Dispositivo do INEM vai ter 100 ambulâncias de bombeiros para pico da gripe

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Ministério da Saúde vai criar Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar, que será constituído por até 100 equipas de emergência pré-hospitalar nos corpos de bombeiros.

O Ministério da Saúde decidiu criar um Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar, que pode ter até 100 equipas dos bombeiros, para funcionar entre dezembro e fevereiro, reforçando a resposta durante o pico da gripe.

Segundo noticia esta quinta-feira o jornal Público, este dispositivo pode chegar até às 100 ambulâncias de emergência, que serão garantidas pelas corporações de bombeiros, assim como os recursos humanos, e financiadas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

De acordo com um despacho do Ministério da Saúde ainda a ser publicado em Diário da República e citado pelo Público, estas equipas podem ser criadas entre 1 de dezembro e 28 de fevereiro de 2025, período durante o qual o aumento de casos de gripe faz crescer a pressão sobre as urgências hospitalares.

Na sexta-feira, a Liga dos Bombeiros de Portugal (LBP) e o INEM reúnem-se para discutir os critérios de seleção dos locais onde serão ativadas as novas equipas.

Caberá ao INEM definir o número de equipas a constituir e o período de funcionamento de cada uma, em função das “necessidades expectáveis” e das “eventuais dificuldades operacionais acrescidas que se possam verificar em determinadas áreas geográficas”, escreve o jornal.

É também o INEM que irá pagar mensalmente às associações de bombeiros o valor diário de 247 euros por equipa, que deve funcionar 24 horas por dia, acrescenta o jornal, não explicando se os elementos dos bombeiros terão de receber formação extra e por quem será ministrada.

À Liga dos Bombeiros compete solicitar aos corpos de bombeiros voluntários que participem neste dispositivo.

O despacho do Ministério da Saúde determina que será aplicada uma penalização ao valor a pagar por dia, “sempre que se verifique inoperacionalidade do meio”.

A criação de cada equipa “implica a afetação permanente, 24 horas por dia, de uma ambulância de emergência”, adicionais às ambulâncias adstritas aos Postos de Emergência Médica ou Postos de Reserva.

Esta quinta-feira, são ouvidos no Parlamento o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, associações representativas dos trabalhadores e o presidente interino do INEM, Sérgio Dias Janeiro, na sequência de requerimentos apresentados pelo Chega e PS, por causa das recentes dificuldades de resposta do instituto.

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Faber investe na B’Zeos que abre operação em Portugal

A startup com sede fiscal na Suíça está a desenvolver parcerias com universidades, institutos de investigação e fornecedores locais de algas em Portugal, tendo já aberto uma filial no país.

Guy Maurice, founder e Seaeo da B’zeos

O fundo de investimento português Faber investiu na B’Zeos, que abriu recentemente operação em Portugal. Com esta ronda seed, cujo valor não foi divulgado, eleva-se para mais de cinco milhões o capital já levantado pela startup, com sede fiscal na Suíça, que desenvolve embalagens compostáveis à base de algas marinhas.

“Estamos orgulhosos de expandir as nossas operações para Portugal, um país estratégico com recursos humanos altamente qualificados e uma posição de destaque na economia azul. Este novo capítulo permitirá consolidar a nossa liderança no mercado de embalagens sustentáveis e abrir portas para novas colaborações locais”, diz Guy Maurice, fundador e SeaEO da B’Zeos, citado em comunicado.

Fundada em 2017, a startup “está a desenvolver parcerias com universidades, institutos de investigação e fornecedores locais de algas e pretende desta forma colaborar com o setor das algas” em Portugal. Recentemente abriu uma subsidiária no país, para a qual “planeia contratar dois a três novos profissionais nos próximos dois anos nas áreas administrativa, I&D e compliance regulatória”, informa em comunicado.

“A procura por soluções de embalagens sustentáveis está a crescer rapidamente e estamos entusiasmados por apoiar a B’Zeos na sua missão de transformar a indústria em escala. Este investimento reflete o nosso compromisso de investir em soluções inovadoras com ligação ao oceano que podem impulsionar mudanças ambientais positivas e redefinir setores para um futuro sustentável”, diz Rita Sousa, partner da Faber, citada em comunicado.

A ronda seed, cujo valor a empresa não adianta, contou com a participação da ICIG Ventures, capital de risco do International Chemical Investors Group (ICIG), elevando para mais de 5 milhões de euros o financiamento até agora obtido pela empresa, junto de investidores e organizações como a Biotopeby VIB, a Sustainable Ocean Alliance (SOA), o Research Council of Norway, o Global Seaweed Coalition, o Innovation Norway e o programa Eurostars da Eureka Network.

Com esta injeção de capital, a empresa pretende “expandir-se e acelerar o desenvolvimento das suas soluções de embalagens compostáveis à base de algas marinhas”.

(Notícia atualizada com correção da sede fiscal da empresa, Suíça e não Noruega)

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Despedimentos em massa, eliminação de subsídios e desregulação. Musk detalha plano para reforma dos EUA

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Multimilionário nomeado conselho especial de Donald Trump detalhou pela primeira vez o seu projeto radical de reforma do estado federal, que envolve despedimentos em massa de funcionários públicos.

O multimilionário Elon Musk, nomeado conselheiro especial de Donald Trump, detalhou pela primeira vez o seu projeto radical de reforma do estado federal, que envolve despedimentos em massa de funcionários públicos, eliminação de subsídios e desregulação.

“A 5 de novembro, os eleitores deram a Donald Trump um mandato claro para uma mudança radical, e têm direito a isso”, escreveu o empresário considerado a pessoa mais rica do mundo, num artigo de opinião no Wall Street Journal assinado em conjunto com o empresário Vivek Ramaswamy, com quem irá liderar uma nova “comissão de eficiência governamental”.

O líder da Tesla, da SpaceX e da rede social X, ele próprio beneficiário de grandes contratos federais, baseia-se na jurisprudência recente do Supremo Tribunal norte-americano, ao qual o presidente eleito republicano concedeu uma maioria duradoura de juízes conservadores durante o seu primeiro mandato (2017-2021).

As decisões da maior instância judicial dos Estados Unidos “sugerem que uma série de regulamentos federais existentes” são legalmente infundados porque não foram explicitamente validados pelo Congresso, e podem ser “imediatamente suspensos” por decreto presidencial, refere Elon Musk no artigo.

O multimilionário promete “reduções massivas de pessoal na burocracia federal”, garantindo que os funcionários públicos despedidos serão “apoiados na sua transição para o setor privado” ou beneficiarão de condições de saída “decentes”.

Musk sugere ainda o regresso ao princípio do teletrabalho, o que “levaria a uma bem-vinda onda de saídas voluntárias”.

O empresário avança o valor de “500 mil milhões de dólares” em despesas, pelo menos, que poderiam ser eliminadas muito rapidamente cortando os subsídios à radiodifusão pública ou a organizações “progressistas” como a Planned Parenthood.

“Fazemos as coisas de forma diferente. Somos empreendedores, não políticos. (…) Vamos cortar custos”, destacam os dois signatários do artigo, lembrando que a sua missão deve terminar em 4 de julho de 2026. Esta data assinalará o 250.º aniversário da Declaração da Independência dos Estados Unidos.

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Passe Ferroviário Verde com 30.000 títulos vendidos no primeiro mês

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Ministro Miguel Pinto Luz antecipa que, "pela procura que está a acontecer pelo Passe Ferroviário Verde, vão ser precisos menos do que os 18,9 milhões de euros” previstos para compensar a CP.

O Passe Ferroviário Verde entrou em vigor há um mês, tendo sido vendidos 30.000 títulos, informou esta quinta-feira o Ministério das Infraestruturas, sublinhando a dedicação dos trabalhadores da CP e a preparação da transportadora para os desafios da alta velocidade.

Trinta mil passes vendidos no primeiro mês representam um sucesso e uma forte adesão a uma medida revolucionária, que tem como objetivo trazer mais pessoas para o comboio, tornar a mobilidade acessível a todos e promover a coesão territorial”, referiu o Ministério das Infraestruturas e Habitação, em comunicado.

O Passe Ferroviário Verde entrou em vigor em 21 de outubro de 2024, com um custo de 20 euros mensais, permitindo viajar em todos os comboios da CP, exceto no Alfa Pendular e nos comboios urbanos já abrangidos pelos passes intermodais.

Para o ministério liderado por Miguel Pinto Luz, o sucesso desta medida “só foi possível graças ao profissionalismo, dedicação e empenho dos trabalhadores da CP — Comboios de Portugal”.

“A CP é uma empresa com 168 anos, pronta para responder aos desafios do futuro. Uma empresa com profissionais empenhados, preparada para entrar no mercado da Alta Velocidade em Portugal e que desempenha um papel fundamental na criação de um país mais coeso, mais próspero e sustentável”, realçou o ministro.

O governante garantiu ainda que o Governo está “comprometido com o investimento na ferrovia”.

O lançamento dos primeiros concursos para aquisição de material circulante de alta velocidade para a CP está previsto para janeiro. Em audição na Assembleia da República, em 7 de novembro, Miguel Pinto Luz adiantou que a transportadora ferroviária já fez chegar ao Executivo o plano de negócios, que inclui os planos para a alta velocidade e está a ser analisado, sem avançar um número de comboios a adquirir.

Mas assegurou, como também já afirmado publicamente pela CP, que a transportadora ferroviária “não procura ser monopolista” em termos de quota de mercado da alta velocidade.

Já sobre se a compensação de 18,9 milhões de euros anuais prevista para a CP, pela perda de receitas com o passe ferroviário verde, é suficiente, o ministro adiantou que “pela procura que está a acontecer pelo passe ferroviário verde, vão ser precisos menos do que aqueles 18,9 milhões de euros“.

Miguel Pinto Luz sublinhou que o estudo para a compensação foi feito pela CP e garantiu que a empresa não será penalizada pela entrada em vigor do passe de 20 euros.

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Transformar conhecimento em apoio à mitigação de riscos

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  • 21 Novembro 2024

Ricardo Azevedo, Diretor de Negócio na Innovarisk, partilha quatro vertentes de atuação que as seguradoras devem adotar para os clientes estarem melhor informados e tomarem melhores decisões.

Há muito tempo que se discute o facto de existirem muitos cidadãos e empresas que, do ponto de vista financeiro, não se encontram devidamente protegidos contra sinistros severos. Ou, numa linguagem menos técnica, contra situações que possam causar um impacto suficientemente grande para pôr em causa a sobrevivência financeira dessas pessoas e empresas afetadas. Tempestades, sismos, incêndios, ataques informáticos, entre outros.

Este é um tipo de discussão que decorre na maioria das vezes entre profissionais do setor segurador, embora de tempos a tempos a comunicação social também se interesse pelo tema, normalmente como consequência de alguma desgraça que bateu à porta do nosso país ou de algum prenúncio do que um dia pode vir.

O desafio com que ainda nos deparamos, parece-me, é o de conseguirmos dar vida a esses fóruns de discussão, retirando-os do interior das salas de reuniões, dos auditórios e dos meios de comunicação, e transformando-os em apoio real, fornecendo aos cidadãos e gestores a matéria-prima necessária a que, em matéria de redução de risco, possam tomar decisões mais bem informadas.

Ricardo Azevedo, Diretor de Negócio na Innovarisk

A questão, pois claro, é: como é que isso se faz? Do ponto de vista da seguradora e em jeito de proposta, trago quatro vertentes de atuação.

A estratégia – A busca de ganhos de eficiência nas operações torna sedutora a ideia de estandardizar processos e produtos. Por outro lado, sabemos que a segmentação e a customização são fatores indissociáveis da adequação da oferta à procura. Torna-se por isso importante, a meu ver, conseguir um bom balanço entre ambos os objetivos no desenho da estratégia de distribuição. Em qualquer dos casos é fundamental trazer também a bordo aqueles que melhor informação têm sobre os clientes, desde logo os mediadores, que estão numa posição privilegiada para detetar oportunidades de melhoria e fornecer as soluções adequadas.

A formação de profissionais – Para que se consiga fazer a ponte entre as necessidades a descoberto do lado dos clientes e a oferta das seguradoras que permite preencher essas lacunas, é necessário que os distribuidores tenham a formação e as ferramentas adequadas. Isso passará desde logo pelo desenvolvimento, por parte das seguradoras em relação aos seus mediadores, de um espírito de partilha de conhecimento e de atitude pedagógica constantes, mas também do desenho de ações concretas, como sejam os planos de formação contínua em matéria de riscos e respetivos produtos.

A comunicação com os clientes – Para conseguir transformar o conhecimento em comunicação eficaz, urge chegar às pessoas e captar a atenção delas. O histórico nesta matéria e a sensação de que há muito caminho ainda a trilhar, indicam-nos não só que estamos perante um desafio difícil, como também que com as mesmas receitas de sempre poderemos provavelmente atingir os mesmos – parcos – resultados. Deixo por isso um convite à inovação na busca de formas mais empáticas em matéria de comunicação e à procura de um alinhamento real entre a comunicação e a estratégia, nomeadamente na parte em que a mesma se possa relacionar com a partilha de conhecimento.

A transparência na atuação – A transparência é essencial em qualquer negócio, mais ainda numa atividade que assenta a relação contratual no cumprimento futuro de uma promessa, ou seja, na confiança. Sendo soberano na sua tomada de decisão, o cliente pode ser assessorado, mas se na relação com o cliente não conseguirmos, nós profissionais do setor, implementar medidas que reforcem essa confiança – a começar na forma como as apólices são vendidas – torna-se difícil quebrar o ciclo e o velho cliché de que as seguradoras são todas iguais, que não são de confiança e de que, por isso, mais vale ir pelo “mais baratinho”.

Ricardo Azevedo, Diretor de Negócio na Innovarisk

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Bitcoin continua a somar recordes: atingiu um novo máximo histórico de quase 98 mil dólares

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

A bitcoin bateu um novo recorde, perto dos 98 mil dólares (93 mil euros), com o mercado a prever que Donald Trump implemente legislação menos restritiva nos EUA.

A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada, fixou esta quinta-feira um novo máximo histórico, perto dos 98 mil dólares (93 mil euros), com o mercado a prever que o Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, implemente legislação menos restritiva.

A maior criptomoeda por capitalização atingiu um novo máximo de 97.892 dólares (92.906,9 euros) por volta das 6h30 (hora de Lisboa), de acordo com dados da Bloomberg. Desde a vitória de Trump nas presidenciais, no dia 5 de novembro, a criptomoeda regista uma valorização superior a 35%.

Bitcoin atinge novo recorde de quase 98 mil dólares

Fonte: CoinMarketCap

“A bitcoin está a caminho de uma avaliação fenomenal de 100 mil dólares [95 mil euros], impulsionada pela crescente confiança de que a administração Trump inaugurará uma era favorável à criptografia, e os especuladores estão a unir-se por trás desta narrativa, alimentando o frenesim” do mercado, observou hoje Stephen Innes, analista da consultoria SPI Asset Management.

Entre as medidas esperadas pelo setor das criptomoedas está a criação de uma reserva estratégica nos Estados Unidos, composta maioritariamente por bitcoins apreendidas pela justiça, algo que poderá levar outros países a conceder mais legitimidade a esta moeda virtual.

Para o constituir, o Governo norte-americano comprometer-se-ia a não vender mais as bitcoins já na sua posse, principalmente apreendidas no âmbito de processos judiciais.

O Presidente eleito prometeu ainda aliviar drasticamente as regulamentações sobre o setor da moeda digital, certificando que faria dos Estados Unidos “a capital mundial da bitcoin e das criptomoedas”.

Em particular, prometeu substituir Gary Gensler, o chefe do regulador dos mercados financeiros americanos, a SEC, que tem sido acusado pelos investidores em criptomoedas de ter uma abordagem repressiva ao setor.

Analistas da plataforma Binance atribuem a subida também ao recente lançamento de negociação de opções para fundos de bitcoin, algo que “marca um passo significativo para uma maior integração das criptomoedas nos sistemas financeiros tradicionais”.

O início da negociação deste produto no índice tecnológico Nasdaq irá aumentar a liquidez no ecossistema das criptomoedas, proporcionando aos investidores ferramentas adicionais de cobertura e especulação, disse a Binance.

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Hoje nas notícias: Paulo Rangel, INEM e Mercadona

  • ECO
  • 21 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros está preocupado com a nova doutrina nuclear da Rússia, mas confia que o risco de uso de armas nucleares pelo Kremlin “estará excluído”. No seguimento da polémica com o INEM, o Governo quer criar um dispositivo especial com até 100 equipas de emergência no corpo dos bombeiros para acudir a população durante a época alta da gripe. Estas e outras notícias estão em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Paulo Rangel confia que Rússia não irá usar armas nucleares

Embora considere preocupante a alteração da doutrina nuclear da Rússia, após a assinatura de um decreto pelo Presidente Vladimir Putin esta semana, o ministro português dos Negócios Estrangeiros tem “alguma confiança de que esse passo não será dado”. “Julgamos que o risco nuclear estará excluído, porque a própria Federação Russa terá noção de que isso seria um passo de tal maneira grave que criaria um conflito de outro tipo”, afirmou Paulo Rangel, em entrevista no programa 360 da RTP. Não obstante, reiterou que a mudança da doutrina nuclear “merece grande censura e crítica” e “deve ser tida em conta”.

Leia a notícia completa na RTP (acesso livre).

INEM com mais 100 ambulâncias dos bombeiros para acudir à gripe

O Ministério da Saúde vai reforçar os meios do INEM durante a época gripal e de outros vírus respiratórios, através da criação de um Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar que será constituído por até 100 equipas de emergência pré-hospitalar nos corpos de bombeiros. De acordo com um despacho que deverá ser publicado em breve no Diário da República, as equipas podem ser criadas entre 1 de dezembro e 28 de fevereiro do próximo ano, período em que a pressão sobre as urgências hospitalares tende a ser mais elevado. Para sexta-feira, está prevista uma reunião entre a Liga dos Bombeiros de Portugal e o INEM para discutir os critérios de seleção dos locais onde será necessário ativar estas equipas, que terão um financiamento próprio.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Mercadona com quarta maior quota bate Auchan-Minipreço

A Mercadona chegou a Portugal há cinco anos, mas é já a cadeia de supermercados com a quarta maior quota no país, superando a Auchan-Minipreço, que tem dez vezes mais lojas do que as 57 da retalhista espanhola. A tabela é liderada pela Sonae, com uma quota de mercado de 26,4% através das marcas Continente, Modelo, Bom Dia, Meu Super e Continente online, seguindo-se o grupo Jerónimo Martins (Pingo Doce, Amanhecer e Mercadão), com 21,5%. No terceiro posto, surge a alemã Lidl (13,1%).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Digi leva consumidores “a negociarem contratos que já tinham com operadores”

Além de forçar os concorrentes a alterar as ofertas das suas marcas low cost, tanto ao nível de preços como dos períodos de fidelização, a entrada da Digi no mercado português está a levar os consumidores a “negociar as condições dos contratos que já tinham com os operadores”, revela a presidente da Anacom, Sandra Maximiano. Segundo a responsável pela regulação das telecomunicações, o aparecimento da operadora romena “pode levar” a concorrência também a alterar as ofertas mais standard.

Leia a entrevista completa no Diário de Notícias (acesso pago).

PSD ambiciona que Margem Sul deixe de ser um deserto da direita

Um dos objetivos declarados do PSD para as eleições autárquicas do próximo ano é conseguir que a Margem Sul deixe de ser um deserto para a direita. Em particular nos concelhos do Montijo, Alcochete e Setúbal, os sociais-democratas querem estrear-se no poder camarário, procurando coligações pré-eleitorais com outros partidos como a IL. Nenhuma câmara do distrito abaixo da capital foi governada por outra força que não o PS e coligações lideradas pelo PCP.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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EUA querem forçar Google a vender Chrome para quebrar monopólio

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Os EUA pediram à justiça que obrigue a tecnológica Google a quebrar o monopólio da pesquisa na internet, nomeadamente através da venda do navegador Chrome.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu à justiça que obrigue a tecnológica Google a quebrar o monopólio da pesquisa na internet, forçando a empresa a vender o browser Chrome.

A proposta faz parte de um documento de 23 páginas divulgado na noite de quarta-feira pelo Departamento de Justiça dos EUA, que também exige medidas para que os programas dos telemóveis com o sistema operativo Android favoreçam o motor de busca da Google.

Além da venda do Chrome, o navegador mais popular do mundo, o Departamento de Justiça quer proibir a empresa de assinar acordos multibilionários para garantir que o motor de busca é a opção padrão no iPhone da Apple e noutros dispositivos.

Os reguladores também querem que a Google partilhe os dados que recolhe das consultas dos utilizadores com os seus rivais, dando-lhes uma melhor oportunidade de competir com o gigante tecnológico.

A proposta foi enviada ao juiz distrital dos EUA Amit Mehta, que em agosto decidiu que a Google detém um monopólio abusivo do negócio da pesquisa na internet.

As audiências judiciais sobre a punição da Google deverão começar na capital, Washington, em abril, e Mehta já disse que pretende emitir uma decisão final antes do Dia do Trabalhador, 1 de maio.

Se o juiz aceitar as recomendações do Departamento de Justiça, a Google irá quase certamente recorrer das punições, prolongando uma disputa legal que se arrasta há mais de quatro anos.

As medidas ameaçam derrubar um negócio que deverá gerar mais de 300 mil milhões de dólares (284 mil milhões de euros) em receitas este ano para a empresa-mãe da Google, a Alphabet.

No entanto, a situação poderá mudar, especialmente se o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, decidir substituir Jonathan Kanter, que foi nomeado pelo atual líder, Joe Biden, para liderar os esforços antimonopólio do Departamento de Justiça. Kanter assumiu uma postura dura contra as grandes tecnológicas, incluindo a Apple.

Trump expressou recentemente preocupações de que uma separação da Google pudesse destruir a tecnológica, mas não entrou em detalhes sobre as penalizações alternativas que poderia ter em mente. “O que se pode fazer sem dividir é garantir que é mais justo”, disse Trump em outubro.

Matt Gaetz, o antigo parlamentar republicano que Trump nomeou para ser o próximo procurador-geral dos EUA, já tinha apelado à dissolução das grandes tecnológicas.

Em 2001, um outro juiz federal impôs uma punição semelhante à Microsoft, após decidir que a fabricante de programas tinha utilizado ilegalmente o seu sistema operativo Windows para computadores portáteis para reprimir a concorrência.

No entanto, um tribunal de recurso anulou uma ordem que teria desmembrado a Microsoft, um precedente que muitos especialistas acreditam que deixará Mehta relutante em seguir um caminho semelhante no caso da Google.

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“Seguros de saúde podem evoluir e reforçar mais o ecossistema de prestação de cuidados e bem-estar”

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  • 21 Novembro 2024

André Piolty Esteves, Insurance Director NTT DATA Portugal, reflete sobre aumento da procura por seguros de saúde e detalha as vantagens associadas, tanto para segurados como para seguradoras.

Com o aumento da procura por seguros de saúde, impulsionado por preocupações com o bem-estar, mas também pelo desejo de acesso facilitado a serviços de saúde privados, as seguradoras estão a reavaliar as suas ofertas e estratégias de mercado.

Além das coberturas tradicionais, destacam-se as medidas preventivas que podem beneficiar tanto seguradoras como segurados, garantindo melhores resultados a longo prazo.

André Piolty Esteves, Insurance Director NTT DATA Portugal, partilhou algumas dessas medidas, mas também destacou as vantagens que as várias ofertas de seguros de saúde podem oferecer aos segurados, que cada vez mais têm soluções personalizadas e, por isso, adaptadas às suas reais necessidades.

O aumento da inflação e o crescimento da procura têm impacto direto nos custos dos seguros de saúde. Como é que o setor tem enfrentado este desafio?

Naturalmente as seguradoras procuraram ajustar as suas tarifas para garantir a sua sustentabilidade. Contudo procuraram também comunicar esses ajustes associando-os ao investimento na qualidade do serviço, a inovações como a telemedicina ou equipamentos de última geração. Por outro lado, tornou-se ainda mais essencial as seguradoras simplificarem e automatizarem os seus processos internos para melhorarem a sua eficiência operacional.

Em Portugal, a adesão aos seguros de saúde cresce rapidamente, apesar do aumento dos custos. A que fatores atribui este crescimento no nosso país?

Em primeiro lugar, há uma necessidade clara de acesso rápido e eficiente a cuidados de saúde. Os portugueses procuram alternativas nos seguros de saúde para complementar a oferta do SNS, que enfrenta desafios e limitações conhecidos. Além disso, há uma maior consciência sobre a importância da prevenção e do tratamento de qualidade. A pandemia destacou a necessidade de estar preparado para doenças pandémicas e a crescente preocupação com a saúde mental, que se tornou uma prioridade permanente, ajudam também a explicar o crescimento da subscrição de seguros de saúde.

André Piolty Esteves, Insurance Director NTT DATA Portugal
Com a pressão crescente nos serviços de saúde, tanto públicos quanto privados, que papel os seguros de saúde desempenham na resposta a essa procura elevada?

Os seguros de saúde oferecem acesso a uma rede ampla de prestadores privados que providenciam cuidados de saúde de qualidade, geralmente com tempos de espera mais reduzidos. Estes seguros são particularmente abrangentes em áreas onde o SNS pode ter mais limitações, como a saúde mental e os cuidados dentários.

O setor privado tem investido em inovação e tecnologia, melhorando a experiência dos segurados com serviços como telemedicina e plataformas digitais, que permitem uma abordagem mais flexível e personalizada. Esse investimento estende-se também a programas de prevenção e bem-estar, que incentivam hábitos saudáveis, melhorando a saúde geral e prevenindo doenças e custos futuros.

Os avanços digitais são apontados como essenciais para melhorar a eficiência. Como é que a transformação digital está a remodelar os seguros de saúde, tanto do lado da eficiência operacional quanto da experiência do cliente?

Do lado da eficiência operacional, o mercado tem investido em tecnologias como a automação e a inteligência artificial para automatizar processos, traçar perfis de risco mais precisos e desenvolver ofertas mais abrangentes e personalizadas.

A experiência do cliente tem melhorado significativamente com a adoção de estratégias centradas no utilizador. Os segurados agora têm acesso a portais e aplicações que facilitam a gestão das apólices, a marcação de atos médicos e o acesso a informações relevantes. Além disso, serviços complementares de valor acrescentado, como a utilização de wearables, permitem a monitorização de sintomas e a avaliação da eficácia dos tratamentos.

Como as seguradoras podem manter a qualidade da sua rede de prestadores de serviço e responder a um mercado com custos crescentes e pressões externas?

As seguradoras têm de adaptar e liderar um ecossistema alargado à saúde e bem-estar e o papel da tecnologia é fundamental. No fundo, têm de ter flexibilidade para ajustar as suas cadeias de valor e modelos de negócio através de parcerias estratégicas, da combinação de produtos e serviços com outros operadores, dentro e fora dos seguros, e a tecnologia é um facilitador de acesso e e de melhoria experiência de utilização, que pode também suportar a fiabilidade, baixos custos operacionais e escalabilidade dos ecossistemas de saúde.

Quanto mais as seguradoras ambicionarem ser os orquestradores digitais neste ecossistema, mais preparadas estarão para crescer de forma sustentável neste mercado em crescendo de custos operacionais, mas também de procura, o que é sinal de que existem oportunidades.

A personalização e atenção à saúde mental estão entre as principais tendências dos seguros de saúde. Em que medida a personalização ajuda a reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente?

A personalização permite que as seguradoras ofereçam planos de saúde adaptados às necessidades específicas de cada cliente. Assim, os segurados pagam apenas pelos serviços que realmente necessitam, evitando custos desnecessários e aumentando a perceção de valor. Ao focar em serviços essenciais, a personalização ajuda a reduzir desperdícios e a otimizar recursos, beneficiando tanto as seguradoras quanto os segurados. Por exemplo, a inclusão de serviços de saúde mental atende a uma necessidade crescente e melhora o bem-estar geral dos segurados. O acesso a terapias, consultas e programas de apoio mental aumenta a satisfação do cliente e ajuda a prevenir problemas de saúde mais graves no futuro.

Como vê o papel dos seguros de saúde em iniciativas preventivas, como a monitorização de sintomas e doenças? Esta é uma área que pode ser ampliada nos próximos anos?

Sem dúvida. Programas de prevenção e monitorização ajudam a melhorar a saúde geral dos segurados, promovendo hábitos saudáveis e intervenções precoces. Isto contribui para uma população mais saudável e para a redução da necessidade de tratamentos intensivos. Além disso, a prevenção é geralmente menos onerosa do que o tratamento de doenças avançadas. Ao investir em iniciativas preventivas, as seguradoras podem reduzir os custos a longo prazo, tanto para elas quanto para os segurados. A tecnologia facilita essa prevenção e monitorização de forma eficaz e económica, nomeadamente, através de apps de saúde, dispositivos de diagnóstico e telemedicina. Por sua vez, a Inteligência Artificial pode analisar dados de saúde e prever riscos, personalizando recomendações de saúde para cada indivíduo.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 21 de novembro

  • ECO
  • 21 Novembro 2024

Ao longo desta quinta-feira, 21 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Software que interpreta as conversas entre médicos e doentes vence o “Desafio de Hematologia” da AstraZeneca e da Kunsen

  • Servimedia
  • 21 Novembro 2024

A RECOG Analytics foi a startup vencedora do “Hematology Innovation Ecosystem Challenge”, uma iniciativa promovida pela AstraZeneca Espanha em colaboração com a Kunsen.

O desafio foi lançado durante a edição de 2024 da South Summit, em Madrid, para promover soluções tecnológicas que melhorem o diagnóstico e a gestão clínica dos doentes hematológicos.

O projeto vencedor, RELISTEN, é um software que utiliza o processamento de linguagem natural para interpretar automaticamente as conversas entre médicos e doentes durante as consultas, gerando notas clínicas detalhadas e precisas. Esta ferramenta foi concebida para facilitar o trabalho dos profissionais de saúde, poupando tempo na documentação e permitindo-lhes concentrar-se mais nos cuidados diretos aos doentes.

O Dr. César Velasco, Diretor de Inovação e Estratégia Digital da AstraZeneca Espanha, sublinhou a importância desta iniciativa e explicou que “a inovação é fundamental para enfrentar os desafios atuais dos cuidados de saúde. Este desafio em hematologia representa um avanço significativo no sentido de diagnósticos mais exatos e tratamentos eficazes para doenças complexas. A AstraZeneca gostaria de agradecer a todos os participantes pelos seus esforços e dedicação, e felicitar especialmente a RECOG, a empresa vencedora. Continuamos a apoiar iniciativas que aproximam a ciência das pessoas.

O concurso recebeu um total de 23 projetos de startups, dos quais seis foram selecionados como finalistas. Durante a fase final, as propostas foram apresentadas a um painel de médicos do Grupo de Jovens Hematologistas da Sociedade Espanhola de Hematologia e Hemoterapia (SEHH) e a especialistas da AstraZeneca e da Kunsen. O prémio atribuído ao RECOG inclui uma dotação de 5.000 euros para promover a implementação do RELISTEN e a possibilidade de colaborar estrategicamente com a AstraZeneca para a sua integração no sistema de saúde espanhol.

Daniel Heinisch, diretor executivo e fundador da RECOG, destacou o impacto do desafio no desenvolvimento da sua solução. “O Haematology Challenge”, disse ele, ”permitiu-nos aperfeiçoar o RELISTEN no domínio da hematologia. Através da orientação com o grupo de jovens hematologistas do SEHH, identificámos a importância de uma integração profunda com os sistemas hospitalares e laboratoriais para prestar um serviço ótimo aos profissionais de saúde e aos doentes.

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Espanha, Arábia Saudita e Japão acrescentam localidades à lista das melhores aldeias do mundo do Turismo da ONU

  • Servimedia
  • 21 Novembro 2024

Ínsa e Mura (Espanha), os castelos de Abo Noghta e Tabab (Arábia Saudita), e Amagi e Nishikawa (Japão) são agora considerados os melhores destinos rurais do mundo no reconhecimento do Turismo da ONU.

A ONU Turismo apresentou as “Melhores Aldeias Turísticas 2024”, uma seleção global das melhores aldeias que constituem um roteiro único de destinos de “sonho”. A Arábia Saudita, a Espanha e o Japão acrescentaram algumas destas aldeias à lista, que se destacam pelo seu compromisso com o turismo sustentável em harmonia com o seu ambiente.

Esta iniciativa, que começou em 2021, acrescentou 55 novas aldeias na edição de 2024. Os premiados foram avaliados em áreas como a preservação dos recursos naturais e culturais, a sustentabilidade económica, ambiental e social, o desenvolvimento turístico, a governação, as infraestruturas e a segurança, consolidando assim uma rede que se estende pelos cinco continentes e oferece destinos para todos os tipos de viajantes.

ESPANHA

Situada na província de Huesca, Aínsa é considerada uma das aldeias mais bonitas de Espanha. Além disso, Mura, na província de Barcelona, também foi galardoada nesta edição. No passado mês de maio, o Comité de Avaliação presidido pela Secretária de Estado do Turismo, Rosario Sánchez, escolheu as duas aldeias e outros quatro candidatos para apresentar a proposta à ONU Turismo nesta quarta edição do prémio.

Aínsa e Mura dispõem agora de um diploma ou placa atribuído pela organização, válido por três anos e renovável, que lhes dará visibilidade internacional como modelos de turismo rural. Este reconhecimento destaca o trabalho das localidades na preservação da sua paisagem, diversidade biológica e cultural, bem como a sua dedicação à promoção dos valores e atividades locais, refletindo um claro compromisso com a sustentabilidade nas suas dimensões económica, social e ambiental.

ARÁBIA SAUDITA

Os castelos de Abo Noghta e Tabab fazem agora também parte da lista de reconhecidos. Esta conquista está alinhada com o desenvolvimento do setor do turismo do país em torno do seu programa Visão 2030. Com esta estratégia, a Arábia Saudita pretende diversificar a sua economia, promovendo o turismo através do cuidado e preservação de áreas de interesse natural, cultural e social, bem como abrir o país a visitantes internacionais que queiram conhecer locais como os agora galardoados pelo Turismo da ONU.

A Visão 2030 prevê o desenvolvimento de destinos turísticos atrativos, a preservação do património cultural e o reforço das infra-estruturas para um melhor acolhimento dos turistas. Propõe ainda a implementação de vistos turísticos e a promoção de eventos e festivais como parte de uma estratégia global para atrair visitantes e dinamizar a economia local.

JAPÃO

Amagi e Nishikawa também estão na lista do Turismo da ONU. Em 2023, outras aldeias do país foram também reconhecidas pela agência: Biei, Hakuba e Shirakawa. A iniciativa “As Melhores Aldeias Turísticas” não só fornece um mapa global de aldeias e destinos excecionais, como também promove o turismo em zonas rurais, como estas aldeias japonesas, como forma de preservar as suas paisagens, riqueza cultural, valores e tradições locais.

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