Google Maps usa IA para eliminar 188 milhões de críticas falsas

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

A Google está a usar modelos de inteligência artificial (IA) para identificar e eliminar críticas falsas publicadas por utilizadores no Google Maps.

A Google utiliza modelos de inteligência artificial (IA) para identificar e remover críticas falsas publicadas no Google Maps, removendo um total de 188 milhões de críticas enganosas em 2024, avança a agência Europa Press.

Segundo a agência de notícias, as avaliações do Google Maps ajudam os utilizadores a formar uma opinião sobre o local que procuraram, podendo mostrar interações falsas por parte dos utilizadores que as escrevem, como críticas fabricadas por pessoas que nunca visitaram os locais.

Neste sentido, a Google não permite a publicação de qualquer conteúdo que “não reflita uma experiência genuína”, pelo que, para identificar estas críticas falsas, a empresa apostou em modelos de IA.

A aposta nestes modelos, treinados com grandes quantidades de dados, facilita a identificação de padrões que indicam atividade fraudulenta, tendo a empresa, em 2024, eliminado um total de 188 milhões de avaliações falsas e enganosas.

De forma a identificar os conteúdos falsos, os modelos utilizados analisam vários fatores, como o contexto da conta, ligações a outras contas suspeitas ou operações de críticas pagas.

Utilizando modelos de aprendizagem automática, a Google bloqueou ou removeu um total de 240 milhões de cometários no ano passado por violarem as suas políticas, dos quais 188 milhões eram comentários falsos.

A empresa revelou também que removeu mais de 12 milhões de contas falsas do Google Maps em 2024, incluindo mais de 10.000 perfis e anúncios falsos que pertenciam a um grupo de atores maliciosos que tentavam enganar as pessoas fazendo-se passar contas reais.

Quando for aplicada uma restrição a um perfil de empresa, os utilizadores começarão a ver um alerta na página de que foram identificadas e removidas “críticas suspeitas de serem falsas”, estes avisos começaram a ser implementados nos Estados Unidos, Reino Unido e Índia, mas passarão a abranger todo o mundo durante o próximo ano.

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Fundos de Pensões: o PEPP, Novas Tendências e Soluções

  • Conteúdo Patrocinado
  • 8 Abril 2025

Paulo Ribeiro, Engineering Manager da Cleva, explica os benefícios do Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP) em Portugal e como o mercado se adapta às novas tendências.

A Lei n.º 1/2025, publicada em 6 de janeiro de 2025, dá cumprimento ao Regulamento (UE) 2019/1238, que institui o Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP), um regime de poupança para a reforma abrangente em toda a União Europeia. O principal objetivo deste produto é oferecer aos cidadãos europeus uma alternativa complementar aos sistemas nacionais de pensões, promovendo a portabilidade, a transparência e a proteção do consumidor.

Os principais pontos do regulamento, e que caracterizam este produto de investimento, incluem:

  1. Portabilidade: os titulares podem transferir o seu PEPP entre diferentes Estados-Membros sem perder benefícios ou enfrentar custos elevados.
  2. Regulação harmonizada: aplicação de regras uniformes em todos os países da União Europeia, de modo a garantir uma maior transparência e confiança no produto.
  3. Limite de custos: a opção de investimento padrão tem um nível máximo de comissões, de modo que o produto seja mais acessível e as rentabilidades sejam mais protegidas.
  4. Supervisão: o PEPP é supervisionado pela Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA), além dos supervisores nacionais.
  5. Opções de resgate: o reembolso apenas é permitido em determinadas condições, como reforma, doença grave ou desemprego prolongado.

O reforço do terceiro pilar das pensões, baseado nos produtos de investimento individual e complementar, impulsionado por benefícios fiscais, maior transparência e produtos inovadores, como o PEPP, é essencial para garantir maior segurança financeira na reforma, reduzindo a dependência dos sistemas públicos, que cada vez mais apresentam indicadores de sustentabilidade incertos. Este regulamento visa assim incentivar a poupança para a reforma, aumentar a concorrência no setor e oferecer uma maior flexibilidade aos cidadãos europeus.

A lei define também as entidades competentes para a supervisão dos PEPP em Portugal:

Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF): responsável pela supervisão de empresas de seguros e entidades gestoras de fundos de pensões.

Banco de Portugal: supervisiona as instituições de crédito no âmbito da comercialização de produtos e serviços financeiros.

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM): responsável pela supervisão de atividades de intermediação financeira, gestão de carteiras por conta de outrem e organismos de investimento coletivo.

Estas disposições visam assegurar uma implementação eficaz e harmonizada dos regulamentos europeus no setor financeiro português, reforçando a proteção dos consumidores e a estabilidade do mercado. Nunca foi tão urgente oferecer soluções de investimento e poupança eficazes e inovadoras, capazes de construir os alicerces de um futuro financeiramente seguro e promissor para os cidadãos.

Paulo Ribeiro, Engineering Manager da Cleva

Uma solução que evolui adaptada às novas tendências de mercado

O suporte integral à definição, comercialização e operação de produtos PEPP é uma das mais recentes evoluções da solução Cleva para fundos de pensões, mas não é a única, no seu contínuo alinhamento com as necessidades do mercado.

Assim, destacamos algumas evoluções mais recentes que reforçam esse compromisso:

– Gestão de produtos de acumulação e de desacumulação, com automatização dos pagamentos e contribuições (incluindo os processos bancários (SEPA), contabilísticos e fiscais);

– Automatização das opções de investimento Life Cycle e respetivos processos de realocação;

– Gestão de Produtos Individuais de Reforma Pan-Europeu (PEPP);

– Certificação SAFT-(PT).

Destacamos também o módulo Pensioners Portal que permite a integração com áreas reservadas on-line e com diversos canais externos, como balcões e empresas. Permite também o acesso a um catálogo de web services, que possibilitam a integração com outros sistemas, e que apresentam uma cobertura funcional abrangente, desde consultas de dados a efetivação de transações de subscrição e reembolso.

Alinhada com as solicitações mais recentes do setor de fundos de pensões, a Cleva preparou o seu módulo Participation Units para suportar a gestão dos produtos PEPP. Esta gestão permite abranger diferentes geografias da União Europeia, através da compartimentação dos movimentos por contratos, transferências e respetiva fiscalidade.

Quer conhecer melhor a mais recente versão da solução de fundos de pensões na Cleva? Contacte-nos através dos canais habituais.

Paulo Ribeiro, Engineering Manager da Cleva

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Europa deve responder às tarifas dos EUA de forma “lógica, prudente e sensata”, avisa vice do BCE

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

Luis de Guindos defende ser necessário tentar negociar com os Estados Unidos, “com a cabeça fria" e sem que a Europa se deixe "abater”, mas mostrando a sua força e a vontade de negociar.

O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, disse esta terça-feira que a Europa está numa encruzilhada e deve responder às tarifas dos EUA de forma “lógica, prudente e sensata” porque é preciso evitar uma escalada na ofensiva comercial.

Apesar da incerteza atual e da reação dos mercados com quedas acentuadas, De Guindos mostra-se otimista e defende que esta é uma chamada de atenção para que a Europa seja “mais autónoma e independente” nos domínios da energia, da defesa e da economia.

Na sua opinião, é necessário tentar negociar com os Estados Unidos, “com a cabeça fria” e sem que a Europa se deixe “abater”, mas mostrando a sua força e a vontade de negociar, explicou durante o seu discurso na assembleia da Associação Espanhola de Bancos (AEB).

Defendeu também que a Europa deve concluir a integração dos mercados de bens e serviços, que limita a produtividade, bem como a união dos mercados de capitais e a união bancária. E “o mais importante”, insistiu, é atuar em conjunto. “Se a Europa estiver dividida, será mais complicado”, avisou.

Para já, refletiu, a resposta da Europa às medidas do Presidente dos EUA, Donald Trump, tem sido “prudente, cautelosa” e, na sua opinião, “inteligente”, mas avisou que a não integração dos mercados de bens e serviços coloca a Europa em desvantagem.

Guindos lamentou que não tenha havido uma discussão sobre o mercado de trabalho e sobre uma regulamentação laboral comum, algo que considera útil.

O vice-presidente do BCE recordou que é em tempos de incerteza que a Europa costuma tomar as decisões corretas e espera que nesta ocasião aconteça o mesmo. Caso contrário, “perderemos a oportunidade”, alertou.

O responsável do BCE destacou os elevados níveis de capital e de liquidez dos bancos espanhóis e europeus, para que o financiamento continue a chegar à economia produtiva.

“Não há nada como ter um banco solvente e líquido em momentos de preocupação”, elogiou, embora isso não tenha evitado grandes quedas no mercado bolsista.

“Não houve uma situação de pânico”, enfatizou Guindos, que afirmou que, daqui para frente, o que parece preocupar os mercados é a possibilidade de uma segunda rodada de tarifas que levaria a uma guerra comercial.

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Estala o verniz na Casa Branca. Elon Musk pressiona Trump a recuar nas tarifas

Depois de fazer várias publicações online com críticas às barreiras ao comércio internacional, o CEO da Tesla terá tentado, sem sucesso, influenciar Trump a desistir de mais taxas aduaneiras.

O verniz está a estalar entre os parceiros Donald Trump e Elon Musk, que foi escolhido pelo presidente norte-americano para liderar o Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos. Depois de surgirem rumores de que estava prestes a abandonar a assessoria à Casa Branca para se voltar a focar nos negócios, Elon Musk terá mesmo ido contra a opinião do presidente americano na aplicação de tarifas.

O CEO da Tesla fez apelos diretos a Donald Trump para reverter as novas tarifas, de acordo com uma notícia do Washington Post. Segundo duas fontes do jornal americano, Elon Musk tentou intervir na aplicação de taxas aduaneiras recíprocas – que na União Europeia correspondem a 20% – mas não foi bem-sucedido.

As divergências vieram a público no fim de semana, quando Musk utilizou as redes sociais para criticar um dos membros da administração Trump que foi fundamental para o desenvolvimento dos planos aduaneiros: o conselheiro comercial da Casa Branca, Peter Navarro. “Um doutoramento em Economia por Harvard é algo mau. Não é bom”, escreveu no X.

Mas as publicações não se ficaram por aí. O bilionário dos carros elétricos, dos foguetões e da tecnologia publicou um vídeo sobre o economista conservador Milton Friedman e a sua visão sobre os benefícios da cooperação comercial internacional e, portanto, de menos barreiras comerciais para impulsionar o crescimento global.

Em comunicado, a Casa Branca refere apenas que Trump “reuniu uma equipa notável de indivíduos altamente talentosos e experientes que trazem diferentes ideias para a mesa, sabendo que o presidente é o decisor final”.

“Quando ele toma uma decisão, todos remam na mesma direção para executar. É por isso é que esta administração fez mais em dois meses do que a administração anterior em quatro anos”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, citada pelo Washington Post.

A opinião de Musk sobre o modelo de desenvolvimento do comércio internacional tem sido anti tarifas. Aliás, recentemente apelou mesmo a “uma situação de tarifas zero” entre os Estados Unidos e a Europa para criar “uma zona de comércio livre”. Numa conferência ao lado do vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, defendeu que não devia “quaisquer tarifas em qualquer dos sentidos”.

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Melo Alves integra IA na sua prática jurídica

A Melo Alves adotou a Inteligência Artificial com a Affine, uma plataforma desenvolvida pela startup portuguesa NeuralShift.

A Melo Alves adotou a Inteligência Artificial com a Affine, uma plataforma desenvolvida pela startup portuguesa NeuralShift.

Tiago Melo Alves, managing partner da Melo Alves, reconhece o potencial transformador da IA na advocacia, e destaca os benefícios do Affine: “após testarmos várias soluções, o Affine destacou-se pela sua qualidade de pesquisa e especialização no setor. A integração de fontes públicas com os nossos documentos internos revelou-se particularmente valiosa, ajudando-nos a encontrar a informação crítica para a redação de peças processuais e recursos e que, de outra forma, poderíamos ter perdido. Com o Affine conseguimos não só ser mais eficientes em tarefas essenciais como a pesquisa, mas também elevar a qualidade do conteúdo produzido, garantindo uma vantagem competitiva real”.

Carlos Melo Alves, Tiago Melo Alves e Bruno Melo Alves, sócios da Melo Alves Advogados

Gonçalo Oliveira, co-fundador da NeuralShift sublinha que “tem sido bastante estimulante trabalhar com a Melo Alves. Sendo a primeira boutique especializada em contencioso penal com quem trabalhámos, apresentou-nos desafios únicos até à data, como a indexação e organização dos dados relativos aos casos atualmente a serem patrocinados. As soluções baseadas em IA foram recebidas com a total confiança e a visão inovadora dos sócios fundadores da Melo Alves, crucial para superar os obstáculos à adoção das mesmas. A colaboração tem sido fundamental para melhorar o Affine, adaptá-lo ao direito penal e torná-lo uma ferramenta ainda mais robusta. Estamos entusiasmados por poder continuar a evoluir juntos e tornar a solução cada vez mais valiosa para a prática jurídica”.

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Água Serra da Estrela lança programa de comunicação focado na sustentabilidade

A sustentabilidade, que já fazia parte do posicionamento da Água Serra da Estrela, assume agora um eixo mais central com este programa. Ana Rita Martins, marketing manager, explica a estratégia.

Para Que Nunca Acabe” — é este o nome do programa de comunicação lançado pela Água Serra da Estrela que pretende agregar todo o trabalho desenvolvido pela marca no campo da sustentabilidade e da preservação da Serra da Estrela.

“É um novo programa de comunicação que vai servir como agregador daquilo que a marca tem vindo a fazer — mas também daquilo que quer fazer no futuro — dentro do seu compromisso relacionado com a preservação da Serra da Estrela e com a resposta concreta aos desafios crescentes que a mesma enfrenta, como os incêndios, as alterações climáticas ou a ação humana”, explica Ana Rita Martins, marketing manager da marca, ao +M.

“Acaba por ser um reforço do compromisso com a preservação da origem da marca, que é a Serra da Estrela. Dentro daquilo que era o seu posicionamento, a marca já trabalhava os pilares da origem, da pureza, da água e da sustentabilidade, mas o que fazemos agora com este programa é trazer a sustentabilidade, não como pilar isolado, mas como algo mais estruturado que está no centro da estratégia e que acaba por abranger tudo o que a marca vai fazer“, acrescenta.

Ou seja, a sustentabilidade, que já fazia parte do posicionamento da marca, assume agora um eixo mais central através desta plataforma de comunicação, “com um programa mais concreto, que pretende ter medidas mais concretas, não apenas de curto prazo, e que traduzem um compromisso mais estruturado com aquilo que a marca tem vindo a fazer pontualmente”.

A comunicação deste programa vai ser feita “acima de tudo através dos milhões de embalagens” que a marca coloca à disposição do público. “Aproveitámos o lançamento deste programa para fazer um pequeno lifting de imagem à sua identidade, pelo que todas as embalagens que estão agora a começar a chegar ao mercado têm integrado o selo ‘Para que Nunca Acabe’ e um QR Code que remete para o site, onde o consumidor pode acompanhar tudo o que a marca vai fazendo”, refere Ana Rita Martins.

Além disso, a marca vai apostar em iniciativas a nível local mas também em comunicação outdoor e digital, para dar visibilidade ao programa a nível nacional. “Esta é uma iniciativa naturalmente mais orientada para a comunidade local, mas queremos que tenha também uma propagação a nível nacional e que possa de facto impactar aquele que é o comportamento dos consumidores na preservação da origem da nossa água“, diz a marketing manager.

Ana Rita Martins, marketing manager da Água Serra da Estrela.

O programa assenta em três eixos, o da redução da pegada hídrica e da pegada de carbono da marca, o da regeneração da floresta, com a revitalização de práticas tradicionais que protegem a Serra da Estrela, e o da mobilização das comunidades locais e dos consumidores para adotarem comportamentos responsáveis e participarem em ações que gerem uma mudança positiva.

Hoje em dia falamos em regeneração e não em reflorestação uma vez que a regeneração vai muito além da reflorestação, na medida em que liga toda a vertente de preparar, plantar e proteger a floresta, mas também os aquíferos e a biodiversidade que está inserida no ecossistema da Serra da Estrela”, concretiza Ana Rita Martins, sobre um dos eixos.

Em relação à redução da pegada de carbono — e tendo em conta que as embalagens “acabam por ser o calcanhar de Aquiles” da marca no campo da sustentabilidade — a Água Serra da Estrela vai estender o uso de plástico 100% reciclado, que já usava nos seus garrafões de seis litros desde 2021, a todo o seu portefólio de embalagens.

Vamos ser a primeira marca a ter o portefólio todo com embalagens feitas de plástico 100% reciclado. E apelamos a que o consumidor não quebre este ciclo e faça parte deste movimento de economia circular, através da reciclagem das embalagens“, sublinha Ana Rita Martins, referindo que a medida vai permitir evitar a utilização de cerca de 700 toneladas de plástico virgem anualmente.

No âmbito do projeto, a marca procedeu também à auscultação das partes interessadas, como colaboradores, parceiros de embalagem ou entidades locais, tendo como objetivo integrar aquilo que são as principais preocupações em relação à Serra da Estrela.

A agência Brand Me foi a responsável pelo packaging e identidade visual usada na plataforma, enquanto a Flesh512 foi a responsável pelo spot divulgado nas redes sociais. Já na auscultação das partes interessadas e da comunidade local, a Água Serra da Estrela contou com o apoio da Futurista.

Em matéria de investimento com este programa, Ana Rita Martins não divulga valores, mas refere que o mesmo éadequado àquilo que é o investimento de uma marca de águas lisas” e que o mesmo “tem mais a ver com aquilo que a marca pode devolver à comunidade”, tendo em conta que se trata de um programa relacionado com a sustentabilidade.

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Chinesa Aosheng instala fábrica de 18 milhões em Valongo com 200 novos empregos

A fábrica que está em construção no novo parque logístico Panattoni será a primeira unidade internacional da Aosheng fora da China.

A Aosheng vai instalar uma fábrica de componentes em fibra de carbono para pás de turbinas eólicas no parque logístico Panattoni Park, situado em Valongo. A unidade industrial representa um investimento de 17,6 milhões de euros e vai criar 200 novos postos de trabalho.

“A Panattoni Iberia, o principal promotor imobiliário logístico-industrial da Europa, acaba de anunciar o arrendamento de uma unidade de 12.492 metros quadrados no armazém sul do PanattoniPark Porto Valongo à Aosheng, empresa especializada em soluções para os setores da energia eólica, automóvel, equipamentos médicos e eletrónica”, refere em comunicado.

“É a primeira vez que a Aosheng estabelece presença fora da China”, destaca o CEO da Aosheng, citado na mesma nota. “Acreditamos que a nossa escolha sobre o Panattoni Park Porto Valongo para o desenvolvimento da nossa primeira unidade de produção internacional irá acelerar a nossa visão de melhorar os prazos de entrega para os nossos clientes na Europa, aproximando-nos e aumentando a nossa competitividade no mercado da energia eólica”, refere Johnny Xu.

“Este acordo reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento de infraestruturas logísticas de última geração em Portugal”, afirma o diretor-geral da Panattoni para Espanha e Portugal. “O Panattoni Park Porto Valongo foi concebido a pensar nas necessidades atuais e futuras dos nossos clientes, pelo que estamos convictos de que proporcionará à Aosheng uma base estratégica para potenciar o seu crescimento e desenvolvimento no país”, diz Gustavo Cardozo.

A 11 de março a Câmara Municipal de Valongo recebeu o presidente da empresa chinesa Johnny Xu, um dos maiores fabricantes mundiais de componentes para o setor das energias eólicas. Nessa altura, a autarquia liderada por José Manuel Ribeiro adiantou que o arranque das operações da nova fábrica está previsto para 2026 e que o recrutamento dos novos funcionários será iniciado durante este ano.

O Panattoni Park Valongo representou um investimento de 50 milhões de euros e foi projetado para ser o maior projeto logístico do Norte do país. O promotor imobiliário refere ainda que o parque tem uma área bruta locável de 76.170 metros quadrados, sendo que “mais de 50% da área já se encontra arrendada”.

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Deloitte Legal assessora venda da Gramperfil

A equipa da Deloitte Legal envolvida na operação foi liderada pelo sócio da área de Societário e M&A Miguel Koch Rua e contou com o apoio da associada Eduarda Alves da Costa.

A Deloitte Legal assessorou os sócios da Gramperfil, empresa portuguesa de transformação de aço e alumínio, na venda da totalidade do seu capital social à subsidiária espanhola do grupo brasileiro Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

“A CSN, um dos maiores players globais no setor do aço e metalurgia, expande a sua presença em Portugal e fortalece a sua posição no mercado europeu. Já a Gramperfil, ganha novas oportunidades de crescimento e internacionalização”, refere a firma em comunicado.

A equipa da Deloitte Legal envolvida na operação foi liderada pelo sócio da área de Societário e M&A Miguel Koch Rua e contou com o apoio da associada Eduarda Alves da Costa.

“Esta operação reflete a experiência da Deloitte Legal em transações de M&A e compromisso em apoiar o crescimento e sucesso dos nossos clientes”, sublinha o sócio.

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Entrevista a Miguel Miranda. Edição de abril da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 8 Abril 2025

Na Advocatus de abril pode ler a entrevista a Miguel Miranda, managing partner da PRA, e especiais sobre a entrada das consultoras no setor da advocacia, data centers e a neutralidade carbónica.

Managing partner desde 2021 e responsável da área de Competition & EU na PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Miguel Miranda fundou o escritório em 2005. É membro da Comissão de Concorrência da ICC, da task force “Private Enforcement” – International Chamber of Commerce (Paris) e árbitro do Centro de Arbitragem Comercial do Instituto de Arbitragem Comercial.

O sócio do escritório que está prestes a completar 25 anos – já com oito escritórios próprios e perto de 230 pessoas – fala da estratégia internacional do escritório a três anos, da mudança de instalações deste ano, da faturação de 13 milhões de euros e ainda da criação da projeto iGenerator, uma iniciativa da PRA que reúne uma equipa multidisciplinar de 17 juristas para temas como inteligência artificial, blockchain, metaverso e criptoativos.

Miguel Miranda, sócio da PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

A entrada das consultoras no mercado da advocacia em Portugal está a transformar o setor. A Deloitte Legal, a EY Law e a PwC Legal apostaram num modelo multidisciplinar, integrando serviços jurídicos com consultoria estratégica para oferecer soluções completas aos clientes. Garantem à Advocatus que mantêm a independência, o segredo profissional e a gestão de conflitos de interesse. Sobre o futuro das multidisciplinares, as opiniões dividem-se, mas muitos acreditam que esse modelo ganhará relevância no panorama jurídico nacional.

Nesta edição pode também ler um especial sobre data centers. O crescimento de data centers em Portugal está a atrair investimentos significativos, prevendo-se mais de 12 mil milhões de euros nos próximos cinco anos. No entanto, este desenvolvimento enfrenta desafios jurídicos e regulatórios, especialmente no que toca ao licenciamento, proteção de dados e sustentabilidade. As sociedades de advogados estão a especializar-se nesta área emergente, criando equipas multidisciplinares para assessorar clientes e aproveitar as novas oportunidades de negócio.

Portugal tem como meta alcançar a neutralidade carbónica até 2050. Apesar dos avanços e incentivos, a burocracia, a complexidade do licenciamento e a dispersão legislativa ainda representam desafios para a transição energética. Advogados defendem a simplificação do quadro regulatório, o reforço de incentivos fiscais e financeiros e um maior investimento em infraestruturas para acelerar o processo e garantir um futuro sustentável. Um especial que pode ler nesta edição.

A diferença salarial entre homens e mulheres em Portugal diminuiu em 2023, mas as mulheres ainda ganham cerca de 11% a menos. Há uma nova Diretiva Europeia sobre Transparência Salarial a chegar e as empresas têm novos requisitos a cumprir. No setor da advocacia, os líderes garantem que não há discriminação salarial, embora reconheçam que a progressão na carreira das mulheres pode ser mais lenta devido a fatores como a maternidade.

Mónica Lemos, consultora sénior da Franco Zibaia, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Mónica Lemos é a advogada do mês desta edição. A consultora sénior da Franco Zibaia revela as razões pela qual se mudou para este novo escritório e garante que a integração tem sido “ótima”. Sobre a área de Direito do Ambiente, admite que os desafios refletem a “crescente complexidade das questões ambientais e climáticas” e que considera que a Administração Pública ambiental, ao invés de ser “diabolizada”, deve ser ajudada.

Rui Alves Pereira, sócio fundador da Rui Alves Pereira & Associados, fez um balanço dos cinco anos de atividade da boutique. Admite que querem alargar as áreas de atuação, mas sublinha que um dos principais desafios que enfrentam é o recrutamento de associados com experiência no Direito da Família e das Sucessões. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Rui Alves Pereira & AssociadosHugo Amaral/ECO

O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (“TCRS”) decidiu, por sentença o processo que opunha a Federação Portuguesa de Grossistas de Tabaco (“FPGT”), representada pela Sérvulo & Associados, à Autoridade da Concorrência (“AdC”). Em causa estava mais uma decisão tomada pela AdC em sede de controlo de concentrações, em desrespeito pelos pressupostos de facto em que se estrutura o mercado de distribuição de produtos de tabaco em Portugal. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 165.ª edição.

Assine a revista Advocatus aqui.

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Junitec é a “Júnior Empresa do Ano” em Portugal

Estudantes do Instituto Superior Técnico distinguidos pela Junior Enterprises (JE) Portugal pelo impacto e empenho que tiveram durante 2024.

A Junitec – Júnior Empresa do Instituto Superior Técnico de Lisboa foi eleita, pelo quarto ano consecutivo, “Júnior Empresa do Ano” e, adicionalmente, recebeu pela quinta vez a distinção de “Júnior Empresa Mais Inovadora”, nos prémios JeniAL Awards atribuídos pela Junior Enterprises (JE) Portugal.

Os jeniAL Awards 2025 representam o culminar do empenho e do impacto gerado por cada júnior empresa ao longo de 2024, refletindo o valor acrescentado para a academia, tecido empresarial e sociedade”, refere Francisco Gaspar, presidente da JE Portugal, citado num comunicado.

A Junitec destacou-se, durante o último ano, por ter atingido uma faturação recorde de mais de 200 mil euros e lançado o primeiro relatório ESG por uma júnior empresa em Portugal e na Europa, refletindo, assim, o seu compromisso com a responsabilidade ambiental e social.

“Receber estes prémios é uma honra que reforça o valor do nosso trabalho e o impacto que geramos, mas também o nosso compromisso de continuar a inovar e de fazer crescer no ecossistema júnior nacional”, assinala Carlos Rebelo, presidente da Junitec, a mais antiga júnior empresa em Portugal.

Fundada em 1990 por cinco estudantes do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, a Junitec – Júnior Empresa soma agora 79 membros dos mais diversos cursos desta universidade, prestando serviços na área da consultoria tecnológica em empresas do mercado. Os alunos não auferem ordenado, sendo todos os lucros canalizados para formação e desenvolvimento pessoal dos empreendedores desta organização sem fins lucrativos.

A empresa nasceu no seio académico para estabelecer uma ligação entre a comunidade estudantil e o mundo empresarial português, colocando os alunos em contacto com o ambiente real de trabalho.

A Junitec foi ainda finalista nas categorias de “Júnior Empresa Mais Socialmente Responsável” e de “Projeto do Ano”, com o projeto desenvolvido para a Hitachi Portugal.

Os jeniAL Awards 2025 representam o culminar do empenho e do impacto gerado por cada júnior empresa ao longo de 2024, refletindo o valor acrescentado para a academia, tecido empresarial e sociedade.

Francisco Gaspar

Presidente da Junior Enterprises (JE) Portugal

Um painel de jurados constituído por profissionais do setor empresarial (70%), elementos da direção da Junior Enterprises Portugal (20%) e pelas restantes Júnior Empresas (10%) selecionou os premiados.

Na categoria principal, “Júnior Empresa do Ano”, o júri foi constituído por Sara Batista, da EY – Portugal, Ana Monteiro, da BeXC, e Etelvina Nabais, do INOVA Quality Hub. Já na distinção de “Júnior Empresa Mais Inovadora”, a avaliação esteve a cargo de João Ramos, da Glintt Global, Catarina Correia, da Unicorn Factory Lisboa, e Bruno Campo, da Fundação da Juventude.

 

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Von der Leyen pede a Pequim para evitar “nova escalada” na questão das tarifas

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

Numa conversa telefónica com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, a presidente da Comissão Europeia destacou ainda o acesso das empresas, produtos e serviços europeus ao mercado da China.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu que se “evite uma escalada” na sequência das tarifas aduaneiras impostas pelos Estados Unidos, durante uma conversa telefónica com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang.

Segundo um comunicado do executivo comunitário, durante o telefonema, “a presidente apelou a uma solução negociada para a situação atual, sublinhando a necessidade de evitar uma nova escalada”.

Von der Leyen apontou também a importância vital da estabilidade e da previsibilidade para a economia mundial.

Em resposta à perturbação generalizada causada pelos direitos aduaneiros dos Estados Unidos, a líder do executivo comunitário sublinhou a responsabilidade da Europa e da China, “enquanto dois dos maiores mercados mundiais”, de apoiar um sistema comercial sólido e reformado, livre, justo e assente em condições de concorrência equitativas.

Recordou igualmente a urgência de soluções estruturais para reequilibrar as relações comerciais bilaterais e garantir um melhor acesso das empresas, produtos e serviços europeus ao mercado chinês.

Por último, Ursula von der Leyen reafirmou junto do primeiro-ministro chinês o apoio firme da UE a uma paz justa e duradoura na Ucrânia, salientando que as condições de paz devem ser determinadas pela Ucrânia. Convidou a China a intensificar os seus esforços para contribuir de forma significativa para o processo de paz.

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Portugal Ventures investe 5,5 milhões de euros em startups de Leiria

A terceira edição da Call Leiria Crescimento decorre até 18 de maio. As duas edições anteriores receberam 89 candidaturas, tendo sido investidas quatro.

Bhout, Glartek, Leadzai e a Mantis AI são as quatro startups investidas pela Portugal Ventures no âmbito das duas edições da Call Leiria Crescimento, num total de 5,5 milhões de euros. As candidaturas para a terceira edição arrancam esta terça e decorrem até 18 de maio.

“A conclusão destas quatro operações de investimento representa uma forte aposta no potencial empreendedor da Região de Leiria, que queremos continuar a promover e apoiar nesta nova edição da Call Leiria Crescimento. Reforçamos o nosso portefólio, temos mais investimentos na região em pipeline e queremos que o Fundo Regional de Leiria seja um exemplo a replicar em outras regiões do país. Vamos continuar a explorar o potencial de inovação de Leiria, investindo em empresas inovadoras, que tragam valor acrescentado para a região”, diz Pedro de Mello Breyner, vogal do executivo da Portugal Ventures, citado em comunicado.

As duas primeiras edições desta iniciativa, que decorreram entre junho e janeiro, receberam 89 candidaturas, com um montante de investimento solicitado de 64,1 milhões de euros. Os projetos submetidos foram maioritariamente dos setores de digital & tecnologia e indústria & tecnologia.

As startups Bhout (onde a Portugal Ventures já tinha investido em 2022 no âmbito da Call INNOV-ID), Glartek, Leadzai e a Mantis AI foram as investidas através destas duas calls, num total de 5,5 milhões de euros.

A Portugal Ventures não revela qual o montante atribuído a cada uma das startups. “Os contratos de investimento estão protegidos por cláusulas de confidencialidade, pelo que não poderemos divulgar o montante por startup”, diz fonte oficial da sociedade de capital de risco do Banco Português de Fomento (BPF).

Mas as regras da call preveem um investimento entre 250 mil euros a 1,5 milhões de euros por empresa, nas fases seed, startup, later stage venture (séries A, B e C), com sede na Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) ou que aí pretendam estabelecer-se com presença e operações significativas.

Nova call até 18 de maio

Os investimentos foram realizados pela Portugal Ventures através do Fundo de Capital de Risco “Região de Leiria Crescimento”, uma parceria entre o BPF, no âmbito do Programa de Venture Capital apoiado pelo PRR, a NERLEI CCI e empresas da Região de Leiria, e a partir de hoje, 8 de abril, arrancam as candidaturas para uma terceira edição, a decorrer até 18 de maio.

“As empresas candidatas deverão enquadrar-se no verticais de investimento da Portugal Ventures: Digital & Tecnologia, Indústria & Tecnologia, Tecnologias da Saúde e Turismo; bem como atuar nas seguintes áreas: Economia verde e eficiência energética; TIC e Smart mobility; Ciências da Vida e Biotecnologia; Outros projetos de impacto“, refere a Portugal Ventures, em comunicado.

O objetivo é permitir acesso a financiamento a capital de risco a “projetos empresariais para a criação de empresas em fase de arranque”, a projetos de “crescimento, expansão e internacionalização”, para desenvolvimento de novos produtos ou “promoção do investimento de empresas maduras em projetos de inovação e investigação, desenvolvimento de ligações e sinergias entre empresas, centros de I&D e o ensino superior.

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