Comprar a AIG Travel pode levar Zurich a líder global de seguros de viagem

  • ECO Seguros
  • 26 Junho 2024

A aquisição ainda está sujeita a aprovação regulamentar. A aquisição vai custar 600 milhões de dólares, podendo ser mais dependendo dos resultados financeiros da AIG Travel após aquisição.

O Grupo Zurich vai comprar o negócio de seguros de viagem da AIG – AIG Travel – por 600 milhões de dólares (ou 561 milhões de euros), e poderá pagar ainda mais dependendo dos resultados obtidos pela empresa findo o processo de fusão.

Cara Morton, CEO da Zurich Global Ventures, acredita que “esta transação é um excelente ajuste estratégico, que reforça as capacidades atuais da Zurich” e a torna num “fornecedor líder de seguros de viagem em todas as regiões”.

Segundo avançou a Zurich em comunicado, a AIG Travel será integrada no negócio da Zurich que fornece seguro de viagem, a Cover-More Group. “A aquisição dá à Zurich acesso a uma nova base global de clientes de retalho e torna-a uma seguradora de viagens líder a nível mundial”, lê-se no comunicado.

A aquisição ainda está sujeita a aprovação regulamentar e espera-se que esteja concluída até ao final do ano.

Cara Morton, CEO da Zurich Global Ventures, os seguros de viagem “são uma prioridade” para o grupo. Para a responsável “esta transação é um excelente ajuste estratégico, que reforça as capacidades atuais da Zurich” e a torna num “fornecedor líder de seguros de viagem em todas as regiões”.

A expansão global da Cover-More é sustentada pelo uso da plataforma informática global da AIG Travel quer permite à empresa da Zurich alcançar uma base mais alargada de clientes e parceiros.

Em particular, pretende expandir a presença da Cover-More nos Estados Unidos da América (EUA) com a aquisição da marca já lá bem estabelecida Travel Guard da AIG Travel.

Além disso, a aquisição alinha-se com as intenções da Zurich que “melhorar continuamente” as suas ofertas “proporcionando proteção de classe mundial durante todas as etapas das viagens” dos clientes, acrescentou Cara Morton.

Prevê-se que a fusão resulte em prémios brutos anuais combinados de aproximadamente 2 mil milhões de dólares e que resulte numa redução de aproximadamente 4 ppts no rácio do Teste de Solvência Suíço (SST).

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Benjamin Verlingue é o novo CEO e presidente do Grupo Adelaide

  • ECO Seguros
  • 26 Junho 2024

O responsável assume a liderança da corretora com a ambição de duplicar o volume de negócios até 2028.

O Grupo Adelaïde, um dos principais corretores de seguros da Europa, anunciou a nomeação de Benjamin Verlingue como o novo Presidente e CEO. A nomeação entra em vigor de imediato, sucedendo a Jacques Verlingue, que passa a presidir o Comité Estratégico do Grupo. A transição marca a continuidade da liderança familiar, sendo a quarta geração da família a assumir a gestão do grupo.

Gilles Beneplanc, vice-CEO do Grupo Adelaïde, Benjamin Verlingue, o novo Presidente e CEO e Jacques Verlingue ex-presidente e CEO do grupo que passa a presidir o Comité Estratégico.

“É com grande orgulho e entusiasmo que assumo estas novas funções. Sob a direção de Jacques Verlingue, a Adelaïde tornou-se um dos principais intervenientes europeus no setor da corretagem e viu o seu volume de negócios crescer bastante. Numa altura em que a gestão do risco constitui um desafio crescente, dedicarei a minha energia no crescimento do Grupo, contribuindo para um futuro melhor para todas as partes relacionadas, preservando simultaneamente a independência do Grupo a longo prazo.”, acrescenta Benjamin Verlingue, atual Presidente e CEO do Grupo Adelaïde.

Com a nova liderança, o grupo também apresentou o novo plano estratégico “Better Future 28” [Melhor Futuro 28]. Este plano visa duplicar o volume de negócios até 2028 para atingir os 800 milhões de euros. O plano está estruturado em quatro eixos principais: crescimento orgânico e externo, desenvolvimento do capital humano, inovação tecnológica e impacto positivo.

Segundo o comunicado, o crescimento será impulsionado pela confiança contínua dos clientes e por aquisições estratégicas em novos países. A empresa planeja desenvolver novas áreas de especialização e novos segmentos de mercado, atraindo empreendedores para acelerar o crescimento e inovação.

Um dos pilares do plano, no âmbito do eixo de desenvolvimento do capital humano, é a criação da Universidade Adelaïde, destinada a reforçar a formação dos colaboradores através de um plano de formação plurianual, de programas digitalizados e certificação de competências. A modernização dos processos de trabalho e a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores também são prioridades.

A inovação tecnológica é fundamental para o plano que visa assegurar o investimento em modernização dos sistemas, desenvolvimento da gestão de dados e inteligência artificial, e reforço da cibersegurança.

O plano também inclui uma componente ESG (ambiental, social e governança), com o objetivo de ter um impacto positivo nos territórios onde opera e apoiar as transições sociais, comunitárias e ambientais.

Com mais de 2.500 colaboradores atualmente, o Grupo Adelaïde planeia recrutar mais de 250 novos talentos este ano. A Verlingue, uma das subsidiárias do grupo, pretende atingir um volume de negócios de 450 milhões de euros em 2028 e integrar 400 novos colaboradores em França e na Europa. A Génération e a Cocoon também têm objetivos ambiciosos de crescimento e expansão no mercado de seguros.

O plano “Better Future 28” inclui nove indicadores de desempenho para 2028. Entre os objetivos estão 800 milhões de euros em volume de negócios, 6 milhões de pessoas protegidas, 6 mil milhões de euros em volume de prémios negociados, e um equilíbrio de 50/50 entre homens e mulheres em cargos de direção.

A Verlingue está em Portugal quando adquiriu a Luso-Atlantico, a 5ª maior corretora de seguros em Portugal.

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Custos das seguradoras com sinistros subiram 14% em quatro meses

  • ECO Seguros
  • 26 Junho 2024

Os seguros de Saúde e Automóvel fizeram disparar em 14% os custos com sinistros das seguradoras no primeiro quadrimestre do ano, atingindo 1,4 mil milhões de euros.

Os sinistros nos ramos Não Vida levaram este custo das seguradoras ao valor de 1,378 mil milhões de euros de janeiro a abril deste ano, um valor 14% superior quando comparado com igual período do ano passado, revelam dados publicados pela ASF, entidade supervisora do setor. No mesmo período, as receitas aumentaram apenas 11% atingindo os 2,67 mil milhões de euros.

O ramo automóvel que, com 29% dos prémios, continua a ser o mais representativo entre os ramos Não Vida, registou uma subida dos custos com sinistros de 15,2% comparando o primeiro quadrimestre de 2024 com o de 2023. No lado das receitas a subida foi de apenas 10,5%, levando a que a taxa de sinistralidade tenha resultado em 69%, mais 3 pontos que um ano antes.

Para as seguradoras do ramo Não Vida é crucial assegurar o equilíbrio técnico, isto é, as receitas serem pelo menos iguais aos custos com sinistros e às despesas gerais e específicas de cada ramo. Com taxas de sinistralidade perto dos 70% a rentabilidade técnica pode tornar-se um problema.

Os seguros de Saúde, de compra totalmente voluntária enquanto o ramo automóvel tem uma componente de dois terços das receitas proveniente da responsabilidade civil obrigatória, tornaram-se o segundo produto mais procurado pelo mercado, subindo para 24% o seu peso nas vendas das companhias.

A sinistralidade neste ramo aumentou 20,5% em custos este quadrimestre enquanto as receitas apenas aumentaram 18,6%. Fontes do mercado explicam este agravamento pelo aumento dos custos dos cuidados de saúde e, igualmente, pela maior frequência com que os segurados utilizam os benefícios dos seguros que contratam. Em 2024 as companhias não conseguiram passar essa redução de margem aos clientes, aumentando os prémios abaixo do devido para esse objetivo, piorando a taxa de sinistralidade para 56%.

Outro seguro obrigatório, Acidentes de Trabalho, passou a ser o terceiro com maior peso nas carteiras das seguradoras. Os custos com sinistros apenas aumentaram 7,5% enquanto as receitas subiram 10,6%. Este ramo, habitualmente problemático para a rentabilidade das seguradoras, atravessa uma fase mais favorável com uma taxa de sinistralidade de 43% quando no primeiro quadrimestre de 2022 apresentava um valor comparável de 60%.

Os seguros multirriscos, cuja principal componente é habitação mas também cobre riscos industriais e comerciais, pesou 14% nas receitas das seguradoras e 12% dos custos com sinistros. Depois de uma sinistralidade de 49% no 1.º quadrimestre de 2023, melhorou agora para 43%.

Automóvel, Saúde, Acidentes de Trabalho e Multirriscos significaram 87% das receitas das seguradoras nos primeiros quatro meses e 93% dos custos com sinistros. Todas as outras centenas de tipos de seguros, pesam regularmente entre 6% e 7% dos custos sinistros para 13% das receitas.

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Fidelidade incentiva investigação na saúde com atribuição de prémio

  • ECO Seguros
  • 26 Junho 2024

O Prémio Medicina do Trabalho será atribuído trianualmente e tem o valor de cinco mil euros. A Fidelidade quer continuar a colaborar com académicos, apoiando nas suas investigações.

A Academia Nacional de Medicina de Portugal (ANMP) e a Safemode, empresa da Fidelidade especializada em segurança e saúde no trabalho, anunciaram esta quarta-feira os vencedores da primeira edição do Prémio Medicina do Trabalho 2023. O estudo premiado aborda a primeira vacina contra a COVID-19 disponível em Portugal, destacando-se pela sua relevância científica.

O estudo vencedor, “Humoral response to the SARS-CoV-2 BNT162b2 mRNA vaccine: Real-world data from a large cohort of healthcare workers”, foi publicado na revista internacional Vaccine em 2021. O trabalho demonstrou pela primeira vez que num grande grupo de profissionais de saúde a vacina induziu uma resposta humoral em 97,9-99,5% dos participantes, 15 dias após a administração. Ao longo do acompanhamento de seis meses, observou-se um declínio nos títulos de anticorpos IgG, e que fatores como idade, género e imunorreatividade sérica pré-vacinação influenciavam a necessidade de doses de reforço.

O Prémio Medicina do Trabalho será atribuído trianualmente e tem o valor de cinco mil euros, distingue o melhor estudo científico na área da Medicina do Trabalho, publicado no triénio anterior e que pelo menos um dos autores é médico, com nacionalidade de país de língua oficial portuguesa.

Além do estudo premiado, foi atribuída uma menção honrosa ao trabalho “Burnout in hospital healthcare workers after the second COVID-19 wave: Job tenure as a potential protective factor”, publicado em 2022 na revista Frontiers in Psychology. Este estudo analisou o burnout entre médicos e enfermeiros após a segunda vaga da COVID-19, explorando a importância de estratégias de retenção de profissionais de saúde nas organizações onde trabalham. O júri da primeira edição do Prémio foi presidido por António Sousa Uva.

Na sua intervenção na cerimónia de atribuição do prémio, Jorge Magalhães Correia, presidente do Conselho de Administração da Fidelidade mencionou que vão continuar a investir no negócio da saúde, incluindo na telemedicina. No mesmo discurso referiu que a Fidelidade quer encorajar e premiar a investigação científica na área de medicina e colaborar com académicos nas suas investigações.

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Autarca de Matosinhos nega gastos de 253 mil euros em viagens

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

Luísa Salgueiro diz que a câmara gastou no ano passado em viagens e alojamentos 134 mil euros, "longe dos 253 mil euros" apontados pelo PSD.

A presidente da Câmara de Matosinhos negou, esta quarta-feira, gastos em viagens no valor de 253 mil euros entre maio de 2023 e maio deste ano. Já o vereador do PSD, Bruno Pereira, insistiu que os números são reais.

A troca de acusações entre a líder do município, a socialista Luísa Salgueiro, e o vereador e presidente do PSD/Matosinhos marcou a reunião pública do executivo municipal, depois de na semana passada o social-democrata ter criticado as despesas do executivo municipal em viagens e alojamento entre maio de 2023 e 2024.

Numa intervenção inicial, Luísa Salgueiro, que também assume a liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), enumerou as cerca de 40 organizações a que Matosinhos, no distrito do Porto, pertence.

O facto de Matosinhos pertencer a diferentes associações internacionais e nacionais faz com que membros do executivo, dirigentes e funcionários participem regularmente em encontros e iniciativas organizadas por essas, explicou.

Relativamente a 2023, Luísa Salgueiro revelou que em viagens e deslocações o conjunto do executivo gastou 43.743 euros, tendo a própria feito três viagens, duas delas em representação da câmara a Roma (Itália) e Dubai (Emirados Árabes Unidos) e uma em representação da ANMP à Coreia do Sul. No total, a socialista disse ter estado ausente 12 dias.

Fizemos o somatório destas viagens desde maio de 2023 a maio de 2024 com base no que está publicitado.

Bruno Pereira

Vereador do PSD na Câmara Municipal de Matosinhos

A par destas, Luísa Salgueiro salientou que a câmara gastou 78.749 euros em despesas com funcionários que participaram em eventos internacionais, nomeadamente em eventos de turismo, e 12.204 euros em despesas com pessoas externas ao município, mas que realizaram e participaram em eventos organizados por este.

Portanto, no somatório destas verbas, a câmara gastou no ano passado em viagens e alojamentos 134 mil euros, “longe dos 253 mil euros” apontados pelo PSD, frisou.

Na resposta, o vereador do PSD, Bruno Pereira, insistiu que os 253 mil euros são reais e abrangem o período de maio de 2023 a maio deste ano.

Estas despesas, que englobam a câmara e as empresas municipais, são públicas e sustentadas em documentos, reforçou o presidente do PSD que, no final da reunião, distribuiu aos jornalistas os gastos por dia, valores e locais. “Fizemos o somatório destas viagens desde maio de 2023 a maio de 2024 com base no que está publicitado”, reforçou.

O vereador independente António Parada também entrou na discussão e exigiu a Luísa Salgueiro a entrega a toda a oposição de um relatório com todas as despesas de representação realizadas por esta nas diversas viagens realizadas ao estrangeiro em 2023, nomeadamente data das viagens, duração, destinos, datas específicas das suas intervenções e hotéis, acompanhado de todas as facturas/recibos.

Parada pediu ainda que conste do relatório uma estimativa do retorno económico e financeiro das viagens para o município.

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Tentativa de golpe de Estado em curso na Bolívia

  • Lusa e ECO
  • 26 Junho 2024

Um tanque derrubou as portas da sede do executivo e entrou, após o comandante geral do Exército, Juan José Zuñiga, ter ameaçado tomar medidas para "mudar o gabinete do governo".

O Presidente boliviano, Luis Arce, alertou esta quarta-feira para “movimentações irregulares” de unidades do Exército, enquanto tropas e tanques se concentravam junto da entrada da sede do Governo em La Paz, segundo as agências EFE e France Presse. “Denunciamos os movimentos irregulares de certas unidades do Exército boliviano. A democracia deve ser respeitada”, escreveu Arce na rede social X.

A agência EFE descreveu que um tanque derrubou as portas da sede do executivo e entrou, após o comandante geral do Exército, Juan José Zuñiga, ter ameaçado tomar medidas para “mudar o gabinete do governo”.

Arce está na presidência do país desde novembro de 2020 e antes tinha sido ministro das Finanças no governo de Evo Morales – quando ainda eram aliados. A relação entre Morales e Arce deteriorou-se bastante entretanto. O país está mergulhado numa crise económica, com uma grave escassez de gasóleo. Arce defendeu a militarização do sistema de fornecimento de combustíveis, altamente subsidiados na Bolívia.

O ex-Presidente boliviano Evo Morales já afirmou que um golpe de Estado está em preparação. “Neste momento, militares e tanques das Forças Armadas estão posicionados na Praça Murillo”, no centro de La Paz, escreveu nas redes sociais. Morales apelou aos movimentos sociais para “defenderem a democracia”.

Segundo a EFE, os militares na Praça Murillo estão armados, encapuzados e com caixas de munições de gás lacrimogéneo e já se registam vários feridos.

A União Europeia já reagiu a esta tentativa de golpe de Estado. Josep Borrell, através da rede X, condenou “qualquer tentativa de quebrar a ordem constitucional na Bolívia e derrubar governos eleitos democraticamente”.

Também o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, apesar de ter cancelado a agenda política durante dois dias – pela morte do sogro –, demarcou-se “rotundamente dos movimentos militares” em La Paz.

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Lisboa não aumenta rendas municipais este ano. Medida tem impacto orçamental de 1,9 milhões de euros

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

Câmara de Lisboa não aumenta valor das rendas da habitação municipal durante este ano. Medida abrange 23 mil contratos de arrendamento do património municipal, inclusive renda acessível.

A Câmara Municipal de Lisboa decidiu esta quarta-feira, por unanimidade, formalizar o não aumento do valor das rendas da habitação municipal durante este ano; medida que tem um impacto orçamental previsto de 1,9 milhões de euros.

“Acabamos por formalizar este momento, porque parece-nos importante afirmá-lo e ainda este ano. Apesar de parecer que o contexto está favorável, o pico inflacionário está a estabilizar, ainda estamos a viver a sequência de uma enorme inflação. Portanto, as famílias ainda estão a sentir essa dificuldade”, afirmou a vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), durante a apresentação da proposta de não aumentar o valor das rendas da habitação municipal em 2024.

Na reunião pública da câmara, a vereadora lembrou que o município implementou a medida em 2023, no âmbito do combate à inflação, que teve um impacto orçamental de 719 mil euros.

Para este ano, a medida tem um impacto previsto no orçamento municipal de 1,9 milhões de euros, indicou Filipa Roseta, lembrando que para este ano o teto de atualização do valor das rendas foi fixado em 6%.

Segundo a vereadora, a câmara continua a fazer a verificação automática dos rendimentos das famílias, de três em três anos, mas não tem aumentado o valor das rendas. Apesar de não aumentar, a câmara faz a atualização do valor das rendas no caso de redução dos rendimentos das famílias.

Questionada pelo vereador do PCP Gonçalo Francisco sobre se a medida se aplica também aos espaços não habitacionais do município, Filipa Roseta confirmou que sim, adiantando que se aplica ao universo de 23 mil contratos de arrendamento do património municipal, inclusive renda acessível, em que a mediana de rendimentos das famílias é 900 euros/mês.

“Para estas famílias, 10 euros que fosse, cinco euros que fosse, faz diferença”, apontou a vereadora da Habitação.

O vereador dos Cidadãos Por Lisboa (eleito pela coligação PS/Livre) Rui Franco questionou o porquê da proposta ser apresentada a meio do ano, considerando que “é muito estranho só vir agora” e acusando a liderança PSD/CDS-PP de “má gestão”. Filipa Roseta justificou a demora na apresentação da proposta com o enquadramento da mesma com o pelouro das Finanças.

Sobre o investimento do executivo em habitação, a vereadora do PS Inês Drummond acusou a liderança PSD/CDS-PP, que governa a cidade há três anos, de ainda não ter construído “nenhuma casa nova“, lamentando “o estado anémico em que tem tratado o problema da habitação”, “a desbaratar a todo o tempo”, e em que “suspendeu mais projetos de habitação do que os que lançou”.

Em resposta, Filipa Roseta disse que quando PSD/CDS-PP tomou posse, em outubro de 2021, a câmara tinha um total de 704 fogos em obra dos 6.000 prometidos pelo anterior presidente do executivo municipal, Fernando Medina (PS), nomeadamente 170 nos bairros municipais, 256 em Entrecampos e 278 em reabilitação.

Neste momento, a câmara tem 987 fogos em obras, dos quais 747 de construção nova e 240 em reabilitação, e tem 1.750 em projeto, segundo a vereadora da Habitação. “A programação das obras está a duplicar, portanto para a cidade é uma boa notícia, porque vão sair muito mais casas”, acrescentou.

A socialista Inês Drummond criticou ainda a posição de PSD/CDS-PP sobre o alojamento local, nomeadamente a revogação da contribuição extraordinária aprovada na sexta-feira no parlamento, acusando o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), de ser “cego e surdo” relativamente à urgência de retirar casas do alojamento local para devolver ao uso habitacional.

“Se há um presidente da câmara que não aumentou o alojamento local em Lisboa, fui eu”, respondeu Carlos Moedas, indicando que nos executivos do PS o alojamento local aumentou de 500 para 18.000 e “houve uma política socialista de aumento do alojamento local”.

O autarca do PSD salientou ainda que, quando tomou posse, o alojamento local já estava suspenso em certas zonas da cidade, medida que se mantém, e foi criado um regulamento. Esse documento, acrescentou, ainda não foi aprovado por decisão da oposição, porque quis apreciar primeiro a Carta Municipal de Habitação.

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EDP vende desvio tarifário por 100 milhões de euros

  • ECO
  • 26 Junho 2024

A EDP informa ainda que "prevê continuar a vender desvios e défices tarifários adicionais" até ao fim de 2024.

A SU Eletricidade, detida a 100% pela EDP, vendeu por 100 milhões de euros o “desvio” tarifário em Portugal, de acordo com comunicado da empresa ao mercado.

A comercializadora, de último recurso do sistema elétrico português, “acordou a venda sem recurso de, aproximadamente, €100 milhões do ajustamento definitivo de 2023 relativo à atividade de aquisição, e subsequente venda, de energia elétrica aos produtores que beneficiem de regimes de remuneração garantida”, indica a nota publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Um “desvio” ocorre devido à diferença entre os preços reais da eletricidade e as previsões que o regulador (ERSE) usa para calcular as tarifas. Em 2023, existiu um desvio de 1.717 milhões de euros, que resultou num maior encargo com as despesas do sistema elétrico. Para evitar um aumento significativo das tarifas junto dos consumidores, a ERSE decidiu distribuir esse custo por cinco anos.

A volatilidade dos preços tem sido de tal forma grande que o exercício de previsão das tarifas se torna mais difícil, tem adiantado o regulador.

A EDP informa ainda que “prevê continuar a vender desvios e défices tarifários adicionais” até ao fim de 2024. A SU Eletricidade abastece os consumidores no mercado regulado, cujas tarifas são fixadas anualmente pela ERSE.

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Governo prolonga até 5 de julho prazo para renovação de matrículas do 6.º ao 9.º anos e 11.º ano

O prazo terminava esta sexta-feira. Mas face aos constrangimentos no acesso ao Portal das Matrículas, o Governo vai prolongar a renovação das matrículas até 5 de julho.

Face aos “fortes constrangimentos” no Portal das Matrículas, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação anunciou esta quarta-feira o prolongamento até 5 de julho do prazo para a renovação de matrículas do 6.º ao 9.º anos e 11.º ano. O prazo terminava esta sexta-feira.

“Com o elevado número de acessos à plataforma do Portal das Matrículas, que resultou em fortes constrangimentos, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação decidiu prolongar por uma semana, até 5 de julho, o prazo de renovação de matrícula do 6.º, 7.º, 8.º, 9.º e 11.º anos”, informou o ministério num comunicado enviado às redações.

O gabinete de Fernando Alexandre assegura que “os técnicos do Instituto de Gestão Financeira da Educação, que gere o Portal das Matrículas, estão a trabalhar com as duas empresas responsáveis pela plataforma para solucionar os problemas e constrangimentos detetados, com a maior brevidade possível“.

O Governo aponta as falhas que estão a causar constrangimentos ao anterior Executivo de Antonio Costa. “No seguimento dos problemas registados durante as matrículas para o ano letivo de 2023/24, o Governo anterior adjudicou, apenas em fevereiro de 2024, à OutSystems e à Babel o desenvolvimento de uma nova plataforma, tendo estas duas empresas iniciado os trabalhos em março, quando a 1.ª fase das matrículas estava agendada para decorrer entre 15 de abril e 15 de maio de 2024”.

O Ministério refere que já naquele período foram “detetados problemas com a plataforma, apesar do registo de mais de 150 mil matrículas”.

A renovação de matrículas do 6.º ao 9.º anos e 11.º ano arrancou a 22 de junho e deveria terminar já esta sexta-feira. “No entanto, a plataforma não tem conseguido dar resposta, quando nesta fase são esperados mais de 100 mil registos”, detalha o Governo na mesma nota. Contabiliza em 19.920 as renovações de matrículas efetuadas até às 17h30 desta quarta-feira.

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Portugal vai apresentar “programa credível” para investir 2% do PIB em Defesa em 2029

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

"Vamos apresentar na próxima cimeira da NATO um programa credível para atingir em 2029 um investimento de 2% do nosso produto na área da segurança e defesa", disse o primeiro-ministro.

O Governo português vai apresentar, na próxima cimeira da NATO, em julho, um “programa credível” para atingir em 2029 um investimento na Defesa de 2% do PIB, anunciou esta quarta-feira o primeiro-ministro no parlamento.

Sim, nós temos necessidade e vamos apresentar na próxima cimeira da NATO um programa credível para atingir em 2029 um investimento de 2% do nosso produto [interno bruto, PIB] na área da segurança e defesa, que aliás se coaduna com a nossa estratégia na Aliança Atlântica e também com o reforço no âmbito da União Europeia do investimento em segurança e defesa”, afirmou Luís Montenegro, durante o debate preparatório do Conselho Europeu, que decorre na quinta e sexta-feira em Bruxelas.

O chefe do Governo reiterou depois que Portugal levará um plano “credível e exequível” à reunião de alto nível da NATO, prevista entre 9 e 11 de julho em Washington.

Montenegro respondia a perguntas da bancada do Chega, que advertiu que Portugal enfrentará “pressões” na cimeira da NATO para aumentar o seu investimento em defesa.

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Segunda aeronave KC-390 entregue pela Embraer à Força Aérea portuguesa

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

Os KC-390, comprados por Portugal, contam com componentes produzidos em território nacional, nas antigas duas fábricas que a Embraer detinha em Évora e nas OGMA.

Uma aeronave KC-390 foi entregue esta quarta-feira pela brasileira Embraer à Força Aérea Portuguesa (FAP), a segunda de um total de cinco, anunciou aquela empresa em comunicado. “A plataforma conta com equipamentos que atendem ao padrão da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) já integrados à aeronave e está em conformidade com os requisitos estabelecidos pela Autoridade Aeronáutica Nacional (AAN) de Portugal”, lê-se no comunicado da empresa.

A primeira aeronave entrou em serviço em outubro de 2023 na Base Aérea de Beja. Citado no comunicado, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Cartaxo Alves, afirma que com a entrega desta segunda aeronave, o ramo vai “acelerar a integração desta capacidade diferenciada na Força Aérea Portuguesa, possibilitando o desenvolvimento de missões operacionais e a preparação de mais tripulantes e técnicos de manutenção para o futuro que se aproxima”.

Para o general, esta segunda aeronave proporciona “valor agregado de missão para Portugal, os seus parceiros e alianças”. O presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Bosco da Costa Júnior, também citado no comunicado, salienta que “a segunda entrega do KC-390 Millennium para a Força Aérea Portuguesa é mais um passo importante no processo de internacionalização” desta aeronave que está a aumentar “o seu reconhecimento no mercado, particularmente entre as nações da NATO”.

Os KC-390, comprados por Portugal à empresa brasileira Embraer contam com componentes produzidos em território nacional, nas antigas duas fábricas que a construtora aeronáutica brasileira possuía em Évora (agora propriedade de outra empresa) e nas OGMA Indústria Aeronáutica de Portugal.

Além disso, a conceção desta aeronave implicou o investimento de 650 mil horas de trabalho da engenharia portuguesa, num trabalho desenvolvido pelo CEiiA. Portugal acordou, em 2019, comprar à brasileira Embraer cinco aeronaves (que as vai entregar faseadamente) com o objetivo de substituir os Hercules C-130, por um valor de 827 milhões de euros.

O negócio com a Embraer inclui ainda a aquisição de um simulador de voo e a manutenção das aeronaves nos primeiros 12 anos de vida.

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Inglaterra x Eslovénia foi o jogo do Euro mais visto esta terça-feira

  • + M
  • 26 Junho 2024

Acompanhe as audiências de todos os jogos do Euro 2024, numa análise da agência de meios Dentsu/Carat para o +M/ECO, e confira os resultados desportivos.

A partida entre a Inglaterra e a Eslovénia foi a mais vista dos jogos do Euro 2024 que tiveram lugar esta terça-feira. O confronto entre as duas seleções foi acompanhado na SIC e Sport TV por cerca de 1,46 milhões (1.460.937) de telespectadores portugueses.

No entanto, o jogo não chega ao pódio dos mais vistos até agora na competição, segundo a análise elabora pela Dentsu/Carat para o +M.

A estreia da equipa portuguesa na competição, frente à Chéquia, continua a ser o jogo com maior audiência até agora, tendo sido visto por cerca de 3,6 milhões de pessoas, seguindo-se a partida da equipa das quinas contra a Turquia (2,8 milhões) e o confronto entre as seleções de Espanha e Itália (1,8 milhões de telespectadores), enquanto as três partidas mais vistas até agora.

Ainda à frente do encontro mais visto desta terça-feira, está o Países Baixos contra a França (1,7 milhões), o jogo da Áustria frente à França (1,65 milhões), o jogo inaugural da prova onde a Alemanha defrontou a Escócia (1,6 milhões) e a partida da Sérvia contra a Inglaterra (1,5 milhões).

Até agora os primeiros 12 dias de Europeu foram acompanhados por 21 milhões e 554 mil telespectadores. Portugal, Chéquia, Itália, França e Inglaterra captaram até agora as maiores audiências do Europeu.

Audiência Jogo a Jogo – 1ª Fase

Audiência Jogo a Jogo – 1ª Fase e Audiência Acumulada

Audiência Fase a Fase

Audiência por seleção

Jogos e Resultados – 1ª Fase

 

Audiência por Marca

 

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