Pedro Nuno mantém pressão na Spinumviva. “Como é que Montenegro ainda é candidato a primeiro-ministro?”

Secretário-geral do PS refere que líder da AD "quis dificultar ao máximo a apresentação do nome dos seus clientes", que diz ser "a única forma de se fazer o escrutino dos conflitos de interesse".

O secretário-geral do PS denunciou esta sexta-feira que Luís Montenegro “não queria mesmo revelar todos os nomes dos seus clientes e atrasou ao máximo a obrigação declarativa para que não fossem conhecidos até à data das eleições”.

“Montenegro tem evitado cumprir as suas obrigações declarativas. Quis dificultar ao máximo a apresentação do nome dos seus clientes. O que ele não entende é que a única forma de se fazer o escrutino dos conflitos de interesse é conhecer os clientes com quem teve uma relação profissional”, referiu Pedro Nuno Santos.

Para o líder do PS, que falava esta manhã à margem de uma ação de pré-campanha eleitoral em Torres Vedras, “a questão é como é que Luís Montenegro ainda é candidato a primeiro-ministro de Portugal”.

Em declarações aos jornalistas, Pedro Nuno Santos dirigiu-se diretamente a quem votou na Aliança Democrática (AD) nas eleições legislativas do ano passado e que agora “está envergonhado” com essa opção, prometendo-lhes que “podem confiar no PS, [que] é uma mudança segura” e “tem quadros competentes e com experiência”.

Já questionado sobre a sugestão do social-democrata Hugo Carneiro para que a PJ verifique os telefones dos deputados que integram o Grupo de Trabalho do Registo de Interesses no Parlamento, com o intuito de apurar a fuga de informação relativa à nova declaração, entregue na véspera do debate televisivo, no caso Spinumviva, o líder socialista falou no “risco de ter à frente dos destinos do país um partido que não tem respeito pela liberdade de imprensa”.

“É preocupante e grave que dirigentes do PSD estejam a tentar atacar o trabalho da comunicação social e dos jornalistas. Já não é a primeira vez que fazem declarações que não são abonatórias para a liberdade de imprensa. Ontem ultrapassaram-se todos os limites do aceitável”, referiu apenas o secretário-geral do PS.

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) também já condenou as declarações do deputado social-democrata Hugo Carneiro, considerando que “é uma tentativa clara de pressão que ameaça a liberdade de imprensa“. O sindicato argumenta que a legislação prevê que “sem prejuízo do disposto na lei processual penal, os jornalistas não são obrigados a revelar as suas fontes de informação, não sendo o seu silêncio passível de qualquer sanção, directa ou indirecta”.

O que está sobre sigilo são as fontes de jornalistas ao cobrir temas de inegável interesse público”, condena.

O deputado socialista Pedro Delgado Alves assumiu numa reunião no Parlamento ter acedido a informação que o primeiro-ministro e líder do PSD enviou à Entidade para a Transparência e que partilhou essa informação com Fabian Figueiredo, do Bloco de Esquerda.

Pela voz de Marcos Perestrelo, o PS rejeitou responsabilidades na divulgação da nova lista de clientes atualizada da empresa fundada pelo primeiro-ministro, isto depois de Delgado Alves ter admitido que a consultou. “O deputado já disse que não divulgou. Consultou”, salientou, acrescentando que o partido “apenas pode dizer que não divulgou”.

Vários dos clientes da Spinumviva que foram relevados esta semana têm uma longa relação com o Estado português, tendo faturado mais de 100 milhões de euros desde que Montenegro chegou a primeiro-ministro. Em reação, o chefe do Executivo já assegurou que esses contratos nunca dependeram de si e deixou claro que “não admite a insinuação” de que tenha havido interferência.

(Notícia atualizada às 10h30)

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Hospital da Luz e Millennium Estoril Open juntos no apoio à CERCICA

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  • 2 Maio 2025

Hospital da Luz Lisboa mostra trabalho dos artistas da associação de apoio às pessoas com deficiência, inspirado no ténis.

O Millennium Estoril Open não é apenas um evento desportivo e o Hospital da Luz não é apenas o serviço médico oficial dos atletas e do público que participa neste importante torneio de ténis nacional. Este ano, entre os dois está um propósito maior: juntar a arte e o desporto e transformar estas expressões da capacidade humana em ferramentas de inclusão de pessoas com deficiência. Uma fusão que é feita pela CERCICA e pelos seus artistas.

Depois de meses de trabalho, o resultado está exposto no recinto do MILLENNIUM ESTORIL OPEN e na galeria de arte do Hospital da Luz Lisboa: um conjunto de obras de arte feitas por pessoas com deficiência intelectual, relacionadas com a temática do ténis e cujas receitas reverterão diretamente para cada um dos seus autores.

Carlos, que esteve presente na inauguração da exposição da CERCICA no Hospital da Luz Lisboa, já sabe o destino do dinheiro que vai receber: “Quero uns ténis. E um fato de treino”. E tudo de marca, como faz questão de realçar a monitora que acompanhou o trabalho deste grupo de artistas. Diogo, por seu lado, prefere explicar que esta foi “uma bela experiência” e que conseguiu fazer “uma pintura muito fixe”. Inês gostou também do resultado do seu trabalho: “Melhorei nos meus trabalhos no Open e espero continuar a melhorar”.

Daniela Gomes é a monitora da CERCICA que esteve sempre presente ao longo dos meses de trabalho e preparação destas obras e, claro, na inauguração desta exposição no Hospital da Luz Lisboa. “Fomos desafiados para desenvolver um trabalho artístico que esteja relacionado com o ténis. E tem sido uma experiência extremamente enriquecedora. Tivemos uma fase de trabalho no atelier, em que trabalhamos o tema. E depois temos a oportunidade de participar na exposição e ir ao torneio. O facto de as pessoas poderem adquirir as obras é uma grande ajuda para nós e para os artistas, que também recebem pelo trabalho que desenvolvem”, diz, explicando: “Tentamos arranjar referências visuais, exploramos o tema indo à internet, vendo imagens e vídeos relacionados com ténis, e depois procuramos perceber o que é que faz mais sentido, o que é que cada artista quer fazer e quer explorar”.

A exposição de mais de uma dezena de pinturas e criações artísticas que usam diferentes técnicas e inspirações é o resultado deste trabalho. Um trabalho “verdadeiramente extraordinário” a que, como afirma a CEO da Luz Saúde Isabel Vaz, “o Hospital da Luz se associa com grande orgulho. Porque, estas pessoas, sendo diferentes, fazem a diferença”.

Transformar a sociedade para que seja mais aberta à diversidade e à inclusão daqueles que são diferentes é um papel que todos devemos desempenhar. Por isso, é com muita alegria que estamos a expor na nossa galeria de arte do Hospital da Luz Lisboa o trabalho extraordinário que tem vindo a ser desenvolvido por todos estes artistas e que representa isso mesmo: a inclusão e uma meritocracia diversa”, diz Isabel Vaz, acrescentando: “Esta parceria do Hospital da Luz com o MILLENNIUM ESTORIL OPEN e com a CERCICA faz o ‘match’ perfeito daquilo que procuramos cumprir através do nosso programa estratégico de responsabilidade social: a arte do desporto e a arte da pintura com o propósito da inclusão destes jovens artistas”. E conclui: “É muito giro estar aqui com eles e com as suas obras, neste espaço lindo do Hospital da Luz – este jardim interior que projetamos para abrir o hospital ao exterior e à comunidade. Não podia ser melhor!”.

Esta é a 3ª vez que a CERCICA está no Millennium Estoril Open. Como explicou o diretor do torneio nesta inauguração, “aquilo que fizemos desde o primeiro ano foi desafiar os artistas a fazerem pinturas relacionadas com o ténis, dando-lhes vários motivos para se inspirarem”. Ténis, raquetes, a forma dos campos e das redes, a cor do piso, tudo pode servir de mote para as criações artísticas do grupo da CERCICA. E, assegura João Zilhão, “têm saído obras absolutamente extraordinárias ao longo destes 3 anos, que fazem sempre muito sucesso”, reforçando: “É bom para os artistas, que recebem o dinheiro da venda dos quadros. E nós também ficamos muito contentes por poder ajudar uma instituição tão válida como esta”.

A parceria com o MILLENNIUM ESTORIL OPEN “tem sido uma experiência extremamente enriquecedora” e Daniela Gomes tem boas expectativas também para “esta aproximação ao Hospital da Luz. A expectativa é de termos aqui alguma continuidade, após este torneio. Por isso, se nos quiserem receber, temos muito gosto”, afirma.

A CERCICA é uma associação que procura dar resposta às necessidades educativas de crianças, jovens e adultos com deficiência e incapacidades, trabalhando para a sua inclusão na escola e no mercado de trabalho através de atividades formativas, ocupacionais, desportivas e artísticas. Sedeada em Cascais desde 1976, tem crescido com as necessidades das pessoas que apoia, tendo hoje diferentes valências dedicadas. “Eu e estes artistas estamos integrados no Centro de Atividades para a Inclusão e Capacitação de Pessoas com Deficiência, que é uma resposta para pessoas com deficiência intelectual adultas que não conseguem uma resposta no mercado de trabalho”, explica a monitora, adiantando: “O nosso objetivo é que sejam produtivos e felizes, que consigam encontrar também um sentido para a vida. No fundo, tentamos potenciar ao máximo as capacidades deles, para que coisas como estas aconteçam. Porque… a arte salva!”

A exposição dos artistas da CERCICA foi inaugurada a 10 de abril e está patente até 30 de maio no jardim interior do Hospital da Luz Lisboa. As obras destes artistas podem também ser vistas e adquiridas no recinto do MILLENNIUM ESTORIL OPEN, até 4 de maio.

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Taxa de inflação acelera para 2,1% em abril

  • Joana Abrantes Gomes
  • 2 Maio 2025

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) interrompeu a tendência de descida no mês passado e subiu para 2,1% em abril, segundo a estimativa rápida publicada pelo INE.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que a taxa de inflação homóloga acelerou duas décimas e situou-se nos 2,1% em abril, após três meses consecutivos de abrandamento.

Segundo a estimativa rápida do gabinete estatístico, agendada inicialmente para quarta-feira mas divulgada apenas esta sexta-feira devido ao apagão, a taxa de inflação subjacente (que exclui os produtos alimentares não transformados e os produtos energéticos, por estarem sujeitos a variações de preço mais voláteis) terá sido igualmente de 2,1%, também acelerando face à taxa de março, que se tinha fixado nos 1,9%.

A taxa de inflação dos produtos energéticos diminuiu, por sua vez, para -0,1%, enquanto a inflação dos produtos alimentares não transformados acelerou para 3,3%. No mês anterior, as taxas de inflação destes produtos foram de 0,1% e 2,8%, respetivamente.

Variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor

Fonte: INE

Em cadeia, ou seja, entre março e abril, os preços do cabaz de bens e serviços analisado pelo INE terão aumentado, em média, 0,7%. Em março, a taxa em cadeia tinha sido de 1,4%.

A variação média nos últimos 12 meses terá sido de 2,4% em abril, valor idêntico ao mês anterior.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, indicador que permite comparações entre os Estados-Membros da União Europeia, teve, segundo a estimativa do INE, uma variação homóloga de 2,1%, acelerando face aos 1,9% de março.

O INE publica os dados definitivos para o mês de abril de 2025 no dia 13 de maio.

(Notícia atualizada às 9h57)

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Elite portuguesa “não é particularmente rica”, é pouco influente lá fora e tem poucas mulheres

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Em Portugal, 44% da elite económica nasceu em Lisboa e só 9% no estrangeiro. Mais de metade é formada em Gestão e, tirando Direito, ninguém estudou Humanidades. Veja as conclusões do estudo.

A elite económica portuguesa é pouco rica e tem falta de mulheres, revelou um estudo publicado na revista científica British Journal of Sociology, que analisou 16 países e que teve a participação do Iscte.

A investigação “Varieties of Economic Elites? Preliminary Results from de World Elite Database”, publicada recentemente, analisou 16 países que representam mais de metade do Produto Interno Bruto global e um terço da população mundial.

A elite económica portuguesa é pequena e tem poucas mulheres. “Há 12 homens por cada mulher no universo constituído pela chefia das grandes empresas privadas e públicas em Portugal, pelas fortunas nacionais e pelos cargos de regulação económica e política no país”, concluiu o estudo.

Esta elite é “muito profissionalizada, com uma pequena proporção de grandes fortunas à escala mundial, configurando uma estrutura de poder económico mais dependente do contexto institucional nacional do que de dinâmicas globais de capital”.

Em Portugal, 44% da elite económica nasceu em Lisboa e só 9% no estrangeiro. Mais de metade é formada em Gestão e, tirando Direito, ninguém estudou Humanidades.

“As mulheres detentoras de empresas são herdeiras, ou seja, a propriedade resulta de mecanismos de reprodução social e económica”, afirmou a investigadora Maria do Carmo Botelho do Instituto Universitário de Lisboa – Iscte e uma das autoras do estudo, citada numa nota de imprensa.

Segundo a investigação, a “elite portuguesa não é particularmente rica, comparando com outras elites económicas nacionais, e tem pouca presença em grandes palcos mundiais como Davos, o grupo de Bilderberg ou o Fórum Económico Mundial”, constatou Nuno Nunes, investigador do Instituto Universitário de Lisboa e também um dos autores do estudo.

“Num meio dominado a nível mundial por homens de idade avançada, a elite portuguesa é a terceira mais nova, sendo que as poucas mulheres portuguesas são consideravelmente mais novas do que os homens”, acrescentou.

Portugal apresenta-se como o país dos 16 estudados em que menos indivíduos das elites económicas nasceram em meio rural (15%). Quase metade (44%) nasceu em Lisboa, 70% nasceu nos maiores centros urbanos do país e apenas 4% em meios urbanos secundários.

Também é dos países com menos membros das elites económicas nascidos no estrangeiro, apenas 09%. No Reino Unido, por exemplo, 45% da elite económica é estrangeira.

Embora continuem a ser maioritariamente masculinas e de idade avançada, as elites económicas estão hoje mais escolarizadas, mais internacionalizadas e tendem a reproduzir-se socialmente.

Maria do Carmo Botelho.

Investigadora do Iscte

A elite económica portuguesa foi recolhida em 2020 e é constituída por 74 indivíduos. No capítulo das fortunas e da liderança de empresas, as três mulheres que o compõem – Fernanda Amorim, Paula Amorim e Cláudia Azevedo – representam 5,5% deste grupo.

Com poder de regulação, as quatro mulheres presentes – Gabriela Figueiredo Dias, Helena Alves Borges, Margarida Matos Rosa e Margarida Corrêa de Aguiar – pesam 27%.

Nos cargos políticos, em quatro ministérios de âmbito económico – Finanças, Economia, Infraestruturas e Habitação e Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – na época (tal como no presente) apenas uma mulher tinha o cargo de ministra: Ana Mendes Godinho (substituída por Maria do Rosário Palma Ramalho).

Com um grande peso da formação executiva e de programas internacionais nos estudos da sua elite económica, Portugal fica a meio da tabela dos países analisados no que respeita aos doutoramentos, com 09%. Na Alemanha, a percentagem é de 36%, na China e na Polónia de 27% e 21% nos Estados Unidos da América.

“O Financial Times sublinhou que os resultados deste estudo desafiam algumas ideias pré-concebidas: embora continuem a ser maioritariamente masculinas e de idade avançada, as elites económicas estão hoje mais escolarizadas, mais internacionalizadas e tendem a reproduzir-se socialmente”, sublinhou Maria do Carmo Botelho.

Para a investigadora do Iscte, “a formação académica continua a ser um critério de acesso essencial às elites, mas a sua natureza e prestígio variam entre os países”.

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Intersolar 2025 marca inovação na energia solar

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  • 2 Maio 2025

Durante a exposição Intersolar 2025, promovida pela Jinkosolar, a empresa apresentou todos os produtos e as mais recentes inovações para a energia solar.

A Intersolar 2025 representa um marco significativo no compromisso contínuo da Jinko em impulsionar a inovação, a sustentabilidade e as oportunidades de investimento. Com soluções integradas de ponta em sistemas fotovoltaicos (PV) e sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS), a Jinko continua a proporcionar segurança, fiabilidade e retornos a longo prazo aos seus clientes, reforçando a sua posição como um parceiro de confiança no setor da energia verde.

A empresa está empenhada em expandir a sua presença na Europa, dando ênfase ao fornecimento de produtos de alta qualidade e fiáveis, concebidos para satisfazer as necessidades específicas dos clientes europeus. Tirando partido da sua forte reputação de marca, do desenvolvimento de produtos de ponta e da filosofia de colocar o cliente em primeiro lugar, a Jinko está empenhada em reforçar ainda mais a sua presença na região. Além disso, colabora ativamente com as principais partes interessadas da indústria – tais como empresas de serviços públicos, instaladores e distribuidores, impulsionando o crescimento do mercado e solidificando a sua posição como líder na transição energética europeia.

TOPCon não é apenas TOPCon

Os painéis tipo N da série Tiger Neo da Jinko são concebidos com tecnologia TOPCon avançada, aperfeiçoada através de anos de testes reais, otimização e implementação em grande escala.

A escolha de investimento em que pode confiar:

– Os painéis Tiger Neo Dual Glass da Jinko com 48 e 54 células, disponíveis em opções monofaciais e bifaciais, oferecem um desempenho e eficiência excecionais para aplicações de rede distribuída (DG) e comerciais e industriais (C&I);

Painéis Tiger Neo Bifacial Dual Glass (66 células) orientados para os serviços públicos, que apresentam um tamanho de módulo padrão, oferecendo vantagens impressionantes de LCOE e capacidades de produção de energia de 625-650W. Alimentados pela tecnologia líder de mercado TOPCon da Jinko, estes painéis oferecem um risco reduzido, um elevado ROI e um desempenho fiável, tornando-os a escolha perfeita para investidores que procuram soluções energéticas sustentáveis e rentáveis.

Apresentação de soluções de armazenamento abrangentes:

A Jinko ESS apresentará o seu portfólio completo de armazenamento, mostrando soluções de ponta adaptadas a aplicações utilitárias, comerciais e industriais.

Tecnologia TOPCon e a liderança da Jinko na inovação solar

A Jinko tem vindo a aperfeiçoar continuamente a sua tecnologia TOPCon através de anos de testes no mundo real, otimização e implementação em larga escala, levando a avanços significativos na eficiência e durabilidade dos painéis solares. Este compromisso com a inovação posicionou a empresa na vanguarda da indústria solar. Para além da tecnologia, a Jinko construiu uma reputação de entregar projetos financiáveis com retornos fiáveis, ganhando a confiança dos investidores e solidificando a sua liderança no setor das energias renováveis.

  • Tecnologia avançada:
    Painéis tipo n da Tiger Neo Series concebidos com a tecnologia refinada TOPCon HOT 3.0.
  • Testes no mundo real:
    Anos de otimização e implementação em larga escala.
  • Liderança no setor:
    Eficiência e durabilidade inovadoras que colocam a Jinko na vanguarda.

A cadeia de fornecimento verticalmente integrada da empresa – desde a produção de células de silício até à montagem de painéis – assegura um controlo de qualidade consistente, otimiza a eficiência e minimiza os riscos, garantindo um desempenho a longo prazo. O compromisso inabalável da Jinko para com os princípios ESG e a gestão responsável da cadeia de fornecimento é ainda demonstrado pela sua garantia de produtos rastreáveis com registos de auditoria CSR, reforçando a sua reputação como um parceiro sustentável e responsável.

Além disso, a classificação AAA da Jinko em termos de solvabilidade, atribuída por organizações terceiras, valida a sua fiabilidade. Com um sólido historial de honrar as garantias, a Jinko proporciona tranquilidade aos investidores, tornando-a um dos nomes mais fiáveis no mercado das energias renováveis.

A escolha de investimento em que pode confiar

Portfólio de redes distribuídas

Os painéis Tiger Neo Dual Glass da Jinko com 48 e 54 células, disponíveis em opções monofaciais e bifaciais, proporcionam um desempenho e uma eficiência excecionais. Com as tecnologias de ponta HOT 3.0 e Metallization Enhancement (ME), juntamente com a tecnologia 20 Slim Multi Busbars, estes painéis reduzem os riscos de microfissuras, melhoram a captação de corrente e maximizam a eficiência global para uma maior produção de energia. Além disso, estes módulos de tipo N com tecnologia passiva de óxido de túnel (TOPCon) oferecem uma baixa degradação LID/LeTID, garantindo uma perda mínima de eficiência ao longo do tempo – uma característica essencial para uma produção de energia fiável e a longo prazo.

  • Tiger Neo Vidro Duplo:
    48 e 54 células para aplicações residenciais e C&I com opções mono e bifaciais.
  • Soluções à escala dos serviços públicos:
    Produção de energia de 625-650 W com vantagens impressionantes em termos de LCOE.
  • Classificação AAA de bancabilidade:
    A classificação AAA de bancabilidade de organizações terceiras valida a fiabilidade da Jinko.

O design de vidro duplo (disponível com molduras prateadas e pretas) aumenta a durabilidade e reduz os danos potenciais, tornando estes painéis ideais para uma variedade de aplicações. Com elevada potência de saída, tamanho compacto e desempenho mecânico melhorado (+6000/-4000Pa) e resistência ao fogo, a série Tiger Neo é uma excelente escolha para clientes finais que procuram soluções fiáveis e de elevada eficiência, instaladores que procuram facilidade de instalação e projetos que necessitam de tecnologia de topo para soluções de energia sustentável.

Portfólio de produtos de escala utilitária

O módulo Tiger Neo 66 HC Dual Glass foi concebido para um elevado desempenho e eficiência. Com um tamanho de módulo padrão e uma gama de potência nominal de 625-650W, estes painéis ajudam a normalizar a conceção do projeto em instalações de grande escala, simplificando o processo de planeamento e implementação. Com as tecnologias HOT 3.0 e Metallization Enhancement (ME), juntamente com a tecnologia 20 Slim Multi Busbars, estes painéis reduzem os riscos de microfissuras, melhoram a captação de corrente e maximizam a eficiência global, impulsionando uma maior produção de energia.

  • Tamanho padrão:
    Gama de potência de 625-650W e design de projeto simplificado.
  • Vantagem Bifacial:
    Capta a luz solar de ambos os lados para uma produção máxima de energia.
  • Durabilidade extrema:
    Módulos especializados para ambientes agressivos com maior resistência.

Para ambientes exigentes, a Jinko oferece um módulo especializado de alto desempenho, o JKMxxxN-66HL4M-BDX. Concebido para uma fiabilidade superior, este módulo apresenta uma resistência melhorada a condições extremas e uma eficiência otimizada, garantindo um desempenho a longo prazo, mesmo nos locais mais difíceis. O seu design bifacial de vidro duplo capta a luz solar, tanto do lado frontal como do lado traseiro, maximizando a produção de energia para um desempenho superior, reduzindo significativamente o LCOE. A Jinko oferece tranquilidade aos investidores, assegurando que os produtos utilitários proporcionam não só um elevado ROI, mas também um desempenho fiável a longo prazo para soluções energéticas sustentáveis e rentáveis.

Solução abrangente de armazenamento de energia

Na Intersolar, a Jinko ESS irá apresentar o seu portfólio completo de armazenamento, oferecendo soluções de ponta adaptadas a aplicações de escala utilitária e de C&I. A convergência das tecnologias Fotovoltaica (PV) e de Sistemas de Armazenamento de Energia por Bateria (BESS) sublinha a liderança da Jinko não só na energia solar, mas também no armazenamento de energia. Esta solução integrada foi concebida para satisfazer as necessidades energéticas em evolução da Europa, proporcionando sustentabilidade e fiabilidade para um futuro energético mais ecológico.

O sistema de baterias à escala de serviços públicos Jinko ESS 5 MWh oferece uma capacidade de até 5 MWh, com tecnologias avançadas de arrefecimento líquido e de equilíbrio de células para otimizar a eficiência e a longevidade. Alimentado por células de fosfato de ferro de lítio (LiFePO₄), o Jinko ESS promove uma maior segurança e desempenho. O seu Sistema de Gestão de Baterias (BMS) de última geração inclui uma lógica automatizada de proteção contra incêndios “detetar e responder”, aumentando os padrões de segurança. O sistema de arrefecimento líquido melhora a gestão térmica, aumentando a eficiência e a vida útil do sistema.

O design compacto e a O&M (Operação e Manutenção) inteligente otimizam a facilidade de manutenção e reduzem o OPEX, enquanto o nosso contentor de 20 pés maximiza a utilização do espaço. O design refinado da tubagem e a tecnologia de gestão de clusters da Jinko ESS aumenta significativamente a eficiência, enquanto as múltiplas camadas de segurança, os sistemas de alerta precoce e os mecanismos de arrefecimento ativo protegem contra o sobreaquecimento para garantir um funcionamento fiável em condições exigentes.

SunGiga, a solução de bateria da Jinko para aplicações comerciais e industriais (C&I), proporciona um armazenamento de energia eficiente e uma integração perfeita com sistemas solares e outros sistemas de energia renovável. Foi concebida para melhorar o autoconsumo, apoiar aplicações de microrredes e otimizar a gestão de energia para empresas.

Com armários de bateria de alta capacidade, gestão térmica avançada e escalabilidade flexível, o SunGiga fornece uma solução de armazenamento de energia fiável e adaptável. O seu design de armário compacto permite uma instalação simplificada, maximizando a eficiência do espaço – uma consideração importante para aplicações C&I.

Com a sua fácil instalação, elevada escalabilidade e características de segurança robustas, o SunGiga é a escolha ideal para empresas que procuram aumentar a eficiência energética e reduzir a dependência da rede.

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Oscar levanta seis milhões para ajudar britânicos nos serviços domésticos

A startup diz que, em menos de dois anos, assumiu a liderança no mercado nacional, registando um "crescimento de 60% mensal no mercado espanhol".

João Marques, fundador e CEO do Oscar.

O Oscar fechou uma ronda de seis milhões de euros para impulsionar a expansão da startup de prestação de serviços ao domicílio no Reino Unido. Com a entrada neste mercado será o terceiro país onde a startup opera, depois de Portugal e Espanha, e eleva mais 13 milhões ao capital já levantado.

“À medida que continuamos a escalar as nossas operações, este financiamento é uma prova da confiança e do compromisso dos nossos investidores existentes. Com este apoio, estamos bem posicionados para solidificar ainda mais a nossa liderança na Península Ibérica e avançar com confiança para o lançamento do Oscarcno mercado do Reino Unido”, diz João Marques, fundador e CEO da Oscar.

Em janeiro, o fundador da startup já operava em Espanha e apontava para o primeiro trimestre a entrada no Reino Unido e com isso uma nova ronda de capital, a juntar aos 6 milhões levantados em maio do ano passado, e aos 1,1 milhões angariados anteriormente. Na época, o CEO referia o primeiro trimestre como a data para o fecho do novo levantamento de capital.

Acaba de fechar mais seis milhões de euros, numa ronda de investimento pré-série A foi coliderada pela Indico Capital Partners e pela Lince Capital — fundos nacionais que já tinham investido na startup — com participação da Failup Ventures e da Boost Capital Partners.

“Estamos muito satisfeitos com o crescimento exponencial do Oscar em Portugal e em Espanha, e entusiasmados em fazer parte desta ronda. Este investimento será fundamental para o Oscar entrar no mercado britânico e expandir a sua equipa, solidificando o seu serviço ao cliente e a consistência da sua oferta”, diz Stephan Morais, managing partner da Indico Capital Partners, citado em comunicado.

A nova injeção de capital tem como objetivo “apoiar a expansão contínua do Oscar em Portugal e Espanha, bem como para impulsionar a sua entrada no mercado do Reino Unido”.

A startup diz que, em menos de dois anos, assumiu a liderança no mercado nacional, registando um “crescimento de 60% mensal no mercado espanhol”. Os serviços da startup estão disponíveis em 17 cidades na Península Ibérica.

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Quais os setores digitais que têm o maior crescimento em Portugal no início de 2025?

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  • 2 Maio 2025

Portugal é um dos principais pólos de inovação digital na Europa, com vários setores a apresentarem um crescimento acentuado no início de 2025.

A convergência entre tecnologia avançada, regulamentação favorável e maior acesso à Internet da população abriu portas para muitos setores no país. Plataformas online e novas indústrias revitalizaram a economia e mostraram seu potencial em números esse ano.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, o número de portugueses com acesso regular à Internet ultrapassou os 85% no início de 2024, um fator essencial para o crescimento de praticamente todos os mercados online. Um deles é o setor de iGaming, que abraçou os avanços tecnológicos para oferecer uma experiência interativa para os utilizadores.

Em plataformas como a Fast Slots é possível encontrar gráficos de excelente qualidade, sistemas de pagamento seguros e uma variedade de jogos que explicam as receitas do setor de jogos em Portugal. De acordo com dados do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), no terceiro trimestre de 2024, as receitas brutas do jogo online atingiram 266,3 milhões de euros.

Outro setor que demonstrou o seu valor foi o comércio eletrónico. O número de lojas virtuais tem aumentado, assim como a preferência dos consumidores por compras online. Diversas empresas nacionais e internacionais têm investido em plataformas de e-commerce localizadas para o mercado português, reforçando as opções disponíveis a quem valoriza praticidade e variedade de produtos.

Em simultâneo, as melhorias nos sistemas de pagamento online e a maior confiança nas transações digitais sustentam esse crescimento da procura. Essa tendência não se limita apenas a bens de consumo; serviços de subscrição mensais, como streaming de filmes, música e séries, também beneficiam da adesão ao digital.

O segmento das fintech, por sua vez, também se encontra em ascensão. Startups e empresas consolidadas têm desenvolvido soluções que simplificam pagamentos, transferências e gestão de finanças pessoais, contribuindo para uma integração cada vez maior de sistemas bancários tradicionais com plataformas modernas de serviços financeiros.

Essa dinâmica é reforçada pelo apoio de programas de incubação, como a Rede Nacional de Incubadoras e Aceleradoras que integra mais de 150 entidades distribuídas por todo o país e aceleração de empresas tecnológicas. Um fenómeno especialmente notório em cidades como Lisboa e Porto, que têm atraído investimentos estrangeiros e favorecido a criação de novos empregos qualificados. Empresas estrangeiras são responsáveis por 25% da investigação e desenvolvimento no país.

Na Área Metropolitana do Porto, o investimento direto estrangeiro criou quase seis mil empregos em 2023, o dobro em relação a 2022, com um investimento de cerca de 1.020 milhões de euros.

A procura por soluções digitais inovadoras também influencia setores como a educação online e a saúde digital, com plataformas que conectam profissionais de saúde a pacientes, bem como cursos à distância que vêm a ganhar relevância após mudanças nos padrões de aprendizagem. Essa pluralidade de segmentos a prosperar reforça a posição de Portugal enquanto referência na adoção de novas tecnologias, beneficiando da elevada qualidade de vida no país.

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Liberdade de imprensa em situação crítica devido à pressão económica

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Relatório aponta o dedo à concentração da propriedade das empresas de comunicação social, à pressão dos anunciantes e financiadores, e à "ajuda pública restrita, ausente ou alocada de forma opaca".

A liberdade mundial de imprensa está numa situação crítica, com o indicador económico sob pressão e no nível mais baixo da sua história, alertou hoje a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF)

No relatório anual, a RSF indicou que o Índice de Liberdade de Imprensa atingiu, em 2024, um nível crítico sem precedentes e alerta que o declínio continua em 2025, pelo que o estado global da liberdade de imprensa é agora classificado como “situação difícil”.

De acordo com a RSF, grande parte da situação deve-se “à concentração da propriedade [das empresas de comunicação social], à pressão dos anunciantes e financiadores e à ajuda pública restrita, ausente ou alocada de forma opaca”.

Segundo dados recolhidos pela RSF, em 160 dos 180 países avaliados (88,9%), os meios de comunicação social só alcançam resultados financeiros estáveis “com dificuldade” e muitos nem sequer os conseguem.

“Pior ainda, os meios de comunicação social estão a fechar devido a dificuldades económicas em quase um terço dos países de todo o mundo”, como é o caso dos Estados Unidos, da Tunísia ou da Argentina, segundo a análise.

Os dados medidos pelo indicador económico mostram “claramente que os meios de comunicação social estão divididos entre preservar a sua independência editorial e garantir a sua sobrevivência económica”, lamentaram os RSF.

“Quando os meios de comunicação social enfrentam dificuldades financeiras, entram numa corrida para atrair audiências em detrimento de reportagens de qualidade e pode ser vítimas de oligarcas e autoridades públicas que procuram explorá-los”, acrescentou a organização.

A diretora editorial da RSF, Anne Bocande, citada no relatório, apontou que “quando os jornalistas estão empobrecidos, não têm meios para resistir aos inimigos da imprensa, os que defendem a desinformação e a propaganda”.

Segundo o relatório, em 34 países verificaram-se encerramentos em massa dos seus meios de comunicação, o que levou ao exílio de muitos jornalistas.

Isto aconteceu sobretudo na Nicarágua, na Bielorrússia, no Irão, em Myanmar, no Sudão, no Azerbaijão e no Afeganistão, onde as dificuldades económicas agravam os efeitos da pressão política.

Nos Estados Unidos, onde o indicador económico tem vindo a descer nos últimos dois anos, vastas regiões estão a transformar-se em desertos noticiosos.

Apesar de ter começado apenas em janeiro, o segundo mandato do Presidente norte-americano, Donald Trump, já intensificou esta tendência, com falsas previsões económicas que são utilizadas para colocar a imprensa sob pressão.

O fim abrupto do financiamento da Agência dos Estados Unidos para os Media Globais (USAGM), que afetou várias redações — incluindo a Voice of América e a Rádio Europa Livre/Rádio Liberdade — levou mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo a ficarem subitamente privadas de acesso a informação fidedigna.

Da mesma forma, o congelamento do financiamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) interrompeu a cooperação internacional dos EUA, lançando centenas de meios de comunicação num estado crítico de instabilidade económica e obrigando alguns a fechar — sobretudo na Ucrânia.

Estes graves cortes no financiamento constituem um golpe adicional numa economia já enfraquecida pelo domínio que gigantes tecnológicos como a Google, a Apple, o Facebook, a Amazon e a Microsoft têm sobre a divulgação de informação.

Estas plataformas, em grande parte não regulamentadas, estão a absorver uma fatia cada vez maior das receitas publicitárias que normalmente apoiariam o jornalismo.

O gasto total com publicidade nas redes sociais atingiu os 247,3 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros) no ano passado, um aumento de 14% em relação a 2023.

Além da perda de receitas publicitárias, que limitou severamente a economia dos media, a concentração da propriedade dos meios de comunicação social é outro fator-chave na deterioração do indicador económico do Índice de Liberdade de Imprensa e representa uma séria ameaça à pluralidade dos media.

O índice mostra que, em 46 países, a propriedade dos meios de comunicação está altamente concentrada e, em alguns casos, é totalmente controlada pelo Estado.

Isto é evidente sobretudo na Rússia, onde a imprensa é dominada pelo Estado ou por oligarcas ligados ao Kremlin, e na Hungria, onde o Governo controla os meios de comunicação através da distribuição desigual de publicidade estatal, referiu a RSF.

Também é evidente nos países onde as leis de “influência estrangeira” são utilizadas para reprimir o jornalismo independente, como a Geórgia, a Tunísia, o Peru e Hong Kong.

Mesmo em países com classificações elevadas de liberdade de imprensa, como a Austrália, o Canadá, a República Checa ou a França, a concentração dos media é motivo de preocupação, porque suscita preocupações sobre a independência das redações.

Em mais de metade dos países e territórios avaliados pelo Índice (92 em 180), a maioria dos entrevistados referiram que os proprietários dos meios de comunicação social limitavam “sempre” ou “frequentemente” a produção editorial.

No Líbano, Índia, Arménia e Bulgária, muitos media devem a sua sobrevivência ao financiamento por indivíduos próximos do mundo político ou empresarial e, em 21 países, incluindo Ruanda, Emirados Árabes Unidos e Vietname, a maioria dos inquiridos disseram que os proprietários dos meios de comunicação sempre interferiram na parte editorial das publicações.

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Hoje nas notícias: apagão, Spinumviva e concorrência

  • ECO
  • 2 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As redes de comunicação móvel foram alimentadas por baterias e geradores durante o apagão de segunda-feira, tendo corrido o risco de colapso total. A fuga de informação acerca da recente declaração entregue por Luís Montenegro à Entidade para a Transparência pode configurar crime. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Apagão: telecomunicações estiveram a poucas horas do colapso total

As antenas e redes de comunicação móvel estiveram dependentes da energia fornecida por geradores e baterias durante quase dez horas e, no momento em que a energia voltou, grande parte delas não aguentaria muito mais horas em funcionamento. No setor das telecomunicações, há a convicção de que 24 horas sem energia poderia encaminhar o país para um colapso total das comunicações. Na manhã de terça-feira, 98% da rede móvel já estava resposta, mas chegou a temer-se o pior nos gabinetes de crise dos três principais operadores, Meo, NOS e Vodafone, que ativaram de imediato os planos de contingência.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Fuga de informação sobre Montenegro pode ser crime

A divulgação de informações que constam da declaração de Luís Montenegro enviada à Entidade para a Transparência (EpT), quando ainda não validada e publicamente disponibilizada na plataforma da entidade, pode configurar a prática de um crime, segundo o penalista Paulo Saragoça da Matta. “A informação é sigilosa porque é informação entregue ao abrigo de uma determinada regra e que tem um determinado formalismo até ser tornada pública”, explicou, embora tenha considerado que não se aplica a questão de sigilo profissional nas informações sobre os clientes da Spinumviva agora divulgados pelo primeiro-ministro. Como os dados que são fornecidos à EpT pelos titulares de cargos políticos, independentemente da fase de tratamento em que se encontrem, Paulo Saragoça da Matta aponta que podem ser consultados apenas após a apresentação de uma fundamentação para esse pedido, pelo que “a informação que consta da EpT não é — por definição e na sua totalidade — pública”.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Autoridade da Concorrência “trabalha a favor das empresas”

O presidente da Autoridade da Concorrência, Nuno Cunha Rodrigues, sublinha que a AdC “não está contra as empresas”. “Nós estamos a trabalhar a favor das empresas, que também atuam como consumidores intermédios. Não pensamos apenas nos consumidores finais, também nos preocupamos com os intermédios, que têm os seus fornecedores”, diz o líder da entidade. A saúde, o retalho alimentar, as telecomunicações, os transportes e os combustíveis, ou seja, “tudo aquilo que afeta o dia-a-dia das famílias”, são os setores que mais preocupam Nuno Cunha Rodrigues. “Queremos que exista um ambiente competitivo e concorrencial, onde elas possam atuar e desenvolver-se. Queremos que as empresas concorram pelo mérito. E, para isso, temos de ter mercados competitivos para que a economia floresça e os consumidores sejam beneficiados”, realçou.

Leia a entrevista completa no Jornal Económico (acesso pago)

Teixeira Duarte espera “fazer 20% da obra da alta velocidade”

O presidente da Teixeira Duarte tem a “expectativa de fazer cerca de 20% da obra” do primeiro troço da alta velocidade, cujo contrato foi ganho pelo consórcio Lusolav, do qual a construtora faz parte. “O nosso maior contributo é no desenvolvimento do projeto e na produção. Estamos muito centrados na área de engenharia – é o nosso ADN”, afirmou Manuel Maria Teixeira Duarte. O projeto “representa 26% da carteira” de encomendas na construção – cerca de 400 milhões de euros – da Teixeira Duarte, o que, segundo o empresário, “ilustra o seu peso operacional”. “Este contrato reforça a nossa posição no setor das grandes infraestruturas e projeta-nos para futuras fases da rede ferroviária de alta velocidade. Adicionalmente, ao trazer previsibilidade à atividade permite investir em equipamento que irá melhorar a nossa competitividade”, assinalou.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Presidente da agência anticorrupção aluga carro reservado a ministros

O presidente do Mecanismo Nacional Anti-Corrupção (Menac), o juiz jubilado Pires da Graça, trocou o velho Mercedes em que se deslocava por um veículo de categoria reservada a ministros, numa altura em que faltam poucos meses para cessar funções antecipadamente. O concurso público que previa a troca de automóvel foi lançado em abril e prevê que a agência nacional anticorrupção despenda até 1.283 euros mensais no aluguer da viatura, que deverá ficar durante 18 meses ao serviço do atual e dos futuros dirigentes desta entidade independente, implicando uma despesa até 23 mil euros — uma categoria de veículos que se equipara à de ministro, sendo apenas superada pelos carros usados pelo Presidente da República ou o primeiro-ministro. Para um secretário de Estado, por exemplo, a lei só lhe permite alugar veículos oficiais de representação que custem até 1.100 euros mensais.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

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Ministério da Saúde ordena auditoria a morte possivelmente associada ao corte de energia

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Uma mulher que estava ventilada em casa morreu no dia do apagão, com a família a alegar que a morte se deveu à falta de energia. Ministra pede auditoria à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.

O Ministério da Saúde ordenou uma averiguação das circunstâncias da morte de uma mulher septuagenária que estava ventilada e que terá morrido, alegadamente, em consequência do apagão de segunda-feira.

O caso da mulher de 77 anos foi avançado pela RTP. Na reportagem emitida no canal público, a família relatou que a mulher, que estava ventilada em casa, morreu no dia do apagão, alegando que a morte deveu-se à falta de energia.

“Tendo tido o Ministério da Saúde conhecimento, esta quinta-feira, dia 01 de maio, de uma eventual vítima causada pelo corte de energia no passado dia 28 de abril, a ministra da Saúde decidiu pedir uma auditoria à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) para o esclarecimento cabal deste caso”, referiu o ministério, numa breve nota enviada às redações.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha. Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

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Tarifas. China está a avaliar proposta de negociação dos Estados Unidos

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Pequim reconhece pela primeira vez contactos com os Estados Unidos sobre as tarifas, mas avisa Washington que precisa de "corrigir as suas más práticas" antes de poder iniciar negociações.

A China anunciou esta sexta-feira que está a avaliar uma proposta apresentada pelos Estados Unidos para iniciar negociações sobre as tarifas impostas pelos dois países aos seus produtos.

Desde que o Presidente norte-americano Donald Trump iniciou a guerra comercial, no início de abril, os Estados Unidos impuseram tarifas de 145% sobre os produtos chineses, e o gigante asiático respondeu com taxas de até 125% sobre as importações norte-americanas.

“Os Estados Unidos tomaram recentemente a iniciativa, em diversas ocasiões, de transmitir informações à China (…), afirmando que [esperam] discutir com a China”, disse o Ministério do Comércio chinês, em Pequim.

Num comunicado, o ministério acrescentou que “a China [está] atualmente a avaliar isso”.

Há semanas que Trump vinha a insistir que os Estados Unidos estavam em conversações diretas com a China para resolver a guerra tarifária e disse até que falou com o líder chinês Xi Jinping sobre o assunto, algo que Pequim negou completamente.

Esta foi a primeira vez que a China reconheceu publicamente a existência de contactos sobre os Estados Unidos sobre as tarifas.

No entanto, Pequim avisou Washington que o país precisa de “corrigir as suas más práticas” antes de poder iniciar negociações sobre a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

“Se os Estados Unidos quiserem conversar, devem mostrar a sua sinceridade ao fazê-lo, estar dispostos a corrigir as suas práticas erradas e cancelar tarifas unilaterais, e tomar medidas”, afirmou o Ministério do Comércio chinês.

“Espero que cheguemos a um acordo com a China. Estamos a falar”, disse Donald Trump, na quarta-feira, durante uma reunião com o seu gabinete na Casa Branca para assinalar os primeiros 100 dias do segundo mandato.

O republicano afirmou que a China está a ser “duramente atingida” pelas tarifas impostas às importações chinesas, mas acrescentou não querer que o gigante asiático sofra.

O líder norte-americano considerou que a China “está em muito má forma neste momento”, mas observou não querer “que isso aconteça” ao país por “gostar muito do Presidente Xi Jinping”.

“Fico muito triste, mas a China está a ser duramente atingida”, acrescentou Trump, que afirmou que os grandes navios de carga com destino ao gigante asiático estão a dar meia volta para não descarregarem ali.

Japão fala de “discussões construtivas” sobre tarifas em Washington

Por outro lado, o negociador-chefe do Japão para um eventual acordo comercial com os Estados Unidos, Ryosei Akazawa, disse ter tido “discussões francas e construtivas” com o Governo do Presidente Donald Trump, em Washington. “Conseguimos progredir em discussões concretas sobre o desenvolvimento do comércio bilateral, medidas não tarifárias e cooperação económica e de segurança”, disse Akazawa aos jornalistas.

O também ministro para a Revitalização Económica japonês falou com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, com quem já se tinha reunido em meados de abril, juntamente com Trump.

No início de abril, o Presidente norte-americano anunciou a imposição de uma taxa de direitos aduaneiros para todas as importações vindas do Japão de 24%, temporariamente reduzida para 10%. À semelhança de outros países, o Japão também enfrenta uma taxa de 25% sobre as remessas de automóveis, aço e alumínio.

Uma nova ronda de “negociações ministeriais intensivas” está planeada para começar em meados de maio, disse Akazawa, que espera concluir um “acordo abrangente” que abranja todas as questões em junho.

“Ainda não chegámos ao ponto em que possamos encontrar um ponto em comum”, disse hoje o primeiro-ministro japonês Shigeru Ishiba, ao saudar as discussões como “positivas e construtivas”.

A imprensa nipónica tem avançado que, como moeda de troca para o levantamento das tarifas, Tóquio poderia comprar mais milho e soja aos EUA e flexibilizar as suas normas de segurança automóvel, abrindo as estradas aos automóveis norte-americanos.

Sem confirmar essas possibilidades, Akazawa sublinhou que o Governo japonês não tem “qualquer intenção de negociar de uma forma que prejudique o interesse nacional” e assegurou que as relações comerciais entre o Japão e a China não foi discutida.

Pequim alertou recentemente os países que estão a tentar apaziguar os Estados Unidos contra qualquer acordo comercial que comprometa os interesses chineses. “Temos relações comerciais muito fortes com a China”, bem como com os Estados Unidos, “e continuaremos a acompanhar o desenvolvimento das relações sino-americanas com grande interesse”, comentou Akazawa.

Apesar de Trump mencionar frequentemente o custo do apoio militar dos EUA ao Japão, o ministro disse que as negociações não abordaram questões de segurança nem o valor da moeda japonesa. O Presidente dos Estados Unidos tem acusado Tóquio de tirar partido indevido de um iene enfraquecido para impulsionar as exportações.

Após previsões pessimistas do banco central do Japão, a moeda nipónica caiu nas últimas horas, aproximando-se dos 146 ienes por dólar, mas mantendo-se mais forte do que em janeiro.

Também hoje, o ministro das Finanças japonês, Katsunobu Kato, disse à emissora TV Tokyo que, na ausência de progressos, as participações do Japão em títulos do Tesouro dos Estados Unidos — cujo valor não é divulgado — podem constituir “um ativo”.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 2 de maio

  • ECO
  • 2 Maio 2025

Ao longo desta sexta-feira, 2 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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