Ministro quer adequar oferta à procura de vinho do Porto e apoiar agricultores

  • Lusa
  • 3 Julho 2025

"Não podemos é estar sempre a destruir vinho, a transformar vinho em aguardente que na verdade é álcool para fins industriais", diz José Manuel Fernandes.

O ministro da Agricultura destacou, esta quinta-feira, a necessidade de “adequar a oferta à procura” de vinho, nomeadamente no Douro, porque “não se pode estar sempre a destruir vinho”, sendo necessárias “soluções para os agricultores que vão ver a produção diminuída”.

O nosso objetivo é ajudar o pequeno produtor e o produtor. Ele não pode ser o perdedor. Não pode andar a trabalhar para aquecer, tem de ver o trabalho valorizado, tem de ter rendimento. Por isso a questão do equilíbrio entre a oferta e a procura é importante”, afirmou José Manuel Fernandes em declarações aos jornalistas na inauguração da 28.ª Feira do Alvarinho de Monção, no distrito de Viana do Castelo.

Falando no exemplo da região do Douro, onde os vinicultores se manifestaram na quarta-feira, o ministro admitiu ser preciso “dar apoio para a substituição” feita para reduzir a produção de vinho do Porto.

“Temos de adequar, em algumas regiões, a oferta à procura. Aí temos de ter soluções para esses agricultores que vão ver a sua produção diminuída. Por exemplo na região do Douro”, disse.

Não podemos é estar sempre a destruir vinho, a transformar vinho em aguardente que na verdade é álcool para fins industriais”. Aliás, apontou, “entre 2020 e 2024, em destilação, gastaram-se 54 milhões de euros, é dinheiro dos contribuintes”.

Por outro lado, a região demarcada do Douro precisa de “um conjunto de medidas”, sendo que “o enoturismo faz parte delas”, a par do “aumento da promoção, da formação e competências”.

O ministro sublinhou que, “se o país tivesse tomado as medidas que [o atual Governo] tomou em 2024, não se tinha chegado a esta situação”.

Criámos uma linha de seis milhões de euros para as cooperativas pagarem as dívidas aos produtores, aumentámos a fiscalização, e acabámos com as cativações. Mas isto não chega. Temos de ir mais longe nalguns territórios”, defendeu.

Viticultores do Douro manifestam-se na quarta-feira, no Peso da Régua, a poucas semanas de uma vindima que se perspetiva mais negra, para alertar para as dificuldades crescentes e a viabilidade da região demarcada.

“Queremos fazer ouvir bem alto a voz dos viticultores e das suas principais reivindicações, nomeadamente aquelas que se destinam a resolver de uma forma estrutural a crise que está instalada na Região Demarcada do Douro, nomeadamente a proibição da compra de uvas abaixo dos custos de produção”, afirmou à agência Lusa Vítor Rodrigues, dirigente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Os agricultores, segundo o responsável, “rejeitam também novos cortes no benefício”, ou seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Porto.

Os durienses temem uma terceira vindima consecutiva com dificuldades em escoar as uvas ou a sua venda a preços baixos, com alguns a já terem recebido cartas a cancelar encomendas de uvas para este ano.

Para enfrentar a crise, os produtores defendem medidas, como o escoamento e preços justos para as uvas, a proibição da compra de uvas abaixo dos custos de produção, uma prioridade à aguardente regional na produção de vinho do Porto, mais fiscalização na entrada de mostos e vinhos oriundos de fora da região e a compra, pelo Estado, de stocks excedentários das adegas cooperativas.

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“E se?”, questiona e desafia a Bandida em nova campanha lançada no âmbito do novo posicionamento

  • + M
  • 3 Julho 2025

O lançamento da campanha, que surge no âmbito do novo posicionamento da marca, representa um investimento "que supera em mais do dobro o dos anos anteriores".

É apostando num “tom leve, descontraído e fresco” que a nova campanha da Bandida incentiva à descoberta e ao atrevimento de fazer diferente. A criatividade da campanha é da FunnyHow.

A ideia passa por mostrar que “não são necessárias grandes mudanças para tornar o quotidiano mais interessante”. Ao mesmo tempo “desafia os consumidores a trocar o habitual pelo inesperado” e a explorar os sabores da marca (maçã, manga e frutos vermelhos), assim como “novas maneiras de desfrutar” da marca, vendo-se no spot uma Bandida a ser servida acompanhada por uma espetada de frutas.

“Numa altura em que a rotina domina o dia-a-dia, a Bandida desafia os consumidores a ir além do previsível e a manterem o espírito curioso em relação às pequenas coisas do quotidiano. ‘E se?’ é a pergunta que materializa este novo posicionamento de Bandida e é algo que podemos aplicar nos momentos mais simples: E se houver mais no menu? E se olhares para o costume de outra forma? E se experimentares algo novo? E se te atreveres? E se não for só mais um dia?”, diz Martim Manoel, responsável de marketing da marca Bandida, citado em comunicado.

“Todos temos os nossos sítios preferidos e rotinas criadas, mas será que a vida não é mais entusiasmante quando abrimos portas ao novo? Acreditamos que sim e é esse o desafio que lançamos aos consumidores com esta campanha”, acrescenta.

A campanha representa um investimento que “supera em mais do dobro o dos anos anteriores” e que materializa “a evolução da essência da marca Bandida, que ‘saiu’ do Pomar e está mais curiosa, inovadora e ousada do que nunca”, avança a marca.

No âmbito da campanha, a Bandida prepara-se também para lançar um perfil na aplicação Spotify, com playlists criadas por Joana Miranda, Catarina Palma, Fabiana Cruz, Carolina Torres, Catarina Moreira, as apresentadoras do “A Mesa é Redonda”, podcast patrocinado pela marca. O objetivo da iniciativa passa por levar o mote da campanha (“E se?”) “diretamente aos ouvidos dos consumidores, desafiando-os a quebrar a rotina ouvindo um estilo musical diferente, mas que pode ser igualmente bom”, refere a marca.

A campanha, que marca presença em televisão, digital, social media, mupis e outdoors até ao final de agosto. O planeamento de meios é da Dentsu, enquanto a SamyRoad é a agência de marketing de influência.

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Portugal continental registou duas ondas de calor em junho

  • Lusa
  • 3 Julho 2025

Segundo o IPMA, foi registada uma onda de calor, entre 15 e 20 de junho, em 12 estações, de um total de 90. E a segunda verificou-se a partir do dia 27 de junho.

Portugal continental registou duas ondas de calor em junho e 34% das estações meteorológicas ultrapassaram ou igualaram, no fim de semana, os anteriores extremos da temperatura máxima do ar para o mês, divulgou esta quinta-feira o IPMA.

De acordo com o resumo do boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi registada uma onda de calor, entre 15 e 20 de junho, em 12 estações, de um total de 90. A segunda onda de calor verificou-se a partir do dia 27 de junho, que se prolongou até aos primeiros dias de julho. Na quarta-feira, cerca de 59% das estavam em onda de calor.

No domingo, foi atingido em Mora, Évora, um novo extremo absoluto para o mês de junho em Portugal continental, com a estação meteorológica a marcar 46,6 graus celsius (ºC). O IPMA indica que uma onda de calor ocorre “quando num intervalo de pelo menos seis dias consecutivos, a temperatura máxima diária é superior em 5ºC ao valor médio diário no período de referência”.

O organismo refere que junho é o mês de verão em que as ondas de calor ocorrem com maior frequência em Portugal continental. No boletim climatológico, documento preliminar com alguns indicadores, o IPMA refere que o mês de junho “classificou-se como muito quente e muito seco”.

Segundo o instituto, foi o terceiro junho mais quente desde 1931, com uma temperatura média do ar superior a 2.14 ºC acima do valor normal. O valor médio de temperatura máxima e mínima do ar também foram superiores à normal, mais 2.87 °C e mais 1.40 °C, respetivamente.

Também foi quarto mês de junho mais seco dos últimos 94 anos com um total de precipitação inferior à normal, com cerca de 20% do valor médio, registando seca meteorológica fraca na região noroeste do território e no sotavento Algarvio.

Durante o período de alerta de calor, iniciado no sábado passado, foram registados 69 óbitos em excesso, maioritariamente entre pessoas com 85 ou mais anos, segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde.

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Auchan estreia-se como patrocinadora do Nos Alive sob o conceito “Grandes Produtos, Pequenos Preços”

  • + M
  • 3 Julho 2025

O espaço da marca vai contar com produtos em tamanho gigante e preços em miniatura, uma piscina de bolas onde os festivaleiros podem procurar produtos e ganhar prémios e uma área VIP.

A Auchan é, pela primeira vez, patrocinadora do Nos Alive, festival que decorre entre 10 e 12 de julho, no Passeio Marítimo de Algés. A marca marca presença no evento com um espaço dedicado e ativações.

É sob o conceito “Grandes Produtos, Pequenos Preços” que o espaço da marca vai contar com produtos em tamanho gigante e preços em miniatura, numa “inversão divertida que promete fazer parar quem passa”, refere-se em nota de imprensa.

O stand da marca conta ainda com uma piscina de bolas onde os festivaleiros podem mergulhar à procura de produtos Auchan e ganhar prémios e uma área VIP com vista privilegiada para os concertos. No âmbito da sua presença no festival, a marca aposta ainda em dinâmicas de oferta de produtos no recinto.

“Queremos mostrar que estamos sempre ao lado dos Portugueses, com a conveniência, a diversidade e os preços de que necessitam no seu dia a dia, em todos os momentos — até nos mais inesperados. O Nos Alive é o cenário ideal para reforçar a relação qualidade-preço dos produtos Auchan, a versatilidade com que estamos presentes em Portugal, ao mesmo tempo que nos damos a conhecer a novas gerações, com leveza, criatividade e boa disposição, sem nunca deixarmos de afirmar a militância pelo bom, são e local”, diz Solange Farinha, diretora de marketing, cliente e digital da Auchan Retail Portugal, citada em comunicado.

Ao marcar presença no festival a Auchan pretende “estar mais próxima dos públicos mais jovens, mostrando o lado irreverente, acessível e conveniente da marca“, refere em nota de imprensa.

Antes do festival, a Auchan vai ainda oferecer dezenas de bilhetes para os três dias, devendo os consumidores estar atento às redes sociais da marca.

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Eurico Brilhante Dias eleito líder parlamentar do PS com 92,5% dos votos

  • Lusa
  • 3 Julho 2025

A lista de Eurico Brilhante Dias era única e votaram neste ato eleitoral 54 dos 58 deputados do PS.

O deputado socialista Eurico Brilhante Dias foi esta quinta-feira eleito líder parlamentar do PS com 92,5% dos votos, 50 a favor e quatro brancos, disse à Lusa fonte oficial do PS.

A lista de Eurico Brilhante Dias era única e votaram neste ato eleitoral 54 dos 58 deputados do PS. Votaram a favor 50 deputados e quatro votaram em branco.

 

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Jardim Zoológico celebra “Amor à Primeira Visita” em campanha

  • + M
  • 3 Julho 2025

Com assinatura da agência Nossa, o conceito criativo da campanha parte de uma ambiguidade intencional, ao jogar com a familiaridade da expressão “Amor à Primeira Vista”.

É sob o mote “Amor à Primeira Visita” que a o Jardim Zoológico lança uma nova campanha que “marca o início de uma nova etapa na comunicação” do Zoo. Esta nova etapa centra-se na “emoção de descobrir a vida selvagem e na urgência de a proteger”.

Com assinatura da agência Nossa, o conceito criativo da campanha parte de uma ambiguidade intencional, ao jogar com a familiaridade da expressão “Amor à Primeira Vista”, e transformando-a em “Amor à Primeira Visita”. Este jogo de palavras “desperta empatia e curiosidade logo ao primeiro contacto”.

Este duplo sentido “é tudo menos casual“, e “pretende sublinhar que “um encontro com a vida selvagem pode ser transformador, despertando não só admiração, mas também consciência e responsabilidade”, lê-se em nota de imprensa.

“Há ligações que se criam num instante e ficam para sempre. É isso que procuramos proporcionar a quem nos visita: o encantamento de um primeiro olhar, o fascínio pela vida selvagem e a consciência do quanto é urgente protegê-la. Esta campanha dá voz a esse momento transformador, em que o Jardim Zoológico deixa de ser apenas um lugar para se tornar parte da memória e do futuro de cada visitante. Mas também nos lembra que este amor tem uma missão — proteger, preservar e educar”, diz Inês Carvalho Rodrigues, diretora de marketing do Jardim Zoológico, citada em comunicado.

Já Rui Simões, diretor criativo da agência Nossa, refere que o amor pelos animais “foi a grande inspiração para a campanha”. “Principalmente, o início desse amor. As primeiras trocas de olhares. O primeiro contacto. A primeira vez que nos apercebemos de todo o trabalho que o Zoo faz. Daí que o conceito ‘Amor à primeira visita’ nos pareça uma síntese particularmente feliz, que retrata bem o estado de espírito de quem visita o Zoo pela primeira vez. Nunca se esquece”, acrescenta.

A campanha, que marca presença em cinema, rádio, outdoor e redes sociais, pretende assim mostrar que “há encontros que mudam tudo”, e “que um primeiro olhar para uma girafa, um urso ou um leopardo pode provocar uma emoção forte e, ao mesmo tempo, abrir os olhos para a necessidade urgente de proteger a biodiversidade”, refere o Jardim Zoológico.

Mais do que uma estratégia de comunicação, esta campanha representa o compromisso do Jardim Zoológico com a educação ambiental, a conservação da biodiversidade e a sensibilização do público. Porque proteger começa por conhecer — e cada visita é um passo em direção a um futuro mais consciente”, diz ainda o Jardim Zoológico em nota de imprensa.

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Fórum Nacional de Seguros com intervenção dos presidentes da ASF, APS e APROSE

  • ECO Seguros
  • 3 Julho 2025

Os máximos dirigentes das instituições que fazem a indústria seguradora no país estarão presentes e vão intervir no Fórum Nacional de Seguros 2025. Inscreva-se já.

Margarida Corrêa de Aguiar, José Galamba de Oliveira e Nuno Martins terão intervenções durante o 4.º Fórum Nacional de Seguros.

A presidente da ASF Margarida Corrêa de Aguiar vai inaugurar o 4.º Fórum Nacional de Seguros que se realiza na Alfândega do Porto nos próximos dias 8 e 9 de julho. Em entrevista ao diretor de ECOseguros, colocará a audiência profissional a par dos próximos desafios da supervisão a enfrentar pelo setor.

José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) optou por estar presente no painel “Nova Legislatura: Que prioridades para os seguros”, em que estará a par com João Barata da Generali Tranquilidade e Jorge Pinto da Zurich.

Nuno Martins, presidente da APROSE recém-eleito, vai abrir o segundo dia do Fórum Nacional de Seguros com uma entrevista ao diretor de ECOseguros, sendo a primeira ocasião pública para divulgar as principais linhas orientadoras da ação a produzir pela nova direção a que preside.

Mais de 2.200 profissionais já se inscreveram

Esta quarta-feira de manhã o número de profissionais inscritos para assistir ao FNS 2025 já tinha superado os 2.200 esperando-se ainda maior adesão nos próximos dias até dia 8 de julho, 3ª feira.

Para os membros da APROSE – a associação que reúne os corretores e agentes de seguros em Portugal – a entrada é gratuita, como resultado do protocolo estabelecido pela APROSE e por ECOseguros. Para concretizar a inscrição como membro da APROSE clique aqui, coloque o código APROSE_FNS25 e prossiga com a credenciação.

A pouco menos de uma semana da abertura de portas, o FNS2025 já superou os resultados de anos anteriores com 54 expositores, 55 marcas associadas e uma conferência que conta com 14 painéis de debate e de entrevista, mobilizando mais de 50 protagonistas de todas as áreas do setor segurador.

O programa atualizado pode ser visto aqui.

O FNS 2025 conta com o apoio de destacadas empresas ligadas aos seguros em várias atividades como são:

Acrisure, Ageas Seguros, AIG, April Portugal, ARAG, Asisa, Azuaga Seguros, Broseta – Advogados, Bupa, Caravela, Carglass, CCA Law Firm, Cleva, Grupo Concentra, Diagonal, doutor finanças, DS Seguros, Express Glass, Fidelidade, Frank, Saúde Prime, Generali Tranquilidade, Glassdrive, Habic, Hagel – Seguros Agrícolas, Hiscox, Hispania, i2S Brokers, Innovarisk Underwriting, Libax, lluni, Lusitania, MDS, Mediplus, Methodus Seguros, Mgen, Mudey, NacionalGest, Nuvu, Planicare, Prévoir, Real Vida, SABSEG, SegUp, Seguramos, Semper, Special Insurance, Specialty Risks, SPS – Advogados, Universalis, Verspieren e Zurich.

Inscreva-se aqui.

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Ventura diz que alcançou “princípio de entendimento” com Montenegro sobre nacionalidade e imigração

  • Lusa
  • 3 Julho 2025

"Temos um princípio de entendimento em matéria de regulação da imigração" e "obtenção de nacionalidade", que "vai ser para o país muito, muito positivo", afirmou o presidente do Chega.

O presidente do Chega disse esta quinta-feira que chegou a uma “plataforma de entendimento” com o primeiro-ministro quanto às iniciativas que vão a votos no parlamento na sexta-feira, que permitirá “baixar impostos”, “restringir” a obtenção de nacionalidade e “regular a imigração”.

“O que posso dizer agora, até esta hora, é que temos um princípio de entendimento em matéria de regulação da imigração, em matéria de restrição da obtenção de nacionalidade, que acho que vai ser para o país muito, muito positivo”, afirmou. André Ventura falava aos jornalistas no final de uma reunião com Luís Montenegro na residência oficial de São Bento, que durou pouco mais de meia hora.

“Foi uma reunião em que procurámos estabelecer o princípio de trabalho que é importante que o país sinta que o parlamento está a fazer, mas acho que o primeiro-ministro confirmará também que temos uma plataforma comum para baixar impostos, para restringir a nacionalidade e para restringir a imigração”, afirmou.

O líder do Chega admitiu um voto a favor nas propostas em que haja entendimento, mas disse não ter “absoluta certeza de todos os pontos que serão aprovados ou serão rejeitados”, e avisou que haverá “absoluta reciprocidade”.

Ventura disse ter tido “a garantia” de que “ou serão votadas a favor as duas iniciativas, quer em matéria de fiscalidade, quer em matéria de imigração/nacionalidade, poderá acontecer que algumas baixem à especialidade sem votação, e aí apenas as duas, a do Governo e a do Chega, ou que sejam votadas favoravelmente as duas, com o compromisso de, na especialidade, haver um quadro limitador de propostas aprovadas”.

No que toca à descida do IRS, disse que “há abertura” dos dois partidos para “conciliar posições”, “provavelmente com entradas em vigor faseadas no tempo, uma primeira em setembro, já com efeitos retroativos a janeiro, e uma outra, a partir de janeiro, já instrumento do novo Orçamento do Estado”.

“Da nossa parte, houve abertura para que haja alteração, como o Governo quer fazer em setembro, relativamente às taxas de retenção, com a retroatividade a janeiro, da parte do Governo houve abertura para a descida das taxas nos escalões mais baixos”, explicou.

Ventura indicou que as lideranças parlamentares e as direções do Chega e do PSD “trabalharão durante a noite” para chegar “pela manhã a uma possibilidade de entendimento que não envolva mais nenhum partido necessariamente e que possa garantir a maioria no parlamento”.

“Para que amanhã [sexta-feira], à hora do debate, já haja um entendimento alargado sobre a conclusão do processo legislativo, quer em matéria de imigração e nacionalidade, quer em matéria de IRS”, acrescentou. Quanto às alterações à lei da nacionalidade e às regras para a entrada de imigrantes, o líder do Chega considerou que “há matérias em que provavelmente a maioria que suporta o Governo estará disposta a ceder”.

“Vamos alinhavar estas propostas com a garantia, que eu dei também ao primeiro-ministro, se necessário escrito, o ideal é que não tenha que ser, mas se necessário escrito, de que estes aspetos serão compromisso dos dois partidos, que se descerem à especialidade, quer com voto a favor, quer com baixa, sem votação, serão trabalhados dentro do quadro que aqui foi definido”, indicou.

André Ventura considerou ainda que o país entrou “numa outra fase da vida política nacional” e defendeu que “as pessoas querem [dos partidos e do Governo] trabalho e estabilidade”.

Segundo a Constituição, revestem a forma de lei orgânica os diplomas que regulam a “aquisição, perda e reaquisição da cidadania portuguesa”, pelo que qualquer alteração à lei da nacionalidade terá de ser, na votação final global, aprovada por maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções, ou seja, 116 votos, o que exigirá o voto a favor ou da bancada do PS ou da do Chega (além das do PSD e CDS-PP, que totalizam 91 deputados).

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Eduardo Piedade é o novo administrador executivo da Sonae

Sonae mexe na hierarquia do grupo: Eduardo Humberto Santos Piedade substitui João Günther Amaral como administrador executivo.

Eduardo Humberto Santos Piedade, CEO da Bright Pixel – empresa da Sonae especializada em investimento em tecnologia para retalho, infraestrutura digital e cibersegurança –, passa a ser o administrador executivo da empresa da Maia, substituindo João Günther Amaral no cargo. Este responsável assume agora o cargo de Eduardo Piedade como CEO da Bright Pixel.

Em comunicado divulgado esta quinta-feira, no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa avançou que “João Günther Amaral apresentou a renúncia ao cargo de Administrador Executivo da Sonae SGPS, com efeitos a partir de hoje”.

A Sonae, sob liderança de Cláudia Azevedo, justifica esta troca de cadeiras e consequente reorganização interna na empresa com “o compromisso estratégico de desenvolvimento de talento e criação de valor em todo o grupo”. A decisão foi unânime no Conselho de Administração.

Esta mudança de posições está alinhada com as diretrizes estratégicas da Sonae, que visam potenciar o talento dentro do grupo, trazendo novas perspetivas para funções e posições-chave de liderança e promovendo maior inovação e dinamismo na forma como a empresa opera”, explica a empresa na mesma nota.

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Macron quer acordo comercial UE-EUA rápido e com tarifas baixas

  • Lusa
  • 3 Julho 2025

Por enquanto, “aplica-se 10%” e “o que nos preocupa é que possa chegar a 25% ou mais”, disse o presidente francês.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu esta quinta-feira um acordo comercial “o mais rápido possível” entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, com os direitos aduaneiros “mais baixos possíveis”.

“Para mim, o bom acordo é aquele que é concluído o mais rapidamente possível, com as tarifas mais baixas possíveis, e que deve ser justo e firme”, declarou o Presidente francês à margem de uma visita à localidade de Roquefort sur Soulzon, em Aveyron (sul da França), a seis dias do prazo fixado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

O comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, está em Washington a tentar concluir o acordo comercial com as autoridades norte-americanas. Inicialmente, Macron tinha dito esperar “o acordo mais ambicioso”, ou seja, “zero por zero” por cento de direitos aduaneiros.

Se não for alcançado um acordo até 9 de julho, o Presidente norte-americano poderá duplicar as taxas das importações da UE para 20%, ou mesmo aumentá-las para 50%, como anunciou em maio. “Nós pensamos que não são tarifas que devem existir entre os Estados Unidos e a Europa, mas um mercado aberto onde os produtos possam circular”, defendeu o chefe de Estado francês.

Mas, por enquanto, “aplica-se 10%” e “o que nos preocupa é que possa chegar a 25% ou mais”, observou Macron, que visitou os produtores de queijo roquefort, que podem ser duramente atingidos por tal aumento. No âmbito das negociações em curso, cujo prazo foi fixado para 9 de julho por Donald Trump, Macron deseja “obter o que é o mínimo hoje para os norte-americanos”, ou seja, “10% por 10%” de direitos aduaneiros.

Também espera que “a tarifa de 0% que existia anteriormente” em certos setores, como “a aeronáutica”, “possa ser mantida”, acrescentou. O Presidente francês também defendeu que sejam “valorizados” na discussão “os esforços de defesa” que a UE pretende realizar, ou ainda o facto dos 27 “serem compradores” de “gás liquefeito” dos EUA, a fim de reduzir a sua dependência da Rússia.

Também o chanceler alemão, Friedrich Merz, apelou à UE para que chegue a um acordo “rápido e simples” com os Estados Unidos, privilegiando certas “indústrias-chave”.

“Precisamos agora de alcançar rapidamente um acordo com os Estados Unidos para que as nossas empresas sejam isentas das taxas alfandegárias excessivamente elevadas que atualmente têm de pagar quando exportam para os Estados Unidos”, disse Merz num discurso a uma federação de bancos alemães.

Como líder da maior economia da Europa, Friedrich Merz tem defendido repetidamente uma solução “simples”, mesmo que isso signifique aceitar um acordo assimétrico em que os europeus concordariam com certas sobretaxas, sem compensação. Desde o seu regresso à Casa Branca, em janeiro, Donald Trump fez das taxas alfandegárias um pilar fundamental da sua política, promovendo uma guerra comercial internacional.

Em Washington, Sefcovic tem reuniões agendadas com o representante para o Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, e o secretário do Comércio norte-americano, Howard Lutnick, informou a Comissão Europeia esta semana.

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PS critica substituição do Intercidades por “automotoras obsoletas” no Alentejo

  • Lusa
  • 3 Julho 2025

A CP retirou recentemente “as modernas e confortáveis carruagens Intercidades” do Alentejo e trocou-as por “automotoras UTE 2240, material manifestamente inadequado para longas distâncias”, diz o PS.

O PS criticou esta quinta-feira a substituição das carruagens do comboio Intercidades por “automotoras obsoletas” no Alentejo, considerando tratar-se de “um grave retrocesso na qualidade” do serviço prestado pela CP e “um desrespeito pelos seus utentes” na região. A agência Lusa questionou a CP – Comboios de Portugal sobre o assunto, na quarta-feira à tarde, através de correio eletrónico, após ter tido conhecimento de várias críticas de utentes, mas, até agora, não obteve resposta da empresa.

Em comunicado, a Federação de Évora do PS indicou que a CP retirou recentemente “as modernas e confortáveis carruagens Intercidades” do Alentejo e trocou-as por “automotoras UTE 2240, material manifestamente inadequado para longas distâncias”.

“Esta medida representa um grave retrocesso na qualidade do transporte público da região e um desrespeito pelos seus utentes”, afirmou a estrutura socialista. Também a Direção Regional do Alentejo do PCP referiu que as ligações ferroviárias entre Lisboa e Évora “estão a ser feitas com material circulante desadequado da procura, com queixas permanentes dos utilizadores”.

Já o PS de Évora, alegou que a decisão de substituir as carruagens no Alentejo surgiu na sequência do acidente que envolveu um comboio Intercidades e um camião, ocorrido há duas semanas, na Linha da Beira Baixa. “A troca de material circulante penaliza diretamente os milhares de passageiros que diariamente dependem do comboio para trabalhar, estudar e se deslocar, forçando-os a viajar em condições de desconforto e indignidade”, realçou.

Assinalando que foi um Governo socialista que, em 2019, permitiu ao Alentejo receber pela primeira vez o Intercidades, o PS salientou que esta decisão “anula essa conquista e repõe uma política de discriminação que se julgava ultrapassada”. Citado no comunicado, Luís Dias, presidente da Federação Distrital de Évora do PS e deputado do partido eleito por este círculo eleitoral, considerou que a decisão da CP “é inaceitável e revela um profundo desrespeito pelos alentejanos”.

“Não somos, nem aceitamos ser, cidadãos de segunda. A conquista de um transporte ferroviário digno foi um passo importante para a coesão territorial e o desenvolvimento do Alentejo. Retirar-nos agora essa condição, usando a nossa região como solução de recurso, é uma afronta que não vamos tolerar”, sublinhou.

No comunicado, a federação socialista exigiu a reposição imediata das carruagens Intercidades nas ligações ao Alentejo e um compromisso por parte da CP e da tutela de que “o Alentejo não voltará a ser discriminado na alocação de material circulante”.

“A continuidade do investimento na modernização da ferrovia na região, essencial para o seu desenvolvimento económico e social”, é outra das reivindicações dos socialistas.

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Centro tecnológico do Politécnico de Viana distinguido com prémio “Mais a Norte”

Centro do IPVC é estratégico na ligação entre a investigação científica e as necessidades dos territórios rurais, sobretudo na viticultura, enologia e gestão do território.

O Nutrir – Núcleo Tecnológico para a Sustentabilidade Agroalimentar, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), foi distinguido com o prémio “Mais a Norte” na categoria Norte Ruris atribuído a projetos com impacto direto na região nortenha, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). Em causa estão “os contributos na valorização agroalimentar, proteção da biodiversidade e dinamização da economia local”, descreve o politécnico.

Sediado na Escola Superior de Desporto e Lazer (ESDL) do IPVC, localizada em Melgaço, este centro tem sido estratégico na ligação entre a investigação científica e as necessidades dos territórios rurais, sobretudo nas áreas de viticultura, enologia, gestão do território e valorização dos recursos animais autóctones.

“O objetivo [do Nutrir] é transpor os resultados do conhecimento gerado para as empresas e população em geral, criando valor sustentável e promovendo a inovação no setor agroalimentar regional,” assinala o coordenador deste projeto, Nuno Vieira e Brito.

Para este responsável, esta distinção “é um estímulo para a continuidade de uma política de conhecimento e inovação, que é da responsabilidade do IPVC, e que pode, com projetos de proximidade ao território, criar valor e oportunidades de negócio”.

O objetivo [do Nutrir] é transpor os resultados do conhecimento gerado para as empresas e população em geral, criando valor sustentável e promovendo a inovação no setor agroalimentar regional.

Nuno Vieira e Brito

Coordenador do projeto Nutrir, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC)

Entre os objetivos deste centro de investigação constam a dinamização dos territórios de baixa densidade do Alto Minho, a sua caracterização territorial, avaliação das potencialidades e condicionantes das principais atividades agrícolas. Acresce ainda “a promoção e transferência do conhecimento gerado no meio académico para os agentes económicos e para a administração local, contribuindo para a sustentabilidade dos territórios rurais através da inovação, qualificação e dinamização empresarial”, detalha o politécnico num comunicado.

O politécnico informa que este projeto “já trouxe mudanças concretas à comunidade local, destacando-se a caracterização do terroir em Monção e em Melgaço”, possibilitando aos “produtores implementarem uma Denominação de Origem na Região dos Vinhos Verdes, com as implicações económicas e de notoriedade associadas.”

Noutras áreas, acrescenta Nuno Vieira e Brito, “a caracterização das plantas locais na região do Parque Nacional da Peneda-Gerês e Serra de Arga tem potenciado novos usos industriais“.

Segundo o IPVC, “este projeto já colaborou na mitigação dos impactos da linha de alta tensão Ponte Lima-Fonte Fria, em parceria com a REN, e funcionou como vetor para a criação do futuro centro de valorização e transferência de tecnologia 3AR, que está em candidatura para financiamento pela CCDR-N”.

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