Novo curso da APS é sobre responsabilidade penal no setor segurador

  • ECO Seguros
  • 28 Abril 2025

Na formação serão abordadas as sanções aplicáveis às seguradoras e respetivos colaboradores. Será presencial na sede da associação em Lisboa.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) anunciou o curso sobre responsabilidade penal e contraordenacional no regime da atividade seguradora.

O curso expõe aos formandos os riscos relacionados com infrações penais e contraordenacionais no setor segurador que podem gerar responsabilidades para pessoas singulares e para as seguradoras.

Para tal, o programa aborda a legislação relevante e enquadramento regulatório, os ilícitos penais e contraordenacionais, a responsabilidade de pessoas coletivas e pelo exercício de funções, os poderes de supervisão e decisões relevantes.

O objetivo da APS é apresentar e incentivar a análise de potenciais sanções aplicáveis ao setor segurador. Além do seu papel de sensibilização, o curso foi desenhado para os formandos identificarem os mecanismos e sistemas de deteção e prevenção de infrações e quer preparar os participantes para uma reposta legal e estratégica às infrações.

A formação destina-se a administradores, diretores e colaboradores do setor segurador afetos às áreas judicias, de auditoria interna e de compliance, mas também estão convidados todos os profissionais interessados em adquirir ou aprofundar conhecimentos nas matérias lecionadas.

Os formadores são Mafalda Rodrigues Branco, Associada Coordenadora Vieira de Almeida & Associados e Filipa Baeta, Associada Vieira de Almeida & Associados.

Este é o quinto curso de um total de 11 que compõem o Ciclo de Formação sobre Compliance no Setor Segurador que decorrem ao longo deste ano e que visam proporcionar uma visão abrangente do ambiente regulatório nacional no setor segurador, nomeadamente, fiscal, proteção de dados, inteligência artificial, branqueamento de capitais, entre outros.

A formação será presencial na sede da associação em Lisboa e está marcada para 15 de maio entre as 9h15 e 12h30. Para mais informações, aqui.

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Mercados nervosos são oportunidade para os investidores<span class='tag--premium'>premium</span>

A volatilidade a que se tem assistido nas bolsas gera receios, mas também abre portas únicas para investidores pacientes e disciplinados.

Este artigo integra a 14.ª edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.O ano de 2025 está a ser marcado por um sobe-e-desce acentuado nas principais bolsas que não se via há algum tempo.A queda repentina de 8% do índice norte-americano S&P 500 entre o máximo histórico alcançado a 19 de fevereiro e meados de março, e os 4 biliões de dólares evaporados na bolsa americana entre janeiro e 10 de março fizeram disparar o Vix, o “índice do medo”, para máximos de oito meses. O medo tomou conta do mercado.Mas enquanto muitos veem nesta turbulência um sinal para fugir dos mercados, Warren Buffett, o lendário investidor que transformou volatilidade em fortuna, olha para estes períodos de maior tensão das bolsas de outra forma. “Um mercado com muitas oscilações significa que as empresas sólidas

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Missão portuguesa procura negócios no Web Summit Rio

  • Lusa
  • 27 Abril 2025

A missão portuguesa na Web Summit no Rio de Janeiro, que arranca este domingo, quer ajudar a criar negócios nos dois lados do Atlântico, disse o diretor executivo da Startup Portugal.

A missão portuguesa na Web Summit no Rio de Janeiro, que arranca hoje, quer aproveitar a relação crescente entre os dois povos e ajudar a criar negócios nos dois lados do Atlântico, disse o diretor executivo da Startup Portugal. “Caracterizar Portugal como um dos principais ‘hubs’ de empreendedorismo“, resumiu assim à Lusa António Dias Martins, no Palácio de São Clemente, no Consulado de Portugal no Rio de Janeiro, no arranque da equipa portuguesa desta terceira edição da Web Summit na “cidade maravilhosa”.

O líder da Startup Portugal frisou que tem sentido um crescente número de ‘startups’, investidores brasileiros e operadores brasileiros a quererem mudar-se para Portugal. “A presença aqui desta delegação na Web Summit também serve para mostrar o que Portugal está a fazer“, sublinhou António Dias Martins. O país tem-se consolidado como um dos principais ‘hubs’ de empreendedorismo da Europa, atraindo startups brasileiras que veem o país como porta de entrada para o continente.

Além da proximidade cultural, o clima, a segurança e a qualidade de vida, Portugal oferece benefícios fiscais competitivos, como o melhor regime de ‘stock options’ da Europa e taxas de IRS reduzidas para profissionais estrangeiros. “Portanto, a expectativa que eu tenho em relação ao Web Summit Rio este ano é que aconteça o que já aconteceu no passado com as edições anteriores e que permita que ‘startups’ portuguesas sejam bem sucedidas aqui no Brasil“, disse.

António Dias Martins espera que se repitam estes casos de sucesso, “mas também que o fluxo inverso do Brasil para Portugal seja facilitado e que esta delegação também permita acolher, suportar, criar uma rede de apoio a futuros parceiros brasileiros que queiram deslocalizar as suas atividades para Portugal e para a Europa“.

Questionado se a guerra comercial iniciada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, reforça a importância do mercado brasileiro, o responsável português respondeu: “Sem dúvida”. “Obriga-nos a reinventar, a redescobrir e a sermos mais autónomos em relação ao mercado dos Estados Unidos, é inevitável e de facto estamos a aprender a fazê-lo de uma forma um bocadinho forçada e repentina, mas muitas vezes desta forma é quando se consegue de facto criar soluções alternativas muito eficazes e que podem ser muito boas para nós no futuro”, considerou.

O Rio de Janeiro é, a partir deste domingo, o centro mundial da inovação tecnológica, com 28 ‘startups’ portuguesas entre as mais de 1.000 na Web Summit Rio, que quer criar novas pontes num momento de mudança nas alianças comerciais. O Riocentro, na Barra da Tijuca, vai receber até quarta-feira mais de 34.000 participantes, mais de 1.000 ‘startups’, 600 investidores de fundos globais e 300 palestrantes, de acordo com a organização.

A inteligência artificial, a sustentabilidade, as ‘fintech’, a regulamentação das plataformas e a diversidade na tecnologia serão outros dos focos do evento que vai na sua terceira edição no Rio de Janeiro e que, segundo o Governo carioca, tem potencial para atrair mais de 800 mil pessoas e injetar na economia carioca cerca de 1,2 mil milhões de reais (cerca de 250 milhões de euros) até 2028.

Do lado português, estão presentes 28 ‘startups’ com o foco em soluções de inteligência artificial, recursos humanos e ‘sports & fitness’, apoiada pela Startup Portugal e pela Unicorn Factory Lisboa, das quais 11 participam na conferência no âmbito da iniciativa Business Abroad”, indicou a organização hoje em comunicado.

O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. A empresa registou também, além do Rio de Janeiro, uma expansão para o Médio Oriente, com a Web Summit Qatar que se realizou no início de 2024.

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PS questiona Governo sobre eliminação no RASI de capitulo sobre extrema-direita

  • Lusa
  • 27 Abril 2025

O PS questionou o primeiro-ministro sobre a eliminação de um capítulo do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2024 que continha informação sobre grupos de extrema-direita

O PS questionou o primeiro-ministro e ministras da Administração Interna e da Justiça sobre a eliminação de um capítulo do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2024 que continha informação sobre grupos de extrema-direita presentes em Portugal. Este requerimento, dirigido a Luís Montenegro e às ministras Margarida Blasco e Rita Alarcão Júdice, consta de um a nota divulgada este domingo pelo grupo parlamentar do PS.

O PS refere-se a notícias publicadas em vários órgãos de comunicação social, segundo as quais o capítulo, da autoria da Polícia Judiciária e intitulado “Ameaças Híbridas e Extremismos”, terá sido removido da versão final do relatório entregue à Assembleia da República.

Essa eliminação terá ocorrido, de acordo com a bancada socialista, apesar de essa parte “constar da versão discutida no Gabinete Coordenador de Segurança, em reunião realizada a 21 de março, e previamente enviada aos participantes — incluindo os ministérios — no dia 17 de março”.

“Este capítulo referia, entre outros dados, a presença em Portugal de um ramo da organização Blood&Honour, classificada como terrorista em alguns países, responsável por atos violentos e mortes, e objeto de sanções por incitamento e financiamento do terrorismo. A investigação da PJ destacava ainda o uso de plataformas digitais por estes movimentos para radicalizar jovens, incluindo menores de 16 anos”, aponta-se no requerimento.

O PS pergunta se o primeiro-ministro, Luís Montenegro, “tem conhecimento se os ministérios da Justiça e da Administração Interna tiveram acesso, no dia 17 de março, à versão preliminar do RASI que incluía o capítulo sobre “Extremismos e Ameaças Híbridas”.

“Por que razão foi eliminado esse capítulo do RASI entregue à Assembleia da República? Quem ordenou essa eliminação? A decisão foi ou não discutida na reunião do Conselho Superior de Segurança Interna?”, questiona a bancada do PS.

O PS quer ainda saber se o Governo considera que, “sendo o RASI essencial para a formulação da política criminal e prevenção de fenómenos de criminalidade organizada ou extremismo, deve conter toda a informação recolhida, incluindo a referente a movimentos de extrema-direita”.

Este requerimento é assinado pelos deputados socialistas Pedro Vaz, André Rijo, Isabel Oneto, Isabel Moreira, Patrícia Faro, Elza Pais e Eurídice Pereira. “O grupo parlamentar do PS considera que a transparência e o rigor na produção de informação oficial sobre segurança interna são indispensáveis ao funcionamento democrático e ao escrutínio”, acrescenta-se na nota sobre este requerimento.

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Sindicatos da CP acusam empresa de recuar em acordo por falta de aval do Governo

  • Lusa
  • 27 Abril 2025

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da CP acusam a empresa de ter voltado atrás nas negociações com a justificação de que o Governo não autorizou a proposta aos trabalhadores.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da CP — Comboios de Portugal acusam a empresa de ter voltado atrás nas negociações com a justificação de que o Governo não autorizou a proposta que a transportadora iria assinar com os trabalhadores.

Num comunicado assinado por 13 estruturas sindicais, os representantes dos trabalhadores dão conta de que houve uma reunião no sábado à tarde entre a CP e os sindicatos, na qual “o presidente da administração da CP informou todas as organizações sindicais de que o governo não autorizou a administração a aplicar a última proposta” apresentada. Segundo os sindicatos, trata-se de um “processo inédito”, já que a administração tinha apresentado uma contraproposta na quinta-feira para, dois dias depois, “dar o dito por não dito” e retirar essa proposta da mesa das negociações.

As estruturas sindicais afirmam que estavam “dispostas a aceitar” as condições da proposta apresentada pela empresa na quinta-feira, e que poderia ser “um passo importante para a solução de um problema estrutural na CP”, mas que agora a situação é de não haver qualquer acordo.

O presidente da administração informou [os sindicatos, na reunião de sábado] que o Governo recusou a proposta com o argumento de se encontrarem em gestão e não poderem autorizar as medidas previstas no acordo“, lê-se no comunicado conjunto.

A Lusa contactou a CP e o Ministério das Infraestruturas e Habitação, mas só obteve uma curta resposta por parte do ministério de Miguel Pinto Luz, que confirmou que a proposta da empresa “não é enquadrável no âmbito das competências de um Governo em gestão”. Diz ainda que a proposta em causa mereceu “a melhor atenção” e felicitam “o espírito colaborativo em que decorreram as negociações e que permitiram o encontro de soluções comummente aceites”. Fica assim por explicar que soluções são essas, tendo em conta que a proposta que os sindicatos se preparavam para aceitar foi retirada pela empresa.

Segundo os sindicatos, a proposta da CP passava por um novo aumento a partir do mês de janeiro de 2025, a somar aos 34 euros aplicados por ato de gestão, de modo que seja reposta a diferença com o SMN — Salário Mínimo Nacional de 2018, um aumento variável em função de cada índice.

A empresa iria também aumentar em 4% todos os trabalhadores em dezembro de 2025, além de reduzir os tempos de permanência no primeiro índice para 1 ano, no segundo para 2 anos, nos seguintes para 3 e no último para 4, a partir de janeiro deste ano.

“Apresentaram-nos uma proposta de acordo para a qual não tinham aval do governo, pelo que poderemos questionar: que credibilidade é que terá qualquer negociação que façamos futuramente com esta administração?”, questionam as estruturas sindicais.

Por outro lado, criticam que “o mesmo governo que diz não poder decidir porque está em gestão, [seja] o mesmo que, muito recentemente, veio anunciar o novo plano ferroviário”. “Ou seja, está em gestão para umas coisas, mas noutras podem decidir sem problemas. Não entendemos esta decisão”, afirmam.

De acordo com os sindicatos, “a CP não ia necessitar de um único cêntimo para cumprir com a proposta, [uma vez que] a verba a utilizar seria do próprio orçamento, com recurso à utilização de rubricas que tinham capitação em excesso ou desnecessária para este ano”.

Dizem ainda que se mantém a greve de dois dias, em 07 e 08 de maio.

 

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Ex-governante critica mudanças na Microsoft. “Decisão carece de alinhamento com a história”

André de Aragão Azevedo, ex-governante com a Transição Digital, critica integração de operação portuguesa num grupo que inclui a Albânia, Malta e Chipre. Em carta aberta, pede reavaliação da decisão.

A notícia, avançada pelo ECO em primeira mão, foi uma surpresa: A partir de 1 de julho, a Microsoft Portugal passará a integrar um amplo cluster denominado “South MCC” na área da “Europa do Sul, que incluirá países como Chipre, Malta e Albânia, uma opção que, internamente, é considerada um desinvestimento e uma perda de autonomia da companhia. Em carta aberta, dirigida ao presidente da Região Sul da Microsoft, o antigo governante André de Aragão Azevedo, pede uma reavaliação desta decisão, integrando Portugal num cluster ibérico ou num grupo “mais coerente, ao lado de países como Itália, Espanha e Israel“.

Foi com surpresa e perplexidade que tomei conhecimento, através da comunicação social [no ECO], da decisão da organização que agora lidera, de integrar Portugal num novo cluster regional designado “South MCC”.
Uma decisão que considero carecer de alinhamento com a história, o impacto e a relevância de Portugal no percurso da Microsoft, que pude testemunhar pessoalmente ao longo de 12 anos“, escreve o gestor, que trabalhou na Microsoft antes e depois das funções como secretário de Estado da Transição Digital no governo de Costa, numa carta aberta a Charles Calestroupat.

Segundo um email interno a que o ECO teve acesso, a partir de 1 de julho, a Microsoft Portugal passará a integrar um amplo cluster denominado “South MCC” na área da “Europa do Sul, que incluirá também países como Turquia, Grécia, Chipre, Malta, Albânia, Bósnia, Eslovénia, Sérvia, Macedónia do Norte, Montenegro, Kosovo, Croácia e Bulgária. Segundo indicações da Microsoft, esta reorganização enquadra-se numa estratégia global da tecnológica para o ano fiscal de 2026. No documento interno, a empresa destaca que tem três grandes pilares organizacionais para apoiar a sua estratégia de crescimento: “Evolução das nossas Áreas de Solução, Aceleração da Competência Regional em Escala e Alinhamento das nossas equipas SME e de Canal”.

Inicialmente, a Microsoft não respondeu às perguntas do ECO, mas já depois da sua publicação, fez chegar uma resposta por escrito. “Recentemente, anunciámos uma mudança na estrutura da nossa área EMEA da Microsoft. A Microsoft Portugal, que atualmente reporta à nossa área da Europa Ocidental, passará – a partir de 1 de julho – a fazer parte de uma nova estrutura de área, denominada Europa do Sul, liderada por Charles Calestroupat. Portugal continua a ser liderado por Andrés Ortolá“, justifica a companhia. Por outras palavras, a Microsoft garante que não haverá mudanças de relevo, porque a operação portuguesa passa de um cluster para outro.

Esta explicação, contudo, não colhe junto de quadros superiores da Microsoft, que, sob anonimato, denunciam a perda de autonomia e relevância da operação portuguesa, desde logo pela composição deste novo grupo regional. Para a operação portuguesa, esta reorganização representa uma significativa perda de autonomia. Se até agora a Microsoft Portugal tem funcionado como subsidiária independente com liderança local, passará a ser apenas uma parte de um cluster multinacional que engloba mercados bastante diversos, desde a Turquia até aos Balcãs.

Agora, por escrito, as críticas são do ex-governante. “A nova configuração agrupa Portugal com países sem continuidade geográfica ou tradição histórica comum. Perde-se, assim, a possibilidade de potenciar sinergias naturais — como acontece, por exemplo, entre Portugal e Espanha, cuja proximidade cultural, económica e histórica é reconhecida e valorizada por múltiplas multinacionais. Por comparação, a atual decisão parece ignorar a realidade construída ao longo de mais de 30 anos de presença da Microsoft em Portugal“.

André de Aragão Azevedo pede uma reavaliação desta organização. Na carta aberta, a que o ECO teve acesso, o ex-governante dá duas alternativas possíveis: “Estamos ainda no início desta reorganização. Por isso, gostaria de apelar a que Portugal pudesse ser retirado do South MCC e integrado num cluster mais coerente, ao lado de países como Itália, Espanha e Israel, respeitando a sua verdadeira dimensão estratégica. Caso tal não seja possível, proponho, em alternativa, a criação de um cluster ibérico, integrando Portugal e Espanha, que respeitaria a história, a cultura e a lógica de mercado que tantas outras organizações globais seguem“.

No email da Microsoft que o ECO revelou, a Microsoft justifica estas alterações com o foco na aceleração do crescimento num momento de forte adoção da inteligência artificial. “Em tempos de incerteza e desafio que a nossa região enfrenta, clientes e parceiros procuram-nos para liderança – não apenas sobre como adotar IA, mas sobre como isso pode remodelar a forma como compram, constroem e crescem de maneira responsável”, refere Samer Abu-Ltaif, presidente da Microsoft para a Europa, Médio Oriente e África desde janeiro deste ano, na referida comunicação.

“Portugal sempre foi um país de inovação para a Microsoft, com uma história consistente de criação de valor, muito acima do seu peso económico relativo. Seja em termos de contributo para o PIB nacional, seja em valor acrescentado per capita, a operação portuguesa demonstrou, ao longo de décadas, uma capacidade de inovação, criatividade, desenvolvimento de talento e impacto nos clientes que a distingue claramente dentro da Europa”, responde Aragão Azevedo. “Portugal não é apenas mais um país do cluster: é uma operação estratégica, inovadora, um polo de talento que a Microsoft ajudou a construir — e que construiu a Microsoft em Portugal”.

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Greve (mais uma) na CP deverá causar “fortes perturbações” na circulação

  • Lusa
  • 27 Abril 2025

A circulação de comboios da CP deverá ter "fortes perturbações" na segunda-feira devido à greve convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante.

A circulação de comboios da CP – Comboios de Portugal deverá ter “fortes perturbações” na segunda-feira devido à greve convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que pode ter impacto na operação a partir deste domingo. “Por motivo de greve convocada pelo sindicato SFRCI, preveem-se fortes perturbações na circulação no dia 28 de abril de 2025 [hoje]“, indicou a CP, adiantando que “para esta greve, não foram definidos serviços mínimos”. Segundo a empresa, as perturbações na circulação podem sentir-se a partir de domingo e prolongar-se na terça-feira.

O sindicato explica que decidiu convocar uma greve com o objetivo de reivindicar melhores condições salariais para todos os Trabalhadores da empresa. “Após exaustivas negociações com a administração da CP — Comboios de Portugal, foi possível chegar a um acordo satisfatório em relação aos aumentos salariais para o ano em curso“, mas este acordo “aguarda deferimento por parte das tutelas governativas desde fevereiro de 2025”, adianta em comunicado o SFRCI.

A CP lembra, “aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional” que permitirá “o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”.

Este reembolso ou troca podem ser efetuados ‘online’ “até aos 15 minutos que antecedem a partida do comboio da estação de origem do cliente, ou nas bilheteiras”.

Passado este prazo, e até 10 dias após terminada a greve, indicou, “pode ser pedido o reembolso através do preenchimento do formulário de contacto ‘online’ ‘reembolso por atraso ou supressão’, com o envio da digitalização do original do bilhete”.

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Os número de Trump nos primeiros 100 dias

  • ECO
  • 27 Abril 2025

Os primeiros 100 dias do segundo mandato presidencial de Donald Trump foram marcados por um número sem precedentes de ordens executivas e decisões polémicas.

Os primeiros 100 dias do segundo mandato presidencial de Donald Trump foram marcados por um número sem precedentes de ordens executivas e decisões polémicas. Na terça-feira, dia em que se assinala a data, Trump vai estar num comício em Macomb, a norte de Detroit, conhecido como um centro da indústria automóvel, anunciou a Casa Branca nas redes sociais. O Michigan foi um dos principais estados que Trump conquistou no ano passado aos democratas no caminho de regresso à Casa Branca.

Assinalar os primeiros 100 dias de um Governo tornou-se uma tradição consagrada em Washington, um marco tradicional no início do mandato em que o progresso de um presidente é medido em relação às promessas de campanha.

E Trump tem tentado alcançar o máximo de realizações possíveis ao longo deste período – muitas delas sem comparação na história do país e que o obrigaram a uma batalha com o poder judicial.

Entre a deportação de ativistas pró-palestinianos e uma guerra comercial desencadeada com a imposição de tarifas alfandegárias a quase todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos, seguem os números dos primeiros 100 dias:

Número de ordens executivas assinadas: 130

Donald Trump assinou ordens executivas a um ritmo sem precedentes na história moderna norte-americana.

Ordens executivas são diretivas presidenciais que não exigem aprovação do Congresso e têm força de lei se o tópico da ordem estiver sob a autoridade constitucional do chefe de Estado.

Algumas destas ordens, incluindo para acabar com a cidadania por direito de nascimento ou congelar a maioria da ajuda externa norte-americana, foram suspensas por juízes devido a possível abuso do poder executivo.

Uma grande parte está relacionada com reduções no Governo federal.

Trump fez também um grande uso deste poder para desregulamentar o uso de combustíveis fósseis, travar a imigração ou, em grande número, para ajustar tarifas sobre importações.

Projetos de lei aprovados: cinco

Trump ratificou apenas cinco projetos de lei até agora: três resoluções da Lei de Revisão do Congresso, que anulam regulamentações do ex-presidente Joe Biden, a Lei Laken Riley, que determina a detenção de imigrantes ilegais acusados de crimes graves, e um projeto de lei de financiamento provisório necessário para evitar uma paralisação do Governo no mês passado.

Pela primeira vez desde 2017, o Partido Republicano controla a Casa Branca e as duas casas do Congresso, o que, teoricamente, abriria caminho para uma série de possíveis vitórias legislativas.

No primeiro mandato, Trump já havia ratificado 24 projetos de lei até meados de abril.

Ordens de Joe Biden que foram revertidas: 97

“Em apenas dois meses”, Trump revogou mais ações executivas do que o número total de ordens executivas que Biden assinou no primeiro ano de mandato, anunciou a Casa Branca no mês passado.

A Presidência norte-americana justificou essa revogação como uma medida necessária “para acabar com a ideologia radical, eliminar regulamentações desnecessárias e priorizar os interesses dos cidadãos americanos”, inaugurando assim uma “nova era de ouro para os Estados Unidos”.

As revogações abrangeram desde regulamentações destinadas a reduzir os custos de assistência médica até às proteções contra discriminação de género, passando por ordens executivas relacionadas às mudanças climáticas.

Taxa de aprovação: 45%

Donald Trump termina o primeiro trimestre do segundo mandato com uma taxa média de aprovação de 45%, superior aos 41% obtidos no primeiro mandato, “mas bem abaixo de todos os outros Presidentes eleitos nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial”, indica uma sondagem da Gallup, empresa norte-americana de pesquisa de opinião.

Em termos de comparação, Joe Biden teve 53% de aprovação no primeiro trimestre na Casa Branca.

A taxa média do primeiro trimestre para todos os Presidentes eleitos de 1952 a 2020 é de 60%.

Desemprego: 4,2%

Em março, o mercado de trabalho dos Estados Unidos permaneceu sólido, com 228.000 postos de trabalho criados, acima dos 117.000 em fevereiro e melhor que a estimativa dos analistas de 140.000 empregos, indicou o Departamento de Estatísticas do Trabalho.

Contudo, a taxa de desemprego subiu para 4,2%, acima da previsão de 4,1%, uma vez que a taxa de participação na força de trabalho também aumentou.

Porém, um cenário de grande incerteza instalou-se no país, depois das tarifas alfandegárias anunciadas por Trump no início do mês, o que fez intensificar os temores de que uma guerra comercial global possa prejudicar o crescimento económico norte-americano e afetar vários indicadores económicos do país.

Imigrantes em centros de detenção: 47.928

Os Estados Unidos têm em marcha um plano para executar “a maior deportação em massa da história”, prometeu Donald Trump.

Uma das etapas do processo passa pela detenção de alguns desses imigrantes e pelo encaminhamento para centros de detenção do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês), onde aguardam pela eventual deportação.

A televisão NBC News contou, até 16 de abril, 47.928 imigrantes detidos em instalações do ICE.

Desse total, 30,5% tinham condenações penais, 23,1% acusações criminais pendentes, 46,4% violaram as leis de imigração do país, mas não tem qualquer condenação criminal ou acusações criminais pendentes registadas, e 10,4% foram encaminhados para deportação rápida.

O número de deportados não é divulgado regularmente ao público. Contudo, a NBC News indicou que o ICE deportou cerca de 11.000 migrantes em fevereiro e mais de 12.300 em março.

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Plantas ornamentais do Algarve já ´florescem´ em 12 países

Empresa algarvia produz 1,5 milhões de plantas ornamentais e exporta 65% da produção. Com três quintas e dois centros de jardinagem, a Viplant emprega 150 pessoas e fatura 12,5 milhões de euros.

Os agrónomos Francisco Castelo Branco e José Mexia já estavam envolvidos na construção e manutenção de jardins no Algarve quando em 1988 decidiram criar a Viplant com o objetivo de responder à falta de produção de plantas ornamentais no mercado português. Quase 40 anos depois, a empresa Viplant produz 1,5 milhões de plantas por ano, emprega 150 pessoas e fatura 12,5 milhões de euros.

A produção começou em Paderne, no concelho de Albufeira, com uma área de dez hectares. Atualmente têm 39 hectares com mais de uma centena de variedades de plantas ornamentais distribuídas por três quintas – as outras estão situadas em Alte (Loulé) e Silves. Os planos da empresa passam por aumentar a área de produção.

O Algarve tem o melhor clima de Portugal para produzir plantas ornamentais mediterrâneas e está em pé de igualdade com o sul de Espanha e sul de Itália.

Frederico Chagas

CEO Viplant

“O Algarve tem o melhor clima de Portugal para produzir plantas ornamentais mediterrâneas e está em pé de igualdade com o sul de Espanha e o sul de Itália”, destaca ao ECO o CEO da Viplant, Frederico Chagas, que entrou na empresa em 2006 e após três anos se tornou sócio e administrador da empresa.

Além dos viveiros, a empresa tem dois centros de jardinagem em Oeiras e Vilamoura, que abriram portas em 1998 e 2006, respetivamente. A empresa algarvia disponibiliza ainda um serviço de aluguer de plantas ornamentais para eventos, quer nos viveiros, quer nos centros de jardinagem.

As plantas ornamentais do Algarve já chegam a 12 países, com a exportação a absorver 65% da produção. Holanda e França são os principais mercados de destino. Dipladénias, buganvília e hibiscus são as espécies com maior procura no estrangeiro.

Da seca à burocracia nos apoios

O agrónomo Frederico Chagas desabafa ao ECO que os “apoios na agricultura são muito complexos e não chegam às empresas”. O líder da empresa explica que a “burocracia desajustada” e os pedidos de esclarecimentos são “um verdadeiro pesadelo” para as empresas agrícolas.

“O dinheiro não chega cá. Quem tem dinheiro investe; quem não tem dinheiro não investe. Porque se [avançar] e estiver à espera do apoio, então vai dar-se muito mal”, constata o líder da empresa algarvia.

Frederico Chagas enumera que outro dos grandes problemas é a seca. “Na Viplant sofremos muito com a seca. Mesmo com o nosso esquema de sustentabilidade, que consiste em tentar recuperar e reutilizar a água da rega e aproveitar toda a água da chuva e de escorrimentos dos viveiros”.

Este ano até choveu muito e as barragens do Algarve atingiram um valor recorde de 88% da capacidade total, de acordo com dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

O CEO da Viplant afirma que a precipitação “foi uma sorte”, fazendo questão de enfatizar que “não foi com obras públicas nem com proatividade dos governantes que agora temos água”. “O problema da falta de água é muito sério”, conclui.

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Pedro Nuno Santos diz que AD usa classe média para ganhar eleições mas governa para minoria

  • Lusa
  • 26 Abril 2025

O secretário-geral do PS advertiu que a AD usa a classe média para ganhar as eleições, mas governa para uma minoria, e acusou a direita fazer os jovens acreditar que serão multimilionários como Musk.

O secretário-geral do PS advertiu que a AD usa a classe média para ganhar as eleições, mas depois governa para uma minoria, e acusou a direita fazer os jovens acreditar que serão multimilionários como Elon Musk. Estas críticas foram feitas por Pedro Nuno Santos no encerramento da sessão de apresentação do Manifesto Jovem da JS, em Marvila, Lisboa, num discurso que ultrapassou a meia hora e que teve uma forte carga ideológica.

O PSD, ao longo da sua história, sempre usou a classe média para ganhar eleições, mas depois governou sempre para uma minoria. Nunca estiveram, na realidade, preocupados com a maioria dos cidadãos, com a esmagadora maioria dos jovens“, sustentou. A título de exemplo, de acordo com o líder do PS, “se a AD estivesse preocupada com a maioria esmagadora dos jovens, não tinha mudado o programa Porta 65 [de apoio ao arrendamento] ao transformar dois meses de espera em sete meses de espera“.

Para o líder do PS, a habitação é mesmo o paradigma de um setor que esteve entregue ao mercado ao longo das últimas décadas em Portugal. A partir daqui, fez então uma série de ataques aos sistemas económicos liberais, aos quais associou não só a Iniciativa Liberal, mas também o PSD e o Chega.

Segundo Pedro Nuno Santos, a direita conservadora e liberal tenta convencer os jovens de que podem ser todos como o multimilionário norte-americano Elon Musk, “que podem ser todos empresários, que podem ser todos trabalhadores por conta própria“. “Tentam convencer que o Estado é um obstáculo e não um apoio coletivo às vidas de cada um – e é aí que nós temos de os combater”, advogou.

Perante uma plateia de jovens da JS, o secretário-geral do PS insurgiu-se contra um discurso de “endeusamento do mercado, segundo o qual todos podem ser empreendedores de sucesso, trabalhadores por conta própria, desvalorizando assim o trabalho por conta de outrem”. “Não, não podem ser todos Elon Musk, porque não é assim que funciona a vida, não é assim que funciona a economia“, contrapôs.

“Todos nós dependemos uns dos outros, ninguém depende só de si próprio – e esta é a nossa maior batalha, a maior batalha das gerações mais jovens”, salientou, recebendo palmas.

Em relação à ação do Governo, Pedro Nuno Santos defendeu a tese de que o atual IRS Jovem, que assumiu ter sido viabilizado pelos socialistas no âmbito do Orçamento para 2024, beneficia sobretudo os jovens com mais elevados rendimentos e pouco aqueles que ganham mil euros brutos por mês.

A seguir, atacou as alterações feitas em matéria de devolução de propinas, dizendo que prejudicaram uma maioria de estudantes. Nesta questão, disse estar ao lado da JS pelo fim progressivo das propinas.

Pedro Nuno Santos assinalou ainda um corte no financiamento destinado à Fundação para a Ciência e Tecnologia, o que considerou um erro, porque “não se consegue modernizar uma economia sem investir na ciência e nas qualificações. “A AD, se tem resultados para apresentar, são estes: primeiro ano da AD no poder em Portugal, menos alunos a entrar nas universidades. Gabam-se de quê em relação ao seu Governo?“, perguntou.

Para Pedro Nuno Santos, “este é um Governo da minoria, que usa a classe média para governar para alguns, que usa a maioria da população para ter o voto, mas, no fim, governa para uma minoria da população”.

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Tem Spotify? Prepare-se para o aumento do preço

  • Lusa
  • 26 Abril 2025

A plataforma de música em 'streaming' sueca Spotify vai aumentar os preços das suas subscrições este verão em "dezenas de países em todo o mundo", na Europa e América Latina.

A plataforma de música em ‘streaming’ sueca Spotify vai aumentar os preços das suas subscrições este verão em “dezenas de países em todo o mundo”, na Europa e América Latina, disseram fontes da empresa ao Finacial Times (FT).

De acordo com o diário britânico, o grupo pretende aumentar os preços “em o equivalente a um euro nas subscrições individuais em países da Europa e América Latina”, a partir de junho. Em sentido inverso, o Spotify manterá os preços atuais nos Estados Unidos, o seu maior mercado, uma vez que aumentou as subscrições naquele país.

Nas últimas semanas, a tecnológica já começou a aumentar as taxas em alguns locais, como Países Baixos e o Luxemburgo, mas, segundo o jornal britânico, esta iniciativa “será consideravelmente intensificada” durante o verão.

Fontes citadas pelo FT indicam ainda que o Spotify e outras plataformas de ‘streaming’ estão a considerar cobrar uma taxa adicional — cerca de 6 dólares por mês (5,27 euros) a mais do que a tarifa padrão — para oferecer um serviço “super premium” que permite aos utilizadores o acesso antecipado a novos lançamentos musicais e bilhetes para concertos.

As ações do Spotify duplicaram de valor no ano passado, e a empresa, que vai divulgar os seus resultados anuais na próxima terça-feira, obteve lucros e um aumento do número de subscritores.

Em Portugal, a conta ‘premium’ custa atualmente 7,99 euros por mês, com o valor a descer para 4,49 para estudantes.

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ECO Quiz. Papa Francisco, salários e Mário Centeno

  • Tiago Lopes
  • 26 Abril 2025

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou?

O Papa Francisco morreu na passada segunda-feira de manhã, dia 21 de abril, avançou fonte oficial do Vaticano. Jorge Mario Bergoglio era o Sumo Pontífice da Igreja Católica há cerca de 12 anos, desde 13 de março de 2013.

A produtividade e os salários médios são mais elevados nas multinacionais a operar em Portugal face às restantes empresas. A conclusão é de um estudo publicado pelo Banco de Portugal, que revela ainda diferenças nestes indicadores entre as multinacionais estrangeiras e portuguesas em alguns dos principais setores económicos.

Mário Centeno e os restantes membros do conselho de administração do Banco de Portugal tiveram um aumento salarial histórico este ano, superior a 7%, beneficiando não só da atualização nos salários da Função Pública, mas sobretudo do fim do corte salarial de 5% que se aplicou a políticos e gestores públicos desde a crise da dívida soberana.

O ECO publica todas as semanas um quiz, que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

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