Moção de confiança debatida e votada na terça-feira no parlamento

  • Lusa
  • 6 Março 2025

José Pedro Aguiar-Branco consultou os partidos e teve a concordância de todos para que o debate da moção de confiança decorra na próxima terça-feira, a partir das 15:00.

A moção de confiança que o Governo entregou ao parlamento vai ser discutida e votada na terça-feira à tarde, confirmou à Lusa fonte do gabinete do presidente da Assembleia da República.

De acordo com a mesma fonte, José Pedro Aguiar-Branco consultou os partidos e teve a concordância de todos para que o debate da moção de confiança decorra na próxima terça-feira, a partir das 15:00.

O Conselho de Ministros reuniu-se por via eletrónica esta quinta-feira de manhã e aprovou o texto da moção de confiança que será entregue no parlamento, anunciou o Governo.

O primeiro-ministro anunciou na quarta-feira que o Governo avançará com a proposta de uma moção de confiança ao executivo pelo parlamento, “não tendo ficado claro” que os partidos dão ao executivo condições para continuar.

 

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Marques Mendes pede a Marcelo que interceda junto de Montenegro e PS para evitar eleições

  • Lusa
  • 6 Março 2025

O candidato presidencial apelou a Marcelo Rebelo de Sousa para "fazer uma última tentativa, um último esforço, para evitar eleições" e interceder junto de Luís Montenegro e o PS.

O candidato presidencial Luís Marques Mendes pediu esta quinta-feira ao Presidente da República para fazer uma “última tentativa” junto do primeiro-ministro e do PS para evitar eleições, considerando-as indesejáveis face ao atual cenário internacional e à execução do PRR.

Em declarações à agência Lusa, o antigo presidente do PSD afirmou que o “país está incrédulo com a ideia de ter eleições antecipadas”, não as deseja, nem compreende a sua utilidade, salientando que ele próprio partilha dessa apreensão. “Por isso, gostava de fazer um apelo ao senhor Presidente da República e o apelo é que o senhor Presidente da República possa fazer uma última tentativa, um último esforço, para evitar eleições, para garantir a estabilidade”, pediu.

Essa tentativa do Presidente da República, segundo o plano de Marques Mendes, deveria passar por “três diligências”, a primeira das quais passaria por assegurar que o primeiro-ministro se compromete a “responder por escrito e à comunicação social a dúvidas que alguns ainda têm relativamente às questões que têm vindo a ser discutidas” sobre a empresa da sua família.

“Segundo, um compromisso do PS que, na sequência disso, retiraria a sua proposta de criação de uma comissão de inquérito. E, finalmente, o compromisso do Governo de que, na sequência de tudo isso, retiraria também a sua moção de confiança”, enumerou. Marques Mendes reconheceu que “estas diligências podem ser muito difíceis em termos de resultados práticos”, mas considerou que “não se deve deitar a toalha ao chão”, frisando que o papel de um Presidente da República é “ser mediador nestes tempos de crise”.

“E eu acho que são importantes duas coisas: evitar umas eleições que são indesejáveis e garantir um mínimo de estabilidade, pelo menos até ao fim [da execução] do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, em 2026, defendeu. O também ex-líder do PSD sustentou que, numa altura em que o mundo “está mais perigoso do que nunca” e a Europa “está numa posição cada vez mais frágil e vulnerável”, a estabilidade política é essencial.

“Não há garantias nenhumas de que, das novas eleições, se elas existirem, possa sair um parlamento mais governável do que está hoje. Ou seja, é tudo muito a perder. O povo não quer eleições e eu acho que não deve haver aqui um divórcio entre os partidos e o povo. É por isso que faço este apelo”, disse.

Questionado se, dada a postura dos partidos nos últimos dias, lhe parece viável que o Governo e o PS sigam as diligências que sugere, Marques Mendes reconheceu que “as posições estão muito extremadas” e, por isso, é difícil que o façam, mas recordou as negociações do Orçamento do Estado para 2025.

“Muita gente achava que íamos ter uma crise política e foi possível evitá-la. Aí houve sentido de responsabilidade. Porque é que não pode haver também desta vez?”, perguntou, pedindo aos partidos que tentem fazer um esforço “para colocar o país em primeiro lugar”. Interrogado se, como forma de evitar eleições, também admitiria que o Presidente da República nomeasse outro primeiro-ministro que não Luís Montenegro, Marques Mendes disse que acha que a única maneira de evitar a ida às urnas é fazer as diligências que enumerou.

“Qualquer outra questão acho que é distrair as atenções do essencial”, sustentou. Já sobre se Luís Montenegro cometeu uma imprudência relativamente à Spinumviva, Marques Mendes não quis pronunciar-se sobre esse assunto neste momento, por querer “ajudar a construir uma solução” e não “tornar as posições mais extremadas”, e prometeu fazê-lo na reunião do Conselho de Estado, caso venha a realizar-se.

Interrogado se acha que esta crise política poderia ter sido evitada, o candidato presidencial respondeu: “Acho que, neste momento, interessa falar do presente e do futuro”.

“Ou seja, tentar uma solução ou deixar que vamos para umas eleições que ninguém compreende, que ninguém percebe, que ninguém acha que possam ter alguma utilidade para o país”, reforçou.

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Metade dos inquilinos da Área Metropolitana de Lisboa mudaram de casa nos últimos 5 anos

  • Lusa
  • 6 Março 2025

Um em cada 10 inquilinos na Área Metropolitana de Lisboa já se sentiu alvo de assédio, no sentido de ver forçada a saída da casa antes do termo do contrato.

Metade dos inquilinos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) tiveram de mudar de casa nos últimos cinco anos, um terço dos quais contra vontade e por decisão do senhorio, conclui um estudo divulgado esta quinta-feira.

Entre os inquiridos para o caderno dedicado ao arrendamento habitacional na AML realizado pelo Observatório sobre Crises e Alternativas do Centro de Estudos Sociais, 18% referem mesmo que tiveram de mudar de casa três ou mais vezes nos últimos cinco anos. Estes dados atestam uma das características apontadas ao mercado de arrendamento da AML por quatro investigadoras, Carlotta Monini, Raquel Ribeiro, Ana Cordeiro Santos e Rita Silva: a “elevada insegurança e instabilidade”.

O sentimento de insegurança relativamente à permanência na habitação é reconhecido por 53% das pessoas inquiridas, percentagem que aumenta para 70% se tiverem nacionalidade estrangeira, 60% se tiverem entre 35 e 50 anos e 58% se forem mulheres.

Acresce que, de acordo com os inquéritos realizados, um em cada 10 inquilinos já se sentiu alvo de assédio, no sentido de ver forçada a saída da casa antes do termo do contrato, situação que afeta sobretudo pessoas com mais de 65 anos e de nacionalidade estrangeira. As investigadoras notam que é no mercado protegido, de rendas controladas, que os inquilinos sofrem mais pressões dos senhorios.

A habitação “cada vez mais é um fator de reprodução das desigualdades económicas e sociais entre proprietários e inquilinos”, assinala Rita Silva, alertando que a tendência “tem vindo a agravar-se e pode agravar-se no futuro, se nada for feito em contrário”. O estudo “é o retrato de uma crise habitacional que é transversal a um grupo alargado da população inquilina, ainda que com significados distintos em cada componente do mercado de arrendamento”, liberalizado, protegido ou informal, resume Rita Silva.

O caderno 21 do Observatório sobre Crises e Alternativas – que é apresentado esta quinta à tarde na Biblioteca Nacional, em Lisboa – revela que três em cada quatro famílias residentes na AML pagam mais do que os 35% do seu rendimento pela renda de casa, valor acima do qual se considera sobrecarga financeira. Em concreto, 45% das famílias gastam mais de metade do salário na renda, a que se somam outras 29% que desembolsam entre 35% e 50%.

“A elevada taxa de esforço […] constitui um fator de empobrecimento e de reprodução das desigualdades sociais”, nota Rita Silva. A sobrecarga financeira – segundo os dados divulgados – afeta mais pessoas de nacionalidade estrangeira, agregados familiares encabeçados por mulheres e a faixa etária entre os 35 e os 50 anos, sendo de assinalar que é no mercado liberalizado que os inquilinos estão mais sujeitos a uma sobrecarga financeira.

Entre os setores da população mais vulneráveis à crise habitacional em geral estão as pessoas migrantes, as mulheres, os idosos, “sujeitos a más condições de habitabilidade e a um aumento do assédio”, e os casais que trabalham e têm crianças, com as investigadoras a chamarem a atenção para o risco de pobreza infantil associado à sobrecarga financeira e às más condições de habitabilidade.

Num mercado de arrendamento que classificam como “segmentado, inacessível e inseguro”, as investigadoras assinalam a “persistência de problemas habitacionais”. Quase 90% dos inquilinos vivem em casas com pelo menos um problema relacionado com condições de habitabilidade, sendo que 41% referem níveis de privação elevados, com quatro ou mais razões de queixa. Apenas 13% dizem viver numa casa sem problemas.

No mercado informal, em que as pessoas não têm contrato de arrendamento, há de tudo: “precariedade laboral, precariedade habitacional, precariedade de cidadania, sobrecarga financeira, más condições de habitabilidade, instabilidade e ‘bullying‘”, enumera Rita Silva, descrevendo o cenário como “preocupante” e antecipando um agravamento no futuro.

“A liberalização do mercado não trouxe uma melhoria muito significativa das condições habitacionais, uma vez que temos uma qualidade deficiente do parque de arrendamento nos diferentes segmentos de mercado e a liberalização das rendas também não aumentou enormemente a disponibilidade de casas no mercado, nem baixou o valor das rendas, como foi prometido”, considera.

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Filipe Rodrigues passa a digital director da Havas Media Network

  • + M
  • 6 Março 2025

A transição reforça o compromisso da Havas em "valorizar os seus talentos" ao mesmo tempo que "assegura uma liderança digital robusta e inovadora para os desafios do presente e do futuro".

Durante os últimos quatro anos head of digital & innovation na Arena Media, Filipe Rodrigues assume agora, de forma transversal, o cargo de digital director da Havas Media Network, ficando responsável pela gestão e transformação digital das agências e clientes do grupo.

“Assumir a liderança de uma área que é fundamental nas estratégias de comunicação das marcas, num grupo de agências que é líder de mercado, mas que nem por isso deixa de inovar e de se preparar para o futuro, é um enorme privilégio e orgulho, que vem acompanhado com um também enorme sentido de responsabilidade”, diz Filipe Rodrigues, citado em comunicado.

Há um desafio claro de apoiar os nossos clientes na sua jornada de evolução e transformação digital, de os ajudar a inovar e fazer crescer os seus negócios, mas também de capacitar da melhor forma as nossas equipas para responder aos desafios estruturais que a área digital atravessa“, acrescenta.

Esta transição “reforça o compromisso da Havas Media Network em valorizar os seus talentos e investir no crescimento e evolução das suas equipas, assegurando uma liderança digital robusta e inovadora para os desafios do presente e do futuro”, refere-se em nota de imprensa.

Licenciado em Publicidade e Marketing pela Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) e com um curso de Criatividade Publicitária na Restart Creative Education, Filipe Rodrigues trabalhou primeiro, durante quase oito anos, na Wavemaker, da WPP. É também professor de Social Media Management na pós-graduação em Marketing Management do ISEG.

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Autoridade da Concorrência aprova compra da Claranet Portugal pela Nos

O negócio de 152 milhões de euros entre a tecnológica e a operadora de telecomunicações ultrapassa assim a principal etapa regulatória, embora ainda não esteja concluído.

A Autoridade da Concorrência (AdC) aprovou esta quinta-feira a aquisição da tecnológica Claranet Portugal pela operadora de telecomunicações Nos NOS 0,00% . O negócio de 152 milhões de euros ultrapassa assim a principal etapa regulatória, embora ainda não esteja concluído.

A informação foi transmitida pela Nos, o comprador, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM): “No seguimento da comunicação efetuada no passado dia 27 de janeiro, a Nos SGPS vem por este meio informar que foi notificada da decisão final de não oposição da AdC à operação de concentração que compreende a aquisição de 100% do capital social da Claranet Portugal”.

O fecho da operação ocorrerá após praticados os atos materiais necessários para a concretização da aquisição e será oportunamente comunicado ao mercado”, esclarece a empresa liderada por Miguel Almeida, sem apresentar detalhes sobre esses materiais.

Numa recente entrevista ao ECO, CEO da Claranet Portugal, António Miguel Ferreira, revelou que o grupo britânico não pretendia vender a subsidiária portuguesa, que é uma das suas maiores operações, mas acabou por aceitar um valor que lhe permitirá investir mais noutros mercados onde já está presente.

A transação, anunciada a 27 de janeiro, é mais um movimento para a Nos se tornar numa verdadeira fornecedora de Tecnologias de Informação (TI) para empresas.

Fundada em Londres em 1996, a Claranet foi evoluindo de um ISP (Internet Service Provider) para um fornecedor de serviços geridos (managed services provider), contando mais de 10 mil clientes empresariais em todo o mundo. Atualmente, está especializada em armazenamento na nuvem (cloud), cibersegurança, aplicações e programas de dados e inteligência artificial. A maioria do negócio está ligada à cloud e workplace, o nome que se dá aos softwares de comunicação internos das empresas ou programas colaborativos para os trabalhadores.

O grupo Claranet, do qual a subsidiária nacional faz parte desde 2005, conta com cerca de 3.300 colaboradores espalhados pelos 24 escritórios em 11 países (Reino Unido, Portugal, Brasil, França, Alemanha, Países Baixos, Suíça, Espanha, Itália, Índia e Estados Unidos da América), além de 50 centros de dados. O crescimento da empresa também tem sido por aquisições, como a nova casa-mãe. Entre 2014 e 2017, a Claranet Portugal adquiriu a Echiron, Flesk, Outscope, Inok Consulting e a ITEN Solutions.

Notícia atualizada às 18h

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Deeptech já podem candidatar-se a 3,5 milhões de financiamento

O primeiro aviso, integrado no programa Deep2Start, tem 3,5 milhões para promover a competitividade das startups nacionais. Arranca agora.

A Agência Nacional de Inovação (ANI) acaba de lançar o primeiro aviso para o novo Sistema de Incentivos à Competitividade das Startups. O aviso, integrado no programa Deep2Start, tem 3,5 milhões para promover a competitividade das startups nacionais.

“As startups deeptech desempenham um papel fundamental na transformação da economia e na projeção de Portugal como um hub de inovação. Estes vouchers representam um instrumento estratégico para apoiar o desenvolvimento tecnológico e a competitividade das nossas empresas no mercado global”, afirma António Grilo, presidente da ANI, citado em comunicado.

O aviso, integrado no programa Deep2Start e financiado pelo Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular (FITEC), destina-se à atribuição de dois vouchers: o Go to EIC Accelerator, no valor de 10 mil euros; e o DeepTech, no valor de 60 mil euros.

“Este mecanismo de apoio tem como objetivo potenciar a inovação disruptiva e promover a internacionalização das startups nacionais de base tecnológica e tem como destinatárias exclusivas as startups que obtiveram aprovação na primeira fase do EIC Accelerator”, explica a ANI em comunicado.

Para que servem os vouchers

Com uma dotação de pouco mais de um milhão de euros, o voucher Go to EIC Accelerator visa apoiar startups deeptech portuguesas com um resultado positivo na fase inicial do EIC Accelerator (Step 1). “Este incentivo proporciona um apoio financeiro de 10 mil euros, atribuído a fundo perdido, para cobrir os custos associados à preparação da candidatura à Fase 2 (Step 2 – Full Application)”

Já o voucher Deeptech visa “impulsionar o desenvolvimento tecnológico e empresarial das startups Deeptech portuguesas”, tendo uma dotação de 2,5 milhões de euros. “Destinado a empresas que tenham recebido uma avaliação favorável na Fase 1 do EIC Accelerator (Step 1), este incentivo atribui 60 mil euros a fundo perdido”, explica a ANI.

Os interessados podem candidatar-se online, devendo proceder o seu registo no Balcão dos Fundos, “elemento essencial para a atribuição do financiamento”, informa o Aviso.

Tendo em consideração o limite da dotação orçamental” — 2.460.000 euros para o voucher Deeptech e 1.040.000 euros para o Go to EIC Accelerator —, “a Comissão Executiva do Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular pode suspender a receção de candidaturas a qualquer momento, através de comunicação prévia a publicar no site da ANI, com uma antecedência mínima de três dias úteis antes da data estabelecida para a suspensão”, pode ler-se no Aviso.

A Comissão Executiva do Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular é a entidade responsável pela seleção das candidaturas e emissão de decisão de atribuição de financiamento, “no prazo máximo de 30 dias úteis contados a partir da data de submissão da candidatura, sendo a mesma comunicada aos candidatos no prazo máximo de cinco dias úteis”, informa ainda o Aviso.

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Grupo Águas de Portugal cria empresa na Tunísia após ganhar contrato de 70 milhões

  • Lusa
  • 6 Março 2025

O grupo ganhou um contrato de 70 milhões, que contempla “um programa de reabilitação e modernização das infraestruturas e equipamentos, a executar nos primeiros três anos da concessão".

O Grupo Águas de Portugal (AdP) reforçou a sua expansão internacional com a criação de uma empresa na Tunísia, após a adjudicação de um contrato de 70 milhões de euros, na cidade de Tunes, adiantou, em comunicado.

Assim, o grupo, “através da sua subsidiária AdP Internacional, está a reforçar a sua presença internacional com a criação da empresa Société Agua Services d’Assainissement na Tunísia”. Segundo a AdP, esta operação “decorre da adjudicação, pelo Estado tunisino, do contrato de concessão para a gestão, operação e manutenção do sistema de recolha e tratamento de efluentes da zona norte” da cidade de Tunes, por 10 anos.

O grupo referiu ainda que o contrato contempla também “um programa de reabilitação e modernização das infraestruturas e equipamentos, a executar nos primeiros três anos da concessão, financiado integralmente pela ONAS – Office National de l’Assainissement da Tunísia” com o apoio do Banco Mundial.

A AdP indicou ainda que o contrato “abrange a exploração e gestão do sistema de saneamento da área norte” da cidade de Tunes, “a reabilitação e modernização da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR – Choutrana 2), e a introdução de etapas de tratamento adicionais, tais como a desinfeção, desodorização, remoção de azoto e fósforo, e tratamento de lamas”.

De acordo com a empresa, o contrato, com um valor global superior a 70 milhões de euros, representa “a concretização do primeiro programa de Parceria Público-Privada (PPP) no setor do saneamento na Tunísia”, sendo que “a gestão, operação e manutenção do sistema serão asseguradas pela nova empresa criada para este efeito, na qual o Grupo Águas de Portugal detém 40% do capital”.

A empresa lembrou que “tem desenvolvido diversos projetos de cooperação com o ONAS, fruto do memorando de entendimento assinado entre os governos de Portugal e da Tunísia em 2018”, acrescentando que a “adjudicação deste contrato consolida a posição da AdP Internacional como operador de referência de serviços de saneamento, sendo a implementação deste projeto base para a expansão do Grupo Águas de Portugal na região do Magrebe”.

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Pedro Madeira de Brito coordena grupo de trabalho sobre legislação laboral

  • Lusa
  • 6 Março 2025

Maria do Rosário Palma Ramalho formaliza a criação de "um grupo de trabalho que apoie o Governo na avaliação da legislação laboral em vigor e na elaboração de propostas de alteração".

Pedro Madeira de Brito, advogado e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, está a coordenar o novo grupo de trabalho para estudar propostas de alteração à legislação laboral, segundo um despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

A intenção de criar um grupo de trabalho sobre a legislação laboral já tinha sido avançada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que, em outubro, tinha indicado que a atual legislação é “em grande medida ancorada no modelo de trabalho presencial e clássico”, estando desfasada “da realidade”.

Num despacho, publicado em Diário da República, a tutela liderada por Maria do Rosário Palma Ramalho formaliza a criação de “um grupo de trabalho que apoie o Governo na avaliação da legislação laboral em vigor e na elaboração de propostas de alteração ou de medidas em consonância com o programa do Governo e no contexto da concertação social”.

Este grupo de trabalho, que iniciou funções em 26 de fevereiro, é liderado por Pedro Madeira de Brito, advogado e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

E conta também com a participação da subdiretora-geral da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, Paula Agapito Silva Barbas, como subcoordenadora, assim como com Gabriela Plácido Alves, técnica especialista do gabinete da ministra, Carla Farto, técnica especialista do gabinete do secretário de Estado do Trabalho, e de Leonor Ruivo, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

“O grupo de trabalho pode requerer a colaboração, bem como proceder à consulta de outras pessoas ou entidades que entenda por convenientes à prossecução dos seus trabalhos, de acordo com as respetivas áreas de especialidade”, lê-se no despacho. No diploma, o Governo elenca algumas das medidas do programa de Governo em matéria laboral.

Nesse âmbito, o executivo liderado por Luís Montenegro considera “essencial” “equacionar a criação de benefícios fiscais” para empresas que “criem programas de apoio à maternidade e paternidade, como creches no local de trabalho para filhos de colaboradores, que contratem grávidas, mães/pais com filhos até aos 3 anos, horários flexíveis” e bem como “outras medidas que facilitem a vida familiar dos trabalhadores contribuindo para mudar a cultura de «penalização» de progenitores pelos empregadores”.

Além disso, o Governo admite “avaliar medidas de proteção da parentalidade que fomentem a igualdade entre homens e mulheres no trabalho e no emprego”, assim como “alargar as matérias de intervenção da negociação coletiva sem especiais condicionalismos, designadamente matérias como a relação jurídica e tipologia do emprego, mecanismos de mobilidade, períodos experimentais, tempo de trabalho e aspetos relativos à extinção dos vínculos”.

A revisão da legislação laboral não é unânime entre os parceiros sociais: enquanto as confederações empresariais apontam a revisão como prioritária, as centrais sindicais consideraram que “não era o momento”, mas não ‘fogem’ ao diálogo. A CGTP já veio reagir à criação deste grupo de trabalho, prometendo que vai combater as “intenções de fragilizar ainda mais e instrumentalizar a contratação coletiva para facilitar os despedimentos, promover a precariedade, prolongar o tempo e desregular os horários de trabalho”.

“Com a criação deste Grupo de Trabalho, o Governo PSD/CDS-PP prepara-se para facilitar ainda mais a precariedade laboral, os horários longos e desregulados e as más condições de trabalho, num claro retrocesso dos direitos laborais e sociais e potencial agravamento da exploração”, remata a central sindical liderada por Tiago Oliveira, em comunicado enviado hoje às redações.

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Sevenair admite pagar taxas em dívida no aeródromo de Cascais mas avalia impugnação

  • Lusa
  • 6 Março 2025

A empresa "respeita" a posição da ANAC e admite pagar a dívida ao aeródromo de Cascais, mas está a avaliar se "impugna" as taxas de handling.

A empresa responsável pela ligação aérea Bragança-Portimão admitiu esta quinta-feira pagar as taxas em dívida por operar no Aeródromo Municipal de Cascais, antes de uma eventual impugnação, após a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) concluir “pela legalidade” da sua faturação.

“Com a reserva de análise dos fundamentos das conclusões da inspeção da ANAC, reiteramos a nossa posição de respeitar a mesma e efetuar o pagamento antes de eventualmente impugnar a sua aplicação”, afirmou, em comunicado, a Sevenair, referindo-se a “taxas passadas e futuras”.

A linha aérea regional Trás-os-Montes/Algarve (Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão) continua interrompida por restrições impostas na segunda-feira pelo aeródromo de Tires, localizado no concelho de Cascais (distrito de Lisboa) e gerido pela empresa municipal Cascais Dinâmica, pela falta de pagamento de uma alegada dívida da empresa responsável pela ligação.

A operadora aérea teve conhecimento pela ANAC, na sequência da ação inspetiva solicitada pela transportadora, das “conclusões preliminares no sentido da correta aplicabilidade pela Cascais Dinâmica das taxas de handling à Sevenair, muito embora tenham sido faturadas à empresa errada”, refere-se na nota.

“A Sevenair ainda não conhece os fundamentos destas conclusões, mas, tal como sempre afirmou, este é o processo normal de clarificação da legalidade em que a Cascais Dinâmica sempre recusou participar”, acrescentou. A empresa de transporte explicou que só em dezembro de 2023 foi confrontada “por outro operador no sentido da interpretação dos vários diplomas legais aplicáveis a esta situação de a taxa administrativa de handling não ser devida em caso de‘auto-handling”. Segundo a Sevenair, este é o seu caso.

No entanto, para a empresa, outra situação “muito mais grave” decorre de “só hoje” a Cascais Dinâmica a ter notificado “por ‘e-mail’ das decisões de arresto e suspensão dos serviços”.

“Nada, absolutamente nada, justifica o arresto do serviço público que constitui a linha aérea concessionada”, considerou a operadora, notando que a gestora do aeródromo de Tires invoca “o princípio da igualdade de tratamento dos operadores”, quando o problema reside precisamente em “tratar igual situações iguais e tratar diferente situações diferentes”.

“Ou acha a Cascais Dinâmica que estão no mesmo patamar as viagens de jatos executivos que transportam jogadores de futebol e vedetas internacionais e os passageiros da única rota pública de transporte aéreo regional que liga zonas remotas à capital e entre si?”, questionou.

Em causa está uma divergência acerca de uma suposta dívida de taxas de handling no valor de 107 mil euros acrescidos de IVA (ou uma dívida de 132.471,95 euros, segundo a autarquia) que a Câmara de Cascais, através da Cascais Dinâmica, exige, mas que a transportadora considera “não serem devidas”.

A Sevenair considerou que a autarquia está a penhorar o serviço público, porque o avião está alugado e nem sequer é propriedade da transportadora.

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Asisa e Adeslas avançam propostas para a “ADSE” espanhola

O Governo espanhol subiu 42% a contribuição pública e ainda assim apenas as seguradoras Asisa e a Adeslas vão querer prestar serviços a 1,5 milhões de funcionários públicos.

A Muface – Mutualidad General de Funcionarios Civiles del Estado, instituição de assistência médica dos funcionários públicos espanhóis semelhante à ADSE portuguesa, recebeu propostas das seguradoras Asisa e SegurCaixa Adeslas – uma parceria entre a Mutua Madrilena e a VidaCaixa – para o período de 2025 a 2027, noticiou a INESE BDS.

Depois de um braço de ferro com o Governo espanhol, as seguradoras conseguiram um aumento de 41,2% no prémio médio em relação ao contrato que terminou em 2024, tendo o convénio para o próximo período de três anos sido elevado para 4.808,5 milhões de euros, 1.276,5 milhões acima do acordo atual.

A seguradora DKV pertencia ao grupo anterior de prestadores, mas decidiu não participar para o próximo triénio, bem como a AXA e a Mapfre que, tendo participado em convénios anteriores, mostraram interesse em estudar o tema, mas não concretizaram em oferta.

As negociações entre a Muface, o governo espanhol e as seguradoras começou no outono passado, tendo as companhias recusado manter o serviço ao mesmo preço por ser fonte de prejuízos. O impasse negocial levou a manifestações de rua perante a ameaça por parte Mónica García, ministra espanhola da Saúde indicada pelo partido Sumar, de extrema-esquerda, de terminar o convénio e integrar todos os mutualistas no sistema público de saúde.

O grupo de associados da Muface contemplados, incluindo a opção objeto de convénio e os inscritos no sistema público, ultrapassa 1,5 milhão de pessoas, entre segurados e beneficiários, afirma o jornal El País. Segundo o jornal no relatório de 2023 da Muface, a Adeslas foi a seguradora com maior cobertura para funcionários públicos e suas famílias, servindo 508.703 pessoas, 33% do total. Seguiu-lhe a Asisa, com 363.946 e 23,7% e e a DKV, com 207.711e 13,51%. As restantes 457.307 pessoas optaram pela saúde pública.

O comité de contratação da Muface também enviou à unidade técnica a documentação exigida pela Nueva Mutua Sanitaria como etapa preliminar à adjudicação final do acordo de saúde para associados de seguros mútuos no exterior.

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Lucro da REN sobe 2,2% para 152,5 milhões em 2024. Dividendo sobe 2%

O lucro da REN subiu 2,2% para 152,2 milhões em 2024. A empresa vai antecipar a política de crescimento do dividendo e aumentá-lo 2% para 15,7 cêntimos em 2025.

A REN – Redes Energéticas Nacionais obteve um resultado líquido de 152,2 milhões em 2024, 2,2% acima dos 149,2 milhões de euros registados no ano anterior. Esta informação foi divulgada esta quinta-feira pela empresa, através de um comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com o comunicado partilhado pela REN com a imprensa, para o aumento dos lucros contribuíram impactos fiscais positivos e o reconhecimento de 5,6 milhões de euros relativos à Contribuição Extraordinária Sobre o Setor Energético, depois de, pela primeira vez, o Tribunal Constitucional ter decidido favoravelmente a dois recursos apresentados no segmento do gás.

A travar um melhor desempenho estiveram outros fatores, que ditaram uma quebra de 1,5% no EBITDA, para 506,1 milhões de euros. A atividade doméstica recuou 2,6 milhões de euros, e a internacional desceu 5,3 milhões de euros. “Em Portugal, o EBITDA foi impactado pela redução da rentabilidade dos seus ativos regulados, sobretudo no segmento do gás“, explica a REN, enquanto no caso da atividade internacional tinha sido registado em 2023 um proveito extraordinário não recorrente de 4 milhões de euros.

Os resultados financeiros também foram mais baixos em 20,7 milhões de euros, dado o aumento do custo médio da dívida. Em sentido contrário, o investimento (CAPEX) registou “um forte incremento”, para 368,4 milhões de euros, 22,2% acima do ano anterior, “o que reflete o foco e compromisso da REN com os objetivos de transição energética do país e em linha com o anunciado no mais recente plano estratégico” para o horizonte de 2024 a 2027, escreve a REN. Entraram em exploração novos projetos em 2024 que superaram em 33% o número de 2023.

A dívida líquida registou uma redução de 1% para 2.388,5 milhões de euros, sendo que o respetivo custo médio subiu 2,75%, “fruto da conjuntura internacional”. Em fevereiro de 2024, a REN fez a sua segunda emissão de obrigações verdes, no montante de 300 milhões de euros, com uma maturidade a oito anos e uma procura sete vezes superior à oferta.

O Conselho de Administração da REN vai propor na Assembleia Geral de Acionistas, a realizar no dia 15 de abril, o pagamento de um dividendo anual de 15,7 cêntimos por ação, pago em duas tranches. Isto representa um crescimento de 2% face ao valor de 2023. “Deste modo, a REN pretende antecipar a implementação da política de remuneração crescente, de acordo com o Plano Estratégico 2024-2027, inicialmente prevista apenas para 2025”, nota a cotada, no mesmo comunicado.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h13, com mais informação)

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Hackett London, Carlos Sainz e o novo luxo inspirado na Fórmula 1

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 6 Março 2025

A nova campanha da Hackett London com Carlos Sainz e Carlos Sainz Jr. reflete a crescente aposta do marketing na Fórmula 1, unindo tradição e modernidade numa narrativa de sofisticação e performance.

A Fórmula 1 há muito ultrapassou os limites da competição automóvel para se tornar um fenómeno cultural e um poderoso ativo de marketing. Cada vez mais, marcas premium e de luxo reconhecem o seu potencial para comunicar performance e inovação. A mais recente campanha da Hackett London, que reúne Carlos Sainz e Carlos Sainz Jr., é um reflexo perfeito dessa tendência.

A campanha de Primavera/Verão 2025 da Hackett London explora a dualidade entre tradição e modernidade, materializada na relação entre pai e filho. Carlos Sainz Sr., um ícone dos ralis, e Carlos Sainz Jr., piloto de Fórmula 1 – que nesta época se junta à equipa britânica Atlassian Williams Racing – representam duas gerações unidas pela paixão pelo desporto motorizado, um paralelo com a identidade da Hackett, que equilibra o legado britânico com uma abordagem contemporânea ao menswear.

Vista pela lente do fotógrafo de moda nova-iorquino Arnaldo Anaya-Lucca, a campanha tem como cenário uma mansão britânica e os seus idílicos jardins. As imagens retratam momentos de convívio entre pai e filho e refletem uma ligação construída sob respeito mútuo e valores conjuntos, enquanto cada um explora a sua individualidade. O filho Carlos Sainz encarna a energia juvenil e
contemporaneidade, enquanto o pai Carlos Sainz representa sofisticação, confiança e sabedoria.

A Fórmula 1 no radar das marcas
O envolvimento de marcas como a Hackett London com a Fórmula 1 não é um acaso. A modalidade está no auge da sua popularidade, impulsionada por novas audiências e um apelo crescente junto de mercados estratégicos como o dos Estados Unidos e o do Médio Oriente. Parcerias como esta refletem uma estratégia de branding sofisticada, juntando performance e lifestyle.

Nos últimos anos, outras marcas de luxo seguiram o mesmo caminho: a Louis Vuitton tornou-se parceira oficial da Fórmula 1, a IWC é cronometrista da Mercedes-AMG Petronas, e a Tommy Hilfiger tem uma ligação de longa data com a Red Bull Racing. A Hackett London, com um ADN fortemente ligado aos desportos motorizados, reforça essa presença com uma campanha emocional e elegante.

A campanha com os Sainz, pai e filho, mostra que o estilo pode, sim, andar lado a lado com a adrenalina da pista. No final, seja no asfalto ou na moda, o segredo do sucesso está no equilíbrio entre herança e reinvenção.

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