viena regressou a Lisboa, em absoluta segurança”, indicou fonte oficial da companhia aérea à Lusa.

Os passageiros seguem viagem noutro avião. O voo TP1272 descolou pelas 14:13, tendo regressado a Lisboa pouco mais de uma hora depois, segundo o FlightRadar24, site que permite acompanhar os voos.

Em 17 de abril, a TAP já tinha garantido estar atenta aos episódios de odores que têm levado a aterragens de emergência, realçando que se trata de uma percentagem residual de voos e uma questão transversal ao setor. Um dia antes, um avião Airbus A320 da TAP tinha aterrado de urgência no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, devido a um caso de inalação de odores (‘fumes’, em inglês).

No dia 11 de março, a alegada presença de cheiros a bordo e a indisposição de alguns elementos da tripulação levaram o Airbus A321neo da TAP, com 192 passageiros, a divergir para o Porto, depois de descolar de Lisboa com destino a Londres, segundo o boletim trimestral do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a Lusa teve acesso.

Segundo o GPIAAF, havia informação prévia da tripulação de voo sobre problemas anteriores com cheiros na aeronave, referente ao mesmo dia, nos dois voos anteriores. No primeiro voo entre Lisboa e o Funchal foi reportada “a presença de cheiros estranhos na zona traseira da aeronave”.

No Funchal, os serviços de manutenção realizaram uma inspeção aos dois motores e à APU (Unidade Auxiliar de Potência) “sem qualquer anomalia reportada”, enquanto no segundo voo, do Funchal para Lisboa, “foram reportados cheiros estranhos à descolagem, contudo terão desaparecido logo de seguida”.

Em 2024, houve 1.249 reportes deste tipo de ocorrências na base de dados europeia, revelou o mesmo gabinete.

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Trump admite que afinal ainda não falou com a China sobre tarifas

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

"A economia deles está a sofrer muito porque não comercializam com os EUA, e a maior parte do dinheiro vem dos EUA", disse o presidente norte-americano.

O Presidente dos Estados Unidos admitiu esta terça-feira que ainda não reuniu com a China para discutir tarifas, apesar de ter dito o contrário nas últimas semanas, explicando que as reuniões vão decorrer “no momento apropriado”.

“Querem negociar, querem ter uma reunião, e nós vamos reunir-nos com eles no momento apropriado. Não me encontrei com eles”, disse Donald Trump, no início do encontro com o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, na Sala Oval da Casa Branca.

Nas últimas semanas, o Governo norte-americano anunciou ter mantido contactos com Pequim sobre as tarifas que Trump quer impor a nível global, e o próprio Presidente chegou a afirmar ter falado com o homólogo chinês, Xi Jinping, algo que Pequim negou e Washington não esclareceu posteriormente.

“A economia deles está a sofrer muito porque não comercializam com os EUA, e a maior parte do dinheiro vem dos EUA. Não se deixem enganar. Não lucram com outros países como lucram com este”, acrescentou Trump, referindo-se à China. O líder norte-americano defendeu que está a abordar as negociações tarifárias com diferentes países com uma “atitude amigável”, mas insistiu que a principal preocupação é proteger os interesses dos cidadãos que representa.

“Pensem em nós como uma loja de super luxo, uma loja que tem os produtos que vai comprar e pagar. Vamos oferecer um preço muito bom. Vamos fazer grandes negócios e, em alguns casos, fazer ajustes, mas é assim que funciona”, disse Trump.

“Podíamos assinar 25 contratos agora mesmo se quiséssemos. Mas são eles que têm de assinar os acordos connosco. Querem uma fatia do nosso mercado. Nós não queremos uma fatia do deles. Não nos preocupamos com o mercado deles”, acrescentou o Presidente norte-americano. Trump lembrou que Washington “é flexível” e “em algum momento, em alguns casos”, vai assinar alguns acordos, mas sublinhou que, embora queira ajudar outras nações, não vai aceitar que o comércio norte-americanos seja prejudicado.

“Em alguns casos, diremos que queremos que abram o país. Noutros, queremos que reduzam as tarifas. Por exemplo, a Índia tem uma das tarifas mais elevadas do mundo. Não vamos tolerar isso, e eles já concordaram numa redução. Vão reduzi-la a zero. Eles já concordaram com isso. Nunca o teriam feito por ninguém além de mim”, acrescentou.

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Chega é o partido que melhor representa as ideias de Passos, diz Ventura

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

"Quando chegar ao dia 18, no seu momento de ir votar, o dr. Pedro Passos Coelho irá dizer 'em quem é que eu vou votar e que melhor representa aquilo que eu digo'? O Chega e o dr. André Ventura", diz.

O presidente do Chega, André Ventura, considerou esta terça-feira que o seu partido é aquele que mais bem representa as ideias do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e alertou o PSD que as pessoas preferem o original à cópia. “Eu acho que quando chegar ao dia 18, no seu momento de ir votar, o doutor Pedro Passos Coelho irá dizer ‘em quem é que eu vou votar e que melhor representa aquilo que eu digo’? O Chega e o dr. André Ventura”, afirmou.

O líder do Chega considerou que “todas as intervenções do dr. Pedro Passos Coelho até hoje foram no sentido de mostrar que a linha política que o Chega estava a seguir era a linha certa na família, na integração, na imigração, nas questões de ideologia de género, na segurança” e disse ficar convencido de que ele “vai votar no Chega nestas eleições”.

No terceiro dia da campanha para as eleições legislativas, dedicado ao distrito do Porto, André Ventura visitou o mercado do Bolhão e fez a tradicional arruada na Rua de Santa Catarina.

Em declarações aos jornalistas no arranque desta ação de campanha, o líder do Chega foi instado a comentar as palavras do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho que, à entrada para o almoço de aniversário do PSD, pediu que o partido continue a sua “tradição reformista” e que o país “não se alheie” do que se passa no mundo.

André Ventura disse concordar com o antigo líder social-democrata que “é preciso mesmo um espírito reformista”, e acusou o atual presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, de “governar como o PS governa”.

“Nós temos que ter coragem na segurança, na saúde, na luta contra a corrupção, na imigração, de fazer mesmo reformas e não aparências de reformas”, argumentou. O líder do Chega classificou-se também como o original, e Luís Montenegro como a cópia, e defendeu que “quando as pessoas têm de escolher entre o original e a cópia, escolhem sempre o original”, porque “as cópias geralmente são contrafeitas, malfeitas e são farsolas, também geralmente são ilegais”.

“Eu acho que nestas eleições há o original, que sempre disse que vai controlar a imigração, lutar contra a corrupção, fazer na educação as reformas que é preciso, e há a cópia, que lembrou-se agora há dois dias, ou três, para afastar o assunto da Spinumviva, que é preciso controlar a imigração, lutar contra a corrupção e fazer pela educação”, continuou.

Ventura considerou também que o antigo primeiro-ministro entre 2011 e 2015 “tem feito um esforço dentro do PSD para mostrar ao seu presidente e aos seus dirigentes que estão a ir pelo caminho errado”.

“Pedro Passos Coelho até tem alertado para isto de forma mais ou menos pública, que o PSD errou no caminho que seguiu. E agora chega perto das eleições, vê que provavelmente o Chega está em crescimento, que está com um apoio popular enorme, e opta por copiar. Se copiar para melhorar o país, isso não é mau, porque nós preferimos que o país melhore, mas entre o original e a cópia, as pessoas geralmente querem sempre o original, e o original é o Chega”, salientou.

André Ventura considerou ainda que apenas o voto no Chega garante estabilidade. “Neste momento só há um único partido que pode garantir essa estabilidade, porquê? Porque se o Chega vencer à direita as eleições, a liderança do PSD vai mudar. E isso significa que podemos ter uma maioria histórica à direita para governar Portugal”, afirmou, sustentando que “todos os outros cenários são de instabilidade”.

Nós já tivemos um Governo da AD no último ano, deu estabilidade? Não. Nós tivemos um Governo do PS com maioria absoluta que caiu por causa de corrupção, houve estabilidade? Não”, acrescentou.

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Seguradora Baloise atinge 3 mil milhões de ativos portugueses sob gestão

  • ECO Seguros
  • 6 Maio 2025

A seguradora suíça quer captar este ano em Portugal mais 250 milhões de euros junto de pessoas de elevado património para gestão de ativos. Clientes brasileiros são objetivo para crescer o negócio.

A Baloise Vie, seguradora suíça e luxemburguesa vocacionada para gestão de ativos de pessoas de elevado património, está a apostar no mercado português para a sua expansão, prevendo alcançar mais 250 milhões de euros em ativos sob gestão até ao final de 2025. A carteira, no final de 2024, já atingiu cerca de três mil milhões de euros de montante gerido só em Portugal.

João Marmelo está desde 2010 a tratar de Portugal para a base luxemburguesa da suíça Baloise, a equipa passou de três para 11 pessoas.

“A oferta de produtos da Baloise é composta principalmente por soluções unit-linked integradas em carteiras geridas por bancos ou sociedades de gestão de ativos” explica João Marmelo, country manager da Baloise em Portugal, acrescentando que na maioria dos casos, a prática são “mandatos discricionários ou carteiras baseadas em aconselhamento com soluções personalizadas, flexíveis e concebidas exclusivamente para clientes individuais”.

Os parceiros da Baloise são na sua grande maioria bancos privados que operam em Portugal, Luxemburgo e Suíça, e que têm clientes de nacionalidade portuguesa ou residentes em Portugal. Outros parceiros-chave são os advogados e os Family Offices, juntos representam mais de 90% da origem de todo o negócio, dado que em Portugal a presença de corretores de seguros ainda está muito ligada ao ramo não vida.

Atualmente, refere fonte da companhia, a Baloise Portugal serve aproximadamente 900 clientes, dos quais 90% são portugueses. Os restantes 10% são provenientes de geografias diversas como Brasil, França, Suécia, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália e Suíça, sob estatuto de residente permanente ou residente não habitual. A maioria dos clientes situa-se na faixa etária dos 40 aos 75 anos, “com grande foco na gestão de património intergeracional e preocupação com o bem-estar financeiro dos filhos e netos”.

Futuro está no Brasil e em brasileiros

Em 2026, o objetivo da Baloise é reforçar estas parcerias principalmente com entidades que giram clientes brasileiros de património elevado e que sejam residentes em Portugal ou no Brasil. “Em 2025 contamos, pelo menos, fechar um volume de contratos em torno dos 200 milhões de euros, podendo mesmo ultrapassar esse valor se os primeiros contratos com brasileiros residentes no Brasil ainda se venham a concluir em 2025”, afirma fonte da empresa.

O negócio em Portugal já representa cerca de 22% do total de ativos sob gestão da Baloise Vie, posicionando o país entre os três principais mercados da companhia. Além disso, Portugal é um mercado-chave para a Baloise Vie Luxembourg, representando mais de 20% dos prémios emitidos, num negócio que abrange a Bélgica, França, Itália, Alemanha, Mónaco e Polónia.

O mercado português tem crescido significativamente desde 2010, começando com 80 milhões de euros em prémios no seu primeiro ano e atingindo um pico de 350 milhões em 2016. Apesar de uma desaceleração no setor dos seguros de vida após a crise da COVID-19, a produção em volume de prémios continua elevado, alcançando cerca de 185 milhões de euros em 2024. O constante crescimento levou a equipa local da Baloise a passar de três colaboradores em 2010 para 11 em 2024.

A base de clientes da Baloise em Portugal é composta principalmente por Family Offices — um segmento que tem crescido de forma constante segundo a empresa “impulsionado sobretudo pelas necessidades de planeamento sucessório. Os produtos de seguro unit-linked têm registado um aumento da procura devido às suas características, que se alinham com esta tendência de mercado”.

Segundo a Baloise, a principal preocupação dos Family Offices não é a otimização fiscal, mas sim a estruturação da sucessão patrimonial — um tema que tem ganho grande relevância nos últimos anos.

Estratégia e fusão anunciada

A nível mundial a estratégia de crescimento da Baloise está centrada numa iniciativa de reorientação que visa melhorar a rentabilidade e focar-se nos segmentos de negócio principais. A empresa tem registado crescimento no segmento de seguros não vida, apoiado por todas as subsidiárias nacionais — com destaque para a Alemanha e o Luxemburgo, que registaram crescimentos de 8,4% e 7,2%, respetivamente. O rácio do Swiss Solvency Test (SST) – mais exigente que o SCR de Solvência II da EU – mantém-se elevado em 210%.

A companhia prevê que este ano, o mercado português de seguros de vida enfrentará “crescentes pressões regulatórias, incluindo regras mais rígidas em matéria de conformidade, resiliência operacional digital e transparência, o que aumenta os custos operacionais e a complexidade”.

“Ao mesmo tempo, as expectativas dos consumidores estão a evoluir para produtos de seguro mais personalizados e maior envolvimento digital”, comenta a Baloise, “a transformação tecnológica, impulsionada por inovações em insurtech como a inteligência artificial e os contratos inteligentes, apresenta tanto oportunidades como desafios”

Entretanto foi anunciada a fusão da Baloise com a Helvetia a concretizar até ao final de 2025, criando um grupo a operar em 10 países. Em comunicado oficial, entre outras considerações, é firmado que a Baloise deve manter a sua posição uma vez que a Helvetia não tem atividade no Luxemburgo, uma das bases principais da Baloise Vie e aquela que trata dos clientes em Portugal.

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FGA condenado a indemnizar ocupante de veículo que fugia à GNR

  • ECO Seguros
  • 6 Maio 2025

A viatura, sem seguro, era ocupada por quatro indivíduos referenciados pela prática de crimes contra o património que começaram a fugir da GNR a alta velocidade até o carro se despistar contra um muro

O Supremo Tribunal de Justiça condenou o Fundo de Garantia Automóvel (FGA) a pagar solidariamente uma indemnização de 220 mil euros a um dos ocupantes de uma viatura que se despistou contra um muro em Albergaria-a-Velha, durante uma fuga à GNR, em março de 2017. Segundo avançou a Agência Lusa, a decisão revoga o acórdão anterior do Tribunal da Relação, que tinha absolvido o FGA com base num alegado abuso de direito por parte do lesado.

A viatura, sem seguro, era ocupada por quatro indivíduos referenciados pela prática de crimes contra o património. Quando foram mandados parar pela Guarda Nacional Republicana, iniciaram uma fuga em alta velocidade, acabando por colidir com um muro. No interior da viatura foram encontrados objetos que eram suscetíveis de serem utilizados na prática de crimes contra o património, e todos os ocupantes sofreram ferimentos graves. O passageiro que seguia no lugar de pendura interpôs uma ação contra o condutor da viatura e o FGA exigindo mais de 350 mil euros de indemnização.

O tribunal de primeira instância condenou o FGA e o condutor da viatura ao pagamento conjunto de 180 mil euros por danos patrimoniais e 40 mil por danos não patrimoniais. O FGA recorreu, e a Relação deu-lhe razão, considerando que o autor aceitara conscientemente os riscos da fuga, chegando a acordar partilhar a indemnização com o condutor, explica a Lusa.

No entanto, o Supremo decidiu que a Relação não podia proceder à ampliação da matéria de facto, sem dar oportunidade às partes de se pronunciarem, mantendo assim a decisão da primeira instância. O condutor da viatura foi condenado, em 2018, a dez meses de prisão com pena suspensa, por condução perigosa de veículo rodoviário.

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+M

Somersby renova identidade visual e lança novo sabor de ananás e lima

  • + M
  • 6 Maio 2025

Com o novo visual, os rótulos contam com ilustrações de fruta que facilitam a identificação dos sabores. O novo sabor de ananás e lima junta-se aos já existentes de maçã, amora e pêra, sem álcool.

A Somersby apostou numa renovação da sua imagem. Sob o mote “Mexemos na casca sem mexer na maçã”, a marca de sidras do Super Bock Group apresenta-se agora com uma nova identidade visual “mais vibrante, moderna e refrescante”.

Com a alteração, o símbolo icónico da marca — a árvore — mantém-se, mas passa a ser acompanhado por ilustrações de fruta que facilitam a identificação dos sabores no rótulo e nas embalagens. A nova identidade visual foi desenvolvida a nível internacional pela Born Ugly e adaptada ao mercado português pela Nossa.

Além disso, a marca lança ainda um novo sabor, de ananás e lima, numa “combinação ousada e tropical que ao sabor doce do ananás, junta o toque cítrico da lima”. Com este novo sabor, a marca pretende “reforçar a presença em encontros com amigos, festas ao pôr do sol ou simplesmente em momentos descontraídos em dias de calor”, refere em nota de imprensa.

“A imaginação da Somersby continua a dar frutos, literalmente. Renovámos a imagem, lançámos um novo sabor tropical e continuamos a brindar à frescura, à imaginação e aos bons momentos. Somos fiéis ao que nos torna únicos, mas mantemos a vontade constante de inovar. Com a nova identidade visual e o lançamento de Somersby Ananás & Lima, reforçamos o nosso compromisso em surpreender o público com propostas refrescantes e inovadoras, que dinamizam a categoria de sidras em Portugal”, diz Madalena Cunha, manager Águas e Sidras do Super Bock Group.

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Supremo Administrativo dá razão a militares do NRP Mondego

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

O almirante Henrique Gouveia e Melo, na altura dos factos, deslocou-se à ilha da Madeira, onde o navio-patrulha estava em missão, para publicamente repreender os militares.

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) declarou a ilicitude das sanções aplicadas pela Marinha aos militares do NRP Mondego na sequência da missão falhada de 2023, e a defesa dos militares admite vir a pedir indemnizações por danos morais.

O acórdão do STA, datado de 30 de abril e divulgado esta terça-feira na página oficial do tribunal, nega provimento ao recurso da Marinha, que contestava uma decisão anterior, do Tribunal Central Administrativo (TCA) Sul, que já tinha considerado nulas as sanções aplicadas aos 11 militares visados neste processo (dos 13 acusados de insubordinação).

Segundo o STA, o processo de sanções disciplinares contém diversos vícios e falhas que resultam na “nulidade da decisão sancionatória disciplinar por vícios do procedimento”.

Contactado pela Lusa, o advogado dos 11 militares, António Garcia Pereira, disse que a decisão, por ser de última instância e, portanto, uma decisão definitiva, significa que não podem subsistir quaisquer efeitos negativos das sanções aplicadas, lembrando que os dias de suspensão foram cumpridos e que há “uma mancha” no currículo destes militares associada a este processo.

A defesa pretende ver garantida a “responsabilização da hierarquia”, que no caso em concreto, tem no topo o almirante Henrique Gouveia e Melo, que na altura dos factos se deslocou à ilha da Madeira, onde o navio-patrulha estava em missão, para publicamente repreender os militares que se recusaram a cumprir a missão atribuída.

Garcia Pereira considerou “muito provável” vir a avançar com um pedido de indemnização, nomeadamente por danos morais.

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