Há 20 seguradoras entre as melhores multinacionais para mulheres

  • ECO Seguros
  • 13 Novembro 2024

Fazem parte do ranking 400 multinacionais e entre as melhores seguradoras em termos de igualdade de género, meia dúzia operam em Portugal.

O Grupo Generali, CNP Assurance e o Grupo Axa são as três primeiras seguradoras autorizadas a operar em Portugal que contam no ranking da Forbes “As melhores empresas do mundo para as mulheres” na 9.ª, 44.ª e 71.ª posição, respetivamente.

De seguida, surge a Allianz (no 110.º lugar), MetLife (203.º), Helvetia Holding (223.º), UnitedHealth Group (238.º), Liberty Mutual (283.º), Swiss Re (284.º) Aviva (321.º), Aegon (326), Uniqa Group (340.º) no ranking ordena as multinacionais que lideram na aceleração progresso de alcance da igualdade entre homens e mulheres.

Quanto às seguradoras que não operam em território nacional, destaque para a MAIF que ocupa a 2.ª posição do ranking. Seguem a Amica Mutual Insurance (82.º), Progressive (151.º), Sompo Japan Nipponkoa Insurance (216), Allstate (225.º), Intact Financial (230.º), Power Crop of Canada (256.º).

Para chegarem a estes dados, a Forbes e a empresa de pesquisa de mercado Statista realizaram um inquérito a mais de 100.000 mulheres que trabalharam em multinacionais, distribuídas por mais de 37 países. Para serem consideradas, cada grupo empresarial tinha de operar em pelo menos duas das seis regiões continentais do mundo (África, Ásia, América Latina e Caraíbas, América do Norte e Oceânia). Os inquéritos foram recolhidos através de painéis de acesso anónimo, permitindo aos participantes responder livremente.

As inquiridas responderam se recomendariam o empregador a amigos ou família e avaliaram a empresa quanto às suas políticas de trabalho e problemas relacionados especificamente com questões de género (como a resposta das equipas de gestão às preocupações com discriminação de mulheres e se homens e mulheres têm as mesmas oportunidades para subir na carreira, por exemplo). Outra categoria “pontuação da opinião pública” baseou-se na perceção das mulheres relativamente à relação das companhias com questões de género. Por fim, as empresas elegíveis foram avaliadas quanto à percentagem de mulheres em posições de liderança.

Os dados foram agregados com aqueles recolhidos nos últimos três anos, dando mais peso aos atuais. A pontuação da marca do empregador foi responsável por 50% da pontuação de cada empresa; a pontuação da opinião pública representou 30%; e a pontuação da liderança 15%.

Após reunidos os dados, fazem parte do ranking 400 empresas com pontuações mais elevadas.

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“Estamos a trabalhar para criar uma solução pan-europeia de pagamentos”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 13 Novembro 2024

A espanhola Bizum, que integra o projeto de interoperabilidade entre Portugal, Espanha e Itália, quer que as transferências instantâneas sejam uma realidade generalizada na Europa.

Foi esta manhã concretizada a primeira transferência instantânea entre as aplicações MB WAY, Bizum (Espanha) e Bancomat (Itália) perante uma plateia preenchida num dos palcos da Web Summit Lisboa. A iniciativa, que pode conhecer em detalhe no ECO, é a primeira a garantir interoperabilidade entre sistemas de pagamentos na Europa e algo que os operadores querem expandir a todos os mercados da Zona Euro. “O que nos une são os pagamentos digitais. A possibilidade de nos podermos identificar num serviço digital com o número de telefone é essencial”, assinalou Fernando Ferrer.

O responsável por desenvolvimento de negócio na Bizum identifica a integração de cada vez mais casos de uso como uma prioridade para a empresa, que confirma estar a trabalhar no lançamento, já no próximo ano, de uma carteira digital semelhante às da Apple ou Google. “O objetivo é que o mercado bancário possa ser competitivo nesta área”, sublinhou.

Sobre a iniciativa euroPA – European Payments Alliance, apresentada esta manhã, Fernando Ferrer diz querer que os utilizadores da Bizum “saibam que podem usar os nossos serviços quando estão a viajar” e isso implica um trabalho complexo em várias áreas. “Estamos a trabalhar em diferentes frentes, desde o legal ao operacional, desenvolvimento técnico e de negócio, para criar uma solução pan-europeia de pagamentos”, detalhou o responsável.

Ferrer não tem dúvidas de que este será o futuro dos pagamentos digitais e transferências imediatas no contexto europeu, esperando que “mais iniciativas se juntem a este projeto para podermos ter impacto local e global”. Prevê-se que o serviço de interoperabilidade das três soluções digitais esteja disponível em 2025, sendo esperada uma expansão pelo restante território comunitário.

Continue a acompanhar no ECO a atividade e presença da SIBS na Web Summit Lisboa 2024.

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Una reúne 250 agentes e aponta para expansão com 100 agências em 2025

  • ECO Seguros
  • 13 Novembro 2024

O objetivo do encontro era "consolidar a confiança e o orgulho em pertencer à equipa Una Seguros", bem como fazer o balanço de 2024 e apontar o rumo para o próximo ano.

A UNA reuniu agentes com o grupo “mais próximo” desses profissionais: José Almaça, vice-presidente, Eurico Amaral, diretor de IT, Nuno David, CEO, Eduardo Dias, CTO, Nuno Catarino, CCO, Kevin Qiao, COO, Tiago Gomes, Diretor Comercial, Luís Carvalho, Diretor de Sinistros e Teresa Mendonça, Diretora de Marketing Estratégico.

O encontro anual das equipas da Una Seguros reuniu cerca de 250 agentes de todo o país num só lugar. Segundo comunicado pela seguradora, a 25.ª Convenção de Agentes da Una focou-se em reforçar “dois valores centrais da seguradora: proximidade e confiança”.

“Proximidade e Confiança são valores essenciais para o sucesso da empresa e para a qualidade das relações com os agentes. Foi nesse sentido que se estruturou o programa do evento, que incluiu a participação inspiradora de Tiago Forjaz, Coach Executivo, Facilitador de Transformação e Consultor de Desenvolvimento de Liderança.”, afirmou Nuno Catarino, administrador comercial da Una.

“Na sua palestra sobre confiança, Tiago Forjaz destacou o papel crucial que este valor tem na construção de relações duradouras e produtivas – um princípio que está no centro da nossa cultura organizacional”, acrescentou.

Ao longo do evento, fez-se ainda o balanço dos resultados da Una este ano e os seus objetivos para 2025. Este ano abriram 11 novas agências atingindo 72 a operar em território nacional e tem o objetivo que chegar às 100 no próximo ano, garantiu também a a sua estratégia passa pelo apoio do desporto nacional

De acordo com a seguradora, dois terços dos participantes estiveram pela primeira vez na conferência, “o que reflete o crescimento e evolução da rede”.

O diretor comercial da Una refere que o objetivo do encontro era “consolidar a confiança e o orgulho em pertencer à equipa Una Seguros”, meta que assinala ter sido alcançada. “A avaliação média de satisfação dos participantes foi de 4,5 e a elevada partilha de conteúdos ao longo do evento espelha o orgulho e a confiança dos agentes na companhia”, refere.

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Ministra da Saúde compromete-se a incluir enfermeiros do Amadora-Sintra nos aumentos salarias

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

"Temos de encontrar um processo que seja juridicamente adequado para que não fiquem prejudicados", afirmou Ana Paula Martins, após uma visita ao hospital Amadora-Sintra.

A ministra da Saúde comprometeu-se esta quarta-feira a encontrar uma solução jurídica, o mais rapidamente possível, para que os enfermeiros do Hospital Fernando Fonseca beneficiem dos aumentos salariais aplicados aos restantes colegas do Serviço Nacional de Saúde. “Temos de encontrar um processo que seja juridicamente adequado para que não fiquem prejudicados”, afirmou Ana Paula Martins, após ter visitado o Hospital Fernando Fonseca (HFF), que está integrado na Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra.

Os enfermeiros dessa ULS não foram abrangidos pelo acordo assinado em setembro entre o Ministério da Saúde e uma plataforma de cinco sindicatos e que prevê um aumento salarial de cerca de 20% até 2027 (300 euros), que começará a ser pago este mês. Isto porque o HFF, apesar de estar há vários anos integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e com gestão pública, mantém em vigor o Acordo de Empresa assinado na altura em que funcionava no regime de Parceira Público-Privada (PPP).

Depois de salientar que a reunião com os enfermeiros “foi muito positiva”, Ana Paula Martins adiantou que “foi assumido o compromisso” de tudo fazer para, o mais rapidamente possível, “encontrar uma solução” para esta situação. Recentemente, a ULS Amadora-Sintra anunciou que está a trabalhar com a tutela para encontrar uma solução que garanta aos seus enfermeiros condições salariais iguais aos restantes enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“O conselho de administração está a trabalhar em articulação com a tutela, tendo também já agendadas reuniões com as estruturas sindicais, de modo a encontrar uma solução que procure salvaguardar os direitos dos enfermeiros (…) e garanta a igualdade com os restantes enfermeiros do SNS”, referiu a ULS.

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Entrevista rápida: Michael Salvado, CEO Zone Soft

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  • 13 Novembro 2024

“Aquilo que a Zone Soft procura junto da SIBS Lab é encontrar novas formas de fazer negócio”, afirma Michael Salvado.

A SIBS marca presença na Web Summit 2024 com um stand que exibe as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com parceiros nacionais e internacionais para simplificar o dia a dia das empresas e dos consumidores.

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promove ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

Para Michael Salvado, a SIBS ajudou a Zone Soft a melhorar o produto, a desenvolver conveniência com os clientes a nível de pagamentos e a criar ainda mais oportunidades de mercado.

Aquilo que a Zone Soft procura junto da SIBS Lab é encontrar novas formas de fazer negócio, ajudar as pessoas a fazer pagamentos e criar novas estratégias comerciais”, afirma Michael Salvado.

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Entrevista rápida: David Henriques, CEO da Dipsit

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  • 13 Novembro 2024

“A Dipsit nasceu em janeiro de 2023 e agora chegou a hora de desenvolver o produto e mudarmos o mundo”, diz David Henriques, CEO da Dipsit.

A SIBS marca presença na Web Summit 2024 com um stand que exibe as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com parceiros nacionais e internacionais para simplificar o dia a dia das empresas e dos consumidores.

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promove ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

A Dipsit é uma plataforma, em desenvolvimento, que permite associar um conjunto de atividades a uma região/local/evento, promovendo a ligação entre potenciais consumidores e os serviços de entretenimento (ou outros) disponíveis.

Apesar de ainda estar em desenvolvimento, David Henriques está bastante otimista. “A Dipsit nasceu em janeiro de 2023 e agora chegou a hora de desenvolver o produto e mudarmos o mundo”, explica.

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Pedro Nuno Santos quer Montenegro a assumir responsabilidades sobre crise no INEM

Secretário-geral do PS responsabilizou o primeiro-ministro sobre a crise no INEM e considerou que a resposta ao pré-aviso de greve foi "irresponsável" e "negligente".

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apelou esta quarta-feira a que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, assuma responsabilidades sobre a crise no INEM e na saúde e considerou que a resposta ao pré-aviso de greve foi “irresponsável”.

Quem prometeu aos portugueses a resolução rápida de alguns problemas no SNS foi o primeiro-ministro, não foi a atual ministra [da Saúde]. É ele mesmo o principal responsável por passados sete meses, oito meses sentirmos um sentimento de insegurança generalizado no que respeita à saúde”, afirmou em declarações aos jornalistas, transmitidas pela RTP3, à margem de uma reunião com o Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta.

Pedro Nuno Santos defendeu que “é tempo do senhor primeiro vir a terreiro falar desta crise” e que o Governo deve refletir sobre o tema. Escusando-se a pedir a demissão do presidente do INE, Pedro Nuno Santos afirmou que todas as intervenções da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, “foram no sentido de procurar outros responsáveis que não a própria”.

Considerou ainda que ao chamar o INEM para a sua alçada direta existe uma “desautorização” da Secretária de Estado da Saúde. “Da mesma forma que tentou responsabilizar a secretária de Estado, o presidente do INEM, tentou responsabilizar o Governo anterior“, atirou, acrescentando que “o pré-aviso de greve [dos técnicos do INEM] não foi feito a um Governo anterior, foi feito a este Governo”.

É irresponsável, é negligente a forma como lidou” com o dossiê, acrescentou.

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Web Summit. Comissária europeia diz que a IA é uma questão maior mas não como as alterações climáticas

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

"É muito importante continuarmos envolvidos nos esforços globais para realmente obtermos o benefício da IA, o que é indiscutível", disse a comissária Iliana Ivanova.

A comissária europeia responsável pela pasta da Inovação defendeu esta quarta-feira que “é muito importante” todos continuarem envolvidos nos “esforços globais” para se obter benefícios da inteligência artificial (IA), referindo que é preciso diálogo e pragmatismo. Iliana Ivanova, comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude respondia a questões num encontro com jornalistas à margem da Web Summit, em Lisboa.

Instada a comentar sobre o papel que o multimilionário Elon Musk vai ter na Administração norte-americana liderada por Donald Trump, disse que “não especularia”. “Diria que devemos fazer o nosso trabalho aqui em casa”, acrescentou. Questionada sobre como a Europa pode competir com os EUA e a China no que respeita à IA, a comissária europeia referiu que a inteligência artificial é uma questão maior, “não é como as alterações climáticas, mas é global”.

Nesse sentido, “penso que é muito importante continuarmos envolvidos nos esforços globais para realmente obtermos o benefício da IA, o que é indiscutível”, acrescentou.

“Todos concordam que certamente melhorará a produtividade, o crescimento e todos os benefícios que irá trazer às pessoas, mas também será muito sensível aos aspetos éticos” e aqui “a União Europeia é líder nisso”, com o regulamento europeu ‘AI Act’, e “os elementos” onde “colocámos a nossa atenção”, prosseguiu a comissária europeia.

Aliás, “criámos a parte principal para isso, mas precisamos de nos envolver também com a comunidade internacional porque estes esforços exigem uma perspetiva conjunta, uma compreensão conjunta e a partilha destas ideias”, defendeu. Por isso, novamente, “voltando às minhas palavras anteriores, envolvimento, continuar o diálogo e ser pragmático” e então “certas soluções serão encontradas”, concluiu.

A comissária europeia defendeu também que é preciso “aumentar a importância estratégica” da investigação e da inovação para a competitividade porque “é um dos principais motores do crescimento económico.

“Repito mais uma vez que precisamos de recuperar o atraso, precisamos de aumentar a importância estratégica da investigação e da inovação para a nossa competitividade, porque este é um dos principais motores do crescimento económico”, afirmou comissária europeia. “É aqui que se pode aumentar a produtividade e a eficiência, porque, obviamente, os orçamentos serão cada vez mais apertados, teremos cada vez menos dinheiro, pelo que temos de aprender a trabalhar de forma mais eficiente”, considerou.

E isso foi uma “das minhas principais linhas de ação no ano passado e vemos agora Draghi, Letta, Heitor, muitos relatórios” e a “própria presidente von der Leyen sublinhou, há poucos dias, que esta será uma das principais prioridades da nova Comissão para colmatar este fosso da inovação”, enfatizou. Relativamente à referência de como está a Europa em relação ao investimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em investigação e inovação – que é o objetivo –, a responsável disse: “Estamos em 2,24%, por isso é definitivamente menos”.

E “porque é que isso acontece? Existem muitas razões. Se olharmos para a tendência dos últimos mais de 20 anos, temos um défice na Europa, um défice de financiamento de cerca de 100 mil milhões de euros por ano para investir em investigação e inovação para colmatar este limiar de 3%”, apontou. Portanto, “temos muito trabalho a fazer. Obviamente, este programa Horizonte Europa que temos, que é um dos maiores programas de financiamento público do mundo para a investigação e inovação, com um orçamento de cerca de 93 mil milhões de euros agora após os cortes, não é suficiente”, considerou.

Por isso, “precisamos de atrair financiamento adicional. De onde? De âmbito nacional, local, regional, sobretudo privado, diria eu. Esta foi uma das minhas principais ideias e prioridades no ano passado”, referiu. “Temos de ter uma união do mercado de capitais funcional para que estes investidores, capitais de risco, tenham as condições e incentivos adequados para virem investir na Europa e para que estas ideias inovadoras que os nossos brilhantes inovadores criam possam permanecer e crescer na Europa”, considerou Iliana Ivanova.

Porque o que acontece, refere a comissária europeia, é que, em muitos casos, há uma ideia inovadora que nasce na Europa, mas por diversas razões não consegue financiamento. O mercado está fragmentado, é difícil, há diferentes regimes fiscais nos Estados-membros. Depois, vem um investidor dos EUA ou outro investidor e as coisas mais rápidas e fáceis, compram-no e o negócio desaparece da Europa.

“É por isso que temos de ser pragmáticos”, há apenas algumas semanas foi lançada uma rede de investidores para reunir uma plataforma de capitais de risco, investidores na Europa que estejam interessados em “co-investir connosco”, disse. A comissária europeia defendeu o diálogo com os parceiros e rivais, considerando é que possível trabalhar com ambos e para ver que benefícios comuns se podem obter.

“Porque mesmo com a China, se quiserem, temos algumas áreas em que cooperamos, por exemplo, no domínio das alterações climáticas, porque se trata de desafios”, exemplificou.

(atualizado às 18h14)

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Feira de emprego do ISEG atrai 1.254 alunos

  • ECO
  • 13 Novembro 2024

A feira de emprego do ISEG, que durou dois dias, contou com workshops, painéis e pitches, que pretenderam conectar alunos ao mercado de trabalho.

O Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG) recebeu na edição deste ano da ISEG Career Forum 1.254 alunos. No total, geraram-se 5.381 interações com cerca de 70 organizações.

“Continuar a ouvir que esta é ‘a melhor feira de carreiras do país’, em termos de organização, inovação e engagement dos alunos, enche-nos de orgulho. O ambiente criado no recinto do evento, o suporte tecnológico, o espaço inovador de coworking para usufruto das empresas, as atividades oferecidas aos estudantes e a qualidade das empresas permitiu-nos criar e oferecer um evento de sucesso, superando as edições anteriores”, refere Helena Faria, responsável pelos serviços de carreira do ISEG.

Esta iniciativa teve a presença de 70 empresas e mais de 250 recrutadores. Durante os dois dias da feira, os participantes tiveram acesso a workshops, painéis, pitches e interações com as empresas, nomeadamente o business breakfast onde tiveram acesso a aconselhamento e experiência de representantes de empresas, como Aeeconomics, BNP Paribas, Caixa Geral de Depósitos, CareerOS, Cofidis, Deloitte, Essity, EY, KPMG, Neyond, PwC, Santander e World Surf League.

Os alunos puderam contar também com um talent bootcampx, onde uma centena de estudantes teve a oportunidade de apresentar um pitch a um painel de profissionais presentes no evento.

A organização destaca também o image hub (consultoria de imagem e fotografias profissionais), e o workshop “Global Networking Strategies: A CEO’s Guide to Landing Opportunities”, com o orador Marcus Castro, CEO da CareerOS, plataforma do mercado de emprego.

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Málaga em alerta vermelho. Temporal inunda aeroporto, hospital e deixa 3.000 desalojados

  • ECO
  • 13 Novembro 2024

Espanha continua a ser afetada por precipitações extremas. Tarragona e Málaga estão em alerta máximo e Valência, zonas da Andaluzia e da Catalunha sob aviso laranja.

 

A nova DANA, também conhecida por “Gota Fria”, trouxe chuvas intensas a Málaga e ao sul de Tarragona esta quarta-feira, com as inundações a cortarem ruas e vários acessos, avança o jornal espanhol El Pais (acesso pago). As imagens mostram que também o aeroporto, o Hospital Clínico de Málaga e a universidade de psicologia foram afetados pela subida das águas.

As inundações afetam também ligações ferroviárias e rodoviárias que já foram cortadas, como é o caso do comboio de alta velocidade que liga Málaga a Madrid. O ministério dos Transportes e Mobilidade espanhol indica, na rede social X, que o bloqueio se deve à “acumulação de água” que “afetou os sistemas de segurança da linha”.

Pouco tempo depois, a estação Maria Zambrano em Málaga foi evacuada e a Câmara Municipal suspendeu o serviço de autocarros municipais, avançou o jornal espanhol. Pelo menos 3.000 pessoas ficaram desalojadas em Málaga. A retirada de pessoas continua esta quarta-feira.

O alerta máximo, de perigo de vida, vai manter-se ativo em Málaga até à meia-noite e em Tarragona o alerta vermelho prolonga-se até às 22h00. Em Tarragona também foram afetadas várias estradas, como a autoestrada A-7.

Fustigada pela inundação sem precedentes a 29 de outubro, Valência está sob aviso laranja – o segundo numa escala de três – devido às chuvas extremas, assim como zonas da Andaluzia e da Catalunha.

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Portugal entre seis países europeus sem idade mínima para conduzir trotinete elétrica

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

O relatório do ETSC dá também conta de que apenas 10 países exigem que os condutores de trotinetes eletrónicas tenham algum tipo de seguro, estando Portugal entre um dos países que não impõe o seguro.

Portugal é um dos seis países europeus que não estabelece a idade mínima para conduzir uma trotinete elétrica, segundo o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes, que propõe a adoção de normas de segurança obrigatórias na União Europeia.

Num relatório sobre como melhorar a segurança rodoviária das trotinetes elétricas, o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes (ETSC), indica que a maioria dos 32 países europeus analisados por esta entidade estabelece uma idade mínima para conduzir uma trotinete elétrica, sendo apenas a Chéquia, Estónia, Finlândia, Hungria, Portugal e Suécia que não o fazem.

O ETSC é uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada à redução do número de mortes e ferimentos nos transportes na Europa, da qual faz parte a Prevenção Rodoviária Portuguesa. O relatório do ETSC dá também conta de que apenas 10 países exigem que os condutores de trotinetes eletrónicas tenham algum tipo de seguro, estando Portugal entre um dos países que não impõe o seguro obrigatório.

No documento, o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes propõe a adoção de normas de segurança obrigatórias para as trotinetas elétricas em toda a União Europeia, uma medida que visa melhorar a segurança na via pública e reduzir o número de acidentes envolvendo este meio de transporte.

De acordo com o ETSC, as novas normas devem incluir um limite de velocidade obrigatório de 20 quilómetros por hora, bem como requisitos mínimos de estabilidade, travagem e aceleração. A ETSC recomenda ainda que os governos da UE devem estabelecer uma idade mínima de 16 anos para os condutores de trotinetas elétricas e implementar a obrigatoriedade do uso de capacete.

Em comunicado, a PRP reforça a importância destas medidas propostas pela ETSC que visam “a proteção dos utilizadores e a redução de comportamentos de risco na via pública”, defendendo que a condução com álcool ou drogas, bem como o transporte de passageiros, deve ser proibida, como é sugerido no relatório e como já acontece em Portugal.

A PRP indica que, em Portugal, o uso de trotinetas elétricas tem vindo a crescer, especialmente em áreas urbanas, sendo cada vez mais comum vê-las nos centros das cidades. O relatório do ETSC indica que muitos acidentes envolvem apenas os condutores, não chegando ao conhecimento das autoridades, o que pode dificultar a recolha de dados e, por conseguinte, o entendimento dos reais riscos envolvidos.

Nesse sentido, a PRP recomenda uma maior articulação entre os dados hospitalares e os registos policiais, bem como a sua disponibilização para permitir melhorar a caracterização do problema, a análise e prevenção de acidentes. O Código da Estrada em Portugal equipara as trotinetas elétricas a velocípedes, o que significa que as regras de circulação são as mesmas, como por exemplo é proibido circular em cima dos passeios e devem circular nas pistas obrigatórias para velocípedes.

No entanto, tendo em consideração as características específicas destes veículos, a PRP considerou que “é importante fazer ajustes à regulamentação que aumentem a segurança dos utilizadores destes veículos”, devendo também a União Europeia “estabelecer um padrão comum para garantir uma maior uniformidade e eficácia nas políticas de segurança em todos os países da região”.

A Prevenção Rodoviária Portuguesa sublinha ainda que a redução da velocidade nas zonas urbanas, como sugerido pelo ETSC, é uma “das melhores formas de aumentar a segurança de todos os utentes da estrada, nomeadamente peões, ciclistas e condutores de trotinetas”.

Segundo a PRP, em várias cidades europeias, como Helsínquia e Oslo, a limitação de velocidade nas trotinetas tem demonstrado ser eficaz na redução de acidentes. Os dados disponibilizados em Portugal pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) indicam que até junho deste ano ocorreram 1.583 acidentes envolvendo velocípedes, onde estão incluídas as trotinetes elétricas, mais 2,9% do que em 2023 e 49,2% do que em 2019.

Segundo a ANSR, nove pessoas morreram no primeiro semestre deste ano em consequência dos acidentes com velocípedes e 68 ficaram gravemente feridas, uma diminuição em relação aos anos anteriores.

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Porto lança plataforma de acolhimento para nómadas digitais. E espera atrair 20 mil profissionais este ano

Quantos espaços de cowork existem na cidade ou qual é o preço médio de um apartamento são algumas das informações que os nómadas digitais podem encontrar na nova plataforma do município do Porto.

O município do Porto lançou, esta quarta-feira, na Web Summit 2024, em Lisboa, uma plataforma de acolhimento para nómadas digitais de modo a atrair mais talento, valor económico e riqueza para a economia local. O vereador da Economia quer colocar a Invicta no mapa dos nómadas digitais, competindo com outras cidades europeias na captação destes profissionais. Prevê ter, até ao final deste ano, 20 mil pessoas a trabalhar remotamente na cidade nortenha.

“Para além de o Porto ser, atualmente, um destino muito relevante do ponto de vista de startups, também queremos que seja um ecossistema de nómadas digitais”, afirma Ricardo Valente em declarações ao ECO/Local Online. Até porque, justifica, “esses nómadas digitais aportam imensa diversidade do ponto de vista de ecossistema empresarial e trazem valências relevantes a nível económico”.

Acresce o facto de serem “pessoas altamente capitalizadas do ponto de vista do conhecimento, pois mais de 80% deles tem formação superior. É algo que queremos trazer para a cidade”, assinala. Muitas delas depois acabam por criar raízes na cidade. Os últimos números falam por si: “Mais de 150 mil nómadas digitais visitaram o Porto entre 2014 e 2023″, contabiliza o autarca. “As estatísticas dizem-nos que, durante este ano de 2024, teremos 20.000 nómadas digitais adicionais na cidade”, completa.

Por tudo isto, o Porto não quer perder esta oportunidade de estar na vanguarda e lançou a plataforma “digital nomads Porto”. “Queremos ter uma cidade que tenha esta economia de elevado valor acrescentado dentro do seu território”, sustenta o vereador da câmara portuense.

Para além de o Porto ser, atualmente, um destino muito relevante do ponto de vista de startups, também queremos que seja um ecossistema de nómadas digitais.

Ricardo Valente

Vereador da Economia da Câmara Municipal do Porto

A ideia de “colocar o Porto no mapa dos territórios amigos dos nómadas digitais” surgiu depois da pandemia Covid-19 e à boleia da estratégia de atrair de investimento e talento para o Porto. Esta quarta-feira é dado o pontapé de saída para o lançamento desta nova plataforma, onde estes profissionais acedem a variada informação de apoio e acolhimento à sua estadia na cidade.

Quantos espaços de cowork existem na cidade do Porto, qual é o preço médio de um apartamento no Porto, quanto tempo demora a formalizar um contrato de água ou de luz, ou “quais são as obrigações legais que tem que cumprir do ponto de vista do país e da cidade” são algumas das informações que os nómadas digitais podem encontrar nesta página da internet criada pelo município.

Queremos que o Porto seja um porto de nómadas digitais”, sublinha Ricardo Valente. O momento certo é este, porque “a tendência de nómadas digitais veio para ficar” e o “Porto já está muito bem posicionado nos rankings mundiais”, conclui.

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