Moscovo promete responder às novas sanções norte-americanas contra petróleo e gás

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Os Estados Unidos, em conjunto com o Reino Unido, aumentaram na sexta-feira as sanções contra o setor do petróleo e do gás liquefeito da Rússia.

Moscovo responderá às novas sanções impostas na sexta-feira pelos Estados Unidos contra o seu setor energético, afirmou hoje o Kremlin, destacando que a Rússia continua a sentir-se um participante confiável e importante no mercado internacional de hidrocarbonetos.

“As ações hostis de Washington não ficarão sem reação e serão tidas em conta durante o planeamento da nossa estratégia económica externa”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, num comunicado publicado no seu canal no Telegram.

A diplomacia russa afirmou que a Rússia “continuará a realizar os seus grandes projetos nacionais de extração de petróleo e gás e trabalhará na substituição de importações, nos serviços ligados ao mercado do crude e na construção de centrais nucleares em países terceiros “.

“O nosso país tem sido e continuará a ser um participante chave e confiável no mercado global de combustíveis”, afirmou o ministério chefiado por Sergei Lavrov.

Os Estados Unidos, em conjunto com o Reino Unido, aumentaram na sexta-feira as sanções contra o setor do petróleo e do gás liquefeito da Rússia, descritas por altos responsáveis norte-americanos como as “mais significativas” impostas ao setor energético russo desde o início da guerra na Ucrânia.

A diplomacia russa observou ainda que “no contexto do fracasso da tentativa de Washington de infligir uma derrota estratégica a Moscovo e das suas pressões através de sanções destinadas a minar a economia russa (…) os esforços da administração cessante da Casa Branca procuram dificultar tanto quanto possível ou impossibilitar qualquer relação económica bilateral, incluindo a comunidade empresarial americana”.

Moscovo sublinhou que a economia russa conseguiu não só sobreviver a pressões externas “sem precedentes”, mas continua a desenvolver-se.

No entanto, os esforços do atual Governo dos Estados Unidos, liderado pelo democrata Joe Biden, deixam um rasto de “terra arrasada” para o futuro Presidente, Donald Trump, que “não será capaz de revogar estas sanções sem a aprovação do Congresso”, segundo o ministério russo.

As sanções impostas por Washington e Londres visam cortar receitas que financiam a “máquina de guerra do Kremlin” contra a Ucrânia e podem custar à economia russa milhares de milhões de dólares por mês.

Embora o Governo de Joe Biden tenha adotado estas sanções, elas poderão ser revogadas por Donald Trump quando este assumir a Presidência em 20 de janeiro.

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Pedro Nuno Santos acusa Governo de ser “profundamente incompetente”

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Pedro Nuno Santos, líder do PS, classificou o executivo de Luís Montenegro como o Governo do setor privado na saúde.

O secretário-geral do PS acusou hoje o Governo de ser “profundamente incompetente” e de não ter “uma visão e um desígnio para o país”, apontando como exemplo a forma como tem gerido o Serviço Nacional de Saúde.

Em Vila Nova de Famalicão, num almoço de apresentação da candidatura de Eduardo Oliveira à Câmara local, Pedro Nuno Santos classificou o executivo de Luís Montenegro como o Governo do setor privado na saúde.

“Temos um Governo profundamente incompetente, ideológico e sem visão e desígnio para o país”, referiu.

Para o líder do PS, uma coisa é apresentar PowerPoints, outra bem diferente “é governar e resolver os problemas do país”.

Focando-se no SNS, Pedro Nuno Santos disse que o Governo, em campanha eleitoral, prometeu “alguma facilidade” na resolução dos problemas, mas hoje revela “incapacidade e incompetência”, cometendo “erros todos os dias”.

Apontou o aumento de urgências fechadas, as listas de espera cirúrgica dos doentes oncológicos, os tempos de espera nas urgências, as “barreiras” criadas no acesso ao SNS, designadamente às grávidas, e a criação das unidades de saúde familiar privadas.

“Temos em curso a retirada do Estado do SNS (…). Este é o Governo não do SNS, mas do setor privado na saúde”, criticou.

Para Pedro Nuno, o atual Governo, depois da distribuição do excedente orçamental deixado pelos socialistas, “não tem mais nada para apresentar ao país”.

Por isso, apelou à mobilização do partido, para concretizar a “grande tarefa” de ganhar as Autárquicas e renovar a sua proposta política para o país.

“Queremos continuar a ser a maior força política autárquica de Portugal”, sublinhou, defendendo que a aposta é que Portugal cresça e que o crescimento “chegue a toda a gente”.

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Bruxelas diz que a sua tarefa é garantir um ambiente digital seguro na Europa

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Declarações de Henna Virkkunen surgem após as declarações de Elon Musk, dono da X, a favor de partidos de extrema-direita na UE e do fim do programa de combate à desinformação no Facebook.

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia afirmou hoje que a sua tarefa é assegurar que a legislação é respeitada no território europeu e que seja garantido um ambiente digital “seguro e justo”.

Numa comunicação nas suas redes sociais, a vice-presidente executiva da Comissão Europeia para a Soberania Tecnológica e Segurança, Henna Virkkunen, defendeu que Bruxelas tem de garantir que “os direitos dos cidadãos europeus sejam respeitados” e que a legislação seja cumprida, por forma a serem asseguradas condições de concorrência justas e um ambiente seguro “para todos”.

A política finlandesa reconheceu o papel importante que as redes sociais desempenham no quotidiano das pessoas, assim como a sua influência social e económica.

Face à sua preponderância, Bruxelas quer “criar um ambiente digital que seja seguro e justo”, disse.

As declarações de Henna Virkkunen surgem depois de uma semana que voltou a estar marcada por declarações do dono da rede social anteriormente conhecida como Twitter, Elon Musk, a favor de partidos de extrema-direita na União Europeia e no Reino Unido.

Ao mesmo tempo, a multinacional Meta (que detém as redes sociais Facebook e Instagram) decidiu pôr fim ao seu programa de combate à desinformação nas suas plataformas nos Estados Unidos, vista como uma medida para agradar ao presidente americano eleito Donald Trump e seus aliados.

Caso a Meta avance com a vontade de suspender o seu programa de combate à desinformação na União Europeia, a multinacional teria de enviar uma avaliação de risco à Comissão Europeia, para a instituição poder determinar se estaria ou não a cumprir a legislação comunitária sobre serviços digitais.

Fontes comunitárias citadas pela agência de notícias espanhola Efe afirmaram que a Meta já enviou esse documento e que a Comissão Europeia estará a analisá-lo.

Em todo o caso, Bruxelas considera que a verificação de factos nas redes sociais são uma “forma eficaz de mitigar riscos sistémicos”, mas estará aberta a aceitar outras opções, desde que igualmente eficazes.

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Plano de Energia e Clima, reporte e Trump. Os vértices do triângulo ESG para 2025<span class='tag--premium'>premium</span>

Do clima à governança, passando pela energia, conheça os principais marcos e tendências que deverão marcar a área da sustentabilidade no próximo ano.

2025 será um ano cheio — e tumultuoso — quanto aos temas da sustentabilidade.Se, por um lado, há muito a executar, por outro lado enfrenta forças contraditórias como a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Este artigo é parte integrante da 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Em Portugal, “a principal questão que temos em cima da mesa é aplicar o PNEC [Plano Nacional de Energia e Clima]”, afirma a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, ao ECO/Capital Verde. A ministra conta com a aprovação deste diploma pelo Parlamento ainda durante o mês de dezembro, para que em 2025 se passe à ação. A ajudar neste desígnio, estará a recém-criada Agência para o Clima, responsável pela gestão dos fundos ligados ao ambiente e energia, que deverá estar

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Alice Weidel formalmente eleita candidata da AfD às legislativas na Alemanha

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Os delegados no congresso da AfD, que decorre em Riesa (no leste da Alemanha), elegeram de forma unânime Alice Weidel.

A colíder do partido alemão de extrema-direita AfD Alice Weidel foi hoje formalmente eleita como candidata daquele partido às eleições legislativas de fevereiro na Alemanha.

Os delegados no congresso da AfD, que decorre em Riesa (no leste da Alemanha), elegeram de forma unânime Alice Weidel como candidatada do partido de extrema-direita às eleições legislativas, que vão realizar-se a 23 de fevereiro.

O arranque do congresso foi atrasado depois de milhares de manifestantes se terem concentrado junto ao local. Os protestos começaram de madrugada e uma estrada chegou a ser temporariamente cortada.

No seu discurso, a candidata de extrema-direita voltou a defender o fecho de fronteiras, deportações em larga escala e a eliminação de programas de combate às alterações climáticas, entre outras medidas.

A Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve cerca de 19% dos votos nas eleições de 2024, atrás dos conservadores da CDU/CSU (30%) e à frente dos sociais-democratas do chanceler Olaf Scholz (SPD).

Nas sondagens, o SPD não tem conseguido descolar do terceiro lugar, atrás da AfD e da União Democrata Cristã (CDU), obtendo entre 15,5 e 17% dos votos.

Os conservadores da CDU, liderados por Friedrich Merz (candidato a chanceler), encabeçam as sondagens com cerca de 33%, seguidos da AfD com 22%.

No entanto, Alice Weidel não tem qualquer hipótese de chegar ao poder, enquanto os restantes partidos continuarem a excluir qualquer aliança com a extrema-direita.

Doutorada em economia e ex-funcionária da Goldman Sachs, Alice Weidel, 45 anos, aderiu à AfD quando o partido foi fundado, em 2013.

Ao contrário de muitos académicos fundadores da AfD que depois abandonaram o partido, assustados com a sua viragem xenófoba, Wiedel optou por permanecer.

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Scholz eleito como candidato do SPD para eleições antecipadas de 23 de fevereiro

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Os 600 delegados que participaram no congresso social-democrata em Berlim escolheram Scholz por uma esmagadora maioria, com apenas cinco votos contra.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, foi formalmente eleito hoje como candidato do Partido Social Democrata (SPD) às eleições antecipadas de 23 de fevereiro, após criticar o bloco democrata-cristão e a extrema-direita, primeira e segunda forças nas sondagens.

Os 600 delegados que participaram no congresso social-democrata em Berlim escolheram Scholz por uma esmagadora maioria, com apenas cinco votos contra.

Pouco antes, Scholz, cujo partido tem cerca de 15% nas sondagens, tinha começado a sua intervenção com um alerta sobre a situação na Áustria, onde a extrema-direita foi encarregada de formar um governo depois do fracasso das conversações entre os restantes partidos.

“Isto é devastador, não podemos simplesmente tomar nota disso sem fazer nada”, disse Scholz, apontando implicitamente para o perigo de que o favorito nas sondagens, o democrata-cristão Friedrich Merz (CDU), possa quebrar a sua promessa de não cooperar com a Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita), dado que não terá previsivelmente uma maioria absoluta para governar.

“Há forças que recorrem à incitação e à divisão como modelo político”, afirmou, referindo-se à AfD, e sublinhou que, no entanto, “a maioria da Alemanha sabe disso” e por isso apoia as forças democráticas.

falou de um mundo em que a situação é “muito grave”, devido à guerra na Ucrânia, à ascensão do populismo e do nacionalismo de direita e também à incerteza sobre as relações com os Estados Unidos após a tomada de posse de Donald Trump como Presidente norte-americano, no próximo dia 20.

“A Alemanha está numa encruzilhada. Se no dia 23 de fevereiro tomarmos a saída errada, acordaremos num outro país”, afirmou.

Scholz acusou o seu principal rival, o conservador Merz, de querer aplicar “velhas receitas” e fazer política “nas costas” do povo, com um programa austero que significará, advertiu, cortes nos cuidados de saúde e colocará em risco as pensões.

Enquanto o SPD quer baixar os impostos sobre as pessoas de baixos rendimentos e reduzir o IVA sobre os alimentos, os democratas-cristãos da CDU pretendem oferecer benefícios fiscais precisamente aos 10% mais ricos dos cidadãos, disse o candidato social-democrata.

Para Scholz, não é possível alcançar um bom futuro com “vantagens fiscais para os milionários”.

O chanceler cessante delineou o programa do seu partido, com propostas para relançar a economia, como a realização de investimentos maciços em infraestruturas e energias renováveis e o incentivo a investimentos privados no país com um título “Made in Germany”, tudo financiado graças a um abrandamento do travão à dívida.

Além disso, prometeu preservar os empregos em risco devido à difícil situação económica, aumentar o salário mínimo em 15 euros e estabilizar as pensões, entre outras medidas sociais.

A nível internacional, Scholz reiterou a sua política de apoio à Ucrânia, prometendo mais uma vez “manter a calma” e agir com moderação para não provocar uma escalada do conflito, e lembrou as recentes declarações do Presidente eleito norte-americano, Donald Trump, sobre a Gronelândia, que o princípio da inviolabilidade das fronteiras “é válido para todos”.

O chanceler, cuja popularidade caiu a pique durante os três anos de mandato — o que fez com que durante algum tempo se considerasse que o seu partido escolheria outro candidato às eleições — também teve um momento de autocrítica.

“Talvez eu devesse ter acabado com a coligação mais cedo”, admitiu Scholz, que expulsou os liberais do FDP da coligação tripartida (que incluía também os Verdes) em novembro, o que precipitou a convocação de eleições antecipadas, sete meses antes do previsto.

O chanceler afirmou que, apesar das disputas internas, tentou manter a chamada ‘coligação-semáforo’ por “responsabilidade”, mas reconheceu que “a unidade não pode ser imposta por decreto”.

Segundo uma sondagem do INSA para o jornal Bild publicada hoje, o SPD de Scholz obteria apenas 16% dos votos, atrás do bloco conservador CDU-CSU, que perde um ponto para 30%, e da AfD, que ganha dois pontos para 22%, enquanto os Verdes permaneceriam nos 13%.

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Ordem responsabiliza ACSS por atrasos nos concursos para médicos

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

"A ACSS contribui muito para esta desmotivação e para a falta de atratividade do SNS, não fazendo o seu trabalho", lamentou Carlos Cortes, bastonário dos médicos.

A Ordem dos Médicos (OE) responsabilizou hoje a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) por atrasos nos concursos de progressão na carreira, alegando que essa morosidade dificulta a atratividade do Serviço Nacional de Saúde.

“Não serve de nada o Ministério da Saúde vir prometer mais aberturas de concursos quando temos, num caso concreto, um concurso que foi publicado em 11 de janeiro de 2024 para consultor que nem sequer ainda arrancou”, adiantou o bastonário dos médicos à agência Lusa.

Em causa está, segundo Carlos Cortes, o concurso nacional para habilitação ao grau de consultor da carreira especial médica, que foi lançado há exatamente um ano.

No final de dezembro, no âmbito do acordo alcançado com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), o Ministério da Saúde anunciou a abertura anual de 350 vagas, entre 2025 e 2028, para concursos de assistentes graduados sénior, o topo da carreira.

O Governo alegou que a disponibilização dessas vagas é importante para garantir a progressão na carreira de forma mais sustentável e permitir ao SNS manter a capacidade formativa das próximas gerações de médicos especialistas.

“Neste momento, a ACSS contribui muito para esta desmotivação e para a falta de atratividade do SNS, não fazendo o seu trabalho”, lamentou Carlos Cortes, para quem a falta de perspetivas de progressão na carreira desmotiva os médicos e constitui um dos obstáculos à sua fixação no serviço público de saúde.

A “morosidade” de vários meses abrange também os concursos para a categoria de assistente graduado sénior, salientou ainda Carlos Cortes, ao alertar que em causa está também o desenvolvimento técnico-científico desses profissionais de saúde.

“É urgente que a ACSS conclua o procedimento [para grau de consultor] mas, acima de tudo, é essencial que crie condições para agilizar todos estes concursos”, desafiou o bastonário.

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📹 Quais os passaportes mais valiosos do mundo em 2025?

O passaporte português permite viajar para 190 países, menos um do que no ano passado. É o quinto mais valioso num ranking liderado por Singapura.

Singapura tem o passaporte mais valioso do mundo, que permite viajar sem visto para 195 países, segundo o mais recente Henley Passport Index. O documento português surge no quinto lugar da classificação, a par com o Reino Unido, Bélgica, Nova Zelândia e Suíça, ao abranger 190 países.

Em contrapartida, o Afeganistão continua a ter o pior passaporte, permitindo o acesso a apenas 26 destinos. Síria (27), Iraque (31), Paquistão e Iémen (33) também estão entre os países com os passaportes menos poderosos.

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Associação Nacional de Farmácias reorganiza Farminveste

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

A operação é "complexa" e envolve "diversos passos", sendo "essencialmente justificada por motivos de racionalização económica e eficiência". Deverá estar concluída no primeiro semestre.

A Farminveste anunciou esta sexta-feira à noite uma reorganização no seu universo empresarial, que irá implicar a transferência de atividades e ativos entre entidades que integram esse universo, segundo um comunicado ao mercado.

Na nota, divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), lê-se que “o Conselho de Administração da Farminveste SGPS S.A. vem comunicar aos senhores acionistas que a Associação Nacional das Farmácias (ANF), acionista maioritário da Farminveste, e a Farminveste aprovaram uma reorganização no seu universo empresarial, implicando a transferência de diversas atividades e ativos entre entidades que integram esse universo”.

Segundo o comunicado, esta operação é “complexa” e envolve “diversos passos”, sendo “essencialmente justificada por motivos de racionalização económica e eficiência através da especialização das atividades desenvolvidas por determinadas entidades do universo ANF e Farminveste”.

Segundo as previsões do grupo, a reorganização deverá “implicar a transferência por parte da Farminveste — Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Farminveste IPG) de participações sociais (nas sociedades Globalvet – Soluções e Inovação Veterinária, Lda. e Go Far Insurance – Soluções e Serviços para Protecção da Saúde, Mediação de Seguros, S.A.) e unidades económicas relativas às atividades de Marketing, de Sistemas de Informação e Transformação Digital, de Serviços Corporativos e de Serviços Partilhados, que representam aproximadamente 2,8% da estrutura de capitais da Farminveste IPG, a favor de sociedades detidas diretamente pela ANF”.

Além disso, “como contrapartida última para a Farminveste, no âmbito da reorganização, prevê-se ainda que a ANF entregará àquela um conjunto de unidades de participação que detém no Imofarma — Fundo Imobiliário Fechado, de modo a reforçar e consolidar no universo empresarial a titularidade da atividade imobiliária, as quais se prevê virem a ser objeto de transmissão subsequente à Farminveste IPG por via de aumento de capital a realizar em espécie pela Farminveste”.

Segundo a mesma nota, esta reorganização “ficará sujeita a determinadas condições, designadamente à obtenção das aprovações internas no âmbito do universo da ANF e da Farminveste que se revelem necessárias e dos consentimentos que se mostrem necessários da parte de terceiros, designadamente dos bancos financiadores”.

O grupo estima que a globalidade da operação fique concluída durante o primeiro semestre deste ano.

As áreas de negócio da Farminveste abrangem a distribuição farmacêutica, prestação de cuidados de saúde, sistemas de informação, inteligência sobre o mercado farmacêutico, desenvolvimento da atividade de farmácia e imobiliário.

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ECO Quiz. Transferências imediatas, Galp e Novobanco

  • Tiago Lopes
  • 11 Janeiro 2025

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou?

A semana que agora termina ficou marcada pelo anúncio da demissão de Filipe Silva, CEO da Galp Energia, no seguimento de uma notícia publicada pelo ECO, que dava conta que o gestor estava sob investigação da comissão de ética da companhia petrolífera por eventual conflito de interesses, na sequência de uma denúncia anónima sobre uma relação pessoal com uma diretora de topo mantida em segredo.

Esta também foi uma semana em que os bancos apresentaram novidades no que diz respeito às transferências imediatas, depois de no ano passado ter sido aprovado um novo regulamento europeu para tornar as transferências imediatas mais acessíveis aos utilizadores dos serviços de pagamento.

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Canadá garante que vai ter represálias prontas para taxas alfandegárias de Trump

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

"Temos de mostrar aos cidadãos dos EUA e às pessoas em torno de Trump que vai haver consequências reais", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly.

O governo do Canadá anunciou hoje que vai ter prontas represálias comerciais contra os EUA, se Donald Trump impuser taxas alfandegárias às exportações canadianas, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly.

A governante disse a jornalistas que “a ameaça (das taxas alfandegárias) é clara e atual”.

Trump, recordou, “disse que vai impor as taxas alfandegárias imediatamente”, disse Joly, assegurando que o Canadá esta a trabalhar para procurar convencer os assessores do republicano de que vai haver represálias por parte do governo canadiano.

Joly desenvolveu que Trump chega ao segundo mandato “com mais experiência” e que “teve tempo para pensar sobre o primeiro e reuniu um grupo de pessoas que lhe são muito leais. Agora entende não só o funcionamento de Washington como também a geopolítica”, declarou.

“Temos de mostrar aos cidadãos dos EUA e às pessoas em torno de Trump que vai haver consequências reais”, concluiu.

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Marco Martins deixa Câmara de Gondomar a 31 de janeiro para assumir TMP

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Marco Martins foi eleito em 27 de setembro, por unanimidade, presidente da TMP, obtendo os votos dos 12 autarcas presentes na reunião do Conselho Metropolitano.

O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, vai suspender a presidência da Câmara de Gondomar a 31 de janeiro para assumir em pleno a liderança da empresa Transportes Metropolitanos do Porto (TMP), revelou hoje à Lusa o próprio.

“A 1 de fevereiro assumirei integralmente a presidência da empresa TMP. A pressão é muito grande e a pedido de muitos autarcas suspenderei a 31 de janeiro a presidência da Câmara de Gondomar”, afirmou o autarca socialista.

O autarca confirmou à Lusa que o vice-presidente Luís Filipe Araújo será o futuro presidente da autarquia do distrito do Porto e que este assumirá os pelouros até 31 de janeiro da responsabilidade de Marco Martins.

Para o autarca, “não faz sentido, a sete meses das eleições, redistribuir os pelouros”, revelando ainda estar “por definir quem será o novo vereador” do PS na Câmara de Gondomar.

“Nas últimas semanas têm sido tornadas públicas situações muito exigentes e trabalhosas que me obrigam a tomar esta decisão”, justificou o presidente da TMP que, ainda assim, manifestou a intenção de “continuar a seguir com atenção o que se passa em Gondomar”.

A assinatura da escritura de constituição da empresa Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) será na segunda-feira, na Área Metropolitana do Porto (AMP), tendo Marco Martins confirmando que nessa data os administradores Carla Vale e Luís Osório iniciarão funções a tempo inteiro.

Marco Martins foi eleito em 27 de setembro, por unanimidade, presidente da TMP, obtendo os votos dos 12 autarcas presentes na reunião do Conselho Metropolitano.

A empresa TMP integrará as valências do TIP – Transportes Intermodais do Porto, o agrupamento complementar de empresas (ACE) que gere o sistema Andante (participado em igual percentagem – 33,3% – pela CP, Metro do Porto e STCP), e as competências da AMP em termos de mobilidade e transportes.

A constituição da TMP vai ainda implicar a criação de dois órgãos consultivos: o Conselho de Mobilidade Metropolitana e o Conselho Consultivo das Tecnologias para a Mobilidade.

O capital social da empresa será de dois milhões de euros, integralmente subscrito pela AMP, mas cujo valor amealhado foi repartido pelos 17 municípios da AMP.

Marco Martins (PS) assumiu a Câmara de Gondomar em 2013 e está atualmente no último mandato à frente da autarquia, não se podendo recandidatar a um próximo.

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