“Da saúde à educação, da segurança à economia”, IL diz ter “quadros qualificadíssimos”

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

"A IL tem um enorme conjunto de quadros qualificados em todas as áreas: da saúde à educação, da segurança à economia", sinalizou Rui Rocha.

O líder da IL considerou esta quarta-feira que o seu partido tem “quadros qualificadíssimos” para formar um Governo, com “pessoas e ideias para todos os ministérios”, recusando escolher qualquer pasta, porque “quer todas”. Em declarações aos jornalistas após ter visitado a Escola D. Maria II, em Braga, Rui Rocha foi questionado se o Ministério da Educação é um dos que ambiciona para o seu partido caso forme um eventual acordo pós-eleitoral com a AD.

A IL tem uma proposta política abrangente para todas as áreas, com um espírito reformista para todas as áreas e, para além disso, a IL tem um enorme conjunto de quadros qualificados em todas as áreas: da saúde à educação, da segurança à economia. Nós temos as pessoas e as ideias para todos ministérios. Formo-lhe aqui um Governo já”, respondeu.

Instado a indicar os nomes desse Governo que disse, em particular o da ministra da Educação, Rui Rocha considerou que o da “número seis” da IL na lista do Porto, Matilde Rocha, seria adequado, porque “é uma especialista em educação”.

“Nós temos quadros qualificadíssimos. É uma característica da IL: ter quadros qualificados para todas as áreas. Portanto, os portugueses podem contar connosco, nós formamos facilmente um Governo da IL”, referiu, pedindo aos eleitores que votem na IL para “transformar o país com um Governo completo, para todas as áreas”. Interrogado se não prefere a pasta das Finanças ou da Economia, o líder da IL disse “preferir todas”.

“Não me façam escolher. Eu quero todas as pastas. Quero uma votação grande na IL, uma capacidade de transformar o país, isso é que é fundamental”, afirmou. Nestas declarações aos jornalistas, Rui Rocha foi instado a comentar as declarações do porta-voz do Livre, Rui Tavares, que, esta tarde, disse querer disputar o quarto lugar com a IL.

Cada um tem os seus objetivos. Eu quero transformar o país, eu quero mudar o país, eu quero trazer reformas para o país. Os outros colocam a si próprios os objetivos que entendem. Os meus estão claros”, respondeu. Sobre os partidos que já andam a fazer apelos ao voto útil, Rui Rocha disse considerar que “essa ideia de voto útil é uma ideia fraca”.

“Eu acho que a ideia forte, o voto forte é o voto das reformas, da transformação, da confiança, e esse é o voto, eu insisto na IL”, frisou.

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Oito factos sobre o conclave que vai eleger o novo Papa. Veja o vídeo

  • ECO
  • 7 Maio 2025

A Capela Sistina já está preparada para a votação, a chaminé já foi colocada, os funcionários e assessores já fizeram juramento de segredo.

O cardeal Giovanni Battista Re assinalou esta quarta-feira o início do Conclave eleitoral para escolher o sucessor do Papa Francisco, falecido a 21 de abril, com a última missa pública dos cardeais antes de se reunirem à porta fechada.

A missa ‘Pro Eligendo Romano’ teve lugar na Basílica de São Pedro às 10h00 locais (9h00 em Lisboa) e será presidida pelo decano do Colégio de Cardeais, que já havia celebrado a missa exequial do Papa Francisco, no dia 26 de abril.

Durante esta a tarde, os 133 cardeais eleitores vão recolher à Casa Apostólica de Santa Marta, no interior do Vaticano, e às 16h30, em procissão reúnem-se na Capela Sistina, para o início fechado do Conclave, fazendo a primeira votação.

A Capela Sistina já está preparada para a votação, a chaminé já foi colocada, os funcionários e assessores já fizeram juramento de segredo, seguindo-se hoje a mesma cerimónia para os 133 cardeais eleitores.

A ordem de votação dos cardeais também já está definida, de acordo com a precedência de cada um na hierarquia formal do Vaticano, ficando, no caso dos portugueses, o patriarca emérito de Lisboa Manuel Clemente com o número 38, seguindo-se António Marto (59.º), Américo Aguiar (97.º) e Tolentino de Mendonça (118.º).

A numeração tem como número um Pietro Parolin, o secretário de Estado do Vaticano que é também o favorito na bolsa de apostas, seguido por Fernando Filoni e depois por Luis Tagle, este último também um dos papabili.

Os serviços do Vaticano já indicaram que esta quarta-feira só será feita uma votação, perto das 19h00 locais.

Veja oito factos relacionados com a eleição do novo pontífice:

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Netflix aposta em novo design e funcionalidades

  • + M
  • 7 Maio 2025

Maior facilidade na pesquisa e recomendações em tempo real ou atalhos mais visíveis são algumas das alterações da "nova experiência" em televisão da Netflix.

A Netflix avançou com alterações na sua experiência em televisão, apresentando um “design melhorado, recomendações adaptáveis e um novo e emocionante sistema de pesquisa“. Nas próximas semanas e meses, os utilizadores a nível mundial vão assim experimentar uma “nova interface atualizada“.

Entre as funcionalidades divulgadas pela plataforma de streaming está o facto de todas as informações necessárias para escolher melhor o título que o utilizador pretende ver serem apresentadas no centro do ecrã. “Os membros poderão prestar mais atenção ao que torna um título relevante para eles, com etiquetas como ‘vencedor de um prémio Emmy’ ou ‘1º em séries'”, aponta a empresa.

No seu serviço em televisão, a Netflix vai ainda dispor de atalhos mais visíveis, como o da “pesquisa” e da “minha lista”, que transitam do lado esquerdo do ecrã para o topo do ecrã. Além disso, as recomendações na página inicial “serão mais relevantes para os seus interesses, para que possa encontrar o que quer ver em qualquer altura”, refere a empresa.

Toda a experiência com a Netflix em televisão conta também desde logo com um “design inovador“, onde a nova página inicial dispõe de “um design limpo e moderno que reflete melhor o excelente desempenho que espera na Netflix”.

Quando começámos a pensar neste projeto, queríamos criar uma experiência que fosse mais flexível para a nossa vasta oferta de entretenimento, mais intuitiva e sensível às necessidades dos nossos membros, e capaz de elevar os momentos mais emocionantes na Netflix“, diz Eunice Kim, diretora de produto, citada em comunicado.

As novidades alargam-se também ao mobile. No que diz respeito à experiência móvel, a empresa encontra-se a testar novas formas de incorporar a IA generativa no processo de pesquisa, “começando com uma funcionalidade opcional em iOS que estamos a introduzir em versão beta”. Com esta funcionalidade, os utilizadores poderão encontrar programas e filmes utilizando “linguagem natural”, como por exemplo “quero ver algo divertido”.

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Parlamento Europeu quer países da UE a contribuir com mais do que 1% para orçamento comunitário

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

A maioria dos eurodeputados defende “um Quadro Financeiro Plurianual significativamente mais ambicioso, capaz de responder às crescentes expectativas dos cidadãos da UE num contexto de instabilidade".

O Parlamento Europeu defendeu esta quarta-feira um aumento das contribuições nacionais dos Estados-membros para o próximo orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo, acima dos atuais 1%, por considerar que a atual alocação “é insuficiente”.

Em causa está uma posição aprovada – por 317 votos a favor, 206 contra e 123 abstenções – na sessão plenária da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo, na qual se defende “um Quadro Financeiro Plurianual [QFP] significativamente mais ambicioso, capaz de responder às crescentes expectativas dos cidadãos da UE num contexto de instabilidade global”.

Isto porque, argumentam os eurodeputados, a atual contribuição de 1% (com base no rendimento nacional bruto) dos Estados-membros para o orçamento da UE “não é suficiente para fazer face ao número crescente de crises e desafios”.

Com os Estados Unidos a retirarem-se do seu papel global, as despesas terão de fazer face à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, a um contexto económico e social altamente desafiante, a um défice de competitividade e ao agravamento da crise climática e da biodiversidade”, adianta o Parlamento Europeu em comunicado.

Em declarações à agência Lusa, a eurodeputada socialista Carla Tavares, correlatora da assembleia europeia para o próximo orçamento da UE a longo prazo, salientou que existem “diversos desafios e preocupações”, pelo que o QFP “não pode ser de dimensão igual” ao anterior.

“O financiamento europeu para a coesão e a política agrícola é essencial, mas também para a defesa, para a preparação e para pagar os juros do Mecanismo de Recuperação e Resiliência”, elencou. De acordo com Carla Tavares, a assembleia europeia “abre a porta à necessidade de haver empréstimos conjunto”.

Com o aval ao texto, o Parlamento Europeu fica com um mandato para negociar com a Comissão Europeia quando esta instituição apresentar a sua proposta, em meados de julho. O objetivo seria ter o processo negocial concluído em 2026. O QFP é estabelecido por um período de sete anos e define os limites máximos de despesas para os diferentes domínios de intervenção.

O atual orçamento da UE a longo prazo termina em 31 de dezembro de 2027, após ter arrancado em 2021, e dispõe de 1,21 biliões de euros em autorizações (a preços de 2018), que é o montante total que a União pode comprometer-se a gastar durante esse período. O orçamento da UE é financiado por recursos próprios, sendo que cerca de dois terços das receitas provêm das contribuições nacionais, que se baseiam no rendimento nacional bruto de cada país.

O restante provém dos direitos aduaneiros sobre as importações de países terceiros, um pequeno montante de um imposto associado aos resíduos de plástico não reciclados e uma pequena percentagem do Imposto sobre o Valor Acrescentado cobrado por cada Estado-membro. Na UE, têm surgido vários apelos e propostas para novos tipos de recursos próprios, mas até ao momento ainda não foi criado mais nenhum devido à relutância dos governos europeus em aprová-lo.

A ideia de novos recursos próprios está a tornar-se ainda mais urgente, pois o Mecanismo Europeu de Recuperação e Resiliência – que financia os PRR – permite que a UE contraia empréstimos até 800 mil milhões de euros nos mercados de capitais, que terão de ser reembolsados até 2058.

Prevê-se que o custo total do capital e do reembolso de juros ao abrigo do plano seja de cerca de 20 a 30 mil milhões de euros por ano a partir de 2028. A Comissão Europeia chegou a propor novas receitas como provenientes do comércio de licenças de emissão, do mecanismo de ajustamento das emissões de carbono nas fronteiras da UE e dos lucros das empresas.

As propostas têm de ser aval de todos os governos da UE e os países terão então de ratificar a decisão.

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Seguradora Real Vida cresceu 94% e vai dar 8,1 milhões ao acionista

A seguradora liderada por Marta Graça Ferreira quase duplicou o negócio em 2024, superou 5% de quota de mercado no ramo Vida e quer continuar a crescer nos seguros financeiros.

A Real Vida eleita, pela segunda vez seguida em 2024, como a preferida pelos mediadores de seguros inscritos na APROSE, associação destes distribuidores, quase duplicou a sua produção em 94%, atingindo 354 milhões de euros. Os lucros líquidos decresceram 13% para cerca de 9 milhões de euros. A administração propôs ao acionista único, o grupo Patris, distribuir 8,1 milhões de euros face ao desempenho deste ano.

Talks Freeport Alcochete "Coisas de Mulheres" com Marta Graça Ferreira, presidente do Conselho de Administração da Real Vida Seguros - 20JUL22
Marta Graça Ferreira, presidente da seguradora, também assinala um aumento de 18% no número de apólices em vigor – passaram a 298 mil e de 16% de pessoas seguras que são agora mais de 376 mil.Hugo Amaral/ECO

A produção da Real nos seguros de risco, normalmente ligados ao crédito à habitação, cresceu 14% para 49,9 milhões de euros em 2024 e face a 2023. Neste segmento a seguradora refere que o “fraco crescimento de Vida Risco reflete uma forte concorrência no setor, com redução de tarifas face aos capitais cobertos, que cresceram muito acima dos 2% de crescimento verificado em volume de prémios”.

Já para seguros Vida Financeiros, a opinião expressa pela companhia é diferente: “os clientes deste segmento após os anos 2022 e 2023 em que as condições, de curto prazo, oferecidas pelo setor bancário, o investimento em imobiliário e a ampliação legal das condições de resgate permitidas nos PPR, exerceram uma forte pressão no resgate das suas apólices, regressam agora aos produtos de Capitalização e PPR do setor segurador, em particular àqueles com têm rentabilidade garantida e que com investimentos de médio prazo podem beneficiar de menor tributação de rendimentos”, conclui o relatório da Real.

Essa nova realidade fez a Real Vida crescer 124% nos seguros financeiros, mais do dobro de 2023, atingindo 303 milhões de euros de venda destes produtos. Os ramos Não Vida, em que a seguradora “quer manter as quotas de mercado”, são pouco expressivos no conjunto das vendas da Real, sendo o ramo Saúde e o ramo Acidentes Pessoais os explorados, representando no conjunto cerca de 11 milhões de euros de prémios emitidos.

Apesar deste crescimento do volume de negócios mas também de 18% no número de apólices em vigor – passaram a 298 mil e de 16% de pessoas seguras – para cerca de 376 mil – o número de colaboradores era de 131 no final de 2024, mais 2 que um ano antes, implicando um claro aumento da produtividade expressa de vendas por trabalhador.

Em relação à solvabilidade a Real Vida mantém sólido 226% no rácio SCR, longe e acima dos 100%, valor mínimo tolerado pelas autoridades de supervisão.

Na parte dos custos de funcionamento destaca-se o pagamento das remunerações aos mediadores no valor de 16,2 milhões de euros em 2024, superior em 15,4% ao pago no ano anterior.

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Europ Assistance amplia canais de distribuição com a Habit

  • ECO Seguros
  • 7 Maio 2025

Nos próximos meses, “as empresas trabalharão em conjunto para expandir a presença dos produtos da Europ Assistance através da capacidade multi-canal oferecida pela Habit aos parceiros comuns".

A Europ Assistance Portugal estabeleceu uma parceria com a Habit para integrar os seus produtos de assistência e seguros em novos canais de distribuição, através de um modelo B2B2C. A colaboração começa no setor das viagens e mobilidade, com planos de expansão para outras áreas.

João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance Portugal e Domingos Bruges, CEO da Habit: A colaboração começa no setor das viagens e mobilidade.

Segundo comunicado conjunto das empresas, a tecnologia da Habit permite a integração direta de seguros em plataformas de empresas com grandes bases de clientes, sem necessidade de desenvolvimento interno pela seguradora. O objetivo é tornar a subscrição mais simples e acessível aos clientes finais, com produtos incorporados nas experiências digitais dos utilizadores.

“Na Europ Assistance, estamos continuamente à procura de novas formas de aproximar os nossos serviços das pessoas, garantindo que tenham a proteção certa no momento certo. A parceria com a Habit representa um passo significativo nesse caminho, trazendo inovação, agilidade e novas oportunidades de crescimento”, afirma João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance Portugal.

Nos próximos meses, “as empresas trabalharão em conjunto para expandir a presença dos produtos da Europ Assistance através da capacidade multi-canal oferecida pela Habit aos parceiros comuns, e desenvolver novas ofertas adaptadas às necessidades emergentes do mercado”, lê-se no comunicado.

“Este acordo com a Europ Assistance é mais do que uma parceria – é a combinação perfeita entre expertise em assistência e tecnologia. Estamos entusiasmados com o potencial de crescimento e inovação que podemos desbloquear juntos,” destaca Domingos Bruges, CEO da Habit.

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Bruxelas já tira lições do apagão ibérico. Quer interconexões, armazenamento e modernizar a rede

O Executivo assegurou às ministras da Energia de Portugal e Espanha que terão "todo o apoio" nas investigações que estão a ser desenvolvidas sobre as causas do apagão.

O comissário europeu com a pasta da Energia, Dan Jorgensen, afirma que o Executivo comunitário está disponível para ajudar a investigar as causas do apagão ibérico. No entanto, enquanto estas não são claras, já tira algumas lições desta falha no sistema ibérico: diz ser necessária uma “verdadeira união energética”, pelo que é urgente investir numa maior integração, interconexões e na modernização da rede.

De acordo com o comissário, o executivo europeu assegurou às ministras da Energia de Portugal e Espanha que terão “todo o apoio” nas investigações que estão a ser desenvolvidas de momento sobre as causas do apagão. A rede europeia de operadores de sistemas de transporte de eletricidade (ENTSOE) vai complementar a investigação ao nível ibérico. O resultado deverá ser discutido nas instâncias europeias por um grupo especializado em matérias de eletricidade, no qual a Comissão Europeia participará.

Já se podem retirar as primeiras lições daquilo que o apagão significa para a Europa.

Dan Jorgensen

Comissário Europeu com a pasta da Energia

Já se podem retirar as primeiras lições daquilo que o apagão significa para a Europa“, afere Jorgensen. Nos próximos meses, o comissário espera que se continue a reforçar a segurança energética do bloco de forma “a construir uma verdadeira união energética”.

Além disso, no início do próximo ano, vai ser lançada uma proposta legislativa para rever o enquadramento de segurança de fornecimento. Neste âmbito, deverá refletir-se sobre o papel que a flexibilidade e armazenamento terão no sistema, adiantou, assim como em relação a ameaças físicas e cibernéticas.

Há três áreas nas quais a Comissão Europeia entende que deve focar-se: integração, criando por exemplo um grupo de trabalho que reforce a coordenação; interconexões, que podem ajudar a melhorar a resiliência, prevenindo e respondendo a este tipo de falhas.

Neste campo, “temos de ir mais longe”, defende. E, finalmente, é necessário um foco nos investimentos, para que as redes do século XXI estejam aptas a responder a problemas deste século. “Temos de trabalhar em conjunto para construir uma União Europeia sustentável“, defendeu.

 

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Grupo espanhol Masaveu que é acionista da EDP compra posição de 5% na REN

Empresa controlada por uma das maiores fortunas espanholas, que é o terceiro maior acionista da EDP, adquiriu uma participação de relevo na REN, tornando-se o quinto maior acionista.

A Corporación Masaveu, controlada por uma das famílias mais ricas de Espanha, tornou-se acionista de referência em mais uma empresa do setor da energia nacional. O grupo, que controla 6,82% da EDP, através da Oppidum, adquiriu uma participação de 5,001% do capital da REN, tornando-se assim o quinto maior acionista da empresa portuguesa.

O conglomerado empresarial das Astúrias passou a controlar 33.365.398 ações da REN, representativas de 5,001% do capital e dos direitos de voto da rede elétrica nacional, adianta a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Com este investimento, os Masaveu passam a ser acionistas de referência em duas grandes cotadas da energia: EDP e REN. O grupo é o terceiro maior acionista da EDP, com uma posição de 6,82%, abaixo dos chineses da China Three Gorges (21,4%) e da BlackRock (6,85%).

Já na REN, o grupo espanhol vai assumir a quinta maior participação na capital, atrás da State Grid of China (25%); da Pontegadea Inversiones (12%), da Lazard AM (7,7%) e da Fidelidade (5,3%), de acordo com os dados das participações disponibilizados no site da empresa. Há ainda outra posição de 5% detida pela Redeia Corporación.

Contabilizando as três participações detidas por investidores espanhóis na REN – apenas é obrigatório divulgar posições acima de 5% – , 22% do capital da companhia lusa está nas mãos de espanhóis.

O conglomerado empresarial espanhol detém interesses em várias áreas de atividade, que vão da indústria ao vinho, passando pelo imobiliário, pelos parques de estacionamento e pela arte.

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Mais de 241 mil eleitores já se inscreveram no voto antecipado

  • Lusa
  • 7 Maio 2025

Os distritos com maior número de inscritos são Lisboa (72.904), seguido do Porto (39.220) e Setúbal (20.843).

Cerca de 241 mil eleitores inscreveram-se até às 08:00 desta quarta-feira na modalidade de voto antecipado em mobilidade, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).

Fonte da Administração Eleitoral da SGMAI disse à Lusa que desde domingo 241.138 eleitores inscreveram-se na modalidade de voto antecipado em mobilidade e os distritos com maior número de inscritos são Lisboa (72.904), seguido do Porto (39.220) e Setúbal (20.843).

As inscrições para o voto antecipado em mobilidade para as legislativas de 18 de maio começaram no domingo e terminam na quinta-feira, podendo apenas fazer este registo os eleitores recenseados em Portugal.

Para o fazer, o eleitor tem que comunicar a sua intenção através de meio eletrónico em www.votoantecipado.pt ou por via postal, dirigida à Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, localizada na Praça do Comércio, Ala Oriental, 1149-015 LISBOA.

No pedido via postal devem constar os seguintes dados: Nome completo; Data de nascimento; Número de identificação civil; Morada; Mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto; Contacto telefónico e sempre que possível endereço de correio eletrónico.

O voto em mobilidade realiza-se no domingo, uma semana antes das eleições, num local escolhido pelo eleitor em qualquer município do continente ou das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, devendo identificar-se e indicar a freguesia onde está recenseado.

Caso o eleitor se inscreva para votar antecipadamente em mobilidade e não consiga fazê-lo, pode votar no dia da eleição na assembleia ou secção de voto onde se encontra recenseados. Mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro podem votar a 18 de maio na eleições legislativas antecipadas.

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Cerejeira Namora, Marinho Falcão assessora produtora audiovisual Station

A equipa da Cerejeira Namora, Marinho Falcão envolvida na operação foi coordenada pelo sócio fundador Nuno Cerejeira Namora e contou com o apoio dos advogados Zita Xavier Medeiros e Tiago Morais Rocha

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão assessorou a produtora audiovisual Station Productions no âmbito de um litígio contratual e de direitos de autor.

A equipa da Cerejeira Namora, Marinho Falcão envolvida na operação foi coordenada pelo sócio fundador Nuno Cerejeira Namora e contou com o apoio da associada sénior Zita Xavier Medeiros e do associados Tiago Morais Rocha.

A Station Productions é uma produtora audiovisual criada em 2015 com sede em Vila Nova de Gaia, responsável por várias curtas-metragens.

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IA é a nova revolução na banca que pode trazer escala e consistência

  • Rita Atalaia
  • 7 Maio 2025

O setor financeiro vai ser um dos mais impactados pela IA, numa viagem que está no início e que representa muitos desafios, como é o caso dos dados, mas também oportunidades de melhorar o serviço.

Depois da digitalização, a inteligência artificial (IA) é a nova revolução no setor financeiro, um dos que será mais afetado por esta mudança. Uma viagem que ainda está no início, mas que será incontornável. A adoção desta tecnologia traz desafios, nomeadamente a nível da gestão e privacidade dos dados, mas muitas oportunidades de escala e de consistência que os humanos não conseguem proporcionar. Conseguem, sim, garantir que a relação com os clientes vai continuar a ser de proximidade.

“A IA é incontornável e vai ser disruptiva”, afirmou Rui Gonçalves, Partner Head of Technology Consulting da KPMG Portugal, na conferência Banking on Change, organizada em Lisboa pelo ECO com a KPMG e a PLMJ. Para todos os setores, mas sobretudo para a banca. “Estamos no início da viagem e claramente esta vai ser uma nova revolução dentro do setor financeiro. O setor tecnológico é o que vai ser mais impactado, o segundo é o setor financeiro. Depois temos outros setores que também vão sofrer uma grande disrupção, como os setores farmacêutico, saúde e educação”, disse Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal. “Há pessoas que acham que é apenas mais um hype. Acho que estamos a viver a revolução em termos de todos os modelos de negócio”, frisou.

O trabalho de integração desta tecnologia está a ser feito nos bancos lá fora, mas também cá dentro. “A generalidade dos bancos com que trabalhamos estão no estágio da experimentação, da sofisticação das plataformas que permitem escalar a utilização de IA”, havendo muitos outros que já estão a tentar “perceber onde é que a IA pode acrescentar eficiência e eficácia” ao negócio, referiu Rui Gonçalves, notando que a “IA poderá promover a resolução de muitos problemas, como qualquer tecnologia nova, mas vai criar outros”. O responsável da KPMG alertou também que “ainda há muitos temas estruturantes para resolver, como é o caso dos dados”, antes de se conseguir alcançar a eficiência prometida por esta revolução.

O desafio dos dados

“A IA é um problema de perceção, conhecimento e ação. Envolve a capacidade de processar dados, todo o tipo de informação que vem dos documentos, dos números, das conversas, e depois tem a capacidade de elaborar sobre a informação e, eventualmente, atuar. A IA está a evoluir para esta parte em que de facto queremos captar os dados dos processos e a atuação. Não estamos lá ainda”, afirmou Manuela Veloso, Head JP Morgan Chase AI Research.

O desafio é grande no setor financeiro, uma vez que a “atividade bancária continua a ser intermediação financeira. Para isto acontecer de forma eficiente, tem de se basear em confiança. Quando estamos a partilhar dados, tem de haver do lado de quem presta o serviço a garantia que esses dados estão a ser partilhados com segurança”, sublinhou, por sua vez, Rui Gonçalves.

Além da questão da privacidade, há o elevado volume de dados mas também de regras. “A indústria financeira é de processamento contínuo. Tem de se estar sempre a responder, a ter a certeza que estamos de acordo com a regulamentação. Os humanos não são muito bons a fazerem isto consistentemente. Portanto, a grande oportunidade da IA é a escala, a robustez e a consistência”, apontou Manuela Veloso, referindo que a “parte difícil da IA é as pessoas financeiras pensarem no que se pode fazer” perante uma revolução que o setor considera representar uma oportunidade.

Reorganizar e criar novas funções

“Há enormes oportunidades em termos de qual é a estratégia do banco, da relação dos bancos com os seus clientes e da alteração de comportamento dos seus clientes. Não acho – ao contrário de muitas pessoas – que seja uma ameaça”, referiu, por outro lado, Pedro Castro e Almeida, considerando que a adoção de IA “pode ajudar a oferecer um serviço completamente diferente aos nossos clientes”.

O banqueiro tem, porém, “dúvidas que haja grande poupança de custos porque para haver a automação tem de haver um investimento enorme em termos de tecnologia e novos perfis”. Esta reorganização de funções já está em curso.

“Tudo o que está relacionado com processos que podem ser automatizados e rotineiros, esses têm vindo a desaparecer. Não estou a falar de pessoas, estou a falar de funções que tendem a desaparecer”, disse o CEO do Santander Portugal. “Depois, há pessoas que eram data scientist ou data analyst e que evoluíram para especialistas em ética digital, designers conversacionais, engenheiros de prompts, que dão instruções aos modelos de IA, auditores de algoritmos. São pessoas que se reinventaram para ter estas novas funções”, continuou, garantindo que, apesar da adoção de IA, a relação de proximidade com os clientes vai continuar a ser uma prioridade e uma ferramenta altamente distintitva dos bancos.

“O que vai sair sobrevalorizado, e que a tecnologia vem trazer, é exatamente a componente humana, da proximidade, da empatia”, disse, garantindo que isto vai permitir melhorar o serviço prestado, ao tornar-se mais rápido e eficiente.

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Marinha Grande investe 3,5 milhões de euros em residência estudantil com 76 camas

Residência de estudantes, que vai nascer em 2026 na antiga albergaria da Marinha Grande, vai custar mais de 3,5 milhões.

Reabilitação da antiga albergaria da Marinha Grande para dar lugar a residência de estudantes.7 maio, 2025

Num investimento superior a 3,5 milhões de euros, a Câmara Municipal da Marinha Grande já avançou com a reabilitação da antiga Albergaria Nobre, que irá dar lugar à primeira residência de estudantes do concelho, com capacidade para 76 camas.

Com um prazo de execução de 300 dias, esta obra na Rua Alexandre Herculano conta com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito do programa NextGeneration UE.

O futuro espaço surge para “responder à crescente necessidade de alojamento estudantil no concelho, promovendo a dinamização urbana, a ligação entre a academia e a economia local, e a revitalização do centro da Marinha Grande”, explana o município liderado por Aurélio Ferreira, que se recandidata a um segundo mandato nas próximas eleições autárquicas pelo movimento independente +MpM.

A nova residência estudantil vai criar 50 unidades de alojamento, com um total de 76 camas, distribuídas por quartos individuais, duplos, estúdios e adaptados. Já as zonas comuns abrigam cozinhas, salas de convívio, biblioteca e terraços exteriores.

O programa arquitetónico “valoriza a identidade local, mantendo a fachada original com um acabamento em verde-garrafa e elementos em vidro, evocando a tradição vidreira da cidade”, descreve a autarquia na mesma nota.

O futuro edifício estabelece igualmente uma ligação simbólica com o Pinhal do Rei, através dos materiais e do design escolhidos.

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