Faro vai receber no sábado o primeiro voo proveniente de Nova Iorque

Primeira ligação direta entre Newark e o aeroporto Gago Coutinho, em Faro, vai ser operada pela companhia norte-americana United Airlines. É o início de “uma nova rota transatlântica”.

Praia do Vale de Centeanes, Algarve25 novembro, 2024

“Um novo capítulo de oportunidades” e “um passo estratégico na aproximação do Algarve a um dos mercados internacionais com maior potencial de crescimento na região”. É desta forma que o Turismo do Algarve vê o voo inaugural da nova ligação direta entre Nova Iorque/Newark (Estados Unidos) e Faro, operado pela companhia norte-americana United Airlines este sábado.

Partindo do princípio de que os Estados Unidos são o sétimo mercado externo mais relevante para esta região do sul do país, André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, considera que a primeira ligação direta entre Newark e o aeroporto Gago Coutinho, em Faro, não será apenas o início de uma nova rota transatlântica. “Vemos esta nova ligação aérea como um novo capítulo de oportunidades para a região, que queremos escrever com consistência e visão de futuro”, frisa André Gomes, citado num comunicado.

Mesmo sem ligações diretas, os turistas norte-americanos ultrapassaram, em 2024, as 500 mil dormidas na região algarvia, o que se traduziu num crescimento de 13% face a 2023. O número de hóspedes também registou uma evolução positiva: quase 200 mil visitantes, o que se traduziu num aumento de 10,5% em relação ao ano anterior.

Vemos esta nova ligação aérea como um novo capítulo de oportunidades para a região, que queremos escrever com consistência e visão de futuro.

André Gomes

Presidente do Turismo do Algarve

Segundo esta entidade, os turistas provenientes dos Estados Unidos têm vindo a crescer de forma “sustentada” desde a pandemia da Covid-19, que paralisou a aviação comercial em 2020.

Esta ligação direta surge na sequência de “um plano de promoção externa mais alargado que tem vindo a ser intensificado nos mercados dos Estados Unidos e Canadá desde o início de 2024, como forma de capitalizar este aumento de procura” pelo destino algarvio, segundo explana o Turismo do Algarve na mesma nota. Este tem sido um trabalho “estruturado” do Turismo do Algarve e de “diversos parceiros institucionais”.

Aliás, exemplificou, “este ano já foram realizadas cerca de uma dezena de ações especificamente dirigidas ao mercado norte-americano, com o objetivo de reforçar a notoriedade e a atratividade do Algarve, estimular a procura pelo destino e fomentar a sustentabilidade das atuais e outras futuras ligações aéreas entre os Estados Unidos e o Algarve”.

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Futebol. Lojas junto aos Paços do Concelho de Lisboa com horário reduzido na segunda-feira

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

“Por motivos de segurança” e a “pedido da PSP”, será restringido o horário de funcionamento de 20 estabelecimentos comerciais que ficam junto aos Paços do Concelho, entre as 15:00 e as 20:00.

Vinte estabelecimentos comerciais junto aos Paços do Concelho de Lisboa terão restrições de horário na segunda-feira, devido à receção da equipa vencedora do campeonato de futebol, que poderá ser o Sporting ou o Benfica, informou o município.

Segundo um despacho desta quinta-feira dos vereadores Diogo Moura, responsável pelo pelouro da Economia, e Rui Cordeiro, que tutela o Desporto na Câmara de Lisboa, “por motivos de segurança” e a “pedido da PSP”, será restringido o horário de funcionamento de 20 estabelecimentos comerciais que ficam junto aos Paços do Concelho, entre as 15:00 e as 20:00.

“Com vista ao cumprimento deste despacho, a Polícia Municipal de Lisboa deve promover a notificação do presente despacho aos estabelecimentos visados, bem como a sensibilização prévia e a subsequente fiscalização do cumprimento do mesmo”, lê-se no documento.

Na segunda-feira, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), irá receber a equipa vencedora do campeonato nacional de futebol masculino 2024-2025. Na luta pelo título está o Sporting e o Benfica, dois clubes da cidade de Lisboa.

Na 34.ª e última jornada, o Sporting recebe no sábado o Vitória de Guimarães e, à mesma hora (18:00), o Benfica visita o Sporting de Braga, com os ‘leões’ a precisarem de fazer, no mínimo, o mesmo que o rival lisboeta, enquanto as ‘águias’ precisam de fazer sempre melhor que os ‘verdes e brancos’.

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TAP não quer que processo da antiga CEO se realize no Tribunal Cível mas sim no Administrativo

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

A TAP apresentou um recurso para revogar a decisão do processo interposto pela antiga CEO, Christine Ourmières-Widener, de avançar para julgamento no Tribunal Cível de Lisboa.

A TAP apresentou um recurso para revogar a decisão do processo interposto pela antiga presidente executiva (CEO), Christine Ourmières-Widener, avançar para julgamento no Tribunal Cível de Lisboa.

Como a Lusa tinha noticiado, o pedido da defesa da companhia aérea que alegava “incompetência absoluta” do tribunal Judicial da Comarca de Lisboa para julgar o caso tinha sido considerado “improcedente” a 3 de março deste ano.

Não se conformando, a TAP interpôs um recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, defendendo que o despacho de março deve ser “revogado e substituído por uma decisão que declare a incompetência absoluta do Tribunal ‘a quo’ para apreciar o presente litígio”, lê-se no recurso apresentado em 27 de março a que a Lusa teve acesso.

Os advogados da transportadora aérea alegavam que o pedido de indemnização de 5,9 milhões de euros foi feito no tribunal errado, defendendo que deveria ter sido entregue no Tribunal Administrativo, e não no juízo central cível de Lisboa. Uma leitura que não foi partilhada pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.

De acordo com os documentos consultados pela Lusa, o processo de Christine Ourmières-Widener contra a TAP, avançado em setembro de 2023, encontra-se, assim, pendente sem data ainda para o julgamento arrancar.

Outra das novidades no conjunto de novos documentos apresentados é o aditamento ao rol de testemunhas da antiga CEO para acrescentar Maria Antónia Araújo, antiga chefe de gabinete de Pedro Nuno Santos quando era ministro das Infraestruturas, que também está arrolado como testemunha da gestora francesa.

O antigo secretário de Estado Hugo Santos Mendes, Frederico Pinheiro, ex-adjunto que esteve envolvido em polémica com João Galamba, o atual administrador financeiro da TAP, Gonçalo Pires e Ana Malheiro, secretária da sociedade na companhia aérea, também fazem parte da lista.

A ação judicial de Christine Ourmières-Winder contesta a exoneração por justa causa anunciada pelo antigo ministro das Finanças, Fernando Medina e João Galamba, ex-ministro das Infraestruturas, em 06 de março de 2023. Na base da decisão, como explicaram na altura os governantes, esteve o parecer da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre a polémica indemnização de 500 mil euros de Alexandra Reis.

O relatório considerou o pagamento a Alexandra Reis “ilegal” e apontou Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja, antigo presidente do Conselho de Administração da TAP também demitido por justa causa, como os responsáveis por terem assinado o acordo para a saída de Alexandra Reis em fevereiro de 2022, que violou o estatuto de Gestor Público. Uma conclusão refutada várias vezes pela gestora, incluindo quando foi ouvida na Comissão de Inquérito à Gestão da TAP, defendendo ter-se tratado de uma “decisão política”.

No que diz respeito ao valor da indemnização pedida pela gestora, que segundo a imprensa francesa terá sido demitida em janeiro da liderança da Air Caraïbes e da French Bee, os cálculos envolvem os valores que considera ter direito até ao final do contrato (em 2025), e prémios de desempenho após ter levado a TAP a alcançar lucros em 2022, o que já não acontecia há cinco anos e antecipou em quase três anos as metas estabelecidas no plano de reestruturação acordado com Bruxelas. Além disso, inclui uma parcela por ter sido destituída sem o cumprimento do pré-aviso de 180 dias e por danos reputacionais.

Já as contas da TAP, conhecidas na argumentação da defesa em janeiro de 2024, apontam para a soma total de 432 mil euros.

No contraditório, a defesa da companhia aérea liderada por Luís Rodrigues defende que a antiga presidente executiva acumulou cargos em outras empresas, o que violaria as regras de Gestor Público.

E acusa a gestora de permitir uma situação de conflito de interesse com a empresa que contratou o marido, e tentou prestar serviços à companhia aérea, causando “graves riscos reputacionais” à transportadora.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Thielmann pela Irestal

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

Em Portugal, a Irestal tem a sucursal Aços Boixareu.

A Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu não se opor à compra da Thielmann pela Irestal, sublinhando que esta operação não deverá criar entraves significativos à concorrência.

“[…] O Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência […] delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, lê-se na informação divulgada esta quinta-feira pela AdC. O regulador justificou a sua decisão com o facto de a operação em causa não ser suscetível de criar entraves à concorrência.

A Irestal Europe abrange um grupo espanhol de empresas, que se dedica, sobretudo, à transformação de aço inoxidável. Em Portugal, a Irestal tem a sucursal Aços Boixareu.

Por sua vez, a Thielmann Portinox Spain está integrada no grupo Teka, que produz e comercializa eletrodomésticos. A atividade da Thielmann está ligada à produção e venda de contentores em aço inoxidável.

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Norte 2030 “recupera” antigas áreas mineiras com 14,5 milhões de euros

Norte 2030 recupera antigas áreas mineiras com 14,5 milhões de euros. Serão reabilitados 36,5 hectares de áreas ambientalmente degradadas.

O programa regional de financiamento europeu Norte 2030 vai apoiar com 14,5 milhões de euros a eliminação de passivos ambientais em três antigas áreas mineiras: de Covas e de Jales, em Vila Nova de Cerveira e em Vila Pouca de Aguiar, respetivamente; do Pintor (Oliveira de Azeméis), e de Pejão/ Germunde (Castelo de Paiva). Em causa está a descontaminação de solos e água, a recuperação ecológica e paisagística das áreas mineiras, e a reabilitação e salvaguarda de património material e imaterial associado à atividade mineira.

Promovidas pela EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A, estas intervenções exigem um investimento superior a 19 milhões de euros que é financiado em 14,5 milhões de euros pelo Feder. No conjunto, serão reabilitados 36,5 hectares de áreas ambientalmente degradadas.

As intervenções nas antigas áreas mineiras de Covas e de Jales, em Vila Nova de Cerveira e em Vila Pouca de Aguiar, respetivamente, preveem medidas de reabilitação hidrológico-ambiental orientadas para a eliminação e isolamento de matéria contaminante e contaminada. Acresce ainda a separação das águas de boa qualidade das águas ácidas e poluídas. Financiado em 4,8 milhões de euros, este projeto exige um investimento de seis milhões de euros.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Silva, citado num comunicado, esta operação vem responder “às pretensões dos covenses em encontrar e implementar uma solução definitiva para um impasse que já se arrasta há 40 anos“. Já a autarca de Vila Pouca de Aguiar, Ana Rita Dias, refere, por sua vez, que “a recuperação ambiental da antiga área mineira de Jales, cuja declaração de Interesse Municipal foi aprovada por unanimidade, é de crucial importância para a região e para as populações vizinhas da antiga mina de ouro”.

na antiga área mineira do Pintor, em Oliveira de Azeméis, a intervenção prevê a descontaminação do terreno, estabilização de taludes, contenção da erosão e do escorrimento superficial, recuperação da permeabilidade, além da recuperação paisagística e ecológica. O objetivo passa pela recuperação da biodiversidade através da criação de condições para o favorecimento da instalação de espécies autóctones. Num investimento de sete milhões de euros, este projeto é financiado em seis milhões de euros pelo Norte 2030.

“As Minas do Pintor são parte da história deste território e os seus elementos arquitetónicos, as chaminés industriais em alvenaria de pedra, são únicos na Península Ibérica”, sublinha o autarca de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge Ferreira.

Estas são intervenções são há muito ambicionadas pelas comunidades locais e terão um forte impacto na qualidade de vida e na economia daqueles municípios, incluindo nos seus indicadores ambientais.

António Cunha

Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

Por fim, o terceiro projeto a ser financiado em 3,7 milhões de euros é a primeira fase de intervenção na antiga área mineira de Pejão/ Germunde (Castelo de Paiva) que exige um investimento total de cinco milhões de euros. Em causa está a recuperação e salvaguarda de património associado à atividade mineira e a criação de um centro de visitas.

Esta intervenção prevê ainda a descontaminação e recuperação do poço GermundeI e das escombreiras adjacentes, além da recuperação ecológica e paisagística da área mineira, o estudo hidrológico e hidrogeológico mineiro. Destaque ainda para a monitorização da qualidade da água e o estudo de descontaminação e reabilitação da zona industrial da área mineira do Pejão/Germunde.

A antiga área mineira de Pejão/Germunde faz parte da memória coletiva da nossa gente: um símbolo de trabalho árduo, sacrifício e resiliência. Ver este território ser recuperado, com o apoio do Norte 2030, é uma forma de honrarmos o passado, cuidarmos do presente e acreditarmos num futuro mais verde e justo para todos”, nota José Rocha, presidente da câmara de Castelo de Paiva.

Todas “estas são intervenções há muito ambicionadas pelas comunidades locais e terão um forte impacto na qualidade de vida e na economia daqueles municípios, incluindo nos seus indicadores ambientais”, assinala António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

António Cunha considera que estes projetos “evidenciam a importância da política de proximidade na gestão do financiamento europeu”. Para Gonçalo Rocha, presidente da EDM, “a execução destes três projetos, financiados pelo Norte 2030, será um grande contributo para a devolução destas antigas áreas mineiras, remediadas ambientalmente, às suas comunidades“.

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BEI aprova investimento de 9 mil milhões para reforço da defesa europeia

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

A presidente da instituição, Nadia Calviño, disse que há uma “prioridade clara” neste investimento. “É apoiar projetos transformativos que façam evoluir a liderança tecnológica europeia", diz.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou esta quinta-feira mais de nove mil milhões de euros em financiamento para desenvolver as capacidades de defesa e segurança dos países da União Europeia (UE).

Em comunicado, o BEI anunciou a aprovação desta operação que disponibiliza um total de 9,1 mil milhões de euros para melhorar a arquitetura securitária da UE e as infraestruturas críticas. O investimento aprovado é o primeiro fundo de crédito privado “exclusivamente dedicado aos setores da segurança e defesa”.

Citada no comunicado, a presidente da instituição financeira europeia, Nadia Calviño, disse que há uma “prioridade clara” neste investimento: “É apoiar projetos transformativos que façam evoluir a liderança tecnológica europeia.”

Em simultâneo, também foi aprovado pela administração do BEI um novo investimento para aprofundar os fundos tecnológicos.

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Progrow levanta 2 milhões para ajudar a digitalizar chão de fábrica

Com esta nova injeção de capital, a startup quer lançar uma nova versão da sua solução que ajuda as empresas a digitalizar o chão de fábrica em Portugal e Espanha.

A proGrow levantou mais dois milhões de euros de investimento, numa ronda liderada pela Touro Capital Partners. Com esta nova injeção de capital, a startup quer lançar uma nova versão da sua solução que ajuda as empresas a digitalizar o chão de fábrica.

“O objetivo é lançar o proGrow 3.0: uma versão totalmente redesenhada da nossa plataforma, que é fácil de instalar, compatível com qualquer máquina industrial e especialmente adaptada às necessidades das PME. Além disso, continuamos a incorporar inteligência artificial na nossa solução, com foco na automação da deteção de anomalias, previsão de falhas operacionais e geração de insights em tempo real, a fim de apoiar a tomada de decisões nas fábricas”, diz Marco Tschan Carvalho, CEO da proGrow, ao ECO.

Liderada pela Touro Capital Partners, este novo financiamento junta-se ao apoio anteriormente assegurado junto da Lince Capital, da HCapital Partners e da Portugal Ventures, elevando para 6,2 milhões de euros o capital já levantado pela startup.

Atualmente com 24 colaboradores, a startup sedeada em Matosinhos, e que tem implementado um modelo híbrido de trabalho, tem planos para um reforço q.b da equipa. “Não consideramos uma métrica de sucesso o número de pessoas contratadas, mas sim o aumento da nossa eficiência enquanto equipa, ou seja, conseguir crescer sem aumentar significativamente a nossa estrutura”, começa por dizer Marco Tschan.

Em Espanha, o processo tem corrido bastante bem e já contamos com diversos clientes, razão pela qual mais de 60% do esforço da nossa equipa de business development está focado neste mercado. Pretendemos agora explorar outros mercados europeus e validar a estratégia de internacionalização que estamos a adotar.

“O foco está no lançamento do proGrow 3.0 e em aprimorar as nossas estratégias de expansão internacional (growth hacking) na Europa, com especial foco em Espanha, Itália e Reino Unido”, diz ainda. “As contratações a ser feitas estarão centradas em perfis nas áreas de desenvolvimento de software, vendas internacionais e suporte técnico“, diz.

Relativamente aos planos de internacionalização, Marco Tschan Carvalho faz um balanço. “Em Espanha, o processo tem corrido bastante bem e já contamos com diversos clientes, razão pela qual mais de 60% do esforço da nossa equipa de business development está focado neste mercado. Pretendemos agora explorar outros mercados europeus e validar a estratégia de internacionalização que estamos a adotar”, diz ao ECO.

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Sociedade de advogados Kgsa passa a multidisciplinar com integração de engenheiro especialista em inteligência artificial

Nos próximos seis meses, a kgsa lançará uma nova linha de consultoria estratégica orientada para a transformação digital e para a criação de modelos de negócio inovadores dos seus clientes.

A kgsa, sociedade de advogados, focada em tecnologia, anuncia a sua evolução para sociedade multidisciplinar, com a integração de Gonçalo Faria Abreu — engenheiro de inteligência artificial e fundador de uma reconhecida proptech com mais de 50 mil clientes. Nos próximos seis meses, a kgsa lançará uma nova linha de consultoria estratégica orientada para a transformação digital e para a criação de modelos de negócio inovadores dos seus clientes.

“Gonçalo Faria Abreu junta-se, nesta fase, à kgsa como consultor estratégico da administração, trazendo consigo a experiência na liderança de projetos tecnológicos escaláveis”, segundo comunicado do escritório.

Antes do final deste ano, e com esta estratégia, a kgsa passará a ter duas áreas de negócio – advocacia e consultoria estratégica – “que se reforçam mutuamente através de transferência interna de competências e conhecimentos, tornando-se “one stop shop” com uma abordagem sistémica à assessoria de empresas num contexto de acelerada mudança tecnológica”, segundo o mesmo comunicado.

“Nunca existiu tecnologia sem Direito, e agora já não existe Direito sem tecnologia. A integração de um perfil como o do Gonçalo só foi possível porque temos uma visão clara de valor acrescentado para o futuro da advocacia”, afirma Gonçalo Simões de Almeida, co-managing partner da kgsa. “Unir duas profissões orientadas para resolver problemas — Direito e Engenharia — é a base de estratégias vencedoras. Estou entusiasmado por escalar esta visão a partir de dentro da kgsa”, refere Gonçalo Faria Abreu.

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Voto no BE representa cedência de Pedro Nuno Santos nos tetos às rendas, diz Mariana Mortágua

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

A coordenadora bloquista respondeu que "ceder nos tetos às rendas é ceder à sensatez, ao bom senso, à justiça".

A coordenadora nacional do BE apelou esta quinta-feira ao voto no seu partido para forçar o secretário-geral do PS a ceder à proposta de tetos máximos nas rendas, pedindo aos indecisos que rejeitem a “conversa das impossibilidades”.

“Se as pessoas votarem no BE, se nós conseguirmos que toda a gente que quer baixar o preço das casas, que toda a gente que se preocupa com o que está a passar na Palestina vote no BE, a cedência de Pedro Nuno Santos será para termos tetos às rendas”, afirmou Mariana Mortágua, à margem de uma iniciativa para a campanha das legislativas que decorreu na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

Depois de o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, ter afirmado que o PS é um partido com capacidade “de dialogar, de ouvir, de ceder, de construir” porque quer “garantir estabilidade”, a coordenadora bloquista respondeu que “ceder nos tetos às rendas é ceder à sensatez, ao bom senso, à justiça”.

A proposta de impor tetos máximos nas rendas tendo em conta variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia, é uma das principais bandeiras do BE nesta campanha mas Pedro Nuno Santos, antigo ministro da Habitação, já avisou que pode ter “efeitos perversos” como a retirada de casas do mercado de arrendamento.

“Os deputados do Bloco servem para isso. Servem para baixarmos o preço das casas, servem para termos tetos às rendas, funcionam noutros países, funcionará em Portugal. Nós não desistimos do nosso povo”, salientou. Ao 12.º dia de campanha oficial, a líder bloquista fez um apelo direto aos indecisos, numa visita acompanhada pela cabeça de lista do BE no Porto, a deputada Marisa Matias.

“Gostaria de explicar e de dizer a quem está indeciso no seu voto, a quem não escolheu ainda em quem é que quer votar, mas sabe que a habitação é um problema essencial; a quem olha o que está a passar na Palestina e sabe que a Palestina é a fronteira da humanidade e nos define enquanto seres humanos, o que gostaria de dizer é que o voto no Bloco serve para isso”, salientou.

Os deputados do BE, continuou Mortágua, falando aos jornalistas com o lenço alusivo à causa palestiniana nos ombros, servem também para reconhecer o Estado da Palestina. “E vamos fazê-lo. E é por isso que eu apelo a toda a gente que quer baixar o preço das casas, que sabe que a habitação é a maior crise do país que não se deixe levar pela conversa das impossibilidades”, alertou, criticando a “posição hipócrita do Estado português” nesta matéria.

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Câmara dos Arcos de Valdevez vai dar parecer desfavorável a parque eólico em Sistelo

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

O parecer da autarquia vai ser apresentado no âmbito da consulta pública em curso. A aldeia de Sistelo foi classificada em 2017 como Monumento Nacional Paisagem Cultural.

A Câmara de Arcos de Valdevez vai apresentar parecer desfavorável ao projeto eólico para Sistelo que está em consulta pública até sexta-feira, revelou o presidente da autarquia em exercício. “O parecer da Câmara é desfavorável”, adiantou esta quinta-feira à Lusa o social-democrata Olegário Gonçalves, acrescentando que o parecer vai ser apresentado no âmbito da consulta pública da Proposta de Definição de Âmbito (PDA) do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) em curso.

A empresa Madoqua IPP, com sede nos Países Baixos, quer instalar um parque eólico em Sistelo, Arcos de Valdevez, com ligação a outro em Merufe, Monção, no distrito de Viana do Castelo. A PDA, consultada pela Lusa na plataforma online participa.pt, prevê “a instalação de 32 aerogeradores com torres de 112 metros de altura e rotor com 175 metros de diâmetro (…) e respetiva linha elétrica de muito alta tensão (LMAT) que permitirá ligar o parque eólico à Subestação de Ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP)”.

O documento, elaborado entre dezembro de 2024 e março de 2025, prevê como área de estudo a aldeia de Sistelo, classificada em 2017 como Monumento Nacional Paisagem Cultural, a primeira paisagem do país com aquela distinção.

A “área de estudo do parque eólico sobrepõe-se parcialmente ao Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), Zona Especial de Conservação (ZEC) e Zona Especial de Proteção (ZEP) da Peneda-Gerês, Reserva da Biosfera Gerês e Habitats Naturais, Zonas Especiais de Conservação da Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Norte”.

De acordo com a empresa, “o projeto do parque eólico de Arcos de Valdevez é um projeto novo sem quaisquer antecedentes” e prevê “a necessidade de propor monitorização da biodiversidade, especificamente do grupo das aves e morcegos para as fases de construção e exploração do projeto”.

“Considera-se ainda muito provável a necessidade de implementar um Plano de Monitorização de Ruído para a fase de exploração e, se justificável, para a fase de construção”.

Está ainda previsto “um plano de compensação, tendo como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento local dos municípios de Monção e Arcos de Valdevez, nos quais o projeto de produção de energia se localiza e que permitirá, por outro lado, dar uma resposta positiva nos fatores ambientais mais afetados”.

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Apritel adverte que Portugal “não pode ficar para trás” no combate à pirataria

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

País "tem de dar agora um passo em frente para conseguir garantir que nós não estamos a perder para as nossas indústrias criativas, para o desporto, para o audiovisual", indica Mota Soares.

O secretário-geral da Apritel, associação de operadores de comunicações eletrónicas, advertiu esta quinta-feira à Lusa que Portugal “não pode ficar para trás” no combate à pirataria e deve garantir que não se perdem recursos fundamentais para o país.

Pedro Mota Soares falava à margem do III Colóquio Internacional sobre Pirataria de Conteúdos Audiovisuais – Inteligência Artificial e Pirataria Digital, organizado pela Polícia Judiciária (PJ)/FEVIP, com apoio da GEDIPE, que está a decorrer no auditório da PJ na sede em Lisboa.

“Portugal não pode ficar para trás, Portugal, que marcou muitas vezes aqui o ritmo, tem de dar agora um passo em frente para conseguir garantir que nós não estamos a perder para as nossas indústrias criativas, para o desporto, para o audiovisual, para a própria comunicação social, recursos que são fundamentais para o país”, afirmou o responsável.

Mais uma vez, o secretário-geral da Apritel recordou que o país está a perder “muito dinheiro, muita riqueza, face à pirataria”, num montande de 250 milhões de euros que são “tirados à economia portuguesa”.

Nós tivemos a capacidade de apresentar um conjunto de iniciativas legislativas, de lei, que garantam que a economia digital, o que se passa no digital, não é um faroeste sem lei”, prosseguiu. Tudo o que tem de ser combatido “offline deve ser combatido também online“, insistiu Pedro Mota Soares, referindo que por isso mesmo Portugal “tomou muitas medidas, conseguiu avançar”.

Mas “a verdade é que nos últimos anos parámos”, lamentou, recordando que outros países conseguiram ir mais longe. “Outros países estão a ter neste momento mecanismos em que as autoridades contactam diretamente os consumidores que estão a frequentar sites piratas, em alguns casos podem ter até um conjunto de advertências ao próprio consumidor”, disse.

“Portugal está a ficar para trás. Espanha, Itália, Alemanha, França têm, por exemplo, mecanismos como estes, o Reino Unido tem mecanismos como estes”, a Dinamarca também e “estão a ser eficazes a combater a pirataria”, rematou Pedro Mosa Soares. Este evento é organizado pela PJ, FEVIP – Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais, com o apoio da GEDIPE – Associação para a Gestão Coletiva de Direitos de Autor e de Produtores Cinematográficos e Audiovisuais, com a colaboração da Mapinet.

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Espanhóis que gerem hospital de Cascais querem continuar a crescer em Portugal

A gestora do hospital de Cascais vê oportunidades no lançamento de novos concursos para PPP no país.

O grupo Ribera Salud, que gere a Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital de Cascais, identifica oportunidades nos novos concursos para PPP que o governo português pretende retomar este ano.

A gerir o hospital de Cascais desde o final de 2022, o operador espanhol quer continuar a crescer em Portugal, posicionando-se para concorrer aos novos concursos de PPP em hospitais portugueses. Em entrevista ao jornal Expansión, Elisa Tarazona, CEO do grupo Ribera, refere o atual governo português, que vai a eleições no próximo domingo, anunciou a intenção de colocar em concurso mais quatro áreas da saúde, o que representaria uma oportunidade para a sua empresa.

O Executivo de Luís Montenegro anunciou em março que quer retomar as parcerias público-privadas (PPP) em cinco hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS): Braga, Loures, Vila Franca de Xira, Amadora-Sintra e Garcia de Orta.

A decisão do Governo de avançar com estes cinco novos concursos foi tomada no Conselho de Ministros de 7 de Março, o último antes da discussão da moção de confiança e pretende repor a gestão privada em quatro destes hospitais e juntar a unidade de Almada. Atualmente, apenas o hospital de Cascais está em PPP.

O contrato de gestão da PPP com a Ribera Salud foi adjudicado no verão de 2022, mas a concessão só começou a funcionar no início de 2023. Antes disso, a PPP do Hospital de Cascais foi gerida durante 14 anos pelo grupo Lusíadas Saúde, que desistiu do novo concurso, por já não estar garantida a sustentabilidade económica.

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