Israel ordena evacuação da costa no sul do Líbano

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

As autoridades israelitas já pediram a evacuação de mais de uma centena de cidades libanesas, incluindo Nabatieh, uma das principais do país.

As autoridades israelitas ordenaram esta segunda-feira a evacuação da costa libanesa a sul do rio Awali, a mais de 50 quilómetros da fronteira entre Israel e o Líbano, quando continua a ofensiva contra o grupo xiita Hezbollah. “As atividades do Hezbollah obrigam o Exército a agir e o Exército agirá em breve na área marítima contra as atividades terroristas do Hezbollah”, anunciou o porta-voz árabe das forças israelitas, Avichay Adraee, num comunicado.

Adraee pediu aos civis que evitassem estar nas águas da costa libanesa ou mesmo nas praias situadas a sul de Awali. Desde que iniciou a invasão do sul do Líbano – que Israel caracteriza como “incursões limitadas” contra as infraestruturas do Hezbollah ao longo da fronteira –, as autoridades israelitas pediram a evacuação de mais de uma centena de cidades libanesas, incluindo Nabatieh, uma das mais importantes do país.

Israel pediu aos civis que se dirigissem para norte do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira. A área fica muito mais a norte do que o rio Litani (30 quilómetros), que marca a área desmilitarizada designada pela ONU após a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah, onde não deveria haver qualquer presença armada para além das autoridades libanesas e da missão das Nações Unidas no país (Unifil), o que suscita receios de um alargamento da ofensiva.

Israel tem atacado o grupo xiita Hezbollah através da fronteira libanesa há quase um ano e, na passada segunda-feira, após uma semana de intensos bombardeamentos contra o sul e leste do país, anunciou o envio de tropas para o sul do Líbano, para desmantelar milícias. Desde essa altura, pelo menos 11 soldados israelitas morreram em combate, segundo dados divulgados pelo Exército israelita.

Os intensos bombardeamentos israelitas – concentrados sobretudo no sul e leste do Líbano, mas também na capital, Beirute – já fizeram mais de 2.000 mortos e um milhão de deslocados, segundo as autoridades libanesas.

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Operação do aeroporto de Lisboa condicionada por condições adversas

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

A operação em Lisboa está “ligeiramente condicionada devido a turbulência e à permanência na região de vários cúmulos-nimbos, segundo a NAV.

A operação do aeroporto de Lisboa estava esta segunda-feira “ligeiramente condicionada” devido a turbulência e a um tipo de nuvens que obriga a adaptações nas rotas, disse à Lusa fonte da NAV – Navegação Aérea.

Durante o dia era possível verificar no site da ANA – Aeroportos de Portugal sucessivos atrasos nos voos, tendo a companhia aérea easyJet informado os seus passageiros de que a questão estava relacionada com restrições do controlo de tráfego aéreo.

Questionada pela Lusa, fonte oficial da NAV indicou que a operação em Lisboa se encontra “ligeiramente condicionada devido a turbulência e à permanência na região de vários cúmulos-nimbos (cumulonimbus), um tipo de nuvem de enorme desenvolvimento vertical, que obriga a adaptações nas rotas”.

Segundo a mesma fonte, “neste tipo de condições, e em prol da manutenção de rigorosos padrões de segurança, aumenta-se ligeiramente as separações entre aeronaves”.

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Galp lança “Todos os Passos Contam”. É a primeira campanha assinada pela Bar Ogilvy

  • + M
  • 7 Outubro 2024

A campanha decorre até ao dia 8 de dezembro e tem como objetivo alcançar um milhão de quilómetros percorridos para os materializar na oferta de um milhão de refeições.

A Fundação Galp lançou a quinta edição da iniciativa “Todos os Passos Contam”, agora com a particularidade de ser a primeira campanha assinada pela Bar Ogilvy, agência criativa da marca desde julho. A campanha está presente em televisão, rádio, out-of-home (billboards e mupis) e digital e assinala também o lançamento da nova identidade gráfica da empresa de energia. O planeamento de meios foi da EssenceMediacom.

“Todos os Passos Contam” é protagonizado por Filipa Martins, ginasta olímpica, Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares Contra a Fome, Mónica Jardim, da TVI, Pedro Ribeiro, da Rádio Comercial, e com os dois colaboradores da Galp, Beatriz de Medina (praticante ativa de padel) e Jorge Lúcio (que contribuiu fortemente no registo de quilómetros da edição passada).

O cantor Diogo Piçarra e a dupla musical Calema assumem-se igualmente como embaixadores da iniciativa, sendo que nas redes sociais a campanha é amplificada através dos contributos de A Pipoca Mais Doce e dos atores Madalena Aragão e Pedro Sousa.

Lançado em 2021, o projeto “Todos os Passos Contam” tem a ambição de apoiar famílias em situação de carência alimentar identificadas pela Rede de Emergência Alimentar. A campanha deste ano decorre até ao dia 8 de dezembro e tem como racional que “cada ação, por mais pequena ou quotidiana que seja, pode contribuir para uma causa social maior”.

Sejam os passos de uma caminhada à beira-mar, de uma corrida de fim de tarde, de uma ida ao supermercado, de uma saída à noite ou de uma partida de padel, “todos os passos contam”. O envolvimento na iniciativa é simples, sendo apenas necessário partilhar um print screen do registo de cada atividade, com o número de quilómetros percorridos visível, no site todosospassoscontam.galp.com.

O objetivo este ano passa uma vez mais por alcançar um milhão de quilómetros percorridos para os materializar na oferta de um milhão de refeições. Este movimento solidário da Fundação Galp já permitiu angariar 3,2 milhões de refeições nas edições anteriores.

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“Este Governo não é liberal”, garante Montenegro

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

O Governo “não tem estigmas” quanto à prestação de cuidado de saúde, disse o primeiro-ministro, que assegura que "a estrutura do sistema de saúde é o SNS".

O primeiro-ministro assegurou esta segunda-feira que o atual executivo PSD/CDS-PP “não é um Governo liberal do princípio ao fim”, mas social-democrata e democrata-cristão, e vê no SNS “a trave-mestra” do sistema de saúde. Luís Montenegro falava no lançamento da obra do novo Hospital de Todos os Santos, na freguesia de Marvila, em Lisboa, e, no final, não respondeu a perguntas da comunicação social sobre as negociações com o PS sobre o Orçamento do Estado para 2024.

“Não há dúvida que talento não vos falta”, disse, em tom bem-humorado, no final de alguns metros a ser questionado pelos jornalistas sobre o tema, e apenas respondendo, de forma breve, mas afirmativa às perguntas se estava bem-disposto ou otimista. Na sua intervenção na cerimónia, o primeiro-ministro reiterou que este Governo “não tem estigmas” quanto à prestação de cuidado de saúde.

“Lá onde o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não tem capacidade de responder melhor, mais depressa, nós vamos à procura dessa resposta no setor privado e no setor social”, disse. “Mas não se enganem, este não é um Governo liberal do princípio até ao fim, este é um Governo social-democrata e democrata-cristão e é um governo que não tem dúvidas: a estrutura do sistema de saúde é o SNS e está provado que o SNS tem capacidade para ser essa estrutura, esse esteio principal”, disse.

Montenegro quis também responder aos que entendem que os vários acordos de valorização de carreiras que o executivo PSD/CDS-PP assinou nos primeiros seis meses do seu mandato servem apenas para aumentar a paz social. “Eu sei que pode parecer que fizemos, aparentemente, o mais fácil e que esses entendimentos se circunscreveriam a questões laborais. É um erro pensar-se assim. O facto de nós termos valorizado as carreiras da administração pública (…) é uma decisão estrutural e estratégica”, disse.

O primeiro-ministro defendeu que “sem bons recursos humanos não há boa administração pública” e considerou que estas valorizações visam garantir o cumprimento dos serviços públicos “a médio e longo prazo”.

“Não é a pensar naquilo que acontecerá já no dia de amanhã, se calhar nem é para a vigência deste Governo e dos próximos. (…) Aqueles que possam ver – como vejo muitas vezes aí dito e escrito até na minha área política – apenas o efeito imediato de haver mais paz social, acreditem que as decisões que estamos a tomar e que continuaremos a tomar é no sentido de estratégica e estruturalmente preparar o país para as próximas décadas”, afirmou.

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Ventura convoca “reunião de urgência” do grupo parlamentar do Chega

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

A "reunião de urgência" está prevista para esta terça vai decorrer no Parlamento. Ventura referiu o "contexto delicado" atual "perante o OE para 2025" e a "responsabilidade perante o país".

O presidente do Chega convocou uma “reunião de urgência” do grupo parlamentar do partido para terça-feira, dois dias antes na entrega da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2025, confirmaram à Lusa fontes do partido. De acordo com as mesmas fontes, esta “reunião de urgência” está prevista para as 17:00 e vai decorrer na Assembleia da República.

De acordo com o Observador, que avançou a notícia, na mensagem enviada aos deputados André Ventura referiu o “contexto delicado” atual “perante o OE para 2025” e a “responsabilidade perante o país”. O Conselho de Ministros pré-aprovou hoje “dentro do Governo” a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) que terá de entregar no parlamento na quinta-feira, mas a versão final aguarda ainda “negociações em curso” com PS.

A três dias da entrega do documento, o OE2025 tem ainda aprovação incerta, já que PSD e CDS-PP somam 80 deputados, insuficientes para garantir a viabilização do documento. Na prática, só a abstenção do PS ou o voto a favor do Chega garantem a aprovação da proposta orçamental do Governo.

Nas últimas semanas, André Ventura indicou que o Chega estava fora das negociações para a aprovação do orçamento e que o voto partido iria votar contra, uma decisão “irrevogável”. O líder do Chega disse ainda que o seu partido só mudaria de posição caso fosse construído um novo documento com contributos do seu partido, e não com o PS, criticando a aprovação do Governo aos socialistas.

Após mais de três meses de debate público, de avanços e recuos, entre o Governo e o PS, nas últimas duas semanas o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o líder socialista, Pedro Nuno Santos, reuniram-se por duas vezes, a sós, para negociar uma eventual abstenção do maior partido da oposição.

Dos encontros saíram uma proposta do líder do PS, uma contraproposta do primeiro-ministro e uma nova resposta de Pedro Nuno Santos. As divergências entre as duas partes para a viabilização do documento centram-se nos modelos do IRS jovem e, sobretudo nesta última fase, na descida do IRC pretendida pelo executivo.

A primeira votação do OE2025, na generalidade, está indicativamente marcada para 31 de outubro. Se for aprovado, segue-se o chamado debate na especialidade, nas comissões parlamentares, onde os ministros vão apresentar o orçamento das suas áreas, e o processo termina com a votação final global, em 28 de novembro.

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Sérgio Gomes reforça direção criativa da Uzina

  • + M
  • 7 Outubro 2024

Para além da contratação do criativo, vindo d'O Escritório, a agência promoveu Fernando Silva e Pedro Barroso a supervisores criativos.

A Uzina reforçou a direção criativa com a contratação de Sérgio Gomes, nos últimos cinco anos diretor criativo d’O Escritório.

“É com muita alegria que recebemos o Sérgio na Uzina. Como profissional, como colega e como pessoa, tenho a certeza de que vai ser uma grande mais-valia para os nossos clientes e para a nossa equipa. A visão que temos sobre o trabalho está muito alinhada, continuaremos a usar a criatividade para construir marcas que sejam relevantes para as pessoas”, diz Susana Albuquerque, diretora criativa executiva da agência, citada em comunicado.

O novo diretor criativo foi diretor de arte em Valência e foi copy na Opal e na Kiss. Em 2014, trocou as agências pelo cliente e fez uma incursão no mundo das startups tecnológicas, regressando de novo às agências.

Para além da contratação de Sérgio Gomes, a agência promoveu Fernando Silva e Pedro Barroso a supervisores criativos. A dupla está na agência desde 2021, tendo passado antes pela Wunderman Thompson, pela Fuel e pela Leo Burnett.

A agência tem como clientes principais Ikea, Aldi, Samsung, Mimosa, Nespresso, Super Bock, Nobre e CBRE.

No início de outubro, recorde-se, a Fuel anunciou o regresso de Andreia Ribeiro, desde março de 2021 diretora criativa da Uzina.

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CMVM alerta investidores para os riscos das “dicas” de influenciadores digitais nas redes sociais

O regulador questiona a qualidade dos conselhos financeiros online promovidos pelos influenciadores digitais nas redes sociais e apela à cautela dos investidores face a promessas irrealistas.

No arranque da semana mundial do investidor, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) lançou um alerta contundente investidores que seguem de perto as “dicas” dos chamados “finfluencers” – influenciadores financeiros –, na mais recente edição do “Guia do Investidor”, publicado esta segunda-feira.

Os finfluencers disponibilizam, frequentemente, informação de forma gratuita (embora possam estar associados a determinados intermediários financeiros/produtos financeiros específicos), em diversos formatos, através de uma linguagem simples (mas nem sempre correta/rigorosa)“, lê-se no relatório desenvolvido pela CMVM.

Esta afirmação sublinha a preocupação crescente com a qualidade e a adequação dos conselhos financeiros disseminados online, particularmente por parte dos influenciadores financeiros junto dos mais jovens, que têm ganho terreno nas plataformas digitais, prometendo dicas rápidas e lucros fáceis.

A CMVM apela aos investidores que suspeitem sempre de promessas exageradas, irrealistas ou de retornos elevados sem risco, alertando para a necessidade de “manterem “os pés na terra!”

A entidade liderada por Luís Laginha vai ainda mais longe e alerta os investidores de que muitos destes influenciadores podem não estar habilitados para prestar aconselhamento financeiro, um serviço que requer licenciamento e supervisão, e que “podem promover, através das redes sociais, investimentos ou instrumentos financeiros recebendo por isso uma compensação, mas sem divulgar esse conflito de interesse de maneira adequada.”

Esta não é a primeira vez que a CMVM se mostra preocupada com o papel que dos influenciadores no mundo do investimento. Há cerca de um ano, o regulador deixou o alerta para a publicidade de investimentos em criptoativos, particularmente a recebida através das redes sociais ou influenciadores digitais.

Como em qualquer investimento, promessas de ganhos elevados, em pouco tempo, merecem desconfiança, especialmente se não alertarem para os riscos envolvidos”, destacava a CMVM.

O risco de encarar o investimento como um jogo

Paralelamente ao escrutínio dos “finfluencers”, a CMVM salienta também os riscos inerentes à utilização de plataformas de investimento digital por parte dos pequenos investidores.

Apesar de reconhecer que estas plataformas “permitem aos investidores aceder a uma vasta gama de produtos financeiros e executar transações de forma rápida e conveniente”, oferecendo uma experiência de investimento mais acessível e intuitiva, a CMVM destaca que a facilidade de acesso que estas plataformas oferecem traz consigo desafios.

Segundo o regulador, as plataformas de investimento digital potenciam o risco de decisões impulsivas ou mal informadas, especialmente em plataformas que “gamificam” a experiência de investimento. Por essa razão, a CMVM sublinha a importância de os investidores compreenderem plenamente os produtos em que investem e os riscos associados.

Face a estes desafios, a CMVM reforça a importância da educação financeira, notando a importância de os investidores procurem informação de fontes credíveis e reguladas, incentivando-os a desenvolverem um espírito crítico face às informações financeiras que encontram online. “Não deixe de investir no seu próprio conhecimento”, lê-se no relatório.

A CMVM enfatiza ainda a necessidade de os investidores realizarem a sua própria due diligence antes de tomarem decisões de investimento, apelando ainda para que os investidores suspeitem sempre de promessas exageradas, irrealistas ou de
retornos elevados sem risco.

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Ordem dos Médicos preocupada com saída de onze cirurgiões do hospital Amadora-Sintra

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

A ameaça surge na sequência da reintegração de dois cirurgiões que tinham denunciado más práticas clínicas no início de 2023. Os especialistas deram um prazo até ao final deste mês.

A Ordem dos Médicos manifestou esta segunda-feira preocupação com a eventual saída de onze cirurgiões do hospital Amadora-Sintra devido ao regresso de dois médicos que denunciaram más práticas, alertando que comprometerá o Serviço de Cirurgia Geral e a urgência. O presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos (OM), Paulo Simões, acompanhado pelo tesoureiro, Luís Campos Pinheiro, visitaram o Serviço de Cirurgia Geral, para avaliar as possibilidades de contributo para uma solução que contorne as dificuldades.

Em declarações à agência Lusa no final da visita, Paulo Simões afirmou que a OM está “muito preocupada” com a demissão dos especialistas, que deram um prazo até ao final deste mês, na sequência da reintegração de dois cirurgiões que tinham denunciado más práticas clínicas no início de 2023. Paulo Simões adiantou que a OM tem acompanhado este serviço devido a “uma situação de conflito, na altura, entre o ex-diretor de serviço e uma parte do serviço”.

“Na altura, o conselho de administração conseguiu, e muito bem, arranjar uma solução que, no fundo, foi uma mobilidade dos dois elementos que estavam em conflito com os restantes elementos do serviço, levando-os para outro hospital por acordo entre as partes”, uma solução permitiu que o serviço “tivesse crescido de uma forma muito satisfatória”.

O atual diretor de serviço conseguiu criar as unidades funcionais que pretendia (…) e tudo estava a correr muito bem, até que há uma informação de que os dois elementos que tinham saído em conflito estavam com intenções de regressar ao serviço”, o que criou “uma situação de grande desconforto” e levou cerca de metade dos cirurgiões do serviço a apresentarem demissão.

Ressalvando que a OM não tem capacidade de gestão nem decisão, Paulo Simões observou que existe “um problema de gestão, provavelmente, com algum âmbito jurídico ou legal, que convinha que fosse acautelado”. “A minha preocupação é, daqui a uns meses, estar a assistir a uma situação de um serviço sem capacidade de resposta de urgência”, afirmou, alertando ainda para o risco de se pôr em causa a idoneidade formativa do serviço.

Do que resultou da reunião, Paulo Simões disse que foi o conselho de administração ter afirmado “a inevitabilidade de receber estes médicos no serviço”, porque têm contrato de trabalho, e manifestado a intenção de dividir o serviço em dois”, uma solução que considera que não será bem acolhida pelos médicos, nem pelo diretor do serviço, “que entende que pode ser uma solução transitória, mas, obviamente, não é a solução”.

Contactado pela Lusa, o conselho de administração da ULS Amadora-Sintra adiantou que os dois especialistas em cirurgia geral regressaram na passada terça-feira, uma vez que pertencem ao mapa de pessoal. Segundo a ULS, foram nove os médicos que apresentaram carta de denúncia de contrato de trabalho, admitindo que a sua eventual saída “levará a uma necessária reorganização das áreas assistenciais”.

O Conselho de Administração realça que está a acompanhar esta situação “em proximidade” com a Direção do Serviço de Cirurgia Geral, que apresentou ao Conselho de Administração e aos médicos do serviço um conjunto de medidas, no sentido de assegurar a melhor solução, para salvaguarda dos interesses da instituição e dos utentes.

De acordo com Paulo Simões, a intenção da OM é, sobretudo, tentar encontrar “uma solução de consenso que parece não existir e que deriva”, segundo o que foi transmitido à ordem, “de anos e anos de ‘bullying’ e de assédio moral e profissional que muitos destes médicos sofreram pelo ex-diretor”. Lembrou, inclusive, que há um processo a decorrer na OM, em conselho de disciplina, que foi colocado por profissionais do serviço contra o ex-diretor, mas que ainda não tem decisão.

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Há mais Orçamento para lá do IRC e IRS jovem. Conheça as 20 propostas dos patrões do Norte

Associação Empresarial de Portugal (AEP) avança com 20 propostas divididas em cinco áreas, criticando o “enviesamento de algumas forças políticas” para aumentar a despesa, em vez de baixar impostos.

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) adverte que “não faz sentido limitar a discussão do Orçamento do Estado em torno da questão do IRC e do IRS jovem” quando “os problemas de fundo da economia continuam por resolver”, pedindo um “ambiente propício ao desenvolvimento expectável dos negócios” para relançar e reorientar o investimento, reforçar o peso das exportações no PIB e melhorar a produtividade e competitividade da economia, assim como o rendimento disponível dos trabalhadores.

No dia em que o Governo pré-aprovou o Orçamento do Estado para 2025 e a três dias de o ministro das Finanças apresentar a proposta final na Assembleia da República, a mais representativa associação de empresário do Norte do país avança com um conjunto de 20 propostas divididas em cinco áreas: atratividade fiscal; demografia e mercado laboral; financiamento e capitalização das empresas; fomento de ganhos de escala às PME; e desburocratização da relação do Estado com as empresas.

Reconhecendo que “os recursos financeiros não são ilimitados e, por isso, cada exercício orçamental obriga a escolhas”, a organização patronal liderada por Luís Miguel Ribeiro, sediada em Leça da Palmeira (Matosinhos) aproveita ainda o comunicado emitida esta segunda-feira para criticar o “enviesamento, por parte de algumas forças políticas, de um maior enfoque na despesa – de caráter rígido e permanente – em detrimento da receita”.

Atratividade fiscal: redução, simplificação e previsibilidade fiscal

  • Reduzir a tributação sobre as empresas para melhorar a atratividade de investimento (nacional e estrangeiro), diminuindo progressivamente a taxa de IRC, para 15%, pelo menos até 2027, mantendo-se a discriminação positiva nos territórios do interior.
  • Criar um IRC desafiador para a atividade exportadora.
  • Reforçar os incentivos fiscais para investimento em inovação, transição digital e ambiental.
  • Eliminar gradualmente as tributações autónomas.
  • Reduzir a taxa de IRS e alterar os escalões de IRS por forma a atenuar a elevada progressividade em Portugal, das maiores dos países da OCDE.
  • Não tributar os prémios de produtividade até, pelo menos, ao valor de um salário mensal.
  • Não penalizar a tributação sobre o trabalho extraordinário, criando uma isenção de tributação para um uma situação equivalente a, pelo menos, um salário mensal.
Luis Miguel Ribeiro, presidente da AEP, em entrevista ao ECO - 13SET22
Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEPRicardo Castelo/ECO

Demografia e mercado laboral: flexibilizar a legislação laboral, (re)qualificar, fixar e atrair mão-de-obra

  • Flexibilizar a legislação laboral, permitindo a atribuição de novos conteúdos funcionais aos trabalhadores das empresas. Tal, vai permitir maior abrangência, não se limitando à atual mobilidade para funções conexas ou afins, o que é muito redutor.
  • Apoiar o esforço das empresas na admissão de jovens, mesmo fora das suas necessidades de recrutamento, por forma a contribuir para preparar a sucessão dos seus quadros (evitando fazer a renovação sempre in extremis) e a ter um potencial de resposta mais rápida à própria expansão das empresas. Os jovens trazem outra cultura e conhecimento à empresa.
  • Reforçar apoios à oferta formativa adequada para (re)qualificação de ativos, com envolvimento das associações empresariais.
  • Facilitar / gerir a entrada de mão-de-obra imigrante nas empresas e promover a sua integração social, priorizando o ensino da língua portuguesa, entre outras formações.
  • Apoio à família, com vista a sustentar o crescimento da população residente, (incentivos à natalidade, cobertura do pré-escolar e da infância), pela repercussão direta no mercado de trabalho (na estabilidade das famílias e das empresas).

Melhorar o financiamento e a capitalização das empresas

  • Criar uma linha de financiamento para investimentos privados apoiados por fundos europeus, com intervenção do Banco Português de Fomento (BPF), para uma melhor execução dos projetos de investimento aprovados, para que, com o termo de aceitação, a empresa possa obter um adiantamento, antes do reembolso.
  • Adequar os instrumentos de capitalização do BPF à realidade da estrutura empresarial portuguesa, tornando a sua utilização mais ampla e eficaz.
  • Abrir concursos em contínuo, no âmbito dos fundos europeus.

Redimensionamento empresarial: fomentar ganhos de escala às PME

  • Incentivo à capitalização de PME para alcançarem ganhos de escala, permitindo-lhes transformar uma parte muito significativa dos seus resultados em aumentos de capital, propondo-se no mínimo 50% dos resultados e não os “miseráveis” 5% que estão em vigor.

Tendo em conta que o IRC das PME é uma fatia pequena da receita do Estado, permitir que o capital das PME possa crescer com 50% das suas receitas permite-lhes rapidamente robustecerem a sua capacidade de investimento e a autonomia financeira, bem como a credibilidade perante as entidades de crédito.

  • Reforçar os apoios a processos de fusão ou aquisição, com amortização fiscal do goodwill dessas operações.
  • Simplificar o quadro normativo, reduzindo a burocracia nos processos de fusão e aquisição de empresas.
  • Cobertura de risco das exportações via seguros de crédito com garantia do Estado.

Desburocratização da relação do Estado com as empresas (Simplex)

  • Simplificar todo o enquadramento administrativo, legal, judicial, fiscal e garantia da sua previsibilidade, envolvendo as empresas, as associações empresariais e a Administração Pública neste processo. A simplificação e previsibilidade são aspetos fundamentais ao nível da atratividade do investimento, nacional e estrangeiro.

O Estado continua a ser um obstáculo, pela sua estrutura administrativa, a um maior desenvolvimento da economia do país. Simplificar e responder rápido significa ganhos de produtividade.

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Bónus de 200 euros chega a 1 milhão de pensionistas e outro milhão recebe 150 euros

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

O universo total de pensionistas contemplado com este apoio ascende a 2,4 milhões de pensionistas, o que significa que 84% recebe entre 200 e 150 euros.

Cerca de um milhão de pensionistas recebem este mês um bónus de 200 euros, a que se soma um universo semelhante com 150 euros e 381 mil que recebem 100 euros, segundo dados do Ministério do Trabalho. Em causa está o suplemento extraordinário aos pensionistas, aprovado pelo Governo no final de agosto, cujo valor varia entre 200 e 100 euros e que é pago este mês a cerca de 2,4 milhões de pessoas.

O montante do bónus está relacionado com o valor bruto das pensões recebido por cada pensionista, sendo de 200 euros quem tem uma pensão de 509,26 euros; de 150 euros para os que têm reformas entre 509,26 euros e 1.018,52 e de 100 euros para os que recebem entre 1.1018,52 euros e 1.527,78 euros.

O universo total de pensionistas contemplado com este apoio ascende a 2,4 milhões de pensionistas, o que significa que 84% recebe entre 200 e 150 euros.

Em resposta a questões colocadas pela Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social detalhou que a repartição deste universo de pensionistas pelos escalões do suplemento extraordinário “indica que mais de 1 milhão de pensionistas irá receber 200 euros”, sendo também os pensionistas abrangidos pelo escalão dos 150 euros em número “ligeiramente superior” a 1 milhão de beneficiários.

“No escalão dos 100 euros estão incluídos cerca de 381 mil pensionistas”, precisou a mesma fonte oficial do ministério tutelado por Rosário Palma Ramalho. O bónus é pago aos pensionistas da Segurança Social – e o valor chega, neste caso, esta terça-feira à conta bancária – da Caixa Geral de Aposentação (CGA) e também a “outro sistema que está integrado dentro do sistema público, como sejam os bancários”.

Para cálculo e atribuição do bónus são tidas em conta as pensões pagas a cada reformado, somando-se, se for caso disso, o valor de uma pensão própria da Segurança Social com o de uma de sobrevivência da CGA ou vice versa.

De acordo com os mesmos dados do Mistério do Trabalho, há cerca de 2,1 milhões de pensionistas que recebem pensão pela Segurança Social que vão ser abrangidos pelo bónus extraordinário, a que se somam cerca de 199 mil pensionistas que recebem pensão pela CGA e mais de 91 mil pensionistas que recebem pensões autónomas em cada um dos sistemas (Segurança Social e CGA).

No caso destes 91 mil com reformas processadas por ambos os sistemas, o bónus será dividido e pago por cada uma das entidades responsáveis na proporção do valor da respetiva pensão à data de atribuição do suplemento, ou seja, esta terça-feira, no caso da pensão da Segurança Social, e no dia 18, no caso da CGA. O custo total desta medida ascende a cerca de 420 milhões de euros sendo o mesmo suportado pelo Orçamento do Estado.

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EUA gastam valor recorde em ajuda militar a Israel

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

Israel – um país protegido pelos EUA desde a sua fundação, em 1948 – é o maior beneficiário da ajuda militar na história dos EUA.

Os Estados Unidos gastaram um valor recorde de pelo menos 17,9 mil milhões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros) em ajuda militar a Israel desde o início da guerra em Gaza, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira.

De acordo com um relatório do projeto “Custos da Guerra”, da Universidade de Brown, nos EUA, mais 4,86 mil milhões de dólares (cerca de 4,4 mil milhões de euros) foram investidos em operações militares norte-americanas na região, desde os ataques do grupo extremista palestiniano Hamas em território israelita em 7 de outubro de 2023 e que desencadearam a guerra no enclave da Faixa de Gaza.

Os valores apresentados no documento, lançado por ocasião do primeiro aniversário do ataque do Hamas, incluem os custos de uma campanha liderada pela Marinha norte-americana para reprimir os ataques a navios comerciais por parte dos rebeldes xiitas huthis do Iémen (apoiados pelo Irão), em solidariedade com o seu aliado Hamas.

O relatório – concluído antes de Israel abrir uma segunda frente de conflito contra os militantes do Hezbollah apoiados pelo Irão no Líbano, no final de setembro – constitui um dos primeiros cálculos dos custos norte-americanos estimados, num momento em que a administração liderada pelo Presidente Joe Biden mantém o apoio a Israel, um aliado histórico, nos conflitos em Gaza e no Líbano e procura conter as hostilidades levadas a cabo pelos grupos armados aliados do regime iraniano na região.

Israel – um país protegido pelos EUA desde a sua fundação, em 1948 – é o maior beneficiário da ajuda militar na história dos EUA, recebendo 251,2 mil milhões de dólares (cerca de 228 mil milhões de euros), ajustados à inflação, desde 1959, segundo referiu o mesmo relatório. Ainda assim, os 17,9 mil milhões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros) gastos desde 07 de outubro de 2023, ajustados à inflação, são de longe a maior ajuda militar enviada para Israel num ano.

Os EUA comprometeram-se a fornecer milhares de milhões de dólares em assistência militar a Israel e ao Egito todos os anos quando assinaram o seu tratado de paz mediado pelos EUA em 1979, bem como um acordo desde que o ex-presidente Barack Obama fixou o montante anual para Israel em 3,8 mil milhões de dólares (cerca de 3,46 mil milhões de euros) até 2028.

A ajuda dos EUA desde o início da guerra em Gaza inclui financiamento militar, vendas de armas e equipamento em segunda mão. Grande parte das armas entregues pelos EUA no ano foram munições, desde projéteis de artilharia a destruidores de bunkers e bombas guiadas de precisão.

As despesas variam entre quatro mil milhões de dólares (cerca de 3,64 mil milhões de euros) para reabastecer os sistemas de defesa antimíssil “Cúpula de Ferro” e “Funda de David” de Israel, até dinheiro para a aquisição de espingardas e combustível de aviação, especificou o documento.

Ao contrário da ajuda militar publicamente documentada de Washington à Ucrânia, foi impossível obter todos os detalhes dos itens e montantes que os EUA enviaram para Israel desde 07 de outubro passado, pelo que os números no relatório citado pela agência norte-americana AP representam um valor parcial, explicaram os investigadores, que se queixam de “esforços do Governo Biden para ocultar todos os montantes de ajuda e tipos de sistemas através de manobras burocráticas”.

O financiamento para o principal aliado dos EUA durante uma guerra que está a ter um grande impacto junto das populações civis da região está a dividir os norte-americanos durante a campanha para as eleições presidenciais de novembro. O apoio a Israel há muito que tem peso na política dos EUA, e Joe Biden reconheceu o esforço norte-americano, numa mensagem divulgada na sexta-feira.

Nenhum Governo ajudou Israel mais do que eu”, disse Biden. O Governo norte-americano reforçou o seu poderio militar na região desde o início da guerra em Gaza, com o objetivo de dissuadir e responder a quaisquer ataques às forças israelitas.

Os EUA tinham 34 mil soldados no Médio Oriente no dia em que o Hamas atacou o sul de Israel, a 07 de outubro do ano passado, provocando cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns. Este número subiu para cerca de 50 mil em agosto, quando dois porta-aviões norte-americanos estiveram na região, com o objetivo de desencorajar retaliações, depois de um ataque atribuído a Israel ter assassinado o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irão.

O total de efetivos militares norte-americanos na região ronda agora os 43.000.

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Joana Branquinho da Fonseca é managing partner da PR Gate, a nova agência do Grupo Gate

  • + M
  • 7 Outubro 2024

Joana Branquinho da Fonseca pretende "potenciar o crescimento do grupo, integrando as diversas expertises das diferentes empresas e proporcionando uma abordagem 360º às necessidades dos clientes".

Joana Branquinho da Fonseca vai assumir a função de managing partner da PR Gate, a nova agência de comunicação e relações públicas do Grupo Gate.

“A expectativa é aprender, ajudar os outros a crescer e transformar o negócio com a minha experiência acumulada ao longo dos últimos anos. Hoje, a comunicação exige que as ideias fluam por múltiplas plataformas, desde o digital, ativação de marca, branded content, até ao trabalho com influenciadores. Com essa flexibilidade, os clientes podem explorar as soluções que melhor se alinham com as suas prioridades“, diz Joana Branquinho da Fonseca, citada em comunicado.

Já Pedro Loureiro, founding partner do Grupo Gate e CEO da Media Gate, entende que a profissional se junta ao Grupo Gate num “momento crucial, de grandes oportunidades e desafios”. “Com o seu vasto conhecimento do mercado de comunicação e PR, será uma peça chave no nosso objetivo de oferecer soluções integradas e personalizadas aos nossos clientes.

O grupo, que começou com a marca Media Gate como uma agência de meios, ampliou as suas capacidades ao longo dos anos, tornando-se numa referência no mercado com uma visão abrangente de comunicação e marketing”, acrescenta. Na sua nova função, Joana Branquinho da Fonseca pretende “potenciar o crescimento do grupo, integrando as diversas expertises das diferentes empresas e proporcionando uma abordagem 360º às necessidades dos clientes“, refere-se em nota de imprensa.

“A sua profunda ligação ao ecossistema do mediático e da comunicação em Portugal faz de Joana Branquinho da Fonseca a escolha ideal para assumir a liderança da PR Gate”, lê-se na mesma informação.

Especializada em comunicação, relações com media, gestão de reputação e gestão de crise e com mais de 20 anos de experiência, Joana Branquinho da Fonseca chega à PR Gate vinda da Wisdom Consulting, onde era managing director. Antes passou também pela Lift e pela Imago – Imagem e Comunicação.

A PR Gate, por seu turno, junta-se às empresas Media Gate, Digital Gate, Creative Gate, Events & Sports Gate e Knowlodge Gate, naquele que é “mais um passo” para o Grupo Gate “na resposta ao cliente, passando a integrar todos os serviços de comunicação”.

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