SIC Notícias com novidades na programação em fevereiro

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  • 3 Fevereiro 2025

A SIC Notícias vai também continuar a apostar no formato áudio com o lançamento de dois novos podcasts.

O mês de fevereiro traz consigo algumas mudanças e novidades na programação da SIC Notícias. Desde logo, João Moleira e Marta Atalaya voltam a formar a dupla no espaço noticioso das 10 horas, “trazendo anos de experiência e sintonia ao ecrã” ao “SIC Notícias Manhã”.

Já o “Jornal SIC Notícias” assume uma “nova dimensão”, contando agora com a apresentação do jornalista Miguel Ribeiro. Este espaço informativo “traz novidades em conteúdos de atualidade, abordando temas que vão desde a guerra até à economia, além de contar com novos comentadores”, refere o canal de notícias do grupo Impresa em comunicado.

Outra aposta diária recai no “Economia Expresso”, um novo programa sobre empresas, impostos, energia, finanças pessoais, bolsa, administração pública, imobiliário, entre outros temas económicos, que visa assim dar aos telespectadores “a informação mais relevante da economia nacional e internacional, com o rigor e a excelência do jornalismo do Expresso e da SIC Notícias”. O programa conta com duas edições diárias, às 14h00 e às 18h00.

O programa “Linhas Vermelhas”, onde Catarina Martins, Cecília Meireles, Miguel Morgado e Pedro Delgado Alves debatem ideias sobre os temas da atualidade nacionais e internacionais, tem agora um novo horário, sendo transmitido segunda e quarta-feira, às 18h30. Este conteúdo vai também estar disponível em podcast e no site.

No mês em que se completam três anos de conflito na Ucrânia, a SIC Notícias (assim como a SIC) vai acompanhar o tema com reportagens, análises e comentários nos principais espaços informativos, contando com a correspondente Irina Novo no terreno.

A SIC Notícias vai também continuar a apostar no formato áudio com o lançamento de dois novos podcasts. Além de “Geração 60”, um podcast de Conceição Lino com os protagonistas que nasceram nos anos 60, o canal lança uma versão em podcast do “Jogo Aberto”, programa que contempla a análise aos contratos, transferências e negócios do futebol.

Recorde-se ainda que Luís Marques Mendes fez este domingo o seu último programa de comentário na SIC. O conselheiro de Estado despediu-se ao fim de 12 anos do seu espaço de comentário no “Jornal da Noite” da SIC quatro dias antes da sessão de apresentação da sua candidatura às eleições presidenciais de 2026, que está marcada para quinta-feira, em Fafe, no distrito de Braga. A manter-se o espaço de comentário, ainda não é conhecido o sucessor de Marques Mendes.

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Skyn celebrou entrada em Portugal com evento idealizado pela Samy

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  • 3 Fevereiro 2025

Idealizado pela Samy e produzido em colaboração com a Centá, o evento teve como mote "a celebração do prazer sob todas as formas através uma experiência sensorial disruptiva".

A marca Skyn celebrou a sua entrada em Portugal com um evento que reuniu Sofia Ribeiro, Luís Borges e Carina Caldeira, assim como vários influenciadores digitais. Idealizado pela Samy e produzido em colaboração com a Centá, o evento teve como mote “a celebração do prazer sob todas as formas através uma experiência sensorial disruptiva, concebida para envolver os convidados de forma criativa e memorável”.

Este evento marca o início de uma nova era para a Skyn em Portugal e simboliza a nossa visão do que é o universo Skyn: quisemos proporcionar aos nossos convidados uma experiência de intimidade diferenciadora — tal como os nossos produtos –, que lhes permitisse explorar formas diferentes de conexão e, acima de tudo, divertirem-se“, diz citada em comunicado Patrícia Coelho, marketing director da LifeStyles, grupo que também detém a Control.

Já Inês Rodrigues, product manager acrescenta que “foi muito gratificante” preparar este lançamento e “pensar na melhor forma de transmitir a essência de Skyn ao público”. “Estamos entusiasmados em apresentar a marca de uma forma tão envolvente e marcar a diferença no mercado português pela nossa disrupção e preocupação em elevar a experiência íntima do consumidor“, acrescenta.

No evento, “cada detalhe foi pensado para estimular os sentidos e proporcionar uma experiência única, refletindo a visão de sofisticação, inovação e prazer sensorial que caracterizam a Skyn“, contando o evento com uma “sala inteiramente dedicada à exposição criativa da gama de produtos da marca, concebida para convidar os presentes a conhecerem as soluções da marca de forma interativa e original — um reflexo do compromisso da marca de oferecer experiências marcantes e produtos que desafiam os limites da intimidade”, explica-se em nota de imprensa.

A iniciativa contou ainda com um “showcase surpresa” de João Só e Carolina de Deus, os artistas responsáveis pela música “Põe-te na minha Pele”, que serviu de mote para assinalar a entrada oficial da marca em Portugal e que foi resultado de uma ação desenhada pela GDA&A.

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Concorrência aprova compra de clube de golfe algarvio pela Arrow

A Autoridade da Concorrência considera que o negócio dos britânicos "não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.

A Autoridade da Concorrência (AdC) aprovou esta segunda-feira a compra de mais um clube de golfe pela Arrow, que estava em análise há duas semanas. O grupo britânico, através do fundo ACO II, adquiriu assim o controlo exclusivo do Monte Rei Golf & Country Club, em Vila Nova de Cacela, no Algarve.

A AdC “delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º da Lei da Concorrência, uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.

A transação que recebeu o OK do regulador da concorrência engloba as empresas e ativos que compõem o negócio do Monte Rei Golf & Country Club: sete sociedades que operam no setor turístico, sob a marca com esse mesmo nome, e que se dedicam à exploração e gestão de um conjunto de empreendimentos turísticos e de um campo de golfe na região do Algarve.

Fundado em 2005 no Reino Unido, o grupo Arrow Gobal é regulado nos sete países da Europa onde está presente com mais de quatro mil trabalhadores e mais de 110 mil milhões de euros sob gestão. Em Portugal, a empresa é composta pela Whitestar, Norfin, Restart Capital e Details, a partir da qual este investimento será gerido.

A Details – Hospitality, Sports, Leisure é a plataforma responsável pela gestão das áreas de hotelaria, desporto e lazer da Arrow Global em Portugal. A título de exemplo, este grupo britânico assumiu a gestão da Aroeira – na costa da Caparica – no final de 2023 no âmbito de um acordo com o Novobanco em relação aos terrenos no valor mais de 15 milhões de euros.

Além do PGA Aroeira Lisboa, a Details gere mais sete campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Lagos (Palmares) e Vale Pisão, na freguesia de Água Longa (Santo Tirso), de acordo com a informação partilhada pela empresa.

“As atividades do grupo Arrow, em Portugal, correspondem à gestão de créditos vencidos e de cobrança duvidosa e investimentos imobiliários; à exploração de empreendimentos de alojamento turístico, nas regiões do Algarve e da Madeira, e de campos de golfe, no Algarve e em Lisboa; bem como à produção e comercialização de pavimentos e revestimentos cerâmicos”, sintetizou a entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues.

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CMVM deixa cair conta ‘low cost’ para quem investe na bolsa

Supervisor assumiu como um dos objetivos no ano passado, mas ideia vai ficar no papel para já. Ainda assim, considera que há espaço para reduzir os custos associados às contas de títulos.

Era um dos objetivos do ano passado, mas a ideia vai ficar no papel, pelo menos para já: a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não prevê avançar este ano com a criação de uma conta de títulos de serviços mínimos apesar de considerar que faz sentido e que existe espaço para reduzir os custos destas contas.

“Não está no quadro das nossas perspetivas para 2025 fazer qualquer proposta nesse sentido específico”, adiantou o presidente do supervisor, Luís Laginha de Sousa, esta segunda-feira durante a apresentação do plano estratégico da CMVM para 2025-2028.

Laginha de Sousa referiu que “o tema deve ser enquadrado num objetivo mais amplo” de aumentar os níveis de poupança dos portugueses investidos no mercado de capitais e não apenas nos tradicionais depósitos bancários.

“Os custos financeiros associados ao investimento no mercado é uma componente, mas temos de ter a noção que não é a componente que vai fazer a diferença para aumentar substancialmente. Tem um contributo positivo, mas não disruptivo”, explicou.

Ainda assim, frisou que há “espaço para pensar o papel que estas contas – porque é através das contas de títulos que as pessoas investem no mercado – podem desempenhar” na promoção do mercado de capitais e nesse contexto pode-se “pensar nos custos”.

O presidente do polícia da bolsa lembrou que os bancos e intermediários financeiros não estão impedidos de oferecerem contas com baixos custos de manutenção. E até gostaria de ver essa oferta surgir de forma voluntária, sem necessidade de qualquer regulamentação.

Até porque, afiançou Laginha de Sousa, quando foram abordados sobre o tema, “não houve ninguém a obstaculizar a que isso [contas de títulos de custos e serviços mínimos] acontecesse”.

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Líder francês força aprovação do orçamento do Estado com risco de ser derrubado

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

François Bayrou utilizou o artigo 49.3 da Constituição para fazer aprovar em bloco o seuprojeto de lei das finanças, que só pode ser derrubado pelos deputados com uma moção de censura.

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, aprovou esta segunda-feira sem votação os orçamentos de Estado e da segurança social para 2025, abrindo a porta a uma nova moção de censura, dois meses após a queda do anterior Governo. “Dentro de dez dias, a França, por força da boa vontade, terá o seu orçamento, terá os seus orçamentos, o que será um sinal de responsabilidade e de estabilidade”, disse o primeiro-ministro centrista na tribuna da Assembleia Nacional.

O primeiro-ministro falou no início do debate sobre a Lei das Finanças para 2025, resultado de um compromisso alcançado na sexta-feira por 14 senadores e deputados numa comissão mista paritária.

Bayrou utilizou o artigo 49.3 da Constituição para fazer aprovar em bloco o seu projeto de lei das finanças, que só pode ser derrubado pelos deputados com uma moção de censura que, a ser aprovada, fará cair o Governo novamente, como aconteceu com o Governo antecessor de Michel Barnier no início de dezembro, derrubado pela esquerda e extrema-direita.

“Nenhum país pode viver sem orçamento, e a França menos do que qualquer outro”, afirmou o chefe de Governo, sublinhando que esta é a primeira vez na história da Quinta República que o país está “sem orçamento no mês de fevereiro”. François Bayrou recorreu pela segunda vez ao artigo 49.3 para aprovar o projeto de lei de finanças da segurança social, que “teve este ano uma história particularmente difícil, complexa e atormentada“.

A França Insubmissa (LFI, esquerda radical), principal força da esquerda, prepara há muito tempo uma moção de censura para derrubar Bayrou, que os comunistas e ecologistas deverão votar favoravelmente na quarta-feira. “François Bayrou desencadeia o vigésimo quinto 49.3 [sobre o orçamento de 2025] do Macronismo para impor um orçamento ainda mais austero do que o de Michel Barnier! Apresentamos uma moção de censura. Este governo ilegítimo deve cair”, escreveu a LFI na rede social X.

Mas o Partido Socialista (PS) anunciou esta segunda que se iria abster na votação da moção de censura ao orçamento de Bayrou, podendo assim impedir que esta seja aprovada, para evitar o pior para os “concidadãos mais vulneráveis”.

“Esta é a posição unânime dos deputados socialistas”, afirmou o PS num comunicado, destacando um “espírito de responsabilidade” e “os interesses do país” acima de um projeto de lei que “continua a ser um orçamento de direita”.

Para o líder da LFI, Jean-Luc Mélenchon, com esta escolha, o PS abandona assim a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), da qual também fazem parte os ecologistas e os comunistas. “O voto de não-censura do PS consuma a sua adesão ao governo de Bayrou. Para já, sem participação.”, escreveu no seu blogue.

Após negociar com o PS, Bayrou terá agora de lidar com a extrema-direita União Nacional (RN), pois caberá aos líderes do partido Marine Le Pen e Jordan Bardella decidir que posição tomar perante uma nova moção de censura.

Confrontada com uma dívida pública recorde, a França navega em águas turbulentas desde a dissolução da Assembleia Nacional, no início de junho, decidida pelo Presidente Emmanuel Macron, na sequência da derrota do seu partido nas eleições europeias.

Desde as eleições legislativas, não houve maioria no Parlamento, que está dividido em três blocos (esquerda, centro-direita e extrema-direita) e já existiram três primeiros-ministros.

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Portugal tem a taxa mais alta de cancro em crianças da UE

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

A elevada taxa de incidência se explica com os casos que Portugal recebe dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e que são reportados como sendo nacionais e não dos países de origem.

A incidência de cancro em Portugal deve aumentar 20% até 2040, com o país a apresentar as taxas mais elevadas de doença oncológica em crianças na União Europeia, alerta um estudo divulgado esta segunda-feira.

Os dados constam do perfil do cancro em Portugal apresentado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela Comissão Europeia (CE) e que refere que a doença oncológica é a segunda principal causa de morte no país, com a taxa de mortalidade a diminuir a um ritmo mais lento do que a média da União.

As estimativas apresentadas no estudo apontam para um aumento dos novos casos de cancro em todos os países da União Europeia (UE) entre 2022 e 2040, mas com Portugal a registar um crescimento mais significativo. Em Portugal, prevê-se que os novos casos de cancro aumentem 12% até 2030 e 20% até 2040, acima das médias da UE de 9% até 2030 e de 18% até 2040.

A OCDE e a CE referem ainda que, em 2022, terão sido diagnosticados cancros a 245 crianças e adolescentes até aos 15 anos, o que representa a taxa de incidência mais elevada entre os países da UE e da Islândia de Noruega, ficando acima da média da UE de 14 casos por 100.000 crianças.

À semelhança do que acontece na UE, em Portugal a taxa de incidência dos rapazes é ligeiramente superior à das raparigas e ambas essas taxas são aproximadamente 30% superiores à média da UE.

O diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, José Dinis, adiantou à Lusa que esta elevada taxa de incidência se explica com os casos que Portugal recebe dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e que são reportados como sendo nacionais e não dos países de origem das crianças.

Apesar da elevada taxa de incidência de cancro pediátrico em Portugal, a quantidade de investigação realizada a nível nacional é relativamente reduzida, alerta ainda o estudo, ao apontar que, entre 2010 e 2022, Portugal registou apenas 22 ensaios clínicos com crianças e jovens, o que representou 5% dos 436 ensaios realizados a nível europeu durante este período.

“Este valor é significativamente inferior ao de países com uma dimensão populacional semelhante, como a República Checa (14%)”, referem a OCDE e CE, que adiantam que, em 2018, 84% dos 68 medicamentos identificados como essenciais para o tratamento do cancro em doentes entre os 0 e os 18 anos estavam disponíveis em Portugal, em comparação com uma média de 76% na UE.

O estudo agora divulgado avança ainda que, em 2021, Portugal regista uma das maiores desigualdades entre homens e mulheres em termos de mortalidade por cancro.

Os homens (318 por 100.000) registam uma taxa de mortalidade por cancro que é praticamente duas vezes a das mulheres (161 por 100.000), o que se explica, em parte, com as três localizações de cancro mais mortais – pulmão, cólon e reto e estômago – e com a maior prevalência de fatores de risco comportamentais.

Entre 2011 e 2021, a mortalidade por cancro em Portugal diminuiu 8%, uma redução que foi inferior aos 12% registados na UE, indica também o perfil da OCDE e da CE, que salienta que as melhorias a nível da mortalidade ficaram aquém das de outros países, em especial entre as pessoas com menos de 65 anos.

Nesse período, Portugal conseguiu, porém, reduzir as taxas de mortalidade de alguns dos tipos de cancro mais frequentes – como o da bexiga (-34 %), do colo do útero (-26 %), colorretal (-22 %) e da próstata (-22 %) – mais rapidamente do que a média da UE. Já as taxas de mortalidade por cancro do pulmão diminuíram 3% entre os homens, mas aumentaram quase 23% entre as mulheres, refletindo a evolução dos padrões dos fatores de risco comportamentais, refere ainda o perfil da doença no país.

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Altice Portugal propõe salário mínimo de 915 euros. Sindicato critica subida de 0,2%

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

Após a primeira reunião para negociar a atualização dos vencimentos para 2025, a equipa liderada por Ana Figueiredo avançou com uma contraproposta às empresas do grupo subscritoras do Acordo Coletivo.

A comissão executiva da Altice Portugal propôs atualizar os salários em 0,2%, mas o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice (STPT) defende que é necessário um “maior esforço financeiro” para evitar um “conflito permanente”.

“Foi com grande tristeza e até revolta que os trabalhadores da Altice Portugal tomaram conhecimento através dos seus sindicatos da proposta da empresa para este ano”, revela o sindicato em comunicado enviado hoje às redações.

Após a primeira reunião para negociar a atualização dos vencimentos para 2025, a equipa liderada por Ana Figueiredo avançou com uma contraproposta às empresas do grupo subscritoras do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que passa por fixar o ordenado mínimo em 915 euros, aumentar a tabela salarial em 0,2% e incrementar o subsídio de refeição em 0,6 euros, revelou o STPT.

A entidade sindical liderada por Jorge Félix sublinha que “todos os trabalhadores têm consciência dos desafios exigentes e incontornáveis para a Altice Portugal”, como os encargos com impostos, pensões e juros que “agravam a rentabilidade da empresa face à concorrência”, exemplifica.

Porém, defende que, “sendo este o momento de transformação inevitável, como demonstração de confiança que é necessária para o futuro, mesmo num cenário de contração, é necessário um maior esforço financeiro de forma a melhorar adequadamente a situação salarial e pecuniária dos trabalhadores”.

Além disso, o STPT considera que é possível à Comissão Executiva da dona da Meo acordar valores salariais que não continuem a fazer com que os trabalhadores percam poder de compra.

“É necessário que os resultados financeiros obtidos pelas empresas que constituem o perímetro contratual (do ACT) sejam melhor distribuídos entre o Grupo e os trabalhadores, não devendo ser estes a pagar a clamorosa ‘dívida do Grupo Altice’ aos credores e obrigacionistas”, acrescenta o sindicato.

Por estes motivos, o STPT aponta que “o caráter do processo evolutivo da negociação coletiva deve transformar a negociação num meio de aproximação das partes e evitar que a mesma se transforme num conflito permanente”.

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Prio compra 55 postos de abastecimento da Q8

O negócio envolve a aquisição da imobiliária Favorite Home, que geria os imóveis até então do grupo Vapo.

A Prio concluiu a compra de 55 postos de abastecimento de combustível da rede Q8 em Portugal, cerca de cinco meses após notificar a Autoridade da Concorrência (AdC) sobre o negócio, anunciou esta segunda-feira a empresa. A transação prevê a incorporação das equipas da Companhia Portuguesa de Comércio de Produtos Combustíveis (CPCPC), do grupo Vapo, que faziam a gestão desses ativos.

O acordo, cujo valor não foi divulgado, envolve a exploração imobiliária do espaço (posto) em si, confirmou ao ECO a Prio. “A compra envolveu tanto os postos Q8 quanto a imobiliária Favorite Home porque faziam parte do mesmo negócio. A empresa que foi comprada organizava os seus ativos e operações separadamente – ou seja, os bens (como imóveis) estavam sob uma empresa (Favorite Home), e a gestão desses bens estava sob outra (CPCPC). Mas, no final, tudo fazia parte do mesmo modelo de negócios”, referiu fonte oficial da empresa.

O objetivo é expandir a presença da marca no mercado nacional, até porque a operar mais de 300 estações de serviço em Portugal e deixa a estrutura organizacional sem alterações de relevo.

“A incorporação destes novos pontos de venda permite à Prio estar ainda mais próxima dos seus clientes, aumentando a capacidade integrada de produção em Portugal de bioenergia avançada, distribuição e oferta de combustíveis convencionais, combustíveis mais verdes (Eco Diesel e Zero Diesel HVO), carregamento elétrico e Autogás, sempre com a garantia de qualidade ao melhor preço”, defende a empresa do grupo espanhol Disa.

A Disa comprou a Prio em 2020 ao fundo de investimento Oxy Capital. “Esta expansão reafirma o compromisso do grupo Prio com a sociedade portuguesa e com a estabilidade regulatória e jurídica do mercado, além de consolidar a sua posição competitiva”, afirma a gasolineira portuguesa.

Fundado em 2009, o grupo Vapo tem sede em Guimarães e estava há uma década com a representação exclusiva da Q8, marca da Kuwait Petroleum Internacional (KPI), a nível nacional. O volume de negócios em 2023 ascendeu a 54 milhões de euros, de acordo com os dados de consultoras especializadas.

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EUA chegam a acordo com México. Tarifas foram adiadas um mês

Trump e Sheinbaum chegaram a acordo para prolongar as negociações pelo período de um mês, com o México a comprometer-se desde já a reforçar o controlo das fronteiras com 10 mil militares.

O presidente norte-americano chegou a acordo com a presidente mexicana para adiar, por um mês, a implementação de tarifas de 25% sobre bens importados do México, depois de o país se comprometer em reforçar o controlo das suas fronteiras.

“Tivemos uma boa conversa com o Presidente Trump, com grande respeito pela nossa relação e soberania”, começou por informar a presidente do México, Claudia Sheinbaum, num tweet publicado na rede social X.

Sheinbaum adiantou, na mesma publicação, que os dois chegaram a acordo sobre vários pontos. O primeiro é que “o México vai reforçar imediatamente a fronteira com os EUA com 10.000 membros da Guarda Nacional para prevenir o tráfico de drogas do México para os Estados Unidos, especialmente fentanil”.

Já os EUA vão trabalhar no sentido de “prevenir o tráfico de armas de alta potência para o México”, com os dois países a comprometerem-se a trabalhar desde já na “segurança e comércio”.

Minutos depois de Sheinbaum ter avançado com o adiamento da entrada em vigor das novas taxas aduaneiros, cuja implementação tinha sido anunciada para o dia 1 de fevereiro, o passado sábado, foi a vez do presidente norte-americano confirmar o acordo entre os EUA e o México, também através de um tweet na rede social Truth.

“Acabei de falar com a presidente Claudia Sheinbaum do México. Foi uma conversa muito amigável em que ela concordou em fornecer imediatamente 10.000 soldados mexicanos para a fronteira que separa o México dos Estados Unidos”, disse o presidente dos EUA, adiantando que “estes soldados serão especificamente designados para impedir o fluxo de fentanil e de migrantes ilegais” para os EUA.

Concordámos ainda em suspender imediatamente as tarifas previstas por um período de um mês, durante o qual teremos negociações lideradas pelo Secretário de Estado Marco Rubio, pelo Secretário do Tesouro, Scott Bessent, e pelo Secretário do Comércio, Howard Lutnick, e por representantes de alto nível do México. Estou ansioso por participar nessas negociações, com a Presidente Sheinbaum, enquanto tentamos alcançar um ‘acordo’ entre os nossos dois países”, assegurou Trump.

O novo presidente dos EUA aprovou no dia 1 de fevereiro a implementação de tarifas de 25% sobre os bens importados do Canadá e do México e de 10% da China. Antes das negociações, o México tinha adiantado que iria retaliar estas novas taxas aduaneiras.

Depois destes anúncios são agora esperadas tarifas sobre a Europa, o que, a confirmar-se, também deverá ter resposta. Os líderes da Alemanha e da França garantiram esta segunda-feira que se Washington aumentar as tarifas alfandegárias aos produtos importados da União Europeia (UE), sofrerá retaliações económicas.

“Se for atacada por questões comerciais, a Europa, enquanto potência que mantém a sua posição, teria de ganhar respeito e, por conseguinte, reagir”, referiu o Presidente francês, Emmanuel Macron, em declarações à entrada do retiro de líderes europeus em Bruxelas.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, também adiantou que o bloco europeu, “como o espaço económico mais forte [do mundo]” deve poder reagir também aumentando as suas medidas alfandegárias.

Os receios de uma escalada do protecionismo e de uma guerra comercial está a provocar um sell-off nos mercados, com os setores mais expostos às tarifas, como o automóvel, a liderarem as quedas. Já o dólar está a ser beneficiado e segue a negociar em máximos de dois anos face ao euro.

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CMVM vai lançar comparador de produtos financeiros

Ferramenta visa ajudar investidores a tomar decisões de investimento mais informadas. Comparador terá informações sobre o risco, retorno e custos dos diferentes produtos financeiros.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai lançar um comparador de produtos financeiros para ajudar os pequenos investidores a tomarem decisões de investimento mais bem informadas.

A ferramenta irá permitir “avaliar e comparar instrumentos financeiros disponíveis no mercado, com base em critérios como o risco, retorno e custos associados”, segundo prevê o regulador da bolsa no Plano de Atividades para 2025-2028 apresentado esta segunda-feira.

Com este comparador, a CMVM pretende fomentar a transparência e a confiança no mercado e no value for money dos produtos financeiros disponíveis, ajudando o pequeno investidor “na tomada de decisões mais informadas”.

“Não queremos ter uma atitude paternalista, mas queremos proteger os investidores e garantir que a informação que é prestada aos investidores é clara, fidedigna e fácil de interpretar. Não se quer impor requisitos adicionais aos intermediários financeiros, mas dar informação que permita tomar decisões mais bem informadas”, referiu a vice-presidente da CMVM, Inês Drummond, a conferência de imprensa de apresentação do plano, adiantando que a ferramenta está prevista no plano deste ano.

“Este objetivo resulta da convicção de que a confiança é um elemento essencial para manter e expandir a base dos investidores. A confiança não significa a ausência de risco”, disse o presidente do supervisor, Luís Laginha de Sousa.

Para 2025, a entidade reguladora irá desenvolver outras duas iniciativas: alertas rápidos aos investidores sobre os riscos nos mercados e implementar o plano de literacia financeira da CMVM 2024.

Em relação à primeira iniciativa, pretende criar mecanismos que introduzam maior rapidez e abrangência na emissão de alertas aos investidores sobre riscos associados a propostas e informações veiculadas, incluindo por entidades não autorizadas, designadamente através do recurso a ferramentas SupTech.

Sobre a segunda iniciativa, a CMVM irá dar prioridade à capacitação para a deteção de situações de fraude e burla, aos criptoativos e à sua nova regulamentação (MICA) e também ao papel crescente das redes sociais e dos chamados finfluencers junto dos pequenos investidores.

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CAP exige que Governo altere medida de apoio à língua azul

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

Álvaro Mendonça e Moura defende que o apoio anunciado pelo Governo "não é de todo suficiente" e "deixa de fora praticamente a totalidade dos produtores".

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) exigiu esta segunda-feira que a medida anunciada pelo Governo para compensar os produtores que perderam efetivos por causa do surto de língua azul cubra “a totalidade do prejuízo”.

No final de uma reunião do Conselho Consultivo Regional da CAP, em Vidigueira, no distrito de Beja, o presidente da estrutura, Álvaro Mendonça e Moura, defendeu que o apoio anunciado pelo Governo “não é de todo suficiente” e “deixa de fora praticamente a totalidade dos produtores”.

“A medida está mal desenhada, é preciso revê-la. A ideia do Governo é compensar os produtores, mas têm que ser compensados todos os produtores que, efetivamente, tiveram prejuízos substanciais com a epidemia da língua azul”, afirmou. O Ministério da Agricultura e Pescas anunciou na quinta-feira um apoio de oito milhões de euros, através do Plano de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR2020), aos produtores afetados pela língua azul e pelas tempestades Kirk e Dana em 2024.

São elegíveis para estes apoios as explorações cujo dano sofrido seja superior a 30% do seu potencial produtivo e cujo investimento associado represente um montante entre os mil e os 400 mil euros”, explicou o ministério, em comunicado. Para a CAP, a medida “está mal desenhada”, porque o limite de 30% “exclui praticamente a totalidade dos produtores”, que “não têm só ovinos, têm bovinos ou têm outras produções”.

“É preciso indemnizá-los do prejuízo efetivo que tiveram e essa medida tem que ser corrigida”, argumentou o presidente da CAP. Também em declarações aos jornalistas no final da mesma reunião, o produtor agropecuário Miguel Madeira alertou para o facto de o apoio não contabilizar as perdas sofridas com os abortos e com os animais nascidos e que não sobreviveram.

“A grande quebra da produção reflete-se na perda de borregos, nos animais doentes [e] nos animais que ficaram improdutivos, não se sabe por quanto tempo. Portanto, isso tudo quantificado é, de facto, um grande prejuízo para o produtor. [Por isso], os 30% de quebra de potencial produtivo é uma medida que não se adequa a esta doença”, assegurou.

O presidente da CAP disse já ter transmitido ao Governo as preocupações dos agricultores, esperando agora uma “resposta rápida” do executivo com a correção da medida que estabelece o apoio para a língua azul. “Estamos a falar de milhões de euros de prejuízos com a epidemia da língua azul”, recordou Álvaro Mendonça e Moura.

O presidente da CAP pediu ainda ao Governo que comece “desde já” a pensar “nos serotipos que já se sabe que vão afetar o país”, nesta primavera, e que disponibilize “rapidamente vacinas”, comparticipando o seu valor, para que não seja criada “uma situação de desigualdade em relação aos produtores pecuários espanhóis que estão a ser apoiados”.

A febre catarral ovina ou vírus da língua azul já matou mais de 37.000 ovinos e afetou 1.800 explorações, num total de 118.607 infetados, segundo dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) enviados à agência Lusa em janeiro.

No final da reunião, o presidente da CAP manifestou ainda preocupação sobre a reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) ter sido “feita à custa do investimento” no setor agrícola. “Nós estamos a ficar preocupados, porque nos parece que a reprogramação do PEPAC, que tem aspetos positivos, é feita à custa do investimento e isso não pode acontecer”, afirmou

Segundo o responsável, se o país quer reduzir o défice da balança comercial, é preciso “investir na modernização tecnológica e científica da agricultura”.

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Produção na mina alentejana de Neves-Corvo em 2024 ficou abaixo do previsto

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

A multinacional sueco-canadiana Lundin Mining apontava para uma produção de cobre e zinco entre as 120.000 e as 130.000 toneladas, mas o valor ficou abaixo de 110 mil toneladas em 2024.

A produção de concentrados de cobre e de zinco na mina de Neves-Corvo, no concelho alentejano de Castro Verde, no ano de 2024, ficou abaixo das previsões iniciais da empresa proprietária.

Em comunicado, consultado pela agência Lusa, a multinacional sueco-canadiana Lundin Mining, ainda proprietária da Somincor, concessionária da mina situada no distrito de Beja, revelou que em 2024 saíram de Neves-Corvo um total de 109.571 toneladas de concentrado de zinco, mais 759 que no ano anterior.

De acordo com a informação da empresa sediada em Toronto (Canadá), este valor acabou por ficar abaixo do inicialmente previsto, que era uma produção entre as 120.000 e as 130.000 toneladas, e também das previsões entretanto revistas, que apontavam para 111.000 a 116.000 toneladas.

No cobre, a produção em Neves-Corvo no ano passado ficou-se pelas 28.228 toneladas, menos 5.595 que no ano anterior. Trata-se de uma quantidade abaixo do que eram as previsões iniciais da empresa para 2024, que apontava para uma produção entre as 30.000 e as 35.000 toneladas.

Ainda assim, e de acordo com o comunicado da Lundin Mining, a produção de cobre em Neves-Corvo em 2024 acabou por ficar dentro dos valores entretanto revistos pela empresa, que variavam entre as 27.000 e as 30.000 toneladas. Apesar destes resultados na mina alentejana de Neves-Corvo, a Lundin Mining terminou o ano de 2024 com um recorde na sua produção anual de cobre e zinco, com um total de 369.067 e 191.704 toneladas, respetivamente.

No caso do zinco, a mina de Neves-Corvo acaba por ser responsável por mais de metade da produção total de concentrado deste metal no ‘universo’ da Lundin Mining. Citado no comunicado, o CEO da multinacional sueco-canadiana, Jack Lundin, considerou que 2024 acabou por ser “um ano transformador para a empresa”.

O gestor acrescentou ainda que a venda de Neves-Corvo e da mina de Zinkgruvan, na Suécia, à empresa mineira Boliden AB deverá estar “concluída a meio do ano”. Constituída em 24 de julho de 1980, a Somincor é a concessionária da mina de Neves-Corvo, que produz, sobretudo, concentrados de cobre e de zinco, assim como prata e chumbo, e onde trabalham cerca de 2.000 pessoas.

A empresa está ligada ao grupo sueco-canadiano Lundin Mining há cerca de duas décadas, sendo a maior mina de zinco na Europa e a sexta maior de cobre também no continente europeu, assim como a maior empregadora da região. Além de Neves-Corvo, a Lundin Mining é detentora das minas de Candelária e Caserones (ambas no Chile), Chapada (Brasil), Filo del Sol e Josemaria (Argentina), Eagle (Estados Unidos) e Zinkgruvan (Suécia).

 

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