Miguel Albuquerque ‘dispensa’ Montenegro da campanha eleitoral na Madeira

  • Lusa
  • 6 Março 2025

Presidente do Governo regional diz que não precisa de Montenegro na campanha das eleições na Madeira e afirma que "só os partidos fracos é que precisam de bengalas".

O presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira afirmou esta que não precisa do primeiro-ministro, Luís Montenegro, na campanha eleitoral para as eleições regionais de 23 de março, apontando que “só os partidos fracos é que precisam de bengalas”.

Não, não preciso de contar, porque só os partidos fracos é que precisam de bengalas. Nós não precisamos porque o PSD da Madeira sempre teve autonomia”, declarou Miguel Albuquerque, questionado pelos jornalistas se vai contar com o também líder do PSD na campanha eleitoral, que tem início no domingo.

Não, não preciso de contar, porque só os partidos fracos é que precisam de bengalas. Nós não precisamos porque o PSD da Madeira sempre teve autonomia.

Miguel Albuquerque

Presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira

Falando à margem do encerramento do Programa Operacional Madeira 14-20, no Funchal, Miguel Albuquerque disse que se o primeiro-ministro quisesse marcar presença seria bem-vindo, realçando, no entanto, que “neste momento não é necessário”.

Questionado, por outro lado, se a situação política a nível nacional, com possíveis eleições antecipadas, prejudicará o sufrágio na região, o chefe do executivo madeirense considerou que não, argumentando que “as pessoas dissociam completamente aquilo que se passa na Madeira daquilo que se passa a nível nacional”.

Miguel Albuquerque reiterou que é favorável à apresentação de uma moção de confiança por parte do primeiro-ministro, justificando que, caso contrário, será perpetuado “um pântano político”.

“Iam tentar, de uma forma ou de outra, grelhar o primeiro-ministro em fogo lento. Portanto, vamos devolver, acho eu, a palavra aos eleitores, os eleitores vão emitir um juízo de valor sobre aquilo que está em jogo, que é se querem um governo estável para Portugal ou se querem continuar nesta brincadeira de levantar suspeições sobre toda a gente“, afirmou.

O presidente do executivo madeirense defendeu que a agenda política para o país tem de ser centrada “em duas questões fundamentais: a necessidade de Portugal, inserido na União Europeia, ter uma posição sobre o futuro da Europa” e, por outro lado, “a necessidade de o país acompanhar um crescimento económico que é fundamental e uma estabilidade que é essencial para o futuro”.

“Se há duvidas sobre a possibilidade, ou não, deste primeiro-ministro continuar a governar, nós entendemos que sim, é melhor devolver a voz ao povo”, reforçou.

O Presidente da República admitiu na quarta-feira eleições antecipadas em maio, no final de um dia em que o primeiro-ministro anunciou uma moção de confiança que tem chumbo prometido dos dois maiores partidos da oposição, PS e Chega, e que deverá ditar a queda do Governo na próxima semana.

O voto de confiança foi anunciado por Luís Montenegro no arranque do debate da moção de censura do PCP, que foi rejeitada com a abstenção do PS na Assembleia da República, e em que voltou a garantir que “não foi avençado”, nem violou dever de exclusividade com a empresa que tinha com a família, a Spinumviva.

Se a moção for rejeitada no parlamento, Marcelo convocará de imediato os partidos ao Palácio de Belém “se possível para o dia seguinte” e o Conselho de Estado “para dois dias depois”, admitindo eleições a 11 ou 18 de maio.

Sobre se participará no Conselho de Estado, Albuquerque indicou que depende da sua agenda eleitoral.

A Madeira realiza eleições legislativas regionais antecipadas em 23 de março, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega ao Governo Regional minoritário do PSD, liderado por Miguel Albuquerque.

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Netflix prevê aumentar 11% o investimento em conteúdos, para 16.700 milhões de euros

  • Lusa
  • 6 Março 2025

O investimento de 16.700 milhões de euros em conteúdos em 2025 representa um aumento de 11% face ao ano anterior mas a Netflix está a analisar "onde está a maior oportunidade de crescer e investir".

A Netflix prevê gastar 16.700 milhões de euros em conteúdos em 2025, um aumento de 11% face ao ano anterior, mas que “não está nem perto do teto”, disse o diretor financeiro da plataforma, Spencer Neumann.

Trata-se de um aumento de cerca de 11% em relação aos gastos com conteúdos em 2024, acrescentou, enquanto falava na Conferência de Tecnologia, Media e Telecomunicações da Morgan Stanley, em São Francisco, Califórnia (EUA).

A Netflix adicionou 19 milhões de subscritores no último trimestre de 2024 e fechou o ano com um total de 301 milhões de membros em todo o mundo, mas Neumann observou que a plataforma continua a ser “pequena” em todas as medidas-chave, dizendo que capturou apenas 6% do seu mercado potencial.

O executivo afirmou ainda que a empresa tem “oportunidades de crescimento” em todos os géneros, incluindo o desporto, e que parte da estratégia consiste em identificar “onde está a maior oportunidade de crescer e investir“.

Neumann disse que três das suas séries originais de maior sucesso vão regressar com novos conteúdos ao ecrã, nomeadamente a “Wednesday”, “Stranger Things” e “Squid Game”, pelo que o investimento com conteúdos licenciados também está a crescer.

A plataforma começou a apostar em conteúdos em direto, como os combates de wrestling da WWE ou a transmissão em direto dos prémios Hollywood Screen Actors Guild Awards (SAG Awards).

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Marcelo quer “incerteza política reduzida ao mínimo” com eleições em dois meses

O chefe de Estado garantiu que este período de "incerteza não ultrapassará os dois meses".

Depois de o Governo ter aprovado a moção de confiança que irá entregar à Assembleia da República esta quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que “é fundamental” garantir “que a incerteza política é reduzida ao mínimo”, pelo que “não ultrapassará os dois meses”.

“Neste período veremos se é mais curto, se é mais longo, mas não será mais longo do que dois meses, independentemente do mundo e de uma Europa que sabemos que está à procura da paz, mas que estão a demorar. Isso dá uma incerteza política”, antecipou o Presidente da República, em Cabanas do Viriato.

O chefe de Estado afirma ainda que “é fundamental garantirmos, naquilo que depende de nós, que essa incerteza é reduzida ao mínimo e que, economicamente e socialmente, as pessoas, com o mundo agitado, consigam enfrentar [a situação atual] com tranquilidade, que é muito próprio de Portugal”.

A queda do Governo estará iminente, já que o PS anunciou que irá votar contra a moção de confiança, o que inevitavelmente levará à queda do Executivo. Na quarta-feira, o Presidente da República apontou a realização de eleições legislativas antecipadas a 11 ou 18 de maio.

Apesar da crise política se ter intensificado esta semana, Luís Montenegro defendeu esta quinta-feira, a partir de Bruxelas, que o Governo está em plenitude de funções e não se considera “limitado” na sua ação. O primeiro-ministro está a participar numa reunião do Conselho Europeu onde está a ser discutida a política de defesa da União Europeia.

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Banco Montepio assessora emissão de ‘green bonds’ para nova iluminação em Vila do Conde

Emissão obrigacionista do consórcio liderado pelas empresas de eficiência energética I-Sete e Amener teve o valor de 4,15 milhões de euros. Projeto envolve luzes com tecnologia LED.

O Banco Montepio assessorou o consórcio liderado pelas empresas portuguesas de eficiência energética I-Sete e Amener na estruturação de uma emissão de obrigações verdes (green bonds) no valor de 4,15 milhões de euros. A emissão obrigacionista “Vila do Conde Smartlight 2025 – 2032”, por oferta particular e direta, visa financiar os novos sistemas de iluminação pública do município de Vila do Conde.

A instituição financeira liderada por Pedro Leitão operou como coordenador global da emissão e como investidor, tendo responsabilidade pela organização, montagem e subscrição da operação financeira. Segundo o CEO, o banco considera as parcerias estratégicas “essenciais” para acelerar a inovação e construir uma sociedade que priorize o ambiente e o bem-estar das gerações vindouras.

“Na era da transição energética, o Banco Montepio reafirma o seu compromisso em ser um catalisador de mudanças sustentáveis. Através da nossa participação na emissão de obrigações verdes, estamos não apenas a apoiar o desenvolvimento de tecnologias limpas, mas também a contribuir para um futuro mais sustentável e responsável”, refere o presidente da comissão executiva do Banco Montepio, em comunicado de imprensa.

A emissão de green bonds – que se rege pelos princípios da Associação Internacional de Mercado de Capitais (International Capital Market Association) – serve para um projeto que irá substituir totalmente as luminárias convencionais (os tradicionais candeeiros de rua) por luminárias de tecnologia LED no concelho da Área Metropolitana do Porto.

“Apresentam uma menor pegada carbónica e benefícios ambientais acrescidos e na implementação de um sistema de monitorização (telegestão) em 15% das luminárias, permite uma redução do consumo de energia e a uma redução de emissões de gases com efeitos de estufa”, sintetiza o Banco Montepio sobre o projeto de de eficiência energética

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TELLES integra o projeto Powering Energy Hubs

O Powering Energy Hubs (PEH) tem como objetivo acelerar os investimentos em eficiência energética e produção de energia renovável em edifícios e infraestruturas públicos e privados.

A TELLES junta-se à RdA Climate Solutions e à Associação das Agências de Energia e Ambiente (RNAE), sob a coordenação da Agência de Energia do Porto (AdE Porto), para desenvolver um novo projeto europeu – o Powering Energy Hubs (PEH).

O PEH tem como objetivo acelerar os investimentos em eficiência energética e produção de energia renovável em edifícios e infraestruturas públicos e privados. Com a meta de alavancar 26,3 milhões de euros em investimentos e alcançar uma poupança de 58,5 GWh/ano de energia primária, o PEH pretende ainda aumentar a literacia energética, mitigar a pobreza energética e contribuir para uma transição justa, democrática e solidária, fomentando a descarbonização da matriz energética.

Este projeto baseia-se nas ferramentas e conhecimentos alcançados no Porto Energy ElevatoR (PEER), o qual contou, também, com a participação da TELLES. O PEH vem replicar o modelo, alargando o seu âmbito de atuação. A equipa de Energia & Recursos Naturais da TELLES, coordenada pela sócia Ivone Rocha, é a responsável pela assessoria legal na implementação do projeto.

“A TELLES orgulha-se de fazer parte de projetos que refletem o seu compromisso contínuo com a sustentabilidade, inovação e responsabilidade social. Acreditamos que iniciativas como esta são fundamentais para avançar em direção a um futuro mais verde e sustentável”, segundo comunicado do escritório.

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Lagarde explica quinto corte seguido dos juros pelo BCE. Veja em direto

  • ECO
  • 6 Março 2025

A presidente do Banco Central Europeu vai falar sobre o racional por trás do quinto corte seguido nas taxas de juro e os próximos passos na política monetária.

O controlo da inflação e os estímulos à fraca economia da Zona Euro num contexto de turbulência geopolítica e comercial vão ser dois dos temas principais a abordar por Christine Lagarde numa conferência de imprensa em Frankfurt, após o Banco Central Europeu ter anunciado um novo corte de 25 pontos base nas taxas de juro.

Acompanhe aqui as declarações.

 

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Novobanco tem 3,5 mil milhões para entregar aos acionistas nos próximos três anos

Além dos 225 milhões de euros de dividendos de 2024, o Novobanco tem 3,3 mil milhões para distribuir nos próximos 3 anos em dividendos extraordinários e num plano de recompra de ações prórpias.

O Novobanco apresentou esta quinta-feira os seus resultados financeiros referentes ao exercício de 2024, alcançando um lucro recorde de 744,6 milhões de euros, um crescimento ligeiro de 0,2% face aos 743,1 milhões obtidos em 2023. Estes números marcam um novo capítulo na história da instituição financeira, que se prepara agora para iniciar uma nova fase estratégica num contexto pós-Acordo de Capital Contingente (CCA).

O fim antecipado do CCA, formalizado em dezembro de 2024, permite ao banco liderado por Mark Bourke iniciar a distribuição de dividendos aos seus acionistas, algo que estava vedado desde a sua criação em 2014, quando surgiu na sequência da resolução do Banco Espírito Santo (BES). O ponto mais aguardado pelos acionistas concretiza-se agora com a proposta de distribuição de dividendos no valor de 224,6 milhões de euros, que será votada na Assembleia Geral marcada para 21 de março de 2025.

Este montante corresponde a um pay-out de aproximadamente 30,2% do resultado líquido anual. “Terminámos o CCA no início de dezembro, o que nos permitirá, pela primeira vez, pagar dividendos, pelo que propomos um dividendo de mais de 224,6 milhões de euros, que representa 60% dos resultados obtidos no segundo semestre de 2024”, referiu Mark Bourke, CEO do Novobanco na apresentação dos resultados de 2024 esta manhã aos analistas.

Esta política de distribuição de dividendos beneficiará principalmente o fundo americano Lone Star, detentor de 75% do capital do banco através da Nani Holdings, mas também o Estado português, que também é acionista do banco através de uma participação de 11,46%, e do Fundo de Resolução, que detém 13,54% do capital do banco. Mas esta política de dividendos não deverá ficar por aqui.

O Novobanco prevê, nos próximos exercícios, manter uma política de distribuição de dividendos na ordem dos 60% dos resultados anuais, apesar de isso estar sujeito à aprovação dos reguladores e à incorporação dos resultados no capital. Além disso, refere também que “a previsão de remuneração dos acionistas está sujeita à execução bem-sucedida do plano de médio prazo e à evolução do ambiente de risco esperado”, notando que o banco tem disponível 3,3 mil milhões de euros para distribuir ao longo dos próximos três anos, já excluindo os 225 milhões de euros anunciados do exercício de 2024.

Segundo o plano de alocação de capital do banco, além de parte destes 3,3 mil milhões de euros serem distribuídos sob a forma de dividendos ordinários, poderão ainda ser alvo de uma distribuição de dividendos extraordinários e de um programa de recompra de ações próprias, com o intuito de “maximizar o valor para os acionistas”, refere o banco na apresentação dos resultados.

Posicionamento estratégico para os próximos anos

Mark Bourke e o CFO do banco, Benjamin Dickgiesser, detalharam também a estratégia que o Novobanco tem delineada para conquistar ainda mais quota de mercado nos principais segmentos da operação ao longo dos próximo ano.

No segmento empresarial, o CEO sublinhou a robustez da instituição nos principais centros económicos do país, sublinhando que o banco tem “quotas de mercado fortes” no segmento empresarial nos principais pontos do país, destacando como exemplo o Lisboa, Porto e Braga, e nas várias dimensões das empresas, com particular junto das médias empresas, em que o Novobanco apresenta uma quota de mercado de 18% neste segmento.

No mercado de retalho, o CEO identificou oportunidades de crescimento significativas, com particular ênfase na digitalização da oferta. “Vemos margem para irmos ao mercado de forma mais forte e de forma cada vez mais digital”, afirmou Bourke, destacando o facto de o Novobanco ter atualmente 1,7 milhões de clientes.

Na área do crédito ao consumo, o banco apresenta atualmente uma quota de mercado de 6,6%, um valor que o CEO considera passível de crescimento. “Não oferecemos todos os produtos que podíamos fazê-lo”, referiu Bourke, clarificando que há “oportunidade de aumentar os empréstimos ao consumo através de uma maior automatização e da melhoria de acompanhamento do cliente.” O banqueiro notou inclusive que esta quota poderá aumentar “sem o banco aumentar o seu nível de risco”, indicando uma estratégia de crescimento prudente, mas ambiciosa.

Durante a apresentação, Bourke abordou também o enquadramento político e macroeconómico em que o Novobanco opera, salientando que apesar da atual crise política, que poderá atirar o país para mais umas eleições antecipadas, isso não colocará em risco o IPO do banco.

“Independentemente se será o PS ou PSD a governar, ambos têm políticas que são muito conservadoras ao nível orçamental e economicamente, e espero essencialmente que isso continue”, referiu o CEO do Novobanco, notando ainda que “quaisquer conversações que façamos em redor do IPO ou em matérias relacionadas com isso com qualquer que seja o acionista no poder, deverá estar no mesmo nível em termos de confiança que temos atualmente”.

O fim do CCA marca o início de uma nova era para o Novobanco, permitindo à instituição focar-se inteiramente na sua estratégia de crescimento. A capacidade de distribuir dividendos representa não só um marco simbólico, mas também um sinal de solidez financeira e de normalização da atividade do banco. E a manutenção de uma política de dividendos generosa para os próximos exercícios deverá também contribuir para aumentar a atratividade do Novobanco junto de potenciais investidores, sobretudo numa altura em que o banco se prepara para ir para bolsa.

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EUA avisam que “todos se devem preparar” para a imposição de tarifas

  • Lusa
  • 6 Março 2025

Secretário de comércio dos EUA advertiu que a única maneira de evitar taifas é aplicando taxas "recíprocas" ou transferindo a produção para território norte-americano.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, advertiu que “todos se devem preparar” para a imposição de tarifas e disse que a única maneira de evitá-las é aplicando taxas “recíprocas” ou transferindo a produção para território norte-americano.

“Se eles querem evitar ou reduzir as tarifas, podem simplesmente eliminar ou reduzir as tarifas que nos impõem. É uma questão de equilíbrio e de igualdade. É uma forma justa e razoável de ver as coisas”, disse numa entrevista ao diário italiano ‘Repubblica’.

“É tudo uma questão de reciprocidade e de justiça: tratá-los-emos como nos tratam“, acrescentou.

A Casa Branca anunciou na terça-feira que as tarifas recíprocas entrarão em vigor em 02 de abril contra os países que Washington considera estarem a aplicar barreiras tarifárias e não tarifárias contra os bens e serviços dos EUA.

O secretário do Comércio também insistiu que as empresas estrangeiras que deslocalizem as suas fábricas para os EUA não estarão sujeitas às tarifas: “Se produzirem nos EUA, não pagam direitos aduaneiros”.

Desde que regressou à Casa Branca, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, optou por ativar as tarifas para corrigir o que considera défices comerciais injustos, atrair investimento estrangeiro e, sobretudo, argumenta, como medida de pressão contra o México, o Canadá e a China para reduzir o fluxo de fentanil que entra nas fronteiras dos EUA.

Presidente dos EUA (Donald Trump) e secretário de comércio dos EUA (Howard Lutnick)Lusa

Segundo Lutnick, esta estratégia reforçará igualmente a economia dos Estados Unidos, criando mais empregos e consolidando a política “America First”.

“Chegou o momento de mudar o modelo económico internacional que está em vigor desde os acordos de Bretton Woods”, afirmou.

O secretário do Comércio afirmou que os direitos aduaneiros que em vigor a partir de 02 de abril gerarão “enormes investimentos que impulsionarão o crescimento, proporcionarão grandes oportunidades de emprego e revitalizarão o setor transformador americano”.

“Cuidar dos trabalhadores americanos e tratar os nossos parceiros comerciais de forma justa é a nossa prioridade. Não procuramos ser injustos, mas exatamente o contrário: ser justos. A chave é a reciprocidade: se nos tratarem bem, nós tratá-los-emos bem”, afirmou.

Negou ainda que os direitos aduaneiros possam conduzir à inflação e argumentou que o verdadeiro problema é a impressão de dinheiro: “Se deixarmos de imprimir dinheiro, os preços baixam e as taxas de juro também”.

No que se refere à relação com a União Europeia (UE), Lutnick afirmou que têm tido “boas conversas” e que existe a possibilidade de “avançar em conjunto” para um sistema baseado numa “reciprocidade justa”.

As oportunidades para duas economias tão grandes como a UE e os EUA são enormes, se conseguirmos ultrapassar a burocracia absurda e as injustiças do sistema atual-

Howard Lutnick

Secretário de comércio dos EUA

“As oportunidades para duas economias tão grandes como a UE e os EUA são enormes, se conseguirmos ultrapassar a burocracia absurda e as injustiças do sistema atual”, afirmou.

Por isso, considerou essencial eliminar “regulamentos desnecessários e obstáculos dispendiosos” para facilitar o comércio livre e justo entre os EUA e a Europa e afirmou que, se tal for conseguido, ambos registarão “um crescimento significativo”.

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BCE corta 25 pontos nos juros e diz que política está “menos restritiva”

O banco central da zona euro voltou a cortar taxas de juro em 25 pontos base. Christine Lagarde salienta que política monetária está a ficar "significativamente menos restritiva".

O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) voltou esta quinta-feira a cortar as taxas de referência em 25 pontos base, numa decisão que era antecipada pelos investidores e analistas. Trata-se da quinta vez consecutiva (e a sexta em sete reuniões) que a autoridade da política monetária corta o custo do euro.

Com esta decisão, anunciada pelo Conselho do BCE em Frankfurt, na Alemanha, a taxa de juro da facilidade permanente de depósito baixa para 2,50%.

A taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e a taxa de juro da facilidade permanente de cedência marginal de liquidez fixam-se em 2.65% e 2,90%, respetivamente. As novas taxas entrarão em vigor a 12 de março, adiantou.

“A política monetária está a tornar-se significativamente menos restritiva, uma vez que os cortes nas taxas de juro estão a tornar os novos empréstimos menos dispendiosos para as empresas e as famílias e o crescimento dos empréstimos está a aumentar”, explicou, em comunicado.

Vários analistas haviam salientado a possibilidade de o BCE alterar a linguagem do comunicado face à de janeiro, que ainda classificava a política monetária como “permanecendo restritiva”. A alteração, segundo os analistas, deve significar que mais cortes nas taxas podem estar a caminho, dado que o banco central há muito que declarou que as restrições já não são necessárias, enquanto a inflação, de 2,4% no mês passado, está a regressar com segurança ao seu objetivo de 2% este ano.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

“Incerteza comercial” obriga a cortes nas projeções de crescimento

O BCE sublinhou que esse processo de desinflação “está bem encaminhado”.

“A inflação continuou a evoluir, em geral, como os especialistas esperavam, e as últimas projeções estão estreitamente alinhadas com as anteriores perspetivas de inflação, disse, informando que o staff do BCE considera agora que a inflação global se situará, em média, em 2,3% em 2025, 1,9% em 2026 e 2,0% em 2027.

A revisão em alta da inflação global para 2025 “reflete uma dinâmica mais forte dos preços dos produtos energéticos”. Relativamente à inflação excluindo produtos energéticos e alimentares, os economistas do banco projetam uma média de 2,2% em 2025, 2,0% em 2026 e 1,9% em 2027.

A instituição liderada por Lagarde reconheceu que a economia enfrenta desafios contínuos e os economistas voltaram a reduzir as suas projeções de crescimento – para 0,9% em 2025, 1,2% em 2026 e 1,3% em 2027.

As revisões em baixa para 2025 e 2026 refletem exportações mais baixas e a atual fraqueza do investimento, em parte devido à elevada incerteza da política comercial, bem como à incerteza política mais geral”, explicou.

Por outro lado, o aumento dos rendimentos reais e o desvanecimento gradual dos efeitos de anteriores subidas das taxas continuam a ser os principais fatores subjacentes à esperada recuperação da procura ao longo do tempo, concluiu.

(Notícia atualizada às 13h36)

 

 

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Consultora de sustentabilidade compra grupo Engidro

Portuguesa S317 Consulting tem em marcha um plano de expansão, após a entrada de um fundo gerido pela Touro Capital Partners. Sociedade conjunta já tem uma centena de consultores em ESG.

A consultora S317 Consulting, especialista em transição energética, água e carbono, comprou o grupo português Engidro-Engineering Solutions, uma empresa de soluções de engenharia para gestão de recursos hídricos. O negócio acontece apenas quatro meses após a aquisição da Sair da Casca, que também está ligada à sustentabilidade.

O grupo combinado fica com uma equipa de cerca de 100 consultores em ESG e operações em mais de 30 países.

A Engidro opera na indústria da água e saneamento há mais de quatro décadas e fez cerca de 1450 projetos ligados a abastecimento, águas residuais, hidrologia, recursos hídricos, resíduos, arquitetura e ordenamento do território. A título de exemplo, fez parte do consórcio que desenvolveu o Plano de Drenagem de Lisboa. Porém, é a África, Ásia e América Latina que representam mais de 75% do seu volume de negócios.

Nas Caraíbas, lidera o consórcio que está a conceber o plano diretor de água e saneamento de Barbados e prepara-se para iniciar um projeto semelhante em Saint Martin. Em Moçambique, liderou projetos estruturantes como o Plano Nacional de Investimentos em Água e Saneamento, o Sistema de Informação Nacional de Água e Saneamento, e o Plano de Saneamento de Maputo. Por sua vez, em Angola, iniciará em breve o Plano de Água e Saneamento de Luanda.

“Água e energia são dois eixos fundamentais na transição para um futuro mais sustentável, tendo em conta que cerca de 10% do consumo energético está associado ao setor da água. Esta crescente interdependência exige soluções inteligentes, que aliem a eficiência hídrica à otimização energética”, acrescenta o managing partner da Engidro, Rui Marques.

No âmbito deste acordo, cujo valor não foi publicado, os sócios executivos da Engidro integram a estrutura acionista da S317 Consulting. Por enquanto, vão continuar a operar com as respetivas marcas.

“A compra da Engidro vem reforçar a nossa capacidade no mercado nacional e internacional, integrando agora mais competências e maior complementaridade, com equipas altamente especializadas em novas áreas de atuação, o que nos permite disponibilizar uma oferta de serviços sem precedentes”, explicou o fundador e administrador da S317 Consulting.

Filipe de Morais Vasconcelos acrescenta que, com a consolidação de estruturas, a sociedade aumenta “exponencialmente” o portefólio e ganha escala “para responder aos desafios dos nossos clientes, em todas as geografias, e acompanhar todas as etapas dos processos nos setores mais estratégicos, reforçando a nossa capacidade em água, saneamento e gestão de resíduos”.

Fundada em 2015, S317 Consulting adquiriu em novembro a Sair da Casca, após a entrada do fundo gerido pela Touro Capital Partners – liderada por António Ramalho – no capital da empresa. Entre as entidades com as quais trabalhou estão Banco Mundial, EDP, Galp, Cotesi, Mamaland, Greenvolt, Faurecia, Unicef, Proef, Veolia ou grupo Pestana

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Preço de venda da botija de butano volta a estar acima do preço eficiente em fevereiro

Há três meses que o preço de venda da garrafa de butano G26 excede o preço eficiente com margens.

As botijas de propano registaram um preço de venda em fevereiro inferior àquele que é considerado o preço eficiente, incluindo margens comerciais, pelo regulador, com exceção da garrafa de butano, de acordo com o relatório publicado esta quinta-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

O preço eficiente com margens é o preço médio mensal comunicado pelo regulador, acrescido das margens comerciais máximas. O preço anunciado, ou de venda, resulta da média dos preços reportados no Balcão Único da Energia pelos operadores.

No caso da botija G26 de propano, o preço anunciado foi inferior em 1,3%, ao preço eficiente, ou seja, mais 42,9 cêntimos por garrafa. O custo anunciado da botija G110 de propano fixou-se 2,4% abaixo do preço eficiente, o correspondente a menos 2,925 euros por garrafa. Em sentido contrário, a bilha de G26 de butano registou um preço eficiente de 38,3 cêntimos, ou seja 1,1%, mais caro que o eficiente.

Em março, indica o mesmo relatório, o preço eficiente de todas as garrafas vai subir, “refletindo a evolução das cotações nos mercados internacionais”. A botija de propano deverá encarecer 0,68% (G26) para 32,45 euros e 0,62% para 117,05 euros (G110), e a de butano (G26) sobe 0,4%, para os 33,08 euros.

A tendência no que diz respeito ao preço anunciado tem sido ascendente nos últimos quatro meses, apresenta ainda o relatório, no que toca tanto ao preço eficiente com margens como ao preço anunciado. Este tem ficado geralmente abaixo do preço eficiente, exceto no que diz respeito à garrafa de butano, cujo preço anunciado excede desde dezembro do ano passado o preço eficiente com margens.

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Lufthansa admite que venda da TAP “pode levar mais tempo” devido à queda do Governo

CEO do grupo alemão assume que mantém interesse na privatização da TAP, mas salienta que está atento aos problemas políticos em Portugal que poderão atrasar o processo.

A Lufthansa continua atenta e interessada na privatização da TAP, mas admite que o calendário ficou mais incerto com a crise política em Portugal.

“Temos visto as notícias, o Governo português está a enfrentar algumas dificuldades. Achamos possível que leve mais tempo do que muitas pessoas pensam a que o processo da TAP avance”, afirmou esta quinta-feira o CEO do grupo alemão, Carsten Spohr, numa chamada com analistas para apresentar os resultados de 2024.

“Não é surpresa dizer que estamos interessados. Mas nas fusões e aquisições eu prefiro falar quando acontece e não antes”, acrescentou o responsável.

A Lufthansa tem sido apontada como interessada em várias companhias europeias, como a TAP, mas questionado sobre qual é a prioridade em termos de consolidação, o CEO preferiu centrar-se na ITA, empresa na qual tem 41% mas com a possibilidade de comprar o restante. “O foco atual é na ITA. É demasiado cedo para falar sobre o resto, os processos ainda nem sequer começaram”, afirmou Carsten Spohr.

Sem falar especificamente na TAP, Spohr lembrou o modelo de integração multimarca seguida pelo grupo Lufthansa, que opera sob várias marcas diferentes, como a Swiss ou a recém-adquirida ITA, de Itália. “O modelo que era visto como uma limitação transformou-se numa força, e acho que as pessoas em Lisboa ou em Madrid estão atentas à forma como gerimos este modelo” e a integração em curso da ITA, referiu.

Com a previsível queda do Governo português, ficando este com poderes limitados de gestão no curto prazo, há vários dossiers que poderão ficar suspensos. Um deles é mesmo a privatização da TAP, cujo modelo não tem colhido consenso entre PSD e PS, nomeadamente no que toca à parte do capital a vender. Estava previsto que o decreto-lei da privatização, que conteria o enquadramento e as condições dessa venda, fosse publicado até ao final do primeiro trimestre. No entanto, é bem possível que esse dossier fique agora suspenso, para que essas decisões sejam tomadas por um futuro Governo já com plenos poderes.

Recorde-se que, aquando da queda do anterior Executivo de António Costa, já tinha sido aprovado um decreto-lei de privatização, mas foi entendido que não havia condições para um Governo de gestão prosseguir com o processo. O mesmo deve suceder agora, apesar dos vários grandes grupos internacionais que já manifestaram interesse na companhia área portuguesa, como a Lufthansa, a Air France-KLM e o grupo IAG, da British Airways e da Iberia. A TAP foi privatizada em 2015 pelo Governo de Pedro Passos Coelho, já depois do programa de Governo ter sido rejeitado, decisão muito criticada pelo PS, que depois acabou por “reverter” essa decisão, quando António Costa chegou ao poder.

Sobre as novas instalações de reparações técnicas em Portugal, a gestão da Lufthansa referiu que os investimentos em Santa Maria da Feira e em Calgary, no Canadá, ambos sob o “chapéu” Lufthansa Technik, “são a base para o crescimento futuro” do grupo.

Em causa está a construção de uma nova unidade de 54 mil metros quadrados em Santa Maria da Feira, que deverá estar concluída até ao final de 2027 e criará mais de 700 empregos na região. O investimento não foi revelado, apenas que está na casa dos três dígitos, ou seja, acima de 100 milhões de euros.

Lucro cai 18%, apesar de recuperação no final do ano

A Lufthansa teve um lucro de 1,38 mil milhões de euros em 2024, menos 18% do que no ano anterior. Os resultados foram impactados pelas greves realizadas no início do ano, aumento de custos e atrasos na entrega de aeronaves.

No acumulado do ano, a empresa alemã reportou receitas de 37,6 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 6% face ao período homólogo, enquanto os custos cresceram 9% para 39 mil milhões de euros. “Apesar de um início desafiador em 2024, com grandes impactos das greves, o desempenho financeiro e operacional caminharam para a estabilização no final do ano”, refere o grupo na apresentação dos resultados.

O número de voos das companhias aéreas do grupo, entre as quais a Eurowings, Brussels Airlines ou Swiss, cresceu 4,7% face a 2023, tendo transportado mais de 131 milhões de passageiros. Em termos financeiros, a pior evolução foi mesmo a da casa-mãe, a companhia Lufthansa Airlines.

Para 2025, a empresa mostra-se otimista, prevendo que o lucro operacional “aumente significativamente” em relação a 2024, mesmo com o acréscimo esperado dos custos dos combustíveis em 200 milhões de euros com a obrigação de incorporação de quotas de combustível de aviação sustentável (SAF) que entrou em vigor este ano. Na base desse otimismo está a recuperação de vários indicadores-chaves no último trimestre de 2024, face ao registado nos meses anteriores.

(Notícia atualizada às 13h01)

 

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