Preço domina comunicação dos retalhistas no regresso às aulas

Desde as tradicionais campanhas televisivas até a uma maior aposta nas redes sociais, como comunicam os retalhistas a época do regresso às aulas? Descubra o que as marcas têm feito este ano.

O regresso às aulas é um momento de consumo bastante relevante — porventura o terceiro mais importante do ano, a seguir ao Natal e Black Friday — e muitas marcas do retalho aproveitam este período para reforçar a comunicação.

Seja através dos tradicionais spots televisivos, passatempos, parcerias com outras entidades e até personalidades como nutricionistas, os retalhistas ainda acreditam que é possível surpreender o consumidor, apesar da saturação de comunicação nesta fase de vendas.

Para isso desenvolvem uma verdadeira estratégia de comunicação 360º para a época compreendida entre o final de agosto e a chegada de setembro, que significa o regresso à escola para os mais novos e o retorno às lojas para a compra dos materiais escolares para os mais velhos.

Sim, ainda é possível surpreender o consumidor, defendem os retalhistas

“É sempre possível surpreender o consumidor”, diz o Pingo Doce, que aponta para “promoções exclusivas e a oferta das últimas tendências de material escolar“, enquanto elementos necessários para alcançar esse objetivo.

Já o Continente adianta que se procura diferenciar através de campanhas que “vão além da promoção de preços baixos, apostando na combinação da qualidade e da variedade, sempre com foco nas últimas tendências”, e de uma comunicação que “não se limita a informar, mas também a envolver e inspirar os consumidores“.

“Uma mensagem clara, com a criatividade como fator distintivo, com mensagens e ferramentas que captem a atenção e fiquem no top of mind“, é a receita apontada por Nuno Rodrigues, do Lidl Portugal, que diz acreditar na necessidade de se ter “consistência, qualidade e regularidade na comunicação e nos conteúdos oferecidos“.

Além disso, a par de uma “oferta com tudo o que os clientes precisam, complementada com artigos inovadores e inusitados”, o diretor geral de marketing e estratégia promocional da marca retalhista aponta ainda como fator importante a capacidade de “dimensionar campanhas coerentes que contem histórias autênticas e que criem uma ligação com os consumidores, procurando sempre ser fiéis à essência e trazendo relevância à marca”.

É também através dos produtos que o Auchan entende que é possível surpreender o consumidor e marcar a diferença, nomeadamente com a inovação no desenvolvimento dos produtos, quer em termos de design quer de funcionalidade.

“As nossas marcas são cada vez mais atrativas e temos uma oferta muito variada. Enriquecemos a oferta também através das marcas de fabricante, muitas delas incontornáveis, que contribuem para que o consumidor tenha um sentimento holístico, de descoberta. A junção destas duas linhas de aposta, em conjunto com a dimensão das campanhas, são a chave para criar o efeito “uau”, diz Margarida Cáceres Monteiro, diretora de marca do Auchan.

O Aldi tenta também marcar a diferença através dos seus produtos e “preços baixos” mas, além disso, também através de uma “comunicação simples“, assim como o é a “experiência em loja”. A par disto, a marca retalhista tenta marcar diferença por assumir uma “responsabilidade a nível social e ambiental“. “Além de respondermos às necessidades dos nossos consumidores com uma oferta de produtos essenciais para esta altura do ano, também nos associamos a parcerias que criam valor”, refere Ricardo Santos.

Segundo o marketing & communication managing director, o Aldi juntou-se, pelo quinto ano consecutivo, ao projeto Ecoética da Fundação AMI, o qual tem como objetivo apoiar a reabilitação das áreas de floresta ardida em Portugal. “O nosso contributo passa por reverter parte do lucro de vários artigos selecionados de material escolar certificados FSC, que podem ser adquiridos em todas as nossas lojas, para este projeto”, explica.

“Além deste, continuamos também, neste novo ano escolar, com o projeto Heróis da Fruta, pelo que o Aldi vai comercializar vários produtos Heróis da Fruta sob marca própria – mini-águas, mini-peras e mini-maçãs – sendo que parte dos lucros destas vendas reverte para o projeto focado na alimentação e promoção de hábitos de vida saudáveis nos jardins-de-infância e nas escolas básicas do 1º ciclo.

Oferecer uma proposta de valor real é a melhor maneira de surpreender o consumidor, entende o Intermarché. “A nossa diferenciação reside na capacidade de garantir que os nossos clientes encontram todos os produtos de que precisam para o regresso às aulas, a preços competitivos numa só loja”, diz Mário Rosa, responsável de marketing do Intermarché.

“É assim que marcamos a diferença – ao colocar o foco naquilo que realmente importa para as famílias: qualidade e poupança. Mesmo num mercado com muita comunicação, o Intermarché continua a destacar-se pela confiança que inspira aos seus clientes, mantendo sempre a promessa de proporcionar os melhores produtos aos melhores preços”, acrescenta.

O reforço de comunicação nesta altura do ano não se limita aos hipermercados. Num contexto económico que “continua especialmente difícil”, a Fnac vai tentar surpreender os consumidores através de “uma abordagem mais leve, mas focada num dos valores mais básicos da marca: a acessibilidade à tecnologia e ao conhecimento“.

O preço – justo e alinhado com o mercado, nunca descurando a qualidade e a durabilidade – é o eixo da comunicação deste ano, que revela a nossa preocupação em ter a melhor oferta do mercado para os nossos clientes, e esperamos surpreender o mercado, sobretudo aquele que não conhece a nossa oferta tão bem”, explica Inês Condeço, diretora de marketing e comunicação.

A Worten parece alinhar pela mesma ideia, referindo que “numa altura tipicamente saturada em termos de comunicação, o que surpreende os consumidores e marca realmente a diferença é a conveniência e o preço“.

Mas, “mais importante do que surpreender, é chegar às pessoas e partir delas para as ajudar a construir o mundo em que acreditam“, entende, por seu turno, a Staples. “Marcar a diferença e chegar às pessoas só é possível se conhecermos muito bem o nosso público e identificarmos uma tensão”. Ou seja, “aquilo que preocupa ou entusiasma as pessoas e em que podemos ajudar. É sempre daí que partimos e é essa tensão que queremos ajudar a resolver”, diz a diretora de marketing, Sandra Loureiro.

Como vão os retalhistas comunicar o novo ano letivo?

O Lidl diz apostar numa “comunicação 360º“, tendo lançado desde logo uma campanha onde destaca a sua oferta de material escolar e onde o objetivo passou por “reforçar a ideia de que o Lidl tem tudo o que é necessário para o regresso às aulas, com a máxima qualidade ao melhor preço e que mesmo após comparação, não há como não escolher o Lidl”, explica Nuno Rodrigues, diretor geral de marketing e estratégia promocional do Lidl Portugal, ao +M.

A campanha, numa adaptação feita para o território nacional, conta com a criatividade da agência polaca GPD, tendo a música sido criada em Portugal pela agência Brandworkers. Presente em televisão, rádio, digital e social media, o planeamento de meios ficou a cargo da Havas Media.

Além disso, a marca retalhista apostou num folheto digital inteiramente dedicado à sua oferta de material escolar – disponível tanto no site como na app Lidl Plus -, bem como numa presença forte nas redes sociais Facebook, Instagram, TikTok e YouTube, plataformas de “extrema importância” para o Lidl.

“É aqui que estão muitos dos nossos consumidores e todas as nossas ações de comunicação têm em consideração a forma de consumo de informação e de interação nestes meios, adequando-se à experiência do utilizador. Toda a nossa comunicação é pensada de forma integrada e unificada, não só no ponto de venda, como nos nossos canais próprios – loja, folheto, newsletter, website, redes sociais e app Lidl Plus –, bem como junto da imprensa”, diz Nuno Rodrigues.

O Lidl promoveu ainda, a título de exemplo, um passatempo nas suas páginas de Facebook, Instagram e TikTok, dando a oportunidade a 30 fãs de ganharem um kit completo de regresso às aulas.

A “grande aposta” da Fnac assenta na comunicação dos seus “packs Fnac”, que este ano assumem o foco da campanha. Com o conceito “No final de contas o melhor regresso às aulas é na Fnac” – que faz um paralelo com o meme “Nazaré Confusa” – a campanha é assinada pela agência criativa Judas e pela produtora Hand Creative Chain. A mesma marca presença em televisão, digital, rádio e outdoors.

“Sabemos que, este ano, o que está na cabeça dos portugueses é conseguir comprar bem, quer em termos de qualidade, quer em termos de preço, e por isso a nossa campanha de comunicação assenta nestes dois eixos, assegurando que somos a melhor escolha para o bolso e para a sustentabilidade”, explica Inês Condeço.

Lançando novamente a campanha anual “Back To School”, com uma “comunicação que pretende reforçar” que a marca “tem tudo, mesmo tudo”, a Worten pretende ser “o aliado das famílias neste regresso às aulas, para que não lhes falte nada nesta altura tão importante”.

O protagonista do spot é Ricardo Araújo Pereira, numa campanha que marca presença em televisão mas também em rádio, digital, folheto, lojas Worten, site e app. A criatividade é da Fuel e o planeamento de meios da Arena Media. “A nossa expectativa é que esta comunicação nos posicione como a one-stop shop dos portugueses para o regresso às aulas”, refere fonte oficial da marca.

Para chegar às crianças e jovens, bem como às suas famílias, a Staples quis “partir de um tema atual, transversal a crianças e pais”, lançando uma campanha – com uma música onde junta Fernando Daniel, Sara Correia e Bispo – para transmitir uma mensagem de incentivo aos jovens alunos.

Com um conceito criativo desenvolvido de forma interna e com produção da SN Films, a campanha é divulgada em televisão, digital, social media, rádio, outdoor, folhetos, direct marketing, email marketing e nos pontos de venda e site da marca.

“De resto, a comunicação e experiência andam de mãos dadas. Por isso, para além desta parte de comunicação no sentido mais literal do termo, criámos um casting call que possibilitou a crianças filhas de clientes Staples participarem na campanha. Temos também uma parceria com a Make-A-Wish que possibilitará a várias crianças gravemente doentes concretizarem os seus desejos sonhos e ainda um espetáculo no final da campanha, no Porto, que será um momento de celebração desta mensagem com o Fernando Daniel, a Sara Correia e o Bispo”, explica a diretora de marketing da Staples.

Em conjunto com o Pingo Doce, as duas marcas apostam numa campanha em parceria. Pelo quinto ano consecutivo, a Staples e o Pingo Doce unem-se para um “Regresso em grande poupança”, campanha em que compras numa das marca proporciona vales para gastar na outra.

“Esta ação promocional é já um marco no ‘Regresso às aulas’, com um formato que os clientes valorizam, e uma ajuda para todos os portugueses que querem poupar”, diz citada em comunicado Maria João Coelho, diretora de marketing do Pingo Doce, sobre a campanha que é assinada pela BBDO e que marca presença em televisão, rádio, loja, digital e app. O planeamento de meios ficou a cargo da Initiative.

O retalhista do grupo Jerónimo Martins diz também desenvolver uma campanha sob o mote “Os preços baixos estão na moda” “focada no digital, redes sociais, mas principalmente em loja e folheto“.

Já o Auchan faz menção a “ótimas surpresas em termos de promoções e campanhas Clube Auchan”.

Por parte da direção de marketing do Intermarché, Mário Rosa explica que a estratégia de comunicação “está alinhada com o compromisso de reforçar o poder de compra dos nossos clientes, oferecendo uma seleção abrangente de produtos essenciais para o regresso às aulas, sempre com os melhores preços”.

“Iremos comunicar diretamente com os nossos clientes através dos nossos canais habituais, destacando as ofertas de valor que preparámos para esta época. Mantemos uma abordagem consistente, centrada em transmitir a mensagem de que no Intermarché encontram tudo o que precisam para o regresso às aulas, sempre ao melhor preço”, acrescenta.

A campanha de comunicação de regresso às aulas do Continente tem como mote “É dos que querem notas altas e preços baixos” e visa apresentar “as novidades e os descontos diretos em milhares de artigos para toda a gente”.

Com o regresso às lojas para a compra de novos materiais escolares, regressa também até 30 de setembro a terceira edição do “Cadernão”, em parceria com a marca de cadernos Oxford, que tem como objetivo “sensibilizar e incentivar a reciclagem e contribuir para uma economia mais circular e promover a reflorestação”. O projeto incentiva permite que os clientes possam depositar cadernos e papel usados nos depósitos do Cadernão nas lojas Continente e Note!, para que estes sigam para reciclagem. Por cada tonelada recolhida, o Continente garante que serão plantadas 20 árvores.

À semelhança do que tem feitos nos anos anteriores, o Aldi vai apostar na divulgação da sua oferta de material escolar através dos canais offline “mais tradicionais”, como o folheto, mas também nos canais digitais.

“Nesta vertente digital, o nosso regresso às aulas será marcado por conteúdos com a nutricionista Mafalda Rodrigues de Almeida, que dentro do universo da alimentação saudável infantil irá apresentar receitas rápidas e simples para ajudar os pais na preparação de marmitas para a escola”, diz Ricardo Santos, marketing & communication managing director do Aldi Portugal.

Retalhistas estão otimistas para aquele que é o terceiro momento de consumo mais relevante do ano

Sendo consenso geral que o regresso às aulas é um momento de consumo bastante relevante, a Worten confirma que este surge, em termos de importância, “logo a seguir ao Natal e à Black Friday“.

“A nossa expectativa é que os pais, e também os filhos, vejam na Worten o melhor aliado para prepararem o regresso às aulas de forma tranquila, sem precisarem de andar às voltas, porque aqui encontram tudo o que é preciso para este ano letivo. Queremos estar no top of mind dos portugueses como a one-stop shop para tudo a que ao regresso às aulas diz respeito e acreditamos que estamos no bom caminho”, diz ainda fonte da Worten.

Inês Condeço corrobora esta ideia de que o regresso às aulas é o “terceiro maior momento” de vendas – a seguir ao Natal e Black Friday. A diretora de marketing e comunicação da Fnac refere ainda que a expectativa passa por “crescer em relação ao ano passado, sobretudo pelo reforço nos preços atrativos e numa gama alargada, na qual os clientes podem encontrar o que procuram com a garantia do melhor preço”.

Também o Continente diz encarar o regresso às aulas como “um dos momentos de compra mais importantes do ano, tanto para a marca quanto para os seus clientes”, esperando que “a vasta gama de produtos, a sua qualidade e as campanhas de desconto atraiam um grande número de consumidores“.

Por parte do Aldi, Ricardo Santos, diz esperar uma “fase de vendas positiva“, através de uma oferta de uma gama de produtos “otimizada e reduzida para uma experiência de compra rápida, simples e focada no essencial, e que corresponda às necessidades dos consumidores”.

A ideia de otimização do tempo é também sublinhada pelo Lidl, com Nuno Rodrigues a explicar que a expectativa é que o Lidl seja “o parceiro certo para este momento, otimizando o tempo das famílias nas compras e não descurando o seu orçamento familiar, a par de garantir uma oferta de materiais escolares com a melhor qualidade ao melhor preço, para um regresso às aulas completo, tranquilo e inesquecível para os mais novos”.

Expectativas positivas são também apresentadas pelo Intermarché. “Ao focarmo-nos em oferecer valor, estamos confiantes de que conseguiremos manter a satisfação dos nossos clientes e continuar a reforçar a sua confiança no Intermarché como uma referência para as suas compras do dia-a-dia”, diz Mário Rosa.

“Estamos otimistas relativamente aos resultados, sabendo que atravessamos um ano muito exigente”, diz por seu turno a diretora de marca da Auchan.

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PS cresce 4,5 pontos percentuais em nova sondagem e ultrapassa AD. Mas empate técnico mantém-se

  • ECO
  • 6 Setembro 2024

No barómetro de agosto da Intercampus, as intenções de voto no PS subiram mais, conseguindo ultrapassar a AD. Imagem de Pedro Nuno Santos também foi a que mais melhorou.

As intenções de voto no Partido Socialista (PS) subiram de 23,9% no final de julho para 28,4% em agosto, voltando a superar as da Aliança Democrática (AD), que passou de 26,4% para 26,6%, segundo o mais recente barómetro da Intercampus para o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e a CMTV. Ainda assim, a diferença entre as duas forças políticas é curta e inferior à margem de erro (de 4%), não sendo suficiente para desfazer o empate técnico, embora os resultados apontem para que a subida de 4,5 pontos percentuais dos socialistas seja por mérito próprio e não por erosão do eleitorado da coligação que sustenta o Governo.

Em relação aos restantes partidos com assento parlamentar, observou-se uma descida nas intenções de voto à direita do hemiciclo: a Iniciativa Liberal (IL) de 9% para 7,4% e o Chega de 14,3% para 13,3%. À esquerda, as intenções de voto no Bloco caíram ligeiramente, de 5,8% para 5,7%, mas foram o Livre e o PAN a ter as maiores quedas — respetivamente, de 4,9% para 2,7% e de 3,3% para 1,2%; em sentido inverso, a CDU (coligação que junta o PCP e os Verdes) subiu de 2,2% para 3,2%, ultrapassando os partidos de Inês Sousa Real e Rui Tavares. A proporção de indecisos subiu em agosto para 9,9%.

Quanto à nota que os inquiridos dão aos líderes partidários, o líder do PSD, Luís Montenegro, é o que tem a melhor imagem, obtendo uma nota de 3,3 em 5, mais 0,1 do que em julho. Segue-se o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, avaliado com uma nota positiva de 3,1, registando a maior subida, de 0,3 pontos, entre os seus concorrentes, quando em julho e junho andava em terreno negativo, com 2,8. Mariana Mortágua, coordenadora do BE, e André Ventura (Chega) viram as suas avaliações subirem 0,1 pontos, para 2,7 e 2,3, respetivamente. Rui Rocha (IL) e Paulo Raimundo (PCP) mantiveram as notas em agosto, nos 2,9 e 2,3, na mesma ordem, enquanto Rui Tavares (Livre), Inês Sousa Real (PAN) e Nuno Melo (CDS) tiveram quedas de 0,1 pontos, obtendo agora médias de 2,8, 2,6 e 2,5, respetivamente.

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Hoje nas notícias: PGR, sondagem e Banco de Portugal

  • ECO
  • 6 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Presidente da República prepara-se para discutir na próxima semana com o primeiro-ministro os substitutos da atual Procuradora-Geral da República e do presidente do Tribunal de Contas, cujos mandatos terminam em outubro. O mais recente barómetro da Intercampus indica que o PS ultrapassou a AD nas intenções de voto, mas mantém-se o empate técnico. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Marcelo pressiona Montenegro sobre novo PGR

Lucília Gago termina o mandato como Procuradora-Geral da República a 11 de outubro, mas o Presidente da República quer começar já as conversas com o primeiro-ministro para decidir quem lhe vai suceder, assim como relativamente ao sucessor do presidente do Tribunal de Contas, José Tavares, cujo mandato finda a 7 de outubro. A meio da próxima semana, Marcelo Rebelo de Sousa receberá Luís Montenegro em audiência no Palácio de Belém, tendo a intenção de, nessa reunião, negociar a escolha destes dois cargos. Montenegro não poderá indicar nomes sabendo que Marcelo lhes recusará a nomeação; nem Marcelo poderá nomear alguém que o primeiro-ministro não indique.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

PS passa AD, mas não desfaz empate técnico

As intenções de voto no PS superam as da AD no mais recente barómetro da Intercampus. Porém, não o suficiente para desfazer o empate técnico. Enquanto o partido liderado por Pedro Nuno Santos surge com 28,4% das intenções de voto, a coligação formada pelo PSD, CDS-PP e PPM, que sustenta o Governo, teria 26,6% dos votos. Ainda assim, a diferença entre as duas forças políticas é curta e inferior à margem de erro (de 4%). Em relação aos restantes partidos com assento parlamentar, a direita do hemiciclo desce: a IL de 9% para 7,4% e o Chega de 14,3% para 13,3%. À esquerda, o BE desce de 5,8% para 5,7%, o Livre passa de 4,9% para 2,7% e o PAN de 3,3% para 1,2%, enquanto a CDU subiu de 2,2% para 3,2%.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Banco de Portugal aperta regras da publicidade e alarga-as aos intermediários de crédito

O Banco de Portugal (BdP) vai reforçar os deveres de informação e de transparência na publicidade a produtos e serviços financeiros, alargando-os a novas entidades, como os intermediários de crédito. Para a entidade supervisora da banca, expressões como “possibilidade de financiamento”, “faça o seu financiamento connosco”, “temos um crédito para si”, entre outras, “não podem ser usadas quando não se encontrarem acompanhadas da menção ao exercício da atividade de intermediário de crédito com destaque similar”, pois “são suscetíveis de criar confusão entre a atividade de intermediação de crédito e a concessão de crédito”. A eficácia das novas normas só se deverá fazer sentir no arranque de 2025.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

“Enquanto o SNS não estiver estabilizado, não conseguimos fazer mais mudanças”, diz SE da Gestão da Saúde

A secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, disse, em entrevista, que o Ministério da Saúde não tem nada a queixar-se sobre a dotação que terá no Orçamento do Estado para 2025 e apontou o próximo ano como meta para corrigir a dívida do setor. “Este ano, vamos tentar reduzir ao máximo essa prática. O objetivo deste Governo é acabar com esse constante atraso no pagamento”, afirmou a governante, sublinhando a “pressão muito grande” sobre os diferentes organismos para não desperdiçarem o investimento do PRR. Pensar em mudanças estruturais, só quando a atual reforma estiver concluída.

Leia a entrevista completa no Jornal Económico (acesso pago)

Ex-líder dos Super Dragões justifica vida de luxo com descontos em roupa, comida e na construção

Fernando Madureira, o antigo chefe da claque dos Super Dragões que está preso no âmbito da “Operação Pretoriano”, tentou justificar, em tribunal, a vida de luxo e os bens que possui. Segundo o “Macaco Líder”, como era conhecido, o facto de liderar a claque portista dava-lhe muitos benefícios. “Em restaurantes da cidade do Porto pago sempre 40, 50% a menos. Lojas de roupa também (…). E na minha casa que está a ser construída, a piscina de 40 mil euros será oferecida por um amigo que tem um filho doente e eu sempre tratei bem o menino. A cozinha também me vai ser oferecida”, alega.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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LALIGA está de volta em força: o início da época regista um aumento de 16% na afluência aos estádios

  • Servimedia
  • 6 Setembro 2024

Os números fornecidos pela Federação Espanhola de Futebol mostram que houve um aumento de 16% na assistência, com um total de 1.665.183 espetadores.

Os números mostram um aumento de 7,9% na assistência nos estádios LALIGA EA SPORTS em comparação com a mesma jornada da época passada, atingindo 1.209.082 espetadores.

A este número há que somar a assistência correspondente ao jogo da terceira jornada entre o Real Betis e o Getafe CF, adiado devido ao jogo da Liga Conferência PO disputado pela equipa verde e branca.

Os números da LALIGA Hypermotion são ainda mais elevados, com um aumento de assistência de 44,7% em relação à mesma jornada da época passada, atingindo um total de 456.101 espetadores.

Somando as duas competições, registou-se um aumento de 16% na assistência, com um total de 1.665.183 espetadores. Estes números demonstram a grande expectativa dos adeptos de futebol pelo regresso das duas competições.

Assim, o nível de ocupação dos estádios da LALIGA EA SPORTS continua também a registar uma tendência ascendente (consolidada nas três últimas épocas), passando de 80% em 22/23, para 85% em 23/24 e 86% na época atual, o que implica um aumento de 6 pontos percentuais em relação a 22/23.

Nestas 4 primeiras jornadas da LALIGA EA SPORTS, o FC Barcelona (98%), o Rayo Vallecano (94%) e o RC Celta (93%) são os clubes com maior ocupação, enquanto o Málaga CF (98%), o Real Racing Club (90%) e o CD Castellón (90%) lideram o ranking das três primeiras jornadas da LALIGA HYPERMOTION.

ESTÁGIO FORA DE CASA

Esta temporada, a LALIGA e os clubes voltaram a lançar a segunda temporada da “Grada Visitante”, cujo objetivo é regular o preço dos bilhetes para os adeptos visitantes. Neste sentido, os adeptos que visitam outros estádios (desde que ambos os clubes tenham um acordo) têm à sua disposição uma quota fixa de 300 bilhetes a um preço máximo de 30 euros. Esta iniciativa envolve 16 dos 20 clubes que compõem a EA SPORTS LALIGA.

De acordo com os dados da associação patronal, na época passada, os clubes que colocaram mais bilhetes à disposição dos adeptos visitantes foram o Sevilha FC (9.632), o Athletic Club (8.900), o Real Betis (7.961), o Valência CF (7.735) e o Granada CF (7.547). No total, foram oferecidos 109.654 bilhetes e solicitados 104.841, o que representa 95,6% entre a oferta e a procura.

Os adeptos que compraram mais bilhetes foram o Real Betis (5.918), o Sevilla FC (5.101), o Atlético de Madrid (5.032), o Athletic Club (4.870) e o UD Las Palmas (4.752). Em termos totais, 98,5% dos jogos em que a iniciativa Grada Visitante esteve em vigor contaram com a presença de adeptos de outras equipas nos estádios.

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Dr. Valentín Fuster, novo membro do Conselho de Administração da Fundação AstraZeneca

  • Servimedia
  • 6 Setembro 2024

A sua nomeação reforça a natureza independente e o perfil profissional do Conselho de Administração da Fundação AstraZeneca.

A Fundação AstraZeneca incorporou no seu Conselho de Administração o Dr. Valentín Fuster, Diretor do Centro Nacional de Investigação Cardiovascular (CNIC), Presidente do Hospital do Coração Mount Sinai Fuster e Médico Chefe do Centro Médico Mount Sinai em Nova Iorque.

Sob a liderança de Rick R. Suárez e Marta Moreno, a Fundação AstraZeneca, centrada no seu objetivo de promover a ciência, a investigação e o talento científico, continua a reforçar o seu compromisso com a colaboração público-privada.

“A adição do Dr. Valentín Fuster ao nosso Conselho de Administração, agora composto por onze profissionais de várias disciplinas, traz experiência, prestígio e uma visão multidisciplinar e reforça a nossa convicção de que apoiar o talento científico e a inovação na investigação clínica é fundamental para salvaguardar e melhorar a saúde dos doentes. Estamos entusiasmados com as possibilidades que esta nova adição traz”, afirmou Rick R. Suarez, Presidente da Fundação AstraZeneca e da AstraZeneca Espanha.

Nas palavras de Marta Moreno, Vice-Presidente da Fundação AstraZeneca e Diretora de Assuntos Corporativos e Acesso ao Mercado da AstraZeneca Espanha, “a fundação, com mais de vinte anos de dedicação ininterrupta à ciência e às pessoas, continua a ser um pilar na promoção do talento da investigação no nosso país. A chegada do Dr. Valentín Fuster ao nosso Conselho de Administração é um marco significativo, uma vez que a sua liderança e experiência no campo da investigação cardiovascular trará uma nova dimensão à nossa equipa. Estamos convencidos de que a sua incorporação permitir-nos-á continuar a promover a ciência, a investigação e o talento científico no nosso país”.

Como explicou o Dr. Valentín Fuster, “é uma honra fazer parte do Conselho de Administração da Fundação AstraZeneca e colaborar com o grande trabalho que realizam juntamente com o resto dos grandes profissionais que compõem a Fundação”.

O órgão diretivo da Fundação Astrazeneca é composto por onze profissionais científicos que partilham a mesma visão e o compromisso de contribuir para a excelência do Sistema Nacional de Saúde. Estão unidos pela convicção de que apoiar o talento científico e a inovação na investigação clínica é a forma mais segura de proteger e melhorar a saúde dos doentes.

O Dr. Valentín Fuster, investigador de renome mundial na área da cardiologia, dedicou a sua carreira a explorar vários aspetos do funcionamento do sistema coronário.

Os seus estudos pioneiros sobre a origem dos acidentes cardiovasculares foram fundamentais para melhorar a prevenção e o tratamento dos ataques cardíacos. Estas contribuições valeram-lhe o Prémio Príncipe das Astúrias para a Investigação em 1996. O Dr. Fuster é atualmente Diretor-Geral do Centro Nacional de Investigação Cardiovascular Carlos III (CNIC) e Presidente do Mount Sinai Fuster Heart Hospital e Médico-Chefe do Mount Sinai Medical Center em Nova Iorque. O seu empenho na investigação cardiovascular continua a ser reconhecido em todo o mundo. Foi recentemente galardoado com o Honorary Lifetime Achievement Award da Fundação AstraZeneca pela sua contribuição notável para a saúde da sociedade.

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Ryanair diz que TAP será mais pequena no futuro caso seja adquirida pela Lufthansa

  • Lusa
  • 6 Setembro 2024

CEO da Ryanair, Eddie Wilson, explicou que prefere acrescentar 50 aviões Boeing à frota da Ryanair em vez de comprar uma companhia aérea com 50 aviões.

O CEO da Ryanair, Eddie Wilson, defendeu na quinta-feira que “cada companhia aérea que a Lufthansa compra será mais pequena daqui a alguns anos“, prevendo que o mesmo aconteça com a TAP, caso seja adquirida pelo grupo alemão.

Uma das coisas em que os alemães são realmente bons é “extrair o preço máximo às pessoas”, por isso compraram a Brussels Airlines, a Austrian Airlines e a Swiss e nunca expandiram, frisou Wilson na quinta-feira, em declarações à agência Efe.

Para o líder da Ryanair, a empresa portuguesa tem um bom mercado na América do Sul, especialmente no Brasil, e “a Lufthansa pode reter um pouco disso”.

“Seriam estúpidos se não o fizessem, mas a empresa não vai crescer e será mais pequena”, alertou.

Sobre o futuro da companhia italiana ITA Airways depois da sua integração no grupo alemão, Eddie Wilson considerou que inicialmente irão estabelecer mais rotas para Milão e Roma e depois colocá-las novamente nos hubs da Lufthansa em Frankfurt e Munique.

É “um manual de negócios muito simples”: comprar a companhia aérea por metade de nada, restringir a capacidade, aumentar os preços, não competir em viagens curtas e operar todo o tráfego de longa distância através da Alemanha.

“Por isso, infelizmente, os italianos vão comer mais salsichas em Munique e Frankfurt”, ironizou.

Por outro lado, para Wilson, o International Airlines Group (IAG) tem feito “um bom trabalho”, pois quando comprou a Aer Lingus na Irlanda, fez dela um sucesso, embora a tenha feito crescer mais como companhia aérea de longo curso do que de curta distância.

Tal como aconteceu com a British Airways, que se tornou uma transportadora de longo curso, pelo que é um grupo “focado no crescimento”, frisou.

A IAG detém várias companhias aéreas, incluindo a Ibéria a Vueling, e é o terceiro maior operador em Espanha.

Além da Lufthansa, também a IAG e a AirFrance-KLM estão interessadas na privatização da companhia aérea portuguesa.

Quanto à possibilidade de a Ryanair vir a realizar alguma operação corporativa no futuro, o CEO da companhia aérea irlandesa de baixo custo recusou descartar esse cenário.

Wilson explicou, no entanto, que prefere acrescentar 50 aviões Boeing à frota da Ryanair em vez de comprar uma companhia aérea com 50 aviões.

A minha preferência é o crescimento orgânico, mas se há oportunidades é preciso olhar sempre para elas”, acrescentou.

A Ryanair considera que a consolidação do setor é boa e apoia-a porque ter menos companhias aéreas “é mais estável e é melhor para os consumidores a longo prazo”, garantiu.

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Instituto Coordenadas apela a “políticas equilibradas” e rejeita “a demonização” das Casas de Turismo

  • Servimedia
  • 6 Setembro 2024

Através do seu vice-presidente executivo, Jesús Sánchez Lambás, exortou as autoridades a adotarem “políticas prudentes e a evitarem a demonização” dos Alojamentos de de Utilização Turística (AUV).

Na sua opinião, os TUV não devem ser vistos “como um problema” para o setor do turismo, mas como “uma parte crucial de um modelo mais inclusivo e sustentável que beneficia tanto a economia local como os cidadãos”. Num contexto em que o turismo é essencial para a economia espanhola, o Instituto Coordenadas apela a “um debate maduro e baseado em dados”.

De acordo com um relatório recente da EY, em Espanha serão construídos mais de 800 novos hotéis nos próximos dois anos, estando a maior parte desta expansão concentrada nas zonas urbanas e turísticas. “Isto mostra que o problema não é a saturação turística ‘per se’, mas a falta de um modelo equilibrado que considere tanto os hotéis como os VUTs”, disse Sánchez Lambás.

Os VUT representam apenas 1,4% do total de propriedades em Espanha, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), e acolhem cerca de dois em cada dez turistas, enquanto os hotéis são responsáveis por mais de 80% da procura turística.

Apesar destes números, os VUT têm sido alvo de “críticas pouco fiáveis”, nomeadamente por parte de associações como a Exceltur, que os responsabilizam pela escalada dos preços no mercado de arrendamento. No entanto, Sánchez Lambás contesta estas acusações, sublinhando que “não são apoiadas por dados econométricos” e que “a verdadeira concorrência no mercado do alojamento vem da expansão hoteleira e não dos VUT”.

Além disso, num artigo de opinião publicado no “El Economista”, sublinhou que os VUT trazem “benefícios significativos” para o turismo e para o PIB, diversificando a oferta e distribuindo os rendimentos por múltiplas zonas e comunidades em Espanha, longe das habituais concentrações urbanas.

“Os VUT permitem que mais cidadãos beneficiem do turismo, especialmente em zonas rurais ou menos frequentadas, onde os grandes hotéis não costumam estar presentes”, afirmou Sánchez Lambás.

O responsável salientou ainda que muitas destas propriedades são geridas por proprietários locais, o que garante que uma maior parte das receitas geradas permanece nas comunidades locais, apoiando o comércio e a economia locais. “A regulamentação dos VUTs deve ser justa e clara, permitindo-lhes coexistir com os hotéis para fortalecer o tecido económico e social do país”, afirmou.

O Instituto Coordenadas defende a complementaridade das políticas de turismo e rejeita regulamentações inadequadas que possam prejudicar tanto os Alojamentos de Utilização Turística (ATV) como o setor hoteleiro.

Segundo Sánchez Lambás, “a restrição dos TUV não reduzirá o número de visitantes nem resolverá os problemas do turismo de massas, mas poderá ter um impacto negativo em milhares de postos de trabalho e no desenvolvimento de atividades culturais e de natureza”.

Por conseguinte, o Instituto apela às autoridades para que adotem uma abordagem baseada em dados, no diálogo e em decisões informadas, com o objetivo de repensar o modelo turístico espanhol de uma forma inclusiva e sustentável. “Os problemas associados ao turismo, que existem, não são os TUV, nem a concorrência, nem os modelos de negócio alternativos. Matar o progresso não costuma ser a melhor ideia”, concluiu.

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Trofa Saúde e Sanfil Medicina à frente na corrida ao Hospital da Cruz Vermelha

Trofa Saúde e Sanfil Medicina estão na "pole position" para ficarem com o Hospital da Cruz Vermelha. Parpública injeta um milhão por mês para apoiar atividade.

Os grupos Trofa Saúde e Sanfil Medicina estão em vantagem na corrida pelo problemático Hospital da Cruz Vermelha, detido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (55%) e pela Parpública (45%), de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de duas fontes próximas do processo.

Por outro lado, a proposta do grupo Lusíadas – o outro candidato que também apresentou uma oferta vinculativa pelo hospital – está longe de convencer os responsáveis da Parpública, que, apesar de ser acionista minoritário, é quem está a conduzir a operação de venda com a ajuda do assessor financeiro CaixaBI. A Parpública e Lusíadas não quiseram comentar, enquanto não foi possível obter uma resposta da parte da Trofa Saúde e da Sanfil.

A Trofa Saúde é um dos maiores grupos de hospitais do país, operando uma rede de 17 hospitais, sobretudo na região Norte, embora conte com duas unidades na região de Lisboa (Loures e Amadora).

Já a Sanfil Medicina concentra a sua atividade na região Centro: dispõe de três hospitais e seis clínicas localizados em Coimbra, Leiria, Alcobaça, Cantanhede, Lousã e Pombal.

Prejuízos de 25 milhões em 5 anos

A venda do Hospital da Cruz Vermelha dá-se num quadro financeiro desafiante não só para o próprio hospital, mas também para o seu maior acionista, a Santa Casa.

Desde 2019 o hospital acumula prejuízos superiores a 26 milhões de euros e a atividade corrente tem sido assegurada graças ao apoio financeiro dos seus acionistas. Aportes que foram fundamentais para recuperar o negócio no ano passado: cresceu 30% para voltar a superar os 30 milhões, atingindo níveis pré-pandemia.

O relatório e contas da Parpública – divulgado na passada sexta-feira – mostra que em 2023 foi preciso injetar 11,2 milhões de euros no hospital, dos quais 5,03 milhões foram injetados pela holding que gere as participações do Estado e outros 6,14 milhões pela Santa Casa.

Uma fonte consultada pelo ECO revelou que, em face das dificuldades que a própria Santa Casa atravessa, foi entretanto assinado um acordo para a Parpública adiantar os fundos que deveriam ser aportados pela Santa Casa, que devolverá com juros a partir de janeiro do próximo ano. Outra fonte adiantou que a Parpública está a colocar um milhão de euros por mês de apoio à tesouraria.

Recuperação do negócio não trava perdas

Fonte: Hospital da Cruz Vermelha

Expectativa com nova gestão

O processo do Hospital da Cruz Vermelha tem sido atribulado. Em 2020, quando a Santa Casa comprou a participação de 55% que a Cruz Vermelha detinha na Sociedade Gestora do Hospital da Cruz Vermelha, ficou acordado que numa segunda fase compraria a posição de 45% detida Parpública. Essa operação nunca chegou a avançar.

O processo de venda foi novamente lançado no ano passado com a contratação do CaixaBI para levar a cabo a operação até setembro deste ano.

Embora o processo se encontre numa fase adiantada, aguarda-se com expectativa pelas instruções da nova liderança da Parpública. Joaquim Cadete acabou de ser eleito presidente da holding que administra as participações públicas em quase duas dezenas de empresas (Hospital da Cruz Vermelha incluída), depois do afastamento de José Realinho de Matos pelo Governo.

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Oito hospitais espanhóis reduzirão as emissões de CO2 em mais de 24 000 toneladas durante a próxima década

  • Servimedia
  • 6 Setembro 2024

A Serveo instalou 8.350 módulos fotovoltaicos em vários hospitais espanhóis que evitarão a emissão de mais de 24.000 toneladas de CO2 para a atmosfera durante a próxima década.

Segundo um comunicado divulgado na quinta-feira, esta iniciativa é fundamental para a sustentabilidade e a eficiência energética dos hospitais, uma vez que permitirá aos centros de saúde produzir 14% da eletricidade que consomem.

A empresa instalou os módulos nos telhados do Hospital Universitario General de Cataluña, Hospital Fundación Alcorcón, Hospital Universitario Río Hortega, Hospital Lucus Augusti, Hospital Público da Mariña, Hospital General Universitario Los Arcos del Mar Menor, Hospital Rafael Méndez e Hospital Psiquiátrico Román Alberca.

A instalação fotovoltaica destes centros, que ocupa cerca de 35.000 metros quadrados sobre as áreas de hospitalização, tem uma potência total instalada de cerca de 4.600 kWp gerados a partir de energia solar, o que representa cerca de 7.538.948 kWh por ano.

Este valor representa quase 14% da eletricidade consumida anualmente pelas instalações hospitalares, mais de 54 milhões de kWh por ano. Os próprios centros de saúde sublinharam que os hospitais, devido à sua dimensão e atividade, com funcionamento 24 horas por dia, ar condicionado e equipamentos tecnológicos de elevado consumo energético, são semelhantes a instalações industriais.

A Serveo será responsável pela manutenção e gestão, bem como pela cobertura do investimento destes contratos. O diretor sénior de Engenharia e Energia, José María Muñoz Povedano, sublinhou que “este projeto reafirma o nosso compromisso com a sustentabilidade e a eficiência energética, ampliando o nosso portfólio no setor solar fotovoltaico”.

A empresa afirmou ser “líder em serviços transversais, eficientes e sustentáveis que impulsionam o crescimento e o desenvolvimento dos seus clientes e da sociedade”, especialmente nos setores da saúde, administração pública, infra-estruturas, indústria e empresas. Com mais de 47.000 empregados, tem uma presença a nível nacional, o que lhe permite gerir projetos complexos e de grande impacto.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 6 de setembro

  • ECO
  • 6 Setembro 2024

Ao longo desta sexta-feira, 6 de setembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Recrutamento, salários, formação e até fertilidade. Podcast “Trinta e oito vírgula quatro” está de volta

  • ECO
  • 6 Setembro 2024

Portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. Mas, afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor? O podcast que responde a essa pergunta regressa a 10 de setembro.

O podcast Trinta e oito vírgula quatro está de volta e, nesta segunda temporada, trará entrevistas quinzenais sobre temas tão quentes como os salários, os recrutamento, a educação e até a fertilidade.

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O primeiro episódio será publicado a 10 de setembro, e contará com a participará de Carolina Afonso, CEO do Gato Preto e considerada uma das mulheres mais poderosas do país, e Ana Sabino, professora do ISPA.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast.

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Instituto Coordenadas analisa os desafios e os progressos do alargamento da UE: a Geórgia, a Ucrânia e a Moldávia em perspetiva

  • Servimedia
  • 6 Setembro 2024

O Instituto Coordenadas de Governação e Economia Aplicada realizou um estudo para analisar os progressos que os diferentes países candidatos estão a fazer para a integração na União Europeia.

A Geórgia registou progressos significativos na luta contra a corrupção, na reforma do sistema judicial e na melhoria do clima empresarial. A Ucrânia enfrenta desafios em matéria de governação democrática e a Moldávia teve de lidar com “a influência desestabilizadora da região separatista da Transnístria e a corrupção enraizada”.

A sua análise das questões geopolíticas internacionais refere que a nova legislatura europeia, lançada após as eleições de junho de 2024 e a reeleição de Ursula von der Leyen como Presidente da Comissão Europeia, enfrenta uma série de desafios, um dos mais proeminentes dos quais é o alargamento da UE a Leste.

Esta expansão adquiriu relevância estratégica num cenário geopolítico cada vez mais complexo, particularmente na Europa Oriental e no Cáucaso. De acordo com o estudo, o alargamento da UE “é entendido não só como um esforço para integrar novos Estados-Membros, mas também como um instrumento fundamental para reforçar a segurança e consolidar os valores democráticos numa região onde a influência da Rússia continua a ser considerável”.

Neste contexto, a UE concedeu o estatuto de país candidato a nações importantes como a Ucrânia, a Moldávia e a Geórgia, reconhecendo os seus esforços para se alinharem pelas normas e valores europeus. A Ucrânia e a Moldávia receberam este estatuto em junho de 2022, seguidas pela Geórgia em dezembro de 2023.

No entanto, embora as negociações formais de adesão já tenham começado com a Ucrânia e a Moldávia, é de salientar que a Geórgia, apesar de ter registado progressos significativos na implementação de reformas fundamentais, ainda não iniciou este processo.

LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO

A Geórgia registou progressos significativos na luta contra a corrupção, na reforma do sistema judicial e na melhoria do clima empresarial. No entanto, para o Instituto Coordenadas, “o atraso nas negociações de adesão aumenta o risco de interferência externa, que pode desestabilizar o Cáucaso e constituir uma ameaça para a segurança da UE”. “É essencial que a UE atue rapidamente para mitigar estes riscos, apoiando o empenho da Geórgia nos valores e reformas europeus”, recomenda.

Comparando os progressos em matéria de transparência e de luta contra a corrupção entre os países candidatos à UE, a Geórgia destaca-se da Ucrânia e da Moldávia. A conclusão é que “embora a Ucrânia e a Moldávia tenham implementado algumas medidas neste domínio, os seus esforços foram prejudicados por contextos políticos internos mais voláteis”.

A Ucrânia, envolvida num conflito com a Rússia, enfrenta desafios em matéria de governação democrática, dado o adiamento das eleições que deveriam ter sido realizadas em março de 2024, e tem dificuldade em avançar para reformas sustentáveis. A Moldávia teve de lidar com “a influência desestabilizadora da região separatista da Transnístria e a corrupção enraizada”.

Em contrapartida, a Geórgia adotou “uma abordagem mais coerente e sistemática na sua luta contra a corrupção”. A criação da Agência Anti-Corrupção e a implementação de um sistema de contratação pública eletrónica foram passos decisivos que reduziram as oportunidades de corrupção na administração pública.

De acordo com o Índice de Perceção da Corrupção 2023 da Transparência Internacional, a Geórgia ocupa o 49.º lugar, à frente da Moldávia (76.º) e da Ucrânia (104.º). Este resultado reflete a eficácia das políticas promovidas pelo governo do “Sonho Georgiano”, melhorando a confiança do público nas instituições e reforçando o Estado de direito no país. As iniciativas da Geórgia foram elogiadas a nível internacional, nomeadamente pela Comissão de Veneza, que reconheceu os esforços do país para consolidar a sua democracia.

CLIMA EMPRESARIAL E REFORMAS ECONÓMICAS

A Geórgia também fez progressos na criação de um clima favorável às empresas e na implementação de reformas económicas eficazes. Enquanto a Ucrânia e a Moldávia enfrentaram maiores dificuldades devido à guerra e à instabilidade política, a Geórgia simplificou os procedimentos para a criação de empresas, reduziu a burocracia e melhorou a proteção dos direitos de propriedade. Estes desenvolvimentos permitiram à Geórgia atrair investimento direto estrangeiro e promover um crescimento económico sustentado.

De acordo com o Índice de Liberdade Económica 2023 da Heritage Foundation, a Geórgia ocupa o 35.º lugar a nível mundial, um desempenho notável em comparação com a Moldávia (96.º) e a Ucrânia (104.º). Este ambiente económico favorável não só beneficiou a economia georgiana, como também estabeleceu a Geórgia como um líder regional em matéria de reformas económicas. Enquanto a Ucrânia e a Moldávia lutam para manter um ambiente empresarial estável, as reformas da Geórgia reforçaram a sua posição no processo de adesão à UE.

SISTEMA JUDICIAL E ESTADO DE DIREITO

No domínio do sistema judiciário, a Geórgia registou progressos significativos em comparação com a Ucrânia e a Moldávia. Embora estes países tenham tido dificuldades em aplicar reformas judiciais eficazes, a Geórgia melhorou a independência e a eficácia do seu sistema judicial.

De acordo com o Índice do Estado de Direito 2023, a Geórgia ocupa o 48.º lugar, à frente da Moldávia (68.º) e da Ucrânia (89.º). As reformas judiciais na Geórgia incluíram a criação de tribunais especializados, a formação contínua dos juízes e a adoção de tecnologias modernas nos processos judiciais.

Estas mudanças aumentaram a confiança do público no sistema judicial, um facto reconhecido e elogiado pela Comissão Europeia e por outras organizações internacionais. Em contrapartida, na Ucrânia, a guerra dificultou os esforços de reforma do Estado de direito e do sistema judicial, e a Moldávia continua a enfrentar problemas significativos devido à corrupção e à influência dos oligarcas.

TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTAL E GOVERNAÇÃO

Por último, em termos de transparência orçamental e de governação, a Geórgia está classificada como “excelente”. Embora a Ucrânia e a Moldávia tenham feito progressos na melhoria da transparência orçamental, continuam a enfrentar desafios consideráveis na aplicação de sistemas de governação eficazes e transparentes. Neste contexto, a Geórgia provou ser um líder, ocupando o primeiro lugar no Índice do Orçamento Aberto 2023 a nível mundial. “Esta conquista sublinha o seu compromisso com a transparência e a responsabilização orçamentais e reforça a sua legitimidade como um sério candidato à adesão à UE”, afirma o Instituto Coordenadas.

CONCLUSÕES

O processo de alargamento da UE a Leste é “uma prioridade estratégica no atual contexto geopolítico, especialmente face aos desafios colocados pela influência da Rússia na região”. A análise comparativa dos progressos realizados pelos países candidatos revela que a Geórgia realizou progressos importantes numa série de domínios fundamentais, nomeadamente na execução de reformas que alinham o país com as normas e os valores europeus.

Em especial, o Governo da Geórgia demonstrou “um forte empenhamento na luta contra a corrupção, na melhoria do clima empresarial e no reforço do Estado de direito”. Estas iniciativas foram reconhecidas e elogiadas internacionalmente, incluindo o reconhecimento pela Comissão de Veneza e classificações elevadas em indicadores como o Índice de Perceção da Corrupção e o Índice de Liberdade Económica.

Embora a Geórgia tenha registado progressos significativos, a Ucrânia e a Moldávia também continuam a trabalhar nas respetivas reformas, enfrentando contextos e desafios únicos que exigem atenção. O Instituto Coordenas sublinha, no entanto, que “o atraso no início das negociações de adesão com a Geórgia pode pôr em causa estes progressos e abrir a porta a interferências externas que desestabilizam o Cáucaso e ameaçam a segurança europeia”.

Por conseguinte, é “essencial” que a UE reconheça o empenhamento e as realizações da Geórgia, dando início às conversações de adesão “sem demora”. Este passo não só reforçará as relações da UE com a Geórgia, como também enviará “uma mensagem clara de apoio aos valores democráticos e às reformas em toda a região”. “Reforçar a via da Geórgia para a adesão é um investimento na segurança, estabilidade e prosperidade da Europa”, conclui o estudo.

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