Quando o Interior Assume o Centro: Mondim de Basto e o Desafio da Era Digital

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  • 21 Maio 2025

Bruno Moura Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, explica a importância de trazer o Congresso Segurança & Integridade Digital a Mondim de Basto.

No próximo dia 23 de maio, Mondim de Basto será mais do que um palco. Será um ponto de encontro. Um ponto de partida. Será o lugar onde o interior do país se senta à mesa com os grandes desafios do presente — e do futuro. A realização do Congresso da Segurança e Integridade Digital no nosso concelho não é apenas motivo de orgulho. É, acima de tudo, um sinal claro de que o território está pronto para liderar a transição digital com inteligência, responsabilidade e ambição.

Durante muito tempo, o desenvolvimento tecnológico pareceu estar reservado aos grandes centros urbanos, às grandes cidades e áreas metropolitanas. As decisões, as inovações e os investimentos concentraram-se nas grandes polos habitacionais e as regiões do interior foram muitas vezes deixadas para segundo plano. Mas isso está a mudar e este congresso é prova disso.

Mondim de Basto quer ser parte ativa desta mudança. Quer integrar esta transformação digital não como espectador, mas como protagonista. Porque também aqui existem empresas com vontade de inovar, cidadãos com sede de conhecimento e uma administração local comprometida com o futuro. Porque também aqui se sente, todos os dias, o impacto da tecnologia nas escolas, nos serviços, no comércio, no turismo e na forma como as pessoas vivem, trabalham e se relacionam.

O Congresso da Segurança e Integridade Digital traz à discussão temas como a proteção de dados, a cibersegurança, a inteligência artificial, a transição digital e o futuro do desenvolvimento dos territórios. Nenhum destes temas é “distante” da nossa realidade. Pelo contrário, são cada vez mais centrais na gestão pública local, no crescimento económico e na coesão social.

Bruno Moura Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto

Queremos garantir que os nossos comerciantes têm acesso a ferramentas que os tornem mais competitivos num mundo digital. Que as nossas instituições estão preparadas para lidar com os desafios da cibersegurança e da proteção de dados. Que os nossos jovens encontram aqui oportunidades para inovar, sem precisarem de sair. E que todos os Mondinenses se sintam acompanhados nesta caminhada, com segurança, com literacia e com confiança.

A escolha de Mondim de Basto para receber este congresso é também uma afirmação de equilíbrio territorial. É a demonstração de que o digital pode — e deve — ser uma ferramenta de proximidade, de equidade e de inclusão. E é, acima de tudo, um apelo à cooperação entre municípios, empresas, instituições de ensino, centros de investigação e a sociedade civil, para juntos construirmos soluções à medida das necessidades reais de cada território.

Este congresso é um passo importante nesse caminho. Um espaço de partilha, de aprendizagem e de construção conjunta. E é com enorme sentido de responsabilidade que acolhemos este evento, conscientes de que ele representa muito mais do que um momento: representa uma visão.

Uma visão de futuro para Mondim de Basto, para o distrito de Vila Real e para todas as regiões que acreditam que a tecnologia, quando bem orientada, pode ser a maior aliada do desenvolvimento local, da justiça social e da dignidade de todos os cidadãos.

Se é verdade que o digital nos liga ao mundo, então que seja também o digital a reforçar o que nos une enquanto comunidade. E é por isso que, no dia 23 de maio, Mondim de Basto não será apenas o anfitrião de um congresso. Será, por um dia, o centro do futuro.

Bruno Moura Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto

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Tecnologia que acelera a atividade seguradora

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  • 21 Maio 2025

Plataformas como a Akur8 e a Milliman Mind estão a transformar os processos de pricing e reserving, trazendo rapidez, controlo e precisão aos atuários.

O setor segurador enfrenta uma pressão crescente para responder com maior agilidade às exigências de um mercado volátil e regulado. A pensar na eficiência da atividade e na competitividade dos profissionais, o evento Actuarial Transformation in P&C Insurance, que se realizou esta quarta-feira em Lisboa, apresentou duas soluções tecnológicas que estão a redefinir a forma como os atuários constroem modelos de pricing e calculam reservas: Akur8 e Milliman Mind.

A Akur8 é uma plataforma de machine learning transparente concebida para acelerar e automatizar a construção de modelos de pricing. A solução permite, explicam os seus criadores, passar de bases de dados complexas a modelos prontos para produção em poucas horas. “A nossa plataforma automatiza a criação de modelos de pricing, reduzindo semanas de trabalho para apenas algumas horas e mantendo total transparência e flexibilidade para o utilizador”, assegurou Pedro Pereira, diretor comercial da empresa fundada em 2018.

Pedro Pereira, diretor comercial da empresa fundada em 2018

Uma das características diferenciadoras está na sua capacidade de gerar centenas de modelos automaticamente, com diferentes combinações de variáveis e níveis de sofisticação, permitindo sempre ao utilizador que escolha o mais adequado à sua estratégia. “Com a Akur8 conseguimos desenvolver 175 modelos a partir de 500 mil apólices e mais de 260 variáveis em apenas três horas”, partilhou José Silveiro, diretor da área de Property & Casualty da Milliman, referindo-se a um projeto real com uma seguradora automóvel.

Outro caso prático levado ao evento envolveu um portfólio de habitação, em que a plataforma da Akur8 foi usada para correlacionar variáveis climáticas e topográficas (como distância ao mar ou altitude) com sinistros relacionados com o clima. “O objetivo era não só melhorar a tarifa, mas também apoiar decisões de underwriting e estratégias de mitigação de risco”, acrescentou José Silveiro.

José Silveiro, diretor da área de Property & Casualty da Milliman

Para lá da vertente técnica, a plataforma inclui também ferramentas comerciais, como análise de impacto dinâmico e otimização de preços com base em objetivos de negócio (como volume, margem ou conversão).

A solução Milliman Mind, por outro lado, foca-se na transformação de processos atuariais recorrentes — como o reserving — em aplicações web seguras, auditáveis e colaborativas. A plataforma permite aos atuários carregar os seus modelos existentes em Excel e convertê-los em fluxos automatizados com lógica controlada, gestão de versões e visualização segmentada – a ideia é que a transição seja impercetível.

Vimos clientes reduzirem para metade o tempo necessário para os processos de reserving com este sistema”, garantiu Valerie Lampert, consultora atuarial da Milliman, durante uma demonstração da aplicação no contexto de IFRS 17.

Valerie Lampert, consultora atuarial da Milliman

Um dos pontos fortes desta plataforma é a análise de variações nas reservas, que permite compreender de forma detalhada os movimentos entre datas de avaliação. Além disso, a ferramenta também suporta loops e segmentações por áreas de negócio, o que facilita a produção de relatórios financeiros, asseguram os responsáveis. “Agora, em vez de atualizarmos manualmente dezenas de ficheiros Excel, basta carregar os novos dados e em segundos temos os resultados atualizados”, exemplificou Valerie Lampert.

Tanto num caso como no outro, o objetivo das plataformas é comum: libertar os atuários das tarefas repetitivas e dar-lhes ferramentas para aumentar a produtividade. “Isto não é substituir atuários, é permitir que se foquem no que realmente cria valor”, rematou Pedro Pereira.

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China considera “intimidação” novas recomendações dos EUA sobre ‘chips’

  • Lusa
  • 21 Maio 2025

"As medidas dos Estados Unidos são de unilateralismo típico, combinando intimidação e protecionismo, e prejudicam seriamente a estabilidade das cadeias de abastecimento globais”, disse um porta-voz.

A China prometeu esta quarta-feira “medidas firmes” em resposta às novas recomendações do Governo dos Estados Unidos sobre a exportação de semicondutores eletrónicos avançados, conhecidos como chips, denunciando uma tentativa de intimidação por parte de Washington.

As medidas dos Estados Unidos são de unilateralismo típico, combinando intimidação e protecionismo, e prejudicam seriamente a estabilidade das cadeias de abastecimento globais e da indústria de semicondutores”, afirmou um porta-voz do Ministério do Comércio da China em comunicado.

Na semana passada, a Administração do Presidente norte-americano Donald Trump revogou restrições à exportação de semicondutores utilizados no desenvolvimento de inteligência artificial (IA), que penalizavam particularmente a China.

Em contrapartida, porém, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos substituiu as restrições por recomendações, que alertam “o público para as potenciais consequências de permitir que os ‘chips’ norte-americanos sejam utilizados” para desenvolver “modelos de IA chineses”.

O Departamento do Comércio explicou que a política visa partilhar a tecnologia de IA norte-americana “com países estrangeiros de confiança em todo o mundo, evitando que caia nas mãos dos adversários [dos EUA]”.

Estas orientações não são, porém, vinculativas, ao contrário das restrições propostas pela anterior Administração do democrata Joe Biden, que Trump agora revogou.

Não obstante, Pequim condenou veementemente a medida, acusando Washington de “abusar dos controlos de exportação para conter e reprimir a China”.

“Qualquer organização ou indivíduo que implemente ou auxilie na implementação destas medidas dos EUA pode estar a violar” as regulamentações chinesas, advertiu o Ministério do Comércio chinês.

As regras propostas por Biden, cada uma sujeita a um nível diferente de restrições, teriam entrado em vigor a 15 de maio, e dividiam os países em três categorias, por exemplo, os países considerados de “primeira categoria”, como o Japão e a Coreia do Sul, estavam isentos das restrições, enquanto os da segunda categoria — como o México e Portugal — estavam sujeitos a um limite no volume de ‘chips’ que podiam receber.

CEO da Nvidia atira às restrições

Os fabricantes de chips dos EUA, como a Nvidia e a AMD, tinham criticado estas restrições. O líder da Nvidia, Jensen Huang, disse esta quarta-feira que as restrições dos Estados Unidos às exportações de chips para a China falharam porque as empresas chinesas estavam a desenvolver tecnologias próprias.

“As empresas locais [chinesas] são muito, muito talentosas e muito determinadas, e o controlo das exportações deu-lhes a mentalidade, a energia e o apoio do Governo para acelerar o seu desenvolvimento”, acrescentou Huang.

“Penso que, no geral, os controlos de exportação foram um fracasso”, disse o gestor aos jornalistas, na feira de tecnologia Computex, na capital de Taiwan, Taipé.

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A importância da Change Vision na Transformação

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  • 21 Maio 2025

Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting, explica de que forma a gestão da mudança é crítica para o sucesso dos negócios e como cada vez mais empresas valorizam esta dimensão.

Há diversos estudos que reforçam a importância da gestão da mudança. De acordo com a Prosci, com o apoio da gestão da mudança as iniciativas de transformação das organizações têm até 7x mais probabilidade de alcançar os objetivos definidos e 5x mais probabilidade de realizarem a transformação de acordo com o plano.

Por sua vez, a change vision, enquanto peça basilar para a mudança deve ser cuidadosamente elaborada pelas organizações. Esta visão da mudança pretende sistematizar em si uma declaração clara e inspiradora que descreva o futuro desejado após a implementação da mudança.

Quais os ganhos de ter uma change vision definida?

  • Alinhamento em torno de um objetivo: a change vision permite alinhar todos os stakeholders em torno da mesma visão de negócio e do mesmo propósito, facilitando o entendimento, a colaboração e a coesão entre as equipas.
  • Gera confiança: a change vision impacta todos os níveis da organização através da sensação de confiança que gera. Cria praticidade ao redor da transformação e dos motivos que a tornam relevante, gerando confiança de que a mesma irá mesmo acontecer.
  • Efeito norteador: uma visão clara atua como uma estrela polar, isto é, uma referência que é consultada ou a direção na qual caminhar quando surgem dúvidas. Esta é também, muitas vezes, uma peça essencial para o desenvolvimento de planos de comunicação e até mesmo para o plano formativo.
Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting

A change vision, é assim esta peça fundamental que dá uma direção clara para as iniciativas, ações e comportamentos na organização durante o período de transformação. Enfatiza, portanto, objetivos e benefícios de longo prazo, mantendo os stakeholders focados no panorama macro e transversal da transformação. Devido ao seu papel agregador, minimiza o espaço para a ambiguidade e incrementa o nível de sucesso da transformação.

Por contraponto, uma mudança que não tenha clara qual a sua visão, poderá incorrer em diversos riscos. Entre os mais frequentes encontra-se ambiguidade e desconfiança em torno das razões que estão na origem da mudança; o menor buy-in dos diversos stakeholders; a resistência à mudança e a dificuldade em mobilizar as equipas em torno da mudança e ainda, a perda da oportunidade de agregar os stakeholders e de ter o seu suporte durante a transformação.

Para o desenvolvimento da change vision, existem alguns passos a seguir e algumas questões de reflexão que requerem a atenção da equipa de gestão antes de iniciar a jornada de transformação.

  1. Porque é que a mudança é necessária?
  2. Em que consiste a mudança?
  3. O que é que a mudança irá trazer?
  4. Como é que o dia-a-dia das nossas pessoas será diferente?
  5. Quando é que a mudança irá ocorrer?

Começar bem um processo de transformação é importantíssimo e ter uma change story clara é um ótimo ponto de partida. Na EY, apoiamos os nossos clientes a transformarem atempadamente o seu negócio, desenvolvendo um processo cuidado de gestão da mudança que permite assegurar uma transição suave, com níveis de disrupção reduzidos, potenciando a adoção por parte dos stakeholders e minimizando os impactos negativos na produtividade que as alterações significativas nas formas de trabalhar poderão trazer.

Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting

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Mondim de Basto e o desafio da segurança digital no interior

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  • 21 Maio 2025

Susana Silva, Organizadora do Congresso da Segurança & Integridade Digital, dá mais detalhes sobre o Congresso Segurança & Integridade Digital, que vai decorrer dia 23 de maio em Mondim de Basto.

No próximo dia 23 de maio, Mondim de Basto, no coração do distrito de Vila Real, vai ser palco de um congresso que toca uma das questões mais urgentes dos nossos tempos: a segurança e a integridade digital. À primeira vista, pode parecer improvável associar este Município bonito e tranquilo, rodeado por natureza e tradições, a temas como inteligência artificial, RGPD ou cibersegurança. Mas é precisamente aí que reside a importância deste evento. Porque o digital já não é só uma realidade das grandes áreas metropolitanas — é, ou deve ser, uma realidade nacional.

Enquanto comunidade do interior, no centro de Trás-os-Montes, Mondim de Basto está igual a centenas de outros territórios que enfrentam hoje o mesmo dilema: como se integrar num mundo cada vez mais digital sem perder identidade, segurança ou autonomia? Este Congresso da Segurança e Integridade Digital propõe-se dar resposta a essa pergunta. E fá-lo a partir de onde é mais necessário: do interior de Portugal.

A transição digital está em marcha, mas não pode ser desigual. As empresas, instituições e cidadãos destas regiões merecem as mesmas oportunidades e a mesma proteção que qualquer outro ponto do país. Falar de RGPD e de cibersegurança aqui é tão necessário quanto em Lisboa ou no Porto. Afinal, a digitalização da administração pública, do comércio, da educação ou da saúde também chega a Mondim de Basto. E com ela chegam responsabilidades, riscos e novos desafios.

Estas não são ideias abstratas — são ferramentas concretas para transformar o tecido económico local. Um pequeno comerciante de Mondim pode ganhar uma nova vida com presença digital estruturada e segura. Uma escola pode preparar melhor os seus alunos para o mundo digital. Uma autarquia pode tomar decisões mais eficazes com base em dados, protegendo sempre os direitos dos seus cidadãos.

Susana Silva, Organizadora do Congresso da Segurança & Integridade Digital

Mais do que debater tecnologia, este Congresso vai debater futuro. E vai fazê-lo num território que representa tantos outros que, durante anos, foram esquecidos nestas conversas. É simbólico — e essencial — que a discussão comece aqui.

A descentralização também tem de ser digital. E a segurança digital não é um luxo. É uma necessidade básica de qualquer comunidade que queira crescer com confiança. Hoje, qualquer ataque informático pode atingir uma junta de freguesia, uma empresa agrícola, um agrupamento de escolas ou um centro de saúde local. Ignorar isso seria um erro. Preparar-nos, com conhecimento e cooperação, é o caminho certo.

A realização deste Congresso em Mondim de Basto é mais do que uma escolha logística: é uma afirmação de princípio. É dizer que o interior tem voz, tem ambição e tem papel ativo na construção de um país mais equilibrado, mais seguro e mais digital.

A digitalização pode aproximar-nos. Mas só com segurança e integridade nos aproxima de verdade. E é isso que este Congresso vem garantir: que ninguém, em nenhuma parte do país, fica de fora desta transformação.

Susana Silva, Organizadora do Congresso da Segurança & Integridade Digital

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As Tempestades, os Sinistros e a Empatia

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  • 21 Maio 2025

Filipa Xara-Brasil, Gestora de Sinistros na Innovarisk, explica como a empatia pode ser uma aliada em momentos de sinistros.

As tempestades são inevitáveis, e os sinistros muitas vezes também o são. Cada tempestade tem um nome e deixa a sua marca. Os sinistros podem não ter nome, mas são igualmente marcantes.

Não gostamos de nenhum dos dois, mas não é a nossa preferência que nos protege — é a forma como aprendemos a lidar com eles.

Uma tempestade é uma agitação violenta do ar, frequentemente acompanhada de chuva e trovões. Curiosamente, usamos expressões como “não faças disso uma tempestade” para indicar que não devemos dramatizar. Afinal, a solução surge quando conseguimos focar no essencial.

O mesmo se aplica aos sinistros. O nervosismo não os resolve mais depressa. O caminho é agir com método: documentar, limpar, organizar e contactar os profissionais certos para as reparações. O impacto das tempestades é cada vez mais mediático, mostrando que não estamos sozinhos. Mas, quando os danos ocorrem, o que realmente importa é a rapidez da solução — especialmente quando já se avista uma nova tempestade no horizonte.

Filipa Xara-Brasil, Gestora de Sinistros na Innovarisk

Se as tempestades fazem parte da natureza, o sinistro representa o risco para o ser humano. Tudo começa com uma mensagem de alerta na véspera. Quem trabalha com sinistros sabe que, ao primeiro sinal de chuva intensa, há uma forte probabilidade de que o volume de ocorrências vai aumentar significativamente. Por isso, manter a calma e agir estrategicamente torna-se essencial.

Nesse contexto, a empatia é uma das nossas maiores aliadas. O gestor de sinistros deve compreender que quem o contacta, está num momento difícil e deve ser claro ao orientar os procedimentos para uma resolução rápida. O lesado, por sua vez, apesar da frustração, deve perceber que não é o único e confiar que, ao reunir a documentação necessária, o seu caso será resolvido com a maior brevidade possível.

A última grande tempestade, Martinho, deixou um exemplo positivo de colaboração. O que me surpreendeu não foi apenas a força dos ventos, mas a solidariedade entre colegas e mediadores. Houve uma preocupação genuína em garantir que o processo fosse ágil e eficiente. Mediadores ligavam antes de enviar participações, procurando instruções para orientar os clientes e recolher os elementos certos desde o início.

Esse esforço conjunto fez toda a diferença. Diante da adversidade, o trabalho em equipa e a colaboração revelam-se fundamentais. Se as tempestades e os sinistros são inevitáveis, que a empatia o seja também!

Filipa Xara-Brasil, Gestora de Sinistros na Innovarisk

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Calendário dos concursos do PT2030 tem nova atualização

Compete 2030 tem uma dotação de 1,47 mil milhões de euros e 28 avisos, seguido do Pessoas 2030, com quase 742 milhões e 31 avisos, e do Sustentável 2030 com 428 milhões e apenas 17 concursos.

O Plano Anual de Avisos do Portugal 2030 e do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI) prevê publicar 220 avisos este ano, ultrapassando 3.100 milhões de euros de fundos a concurso, na mais recente atualização quadrimestral, para os próximos 12 meses.

“A Comissão Interministerial do Portugal 2030 aprovou a atualização do Plano Anual de Avisos do Portugal 2030”, avança a Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C), relembrando que este é um instrumento “relevante” de “planeamento para todos os atores do ecossistema dos fundos”.

O Plano Anual de Avisos do Portugal 2030 e do FAMI, com a previsão dos avisos a publicar entre maio de 2025 e abril de 2026, “permite aos cidadãos e empresas conhecer quais os próximos avisos a serem lançados, de modo a ser possível melhor planear atividades e investimentos, reforçando a previsibilidade para as diferentes operações e projetos”.

O plano prevê “a publicação de 220 avisos de concurso com uma dotação de fundo associada de 3.159 milhões de euros, que comparam com os 282 avisos previstos entre janeiro e dezembro deste ano com uma dotação de 3.050 milhões. Os concursos estão “distribuídos pelas várias regiões do país e pelos diversos objetivos de política do Portugal 2030, nas áreas sociais, da economia, do ambiente, do mar e do território”, lê-se na mesma nota. Nesta atualização estão também incluídos concursos multi-regiões.

O somatório dos montantes já a concurso nos programas regionais do continente, com a projeção desta atualização do Plano Anual de Avisos, leva as autoridades a estimar que a 31 de dezembro deste ano estejam colocados a concursos 74% dos 22,99 mil milhões do PT2030.

A dotação mais elevada vai para o Compete 2030, com 1,47 mil milhões de euros e 28 avisos, seguido do Pessoas 2030, com quase 742 milhões de euros e 31 avisos e do Sustentável 2030 com 428 milhões e apenas 17 concursos. O restante é dividido por vários programas e regiões.

O objetivo destes investimentos é “promover a investigação e inovação, a competitividade e internacionalização das empresas, bem como o empreendedorismo e a inclusão social”.

Recorde-se que o PT2030 terminou o mês de abril com uma taxa de execução de 7,3%, mais 0,5 pontos percentuais face ao mês anterior. O Pessoas 2030 lidera com uma execução de 19,2%, sendo o único com mais de mil milhões de euros executados. O pior desempenho continua a ser o do Compete: apenas 1,1%.

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Concursos desertos. Milhares de casas do 1.º Direito ficaram por entregar

  • ECO
  • 21 Maio 2025

Em 2024, foram entregues 1.850 das sete mil casas prometidas no âmbito do programa 1.º Direito. Governo justifica com concursos de empreitada desertos e atrasos na consignação das obras.

A mais recente Conta Geral do Estado, relativa a 2024, mostra que somente pouco mais de um quarto das casas do programa 1.º Direito previstas para esse ano foi entregue às famílias em situação de carência habitacional, revela o Público (acesso pago). O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), entidade que gere este programa, deveria ter entregado sete mil casas até ao final do ano passado, mas, desde o início do programa e até ao fim de 2024, tinham sido entregues apenas 1.850 casas (o valor acumulado do programa) — o equivalente a pouco mais de 26% da meta intercalar estabelecida para o último ano.

Concursos de empreitada desertos, atrasos na consignação de obras e execução das mesmas estão entre os principais fatores que, segundo o Governo, contribuíram para este cenário. Em causa estão, sobretudo, “os constrangimentos associados ao setor da construção, designadamente, falta de mão-de-obra, aumento dos custos de materiais e das matérias-primas”, bem como o “reduzido número de empresas disponível para a execução dos projetos“, o que “resultou num número inferior de habitações disponíveis para arrendamento face ao desejável/estabelecido”, admite o Executivo no documento.

Se se considerar também este ano, os atrasos são ainda mais evidentes. Em março, de acordo com dados fornecidos pelo Governo, tinham sido entregues, por essa altura, cerca de duas mil habitações no âmbito do 1.º Direito, ou 7,7% das 26 mil casas que têm de estar concluídas e entregues às respetivas famílias até 2026. A maioria destas ficou concluída ainda durante a legislatura anterior, quando já tinham sido entregues 1.500 casas.

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Alemã DE-CIX atenta aos data centers em Portugal: “Assim que abrirem mais, estaremos lá”, diz CEO

Empresa de ligação de redes considera que o mercado português pode crescer de emergente para secundário na indústria da conectividade. Para 2030, prepara chegada ao negócio dos satélites.

A empresa alemã DE-CIX, especializada em pontos de troca de tráfego (internet exchanges), garante que vai trabalhar com os próximos centros de dados que abrirem em Portugal, como o da norte-americana Equinix em Lisboa ou o da Atlas Edge em Oeiras. Por ser independente neste mercado da conectividade, a empresa precisa de apenas um trimestre para iniciar uma parceria.

“Não somos operadores de data centers, mas precisamos deles. Sem eles não conseguimos operar. Num novo, conseguimos começar a operar em três meses, dependendo do desenvolvimento dos equipamentos. Assim que abrirem [novos em Portugal], estaremos lá”, disse o presidente do conselho de administração e CEO da DE-CIX, Ivo Ivanov, num almoço com a imprensa, em Lisboa.

A multinacional com sede em Colónia considera que Portugal é um mercado emergente e tem “potencial” para chegar ao próximo nível – mercado secundário – à medida que mais hyperscalers (grandes tecnológicas) entram no país devido à proximidade de pontos de amarração de cabos submarinos. Neste momento, existem 16 ativos e outros quatro vão entrar em funcionamento em 2025 e 2026.

“Acredito no papel de Lisboa e de Portugal como porta de entrada para África, Europa e América. Vemos muito tráfego de sul para sul ou de sul para norte através de Lisboa. Tráfego do Brasil ou de outros países da América Latina, que tradicionalmente passava para a Europa através de Miami ou Nova Iorque”, revelou o gestor.

Questionado sobre o impacto da volatilidade política e dos mercados financeiros nesta expansão, o CEO da DE-CIX respondeu que “a digitalização está acima da política e tem de transcender as discussões políticas”. “Na Europa, a soberania digital é muito importante, não só pela questão da latência, mas pela segurança e privacidade dos dados”, alertou.

No setor automóvel, se a BMW ou a Mercedes não tiverem controlo sobre a sua jornada de dados, a Microsoft ou a Google terão todo o gosto ter esse controlo. Isto é aplicável a todas as indústrias”, exemplificou o CEO da DE-CIX.

Em declarações aos jornalistas portugueses, Ivo Ivanov alertou ainda para a necessidade de mais descentralização no mapa de conexões mundiais, até para tornar mais rápido o processamento da informação dentro das empresas ou os downloads em casa. “As redes sul-americanas, africanas e europeias – não as norte-americanas – trocam tráfego mais localmente a partir de Lisboa. Nos últimos seis anos, quando viemos para cá, assistimos a um crescimento das redes locais de 1200%. Acreditamos que, com os novos mercados do Brasil, vai-se criar um novo regime na troca de tráfego pan-atlântico”, antevê, fazendo referência à entrada da DE-CIX no Rio de Janeiro e em São Paulo, em março.

Rumo ao espaço em 2030

A um mês de completar 30 anos, a DE-CIX considera que atingiu a maioridade e está pronta para dar um salto maior até outra órbita. O plano mais ambicioso da história da empresa está em marcha, chama-se Space-IX e consiste numa infraestrutura de interconexão terrestre para operadores de satélites que orbitam a Terra a altitudes abaixo ou até 2.000 km. Falamos da Starlink de Elon Musk, do Project Kuiper da Amazon ou da Rivada.

É a este género de clientes que a DE-CIX pretende dar resposta, porque percebeu que este trio de operadores abriu novas fronteiras na distribuição de internet em regiões mais remotas, mas continua a precisar da ‘suspeita do costume’: menor latência i.e. menos tempo de processamento dos dados. “É a nova tendência da conectividade. Podem pensar que sou louco, mas não sou. A minha ideia é implementar o primeiro ponto de contacto no espaço dentro de cinco anos. Já estamos a conversar com a Starlink”, afirmou Ivo Ivanov.

Fervoroso adepto da “economia da latência zero”, Ivo Ivanov disse ainda que qualquer pessoa que queira falar a sério sobre Inteligência Artificial (IA) e tecnologia imersiva também tem de levar a sério a latência, porque a IA em tempo real requer infraestruturas que trabalhem no momento. Segundo o CEO, a DE-CIX analisa o tema em três dimensões, que devem trabalhar em simultâneo: agentes de IA, dispositivos, (robôs e outro hardware) e transmissão (fibra ótica, 5G, satélite…).

DE-CIX, um “aeroporto da internet”

Fundada em 1995, na cidade de Frankfurt, a DE-CIX emprega cerca de 250 pessoas e tem receitas globais de 68,6 milhões de euros. Internamente, a empresa costuma comparar-se a um aeroporto da Internet e dos dados. Ou seja, enquanto uma infraestrutura aeroportuária gere serviços de transporte de passageiros e bagagens com companhias aéreas, a DE-CIX faz a gestão do tráfego de informações entre diferentes redes de Internet com empresas da área.

O que é a Internet Exchange na qual a companhia germânica trabalha? É um ponto de troca de tráfego no qual empresas como operadoras de telecomunicações, tecnológicas de streaming ou plataformas de cloud – Azure (Microsoft), Google Cloud ou Amazon Web Services, por exemplo – se interligam diretamente para trocar dados sem congestionar a rede. Como se a informação apanhasse um voo direto para chegar de A a B em vez de uma passagem com várias escalas.

Em Portugal, além da cidade de Lisboa, a DE-CIX já está integrada com o data center da Start Campus no litoral alentejano. Ainda disso, fez uma parceria com a Altice Portugal – através da Altice Wholesale Solutions, referente ao centro de interligação de redes que a dona da Meo tem em Linda-a-Velha, que abriu em 2023 após um investimento de três milhões de euros.

Atualmente, a DE-CIX opera mais cinco Internet Exchanges no sul da Europa: Madrid, Barcelona, Marselha, Palermo e Atenas, onde se ligaram mais de 500 redes só no ano passado.

A maior taxa de transferência de dados deste ano ocorreu a 9 de abril de 2025 com um novo pico de 25 terabits por segundo. É expectável que continue a crescer, até porque em 2024 o tráfego global de dados atingiu um recorde de 68 exabytes, o que representou uma subida homóloga de 15% e mais do dobro desde a pandemia.

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Hoje nas notícias: 1.º Direito, Angola e canábis

  • ECO
  • 21 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Concursos de empreitada que ficam desertos e atrasos na consignação e execução de obras estão a adiar a entrega de milhares de casas do programa 1.º Direito. O Estado angolano vai manter as posições acionistas que detém no BCP e na Galp, segundo garante o ministro de Estado e da Coordenação Económica do país. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Concursos desertos deixam milhares de casas do 1.º Direito por construir

A mais recente Conta Geral do Estado, relativa a 2024, mostra que pouco mais de um quarto das casas do 1.º Direito previstas para esse ano foi entregue às famílias em situação de carência habitacional. O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), entidade que gere este programa, deveria ter entregado sete mil casas até ao final do ano passado, mas, desde o início do programa e até ao fim de 2024, tinham sido entregues apenas 1.850 casas (o valor acumulado do programa) — o equivalente a pouco mais de 26% da meta intercalar estabelecida para o último ano. Concursos de empreitada desertos, atrasos na consignação de obras e execução das mesmas estão entre os principais fatores que, segundo o Governo, contribuíram para este cenário.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

BCP e Galp são “importantes ativos externos” para Angola

O ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola garante que a Sonangol vai manter as posições que tem na Galp e no BCP. “Trata-se de investimentos que fazem parte de uma importante carteira de ativos externos, sendo igualmente sinalizadores da importância que conferimos às relações económicas e financeiras entre os nossos países”, justifica José de Lima Massano, em entrevista ao Jornal de Negócios. O país tem, por outro lado, “a expectativa de mais investimento português, particularmente nos setores da alimentação, habitação, turismo e novas tecnologias”.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Empresária luso-francesa na mira da PJ em negócios com canábis medicinal

A Polícia Judiciária (PJ) levou a cabo, na terça-feira, 64 operações de buscas que visaram empresas de produção de canábis para fins medicinais em vários pontos do território continental e na Madeira. Entre as sociedades visadas nesta operação, intitulada Erva Daninha, está a Canna Forest. Com sede no Fundão e constituída em outubro de 2019, esta empresa está a ser investigada por suspeitas de envolvimento no desvio de canábis medicinal para o mercado ilegal e pela prática de branqueamento de capitais. Uma das titulares é Maria Teresa Faísca Gelsumini, que foi emigrante em França durante cerca de 50 anos antes de regressar ao Fundão, sua terra natal, em 2019.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Investimento da IP dispara com PRR e Ferrovia 2020

A Infraestruturas de Portugal (IP) prevê para este ano “um forte incremento da atividade de investimento”, antecipando no relatório e contas de 2024 que “o valor total do plano de intervenções na rede em 2025 deverá ascender a 1.380,8 milhões de euros”. Um valor que será o mais elevado de sempre, depois de, no ano passado, a empresa ter investido 776 milhões, excluindo encargos com PPP, o montante “mais alto realizado desde 2010”. A empresa estima um aumento de mais de 200% na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para 295 milhões, a que se somam 227 milhões da reta final do Ferrovia 2020.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Enfermeiros querem passar receitas mas médicos estão contra

Em Portugal, a prescrição de fármacos por enfermeiros continua a ser um tema “tabu” e a ter a oposição dos médicos. Antes de enveredar pelas receitas de medicamentos, a Ordem dos Enfermeiros (OE) tenta avançar com a prescrição de ajudas técnicas (cadeiras de rodas, andarilhos, oxigénio, entre outros), tendo apresentado uma proposta à tutela, mas o processo ficou suspenso com a queda do Governo. Reino Unido, Suécia, Dinamarca, Noruega, França, Holanda e Espanha são alguns dos países onde os enfermeiros estão autorizados a prescrever fármacos. Alguns estão limitados a um conjunto de medicamentos, outros fazem-no com algum tipo de supervisão médica.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Marques Mendes considera eleição de Gouveia e Melo um “perigo para a democracia”

  • Lusa
  • 21 Maio 2025

Uma eventual eleição do ex-chefe da Armada "pode ser um risco enorme" e "um perigo para a democracia", alertou esta quarta-feira o seu adversário, Luís Marques Mendes.

O candidato presidencial Luís Marques Mendes considera que uma eventual eleição do ex-chefe da Armada, e agora rival na corrida a Belém, almirante Henrique Gouveia e Melo, “pode ser um risco enorme” e “um perigo para a democracia”.

“À primeira vista, é sedutor dizer que se quer um Presidente da República que vem de fora da política”, começou por conceder o antigo presidente do PSD, “mas eu chamo a atenção que, a seguir, pode ser um risco enorme e pode ser um perigo para a democracia”, afirmou Marques Mendes, em entrevista ao podcast da Antena 1 “Política com Assinatura”, emitido esta quarta-feira.

Questionado em seguida sobre se a candidatura de Gouveia Melo representa um risco de radicalização do cargo de Presidente da República, Marques Mendes escusou-se a responder diretamente, argumentando que “é difícil uma pessoa responder a isso”. “Porque a gente quase não conhece a posição de Gouveia Melo sobre assunto nenhum. E nos poucos temas que conhece, ele já teve pelo menos duas opiniões da mesma matéria”, justificou.

“Portanto, eu até diria, já que ele agora vai ser finalmente – já não era sem tempo – candidato, acho que pode e deve começar a dar explicações sobre os assuntos”, nomeadamente a recente “derrota” em tribunal relacionada com o caso do navio da Armada portuguesa Mondego, em 2023.

“Até dou uma sugestão: pode já começar a dar explicações, por exemplo, sobre a derrota que teve em tribunal por causa dos marinheiros do navio Mondego, porque o tribunal disse que Gouveia Melo, como Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), não agiu bem”, afirmou Marques Mendes.

A gente quase não conhece a posição de Gouveia Melo sobre assunto nenhum. E nos poucos temas que conhece, ele já teve pelo menos duas opiniões da mesma matéria.

Luís Marques Mendes

Candidato presidencial

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) divulgou no início do mês um acórdão datado de 30 de abril, em que declarou a ilicitude das sanções aplicadas pela Marinha aos militares do NRP Mondego na sequência de uma missão falhada de 2023, negando provimento ao recurso daquele ramo militar, que contestava uma decisão anterior, do Tribunal Central Administrativo (TCA) Sul, que já tinha considerado nulas as sanções aplicadas pela Armada por alegada insubordinação a 11 militares visados nesse processo, de entre 13 acusados — quatro sargentos e nove praças.

O STA considerou que o processo de sanções disciplinares aplicadas pela Armada, quando Gouveia e Melo era o seu Chefe do Estado-Maior, contém diversos vícios e falhas, que resultaram na “nulidade da decisão sancionatória disciplinar por vícios do procedimento”.

Na altura dos factos, ocorridos em 11 de março de 2023, o então CEMA deslocou-se à ilha da Madeira, onde o navio-patrulha Mondego estava em missão, para publicamente repreender os militares que se tinham recusado a cumprir a missão atribuída – vigilância a um navio russo ao largo do Porto Santo -, alegando falta de segurança.

O Mondego viria a ser protagonista de uma nova missão falhada duas semanas depois, ao largar do Funchal rumo às Selvagens, para render elementos da Polícia Marítima e do Instituto das Florestas, acabando por regressar ao porto de largada por problemas técnicos.

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Seguros de crédito e caução: a rede que protege empresas do incumprimento

  • Conteúdo Patrocinado
  • 21 Maio 2025

Em tempos de incerteza, estas ferramentas ganham protagonismo ao reduzir riscos e garantir a saúde financeira das organizações. Este foi o tema do último episódio do podcast Empresas Protegidas.

Num mercado marcado pela incerteza e pelo crescente risco de incumprimento, os seguros de crédito e de caução afirmam-se como ferramentas indispensáveis para a gestão das empresas. No quarto episódio do podcast Empresas Protegidas, uma iniciativa do ECO com o apoio da SABSEG Seguros, Sérgio Martins, Coordenador Crédito e Cauções na SABSEG, explicou de forma clara o papel fundamental que estes instrumentos desempenham no dia a dia empresarial.

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“Mais do que um seguro, é uma ferramenta de gestão do dia-a-dia”, sublinha, referindo-se ao seguro de crédito. Este tipo de seguro cobre vendas feitas a crédito, protegendo as empresas do risco de não pagamento por parte dos seus clientes. A sua relevância cresce em momentos de maior instabilidade económica, em que o incumprimento e o alargamento dos prazos de pagamento se tornam mais frequentes.

Sérgio Martins, Coordenador Crédito e Cauções na SABSEG, é o quarto convidado do podcast Empresas Protegidas

Segundo o especialista, mais de 25% das falências na Europa resultam precisamente de incumprimento por parte de clientes. Perante este cenário, o seguro de crédito oferece uma rede de proteção essencial, que permite às empresas avaliar o risco de quem compra e alavancar relações comerciais com maior confiança.

“O cliente vai saber quem são os bons e os maus clientes”, explica. Os clientes segurados são monitorizados e avaliados pelas companhias de seguros, sendo inseridos em bases de dados que acompanham em tempo real a sua fiabilidade. “Se acontecer um problema, no minuto seguinte o cliente vai ficar a saber”, reforça Sérgio Martins.

Esta monitorização contínua é acompanhada por um serviço de cobrança internacional, que representa uma mais-valia significativa para empresas que exportam. “Imaginemos que uma empresa vende para a China. Em caso de não pagamento, a companhia vai à China tentar recuperar”, explica. Caso a recuperação não seja possível, o seguro entra na sua vertente mais clássica: a indemnização. A seguradora indemniza a empresa segurada pelos valores não recebidos, garantindo que o impacto do incumprimento não se traduz em prejuízo irreversível.

Já os seguros de caução funcionam de forma diferente. “Basicamente, protegem as obrigações contratuais que uma empresa adquire perante um cliente ou fornecedor”, resume Sérgio Martins. Este tipo de seguro é particularmente comum em contratos públicos, como obras adjudicadas por autarquias. “Todas as empresas que façam obras públicas terão que ter obrigatoriamente um seguro de caução ou uma garantia bancária”, adianta.

A grande vantagem em relação à garantia bancária reside na agilidade e no menor impacto financeiro. “O seguro de caução permite mais liquidez, porque os recursos basicamente não são alocados para esse fim”, afirma. Além disso, essas mesmas responsabilidades “não aparecem no Banco de Portugal”, o que favorece a posição financeira da empresa. O processo de cancelamento do seguro, acrescenta, é também bastante mais simples do que o de uma garantia bancária.

O mercado dos seguros de caução tem registado um crescimento acentuado nos últimos anos, confirma o especialista. “Notamos que, nos últimos dois anos, tem crescido de uma forma substancial”, afirma o coordenador da SABSEG, destacando a diversificação da oferta e a adaptação a novos tipos de contratos, como os trabalhos temporários ou cauções exigidas por empresas privadas.

No fundo, ambos os seguros — de crédito e de caução — representam mecanismos de proteção que permitem às empresas operar com maior segurança e previsibilidade. “Todas as empresas, no meu entender, deviam ter este tipo de ferramenta”, defende Sérgio Martins, apontando para a importância de integrar estas soluções na estratégia de gestão de risco empresarial.

Assista ao quarto episódio completo do podcast Empresas Protegidas.

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