Dinheiro em troca de direitos. Estão os investidores a apertar garantias ao ecossistema?<span class='tag--premium'>premium</span>

Menor liquidez no mercado resulta em maior escrutínio dos fundos na hora de investir. Em Portugal, mais do que na exigência de direitos, o impacto faz-se sentir nas avaliações, dizem startups.

Com a torneira de venture capitala apertar, os investidores parecem estar a exigir mais garantias das startups ou scaleupsonde injetam capital.Mais lugares na administração e mais poder na tomada de decisões são apenas algumas das exigências, aponta o “Deal Flow 4.0 — European Venture Capital Deal Term Review 2023-2024”, da Orrick. Das 350 operações de equityque a sociedade de advogados acompanhou no mercado europeu no ano passado, em mais de 95% dos casos os acordos incluem cláusulas que exigem o “OK” dos investidores antes da tomada de certas decisões. E em Portugal? Estarão os fundos também a apertar as suas exigências? “Sentimos que a mudança foi mais em torno da valorização das empresas no momento das rondas e não tanto em questões de controlo”,aponta Felipe Ávila da Costa,

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INEM quer maior financiamento agravando taxa sobre seguros

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2024

Os 150 milhões de euros que o INEM gasta por ano são financiados por detentores de seguros. A direção do Instituto quer mais e o Governo está a avaliar essa pretensão.

Faltam 25 milhões de euros ao orçamento do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica para cumprir a sua atividade deste ano. Por esse motivo, a direção do Instituto quer aumentar a atual taxa obrigatória que incide sobre alguns seguros, sendo refletida nos prémios finais pagos pelos segurados, de 2,5% para 3%, revelou uma reportagem difundida pela TVI.

A direção do INEM afirma que o financiamento é insuficiente para os gastos anuais do serviço de emergência e que ainda faltarão 15 milhões de euros devidos às corporações de bombeiros através de compromissos protocolados. A solução – para os dirigentes – é aumentar a taxa cobrada pelas seguradoras aos seus segurados e depois entregues ao INEM. Este valor foi estimado em cerca de 150 milhões de euros para 2023 e representa mais de 98% das receitas deste organismo público de emergência médica.

Segundo fonte do ministério da Saúde em declarações à TVI “as necessidades orçamentais do INEM estão a ser avaliadas”. A taxa já tinha sido aumentada de 2% para 2,5% em 2015.

As receitas do Instituto resultam essencialmente numa taxa que incide sobre os prémios ou contribuições relativas a contratos de seguros, celebrados por entidades sediadas ou residentes no continente. Abrange, em caso de morte, o ramo Vida e respetivas coberturas complementares, bem como contratos de seguros dos ramos Saúde, Acidentes e Automóvel. Neste caso a taxa incide quer sobre o prémio pela cobertura obrigatória de Responsabilidade Civil, quer sobre a facultativa de Danos Próprios.

Através da receita de 2022 pode deduzir-se que as receitas do INEM incidiram sobre cerca de 5.560 milhões de euros de prémios pagos pelos portugueses, logo em mais de metade da produção anual.

A reportagem ouviu ainda uma representante da DECO, associação de defesa do consumidor, que “considerou injusta a procura de um aumento da taxa sobre os seguros já que incidirá sobre muitos portugueses que têm seguro de vida e automóvel”.

O INEM detém cerca de 700 veículos de assistência em todo o país e contava com cerca de 1.355 colaboradores diretos em 2022, sub-contratando serviços a múltiplas entidades de assistência complementares à sua oferta.

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Bugalho diz que modelo de debates das TV é inédito e espera conciliação

  • Lusa
  • 5 Maio 2024

O cabeça de lista da AD afirmou que as partes vão "trabalhar em conjunto para procurar uma solução" para que o calendário das televisões e o da pré-campanha se encontrem "a meio".

O cabeça de lista da AD às europeias, Sebastião Bugalho, afirmou hoje que o modelo de debates para este tipo de eleições é inédito e será necessário conciliar o interesse das televisões com o calendário de pré-campanha.

O modelo de debates avançado pelas televisões nunca tinha acontecido numa eleição europeia. É natural que as candidaturas ainda tenham que se habituar ao facto de este modelo ter sido proposto“, referiu o candidato da Aliança Democrática (AD).

Falando à margem de uma visita à feira agropecuária Ovibeja, Sebastião Bugalho salientou que as partes vão “trabalhar em conjunto para procurar uma solução” para que o calendário das televisões e o da pré-campanha se encontrem “a meio”.

“Haverá, obviamente, debates na televisão. Estamos à espera da proposta das televisões para conseguir conciliar o calendário da pré-campanha com o calendário dos debates”, sublinhou.

Assinalando que não menospreza nem descarta “o compromisso democrático” dos debates televisivos, o candidato da AD também vincou que a sua campanha “é de rua e próxima das pessoas”.

De acordo com o jornal Expresso, o PS e a AD recusaram o modelo de debates proposto pela RTP, TVI e SIC para as eleições europeias de 09 de junho, no qual estavam previstos 28 frente-a-frente entre os cabeças de lista dos partidos com representação na Assembleia da República.

Estas forças políticas alegaram tratar-se de um número elevado de duelos, que afetaria a campanha eleitoral, e admitiram aceitar um calendário mais leve.

Igualmente em visita à Ovibeja, esta manhã, a cabeça de lista do PS, Marta Temido, afirmou não conseguir “fazer debates com todos” os outros candidatos, devido ao “calendário curto” até às eleições, mostrando-se disponível para encontrar outros formatos.

No sábado, no final da Comissão Nacional do PS, o líder socialista, Pedro Nuno Santos, afirmou que o seu partido tem que “fazer campanha na rua, no território, com as pessoas” e não passar “o tempo todo em debates e em comentários de debates”.

Também o cabeça de lista do PCP às eleições europeias, João Oliveira, já acusou o PS e a AD de não quererem “confrontar-se com o escrutínio” nos debates televisivos, defendendo que a recusa prejudica a mobilização do eleitorado às urnas.

Já a cabeça de lista do BE às eleições europeias, Catarina Martins, acusou PS e PSD de quererem esconder os seus candidatos por terem rejeitado o modelo de debates proposto, e insistiu nos frente a frente.

Por sua vez, o líder da IL, Rui Rocha, apontou a estes dois a autoria de “um ataque à democracia” por estarem a “tentar impedir” a realização de debates sobre as eleições europeias com todos os partidos

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“Se houvesse processo político de destituição do Presidente eu lançá-lo-ia”, diz Ventura

Chega vai analisar na próxima semana, com juristas, uma eventual responsabilidade criminal de Marcelo Rebelo de Sousa a propósito de reparações a antigas colónias. Ventura ainda tem "dúvidas".

O presidente do Chega confirmou este domingo que o partido vai analisar na próxima semana, com juristas e constitucionalistas, uma eventual responsabilidade criminal de Marcelo Rebelo de Sousa a propósito de reparações a antigas colónias. André Ventura ainda “tem dúvidas” legais, mas não políticas. “Se houvesse processo político de destituição eu lançá-lo-ia, porque acho que ele não merece ser presidente”, disse em declarações a partir da sede do partido.

Politicamente não tenho dúvidas que é traição à pátria. Juridicamente quero ver, quero analisar“, afirmou o líder do Chega, assinalando que o partido “tem neste momento o poder de sozinho levantar a iniciativa criminal ao Presidente da República”. A Constituição exige, no artigo 130.º, uma maioria de um quinto para ser apresentada a proposta, mas a deliberação tem de ser aprovada por maioria de dois terços dos deputados em efetividade de funções.

“Em período eleitoral e fora de período eleitoral os partidos são livres de tomar as suas iniciativas. É a vida. Faz parte da democracia. Cada um tem a iniciativa que entende que é a melhor naquele momento, seja eleitoral — aproveitando o momento eleitoral —, seja não eleitoral. E não se pode travar isso”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa ao início da tarde, durante uma visita da Ovibeja, em declarações transmitidas pela CNN Portugal.

Temos absoluta noção do caráter inédito desta ação em Portugal e temos também noção da sua gravidade. Mas também temos noção da gravidade do que disse o Presidente da República, responsabilizando-nos a todos pela nossa história”, disse também André Ventura. “Levar outros países como São Tomé e o Brasil a pedirem reparação histórica, indemnizações ou a devolução de material histórico. Isso é de uma enorme gravidade”, acrescentou.

“Em qualquer caso, isto é uma ação que merece ser bem ponderada, com conta peso e medida, dado o envolvimento quer do presidente, quer do impacto constitucional que tem“, disse André Ventura.

O líder do partido afirmou que o Chega “reunirá esta semana com o grupo parlamentar, ouvindo alguns juristas e constitucionalistas, para perceber se o Presidente terá incorrido em algum crime”. “Eu tenho dúvidas, até como jurista, mas também não tenho a certeza que o Presidente não tenha cometido nenhum ilícito“, referiu.

“Nós temos vários crimes de catálogo ou ilícitos. São os chamados crimes de responsabilidade que podem implicar o Presidente e os políticos. Pode ser atentado contra o Estado de direito, pode ser atentado contra a Constituição, pode ser traição à pátria. Há dúvidas sobre a tipicidade penal“, reconheceu.

Na mesma intervenção deste a sede do partido, André Ventura afirmou que “a violência e o ódio não podem ter lugar na sociedade portuguesa”, mas que “a imigração em Portugal está descontrolada” e que “há um problema sério de segurança na Baixa do Porto denunciado por lojistas e comerciantes”. O Chega vai chamar ao Parlamento a ministra da Administração Interna, anunciou.

(notícia atualizada às 17h05)

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Insurtech Pula capta investimento de 18 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2024

A série B de financiamento foi liderada pela gestora de investimento BlueOrchard. A insurtech visa reduzir a lacuna da proteção dos pequenos agricultores disponibilizando seguros integrados.

A insurtech queniana Pula recebeu um investimento de 20 milhões de dólares (cerca de 18 milhões de euros). Segundo a GlobalData, a série B de financiamento foi liderada pela gestora de investimento BlueOrchard no âmbito da sua estratégia InsuResilience.

Thomas Njeru, CEO e co-fundador da insurtech Pula: “O que começou há nove anos como uma ideia não convencional que muitos consideravam não escalável é agora uma solução comprovada que resolveu necessidades reais de milhões de pequenos agricultores em 22 países.”.

O investimento tem como objetivo expandir a oferta de seguros a pequenos agricultores nos mercados emergentes, produtos que sejam capazes de os proteger de fenómenos climáticos, como inundações ou secas. Espera-se que os fundos impulsionem o crescimento da insurtech, otimizando as suas operações e a sua presença no mercado nos próximos cinco anos.

Além dos investidores iniciais e da BlueOrchard também contribuíram para esta ronda a IFC, the Bill & Melinda Gates Foundation e Hesabu Capital.

A Pula foi criada com o objetivo de reduzir a lacuna de proteção dos pequenos agricultores que, nos países em desenvolvimento, são cerca de 80% sem seguro formal enquanto no continente africano essa taxa alcança os 97%.

Ao estabelecer uma rede de mais de 100 parceiros, alargou o seu alcance a um grupo diversificado de agricultores. Dessas parcerias, consegue integrar os seguros noutros produtos essenciais para o dia a dia, como as sementes e o crédito, e dessa maneira visa tornar os seguros mais acessíveis e rentáveis.

Segundo a empresa, estes seguros integrados levaram a uma maior aceitação de seguros entre os agricultores, muitos que até então nunca tinham adquirido seguros anteriormente.

“O que começou há nove anos como uma ideia não convencional que muitos consideravam não escalável é agora uma solução comprovada que resolveu necessidades reais de milhões de pequenos agricultores em 22 países.”, afirmou Thomas Njeru, CEO e co-fundador da Pula. “Estamos particularmente entusiasmados por trabalhar com a BlueOrchard, a Fundação Bill & Melinda Gates, a IFC e a Hesabu para beneficiar dos seus conhecimentos e redes do setor, à medida que crescemos para cumprir a nossa ambição conjunta de sistemas alimentares mais resilientes e seguros para o clima”., acrescentou.

Richard Hardy, diretor de investimentos de capital privado da BlueOrchard em África, considera que “o que distingue a Pula é o seu modelo de negócio inovador, que utiliza inteligência artificial, mecanismos de recolha de dados no terreno, sistemas de registo baseados em dispositivos móveis, deteção remota e ferramentas de automatização de ponta a ponta.”. Além disso, realça que “a sua plataforma digital permitiu-lhes expandir-se para novas geografias com facilidade e eficiência, mantendo os custos de instalação baixos. A equipa da Pula tem um historial inigualável no espaço dos seguros agrícolas e está profundamente alinhada com a nossa missão e estratégia”, conclui.

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SFAM fecha filial espanhola e despede 80 trabalhadores

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2024

A empresa, que usa a marca Celside Insurance, entrou em processo de insolvência em abril por "queixas de clientes e numa multa de 11,76 milhões de euros aplicada pela segurança social". 

A seguradora francesa SFAM SAS ordenou o encerramento imediato da sua filial espanhola, SFAM Ibérica Servicios SL, deixando sem emprego os seus 80 trabalhadores, avançou a INESE.

De acordo com o jornal La Vanguardia, citado pela INESE, a empresa-mãe entrou em processo de insolvência em abril por estar implicada em “queixas de clientes e numa multa de 11,76 milhões de euros aplicada pela segurança social”.

A SFAM comercializa as suas apólices sob o nome comercial Celside Insurance, que também opera em Portugal, e também as distribuía em empresas como a Fnac e a Mediamarkt. Regularmente os utilizadores das redes sociais partilhavam queixas e denúncias de práticas enganosas, entre elas a oferta de um mês gratuito na compra de um dispositivo móvel e não permitindo o seu cancelamento.

Aliás, foi responsável por mais de metade das queixas aceites apresentadas à entidade reguladora Dirección General de Seguros y Fondos de Pensiones (DGSFP) em 2022, segundo o último relatório do organismo de fiscalização e seguros, avança a INESE.

Em janeiro de 2022, a empresa foi sancionada pela Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) com 5.000 euros por violar os direitos de uma utilizadora cujos dados bancários foram partilhados, sem a sua autorização, para que pudesse ser cobrada.

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Presidente da República pede “estabilidade” e “previsibilidade” aos partidos

Marcelo Rebelo de Sousa diz que não me mete em "guerras entre partidos", mas que "haja um esforço para tentar garantir a estabilidade", sobretudo no contexto mais instável em que se encontra o mundo.

Marcelo Rebelo de Sousa recusou este domingo comentar a polémica sobre a aprovação da proposta do PS para o fim das portagens nas ex-SCUT — “não me vou meter na guerra entre partidos” — e diz que este não é o momento do Presidente, mas espera que “haja um esforço para tentar garantir a estabilidade”.

O que se pode esperar é que haja um esforço para tentar garantir a estabilidade. Este não é o momento do presidente. O presidente teve um momento num determinado instante, depois do voto dos portugueses. Agora é o momento das forças políticas, dos que estão no parlamento e fora, é o momento eleitoral para as eleições europeias”, afirmou em declarações aos jornalistas na Ovibeja, transmitidas pela CNN Portugal.

“O Presidente neste momento tem de acompanhar o que se passa lá fora e cá dentro. Desejar que lá fora corra melhor do que tem corrido e que cá dentro se vá trabalhando, na medida do possível, para para haver estabilidade e previsibilidade. As pessoas querem muito é previsibilidade. Isso constrói-se”, defendeu.

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou a situação instável que se vive no mundo. “Estamos em guerra, vamos continuar em guerra, temos pelo menos dois conflitos particularmente graves, a Ucrânia e por outro lado o Médio Oriente. Isso significa consequências económicas e financeiras. A continuação das guerras tem efeitos. Implica mais despesa de Defesa, implica mais incerteza.

“O mundo está assim. A Europa está assim. Há eleições importantes, as eleições americanas, não é indiferente saber quem ganha, há eleições europeias. Estamos a viver um momento, comparado com a última vez que tinha estado lá [nos EUA], há cinco anos, que é mais grave, mais complicado e mais imprevisível”, afirmou. “Quanto maior for a estabilidade possível, em cada país varia o que é possível, melhor”.

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Relação dá razão a seguradora por condução após acidente

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2024

O condutor recorreu para a Relação de Guimarães alegando que a avaria do motor decorreu do embate e não de ter começado a andar, mas os juízes desembargadores deram razão a seguradora.

O Tribunal da Relação de Guimarães rejeitou o pedido de indemnização feito por um automobilista de Braga no valor de 13.454 euros, dando razão a seguradora que culpa o condutor, o filho do proprietário do veículo, pelo sinistro, avança o jornal O Minho.

O caso teve lugar em fevereiro de 2020. O condutor raspou numa guia de granito no passeio, rasgando o ‘carter’ do óleo do motor, ao estacionar o carro junto de um restaurante na estrada entre Porto e Braga. Depois de almoçar, colocou o motor a trabalhar e arrancou mas, passados 100 metros, o carro ‘foi-se a baixo’ e não voltou a arrancar. Entretanto, abriu o capô e verificou uma mancha de óleo no chão. De seguida, acionou a assistência em viagem, chamando o reboque.

De seguida, participou o sinistro à seguradora, com quem tinha contratado um seguro contra todos os riscos. No entanto, após peritagem, a empresa assumiu os danos da ‘batidela’ contra o passeio, mas recusou pagar a reparação do motor, avaliada em 13.454 euros.

O primeiro tribunal a dar razão à seguradora foi o de Braga, mas o proprietário recorreu para a Relação de Guimarães, alegando que a avaria do motor decorreu do embate e não de ter começado a andar. No entanto, os juízes desembargadores continuaram a dar razão à seguradora.

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APS anuncia seminário sobre inteligência artificial nos seguros de Saúde

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2024

A evolução tecnológica impacta todos os setores e vários produtos, incluído o seguro de Saúde, motivando a APS realizar um seminário para apresentar o estado da arte da IA.

O seminário ‘Inteligência Artificial – Desafios e Oportunidades para o seguro de Saúde’ terá lugar no dia 8 de maio e abre o ‘Ciclo de Formação em Seguros de Saúde’ realizado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

Este seminário visa apresentar o estado da arte da inteligência artificial e fomentar o debate sobre os impactos, os desafios e oportunidades que apresenta para o produto seguro de Saúde. O seminário ocorrerá entre as 9h30 e 12h30 da próxima quarta-feira no auditório da APS em Lisboa, e também há a possibilidade de assistir ao evento online. Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal, irá abrir o evento. Para inscrições aqui.

Entretanto, o ciclo de formação decorre entre as 9h00 e 13h00 estando dividido em quatro módulos. No dia 13 de maio decorre o primeiro módulo “Novos riscos nos seguros de saúde”. De seguida, dia 15, o módulo “experiência do cliente”. No dia a seguir, o módulo “promoção e prevenção da saúde” e por último, dia 17, “Gestão de redes de prestadores”.

Interessados podem inscrever-se no ciclo de formação completo ou por módulos. Para mais informações aqui.

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📹 Quais são os cinco países com mais corrupção no mundo?

  • ECO
  • 5 Maio 2024

A corrupção é apontada como uma das principais ameaças aos Estados de direito democrático, prejudicando não só a economia mundial mas também a relação e a confiança entre cidadãos e governantes.

Os cinco países percecionados como aqueles onde há mais corrupção pertencem a três diferentes continentes: África, Ásia e América. Numa escala de 0 a 100, em que 100 é percecionado como muito transparente e 0 como muito corrupto, a organização Transparência Internacional divulga anualmente o Índice de Perceção da Corrupção. Saiba quem lidera o ranking.

http://videos.sapo.pt/10mrBT19Dro0dz3zE2Tj

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o vídeo.

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📹 Sabia que pode moldar as políticas e a legislação da UE?

  • ECO
  • 5 Maio 2024

Sabia que pode contribuir para moldar as políticas e a legislação da UE? Saiba como neste vídeo.

Sabia que pode contribuir para moldar as políticas e a legislação da UE? Ao partilhar as suas ideias na página Consultas públicas e comentários, pode ajudar a construir uma Europa mais forte, mais ecológica, mais justa e mais digital. Saiba como:

http://videos.sapo.pt/ymwm36lYOzDBN6pRzayY

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o vídeo.

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Marcelo responde a possível ação criminal do Chega por “traição à pátria”: “Faz parte da democracia”

O Chega vai reunir como um grupo de juristas e professores de direito para avaliar uma ação contra o Presidente da República, devido às suas declarações sobre reparações às ex-colónias.

O grupo parlamentar do Chega vai reunir como um grupo de juristas e professores de direito para avaliar uma ação criminal contra o Presidente da República por “traição à pátria”, segundo avança a TVI/CNN Portugal. Marcelo Rebelo de Sousa afirma que “faz parte da democracia”.

A iniciativa do partido de André Ventura, que terá lugar fora da Assembleia, surge na sequência das declarações de Marcelo sobre as reparações às ex-colónias, num jantar com correspondentes estrangeiros em Portugal, dias antes do 25 de Abril. São Tomé e Príncipe já anunciou que vai avançar com um pedido. O Chega entende que a posição do Presidente da República causa um dano ao estado português.

“Em período eleitoral e fora de período eleitoral os partidos são livres de tomar as suas iniciativas. É a vida. Faz parte da democracia. Cada um tem a iniciativa que entende que é a melhor naquele momento, seja eleitoral — aproveitando o momento eleitoral —, seja não eleitoral. E não se pode travar isso”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa ao início da tarde, durante uma visita da Ovibeja, em declarações transmitidas pela CNN Portugal.

“Nós estamos a celebrar 50 anos da democracia, não é para introduzir ditaduras, é para manter a democracia”, acrescentou.

Segundo a estação, a iniciativa do Chega tem por base o artigo 130.º da Constituição da República, sobre a responsabilidade criminal do Presidente da República e a destituição do cargo. “Por crimes praticados no exercício das suas funções, o Presidente da República responde perante o Supremo Tribunal de Justiça”, diz o artigo.

“A iniciativa do processo cabe à Assembleia da República, mediante proposta de um quinto e deliberação aprovada por maioria de dois terços dos Deputados em efetividade de funções”, refere o número 2 do mesmo artigo. A condenação implica a destituição do cargo e a impossibilidade de reeleição.

A 23 de abril, num jantar com jornalistas de órgãos estrangeiros a trabalhar em Portugal, o Presidente da República disse que Portugal “assume toda a responsabilidade” pelos erros do passado e lembra que esses crimes, incluindo os massacres coloniais, tiveram custos.

“Não é apenas pedir desculpa – devida, sem dúvida – por aquilo que fizemos, porque pedir desculpa é às vezes o que há de mais fácil, pede-se desculpa, vira-se as costas, e está cumprida a função. Não, é o assumir a responsabilidade para o futuro daquilo que de bom e de mau fizemos no passado”, defendeu.

Um jurista ouvido pela TVI/CNN Portugal considera que uma eventual ação do Chega neste contexto seria arquivada. O advogado Paulo Saragoça da Matta, sócio da DLA Piper, garante que “em circunstância alguma” Marcelo Rebelo de Sousa praticou o crime de “traição à pátria”, conforme ele está previsto na legislação.

O Chega anunciou também a apresentação de um voto formal de condenação a Marcelo Rebelo de Sousa na Assembleia da República, não tendo sido acompanhado pelos restantes partidos.

(artigo atualizado às 15h50)

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