Delta lança novo “Impossible coffee”. Quer apoiar empreendedoras angolanas

Fruto da "coragem, resiliência e força de vontade" de 12 mulheres angolanas, o novo lote de café já está disponível nas Delta Coffee House Experience e lojas online.

Após um “ano muito bom” para o grupo, a Delta lançou “O café coragem das mulheres de Angola”, uma nova edição dos “Impossible Coffee” feita com café produzido na zona de Amboim, em Angola. Esta aposta, feita em parceria com a Associação das Mulheres Empreendedoras de Porto Amboim, na província do Cuanza Sul, presta tributo à “coragem das mulheres de Angola” e ao “café produzido no feminino”, disse Rui Miguel Nabeiro, CEO da Delta, no evento de apresentação esta quarta-feira, na Delta The Coffee House Experience da Avenida da Liberdade, em Lisboa.

Este novo lote de café “é fruto de coragem, resiliência e força de vontade”, de 12 mulheres “que souberam acreditar que era possível terem mão no seu próprio destino”, pelo que o mesmo funciona como “homenagem a estas mulheres que souberam não desistir e manter vivo o cultivo de café quando este estava ameaçado”, explicou.

Para além da aquisição deste café “a preços justos”, a Delta vai também doar 20% da faturação decorrente da sua comercialização, com o objetivo de ajudar estas 12 mulheres a tornar possível a sua ambição de possuírem uma plantação de café de um hectare de dimensão e de produzirem uma tonelada de café por ano.

Segundo disse Rui Miguel Nabeiro, a Delta está também “empenhada em contribuir para a revitalização da fileira do café angolano, porque é um café único no mundo, garantindo que os agricultores não abandonam as suas terras e continuam a produzir, com apoio técnico, financeiro, logístico e em formação, para que todos os anos tenham mais café que no ano anterior”. Conta para isso com uma parceria com o Instituto Nacional de Café de Angola (INCA).

Depois de já contar com lotes provenientes de São Tomé e Príncipe e dos Açores, o projeto de empreendedorismo Impossible Coffees — que resulta numa “seleção única de cafés raros, provenientes de microproduções de várias partes do mundo” — aposta agora em proporcionar aos consumidores uma “viagem sensorial” através do café proveniente de Amboim, em Angola, país “com um simbolismo muito forte para a Delta” e onde a marca está presente há 27 anos através da Angonabeiro.

Este café tem assim origem num país com “grande significado” para a marca, apontou Rui Miguel Nabeiro, uma vez que Angola é “mais do que um simples mercado”. O CEO recordou a ideia defendida pelo seu avô e fundador da Delta, que considerava que Angola era a razão de existência da marca uma vez que Rui Nabeiro “teve a visão e coragem” de, em 1974, fazer o “movimento contrário” e ir para o país africano garantir o fornecimento da matéria-prima do seu negócio num período crítico e que foi determinante para a marca.

Mas “seguramente não vamos ficar por aqui“, acrescentou Rui Miguel Nabeiro, abrindo a porta do projeto a possíveis novas geografias.

A nova edição exclusiva “O café coragem das mulheres de Angola” está disponível nas Delta Coffee House Experience e lojas online, não chegando ao retalho tradicional. Todos os Impossible Coffes têm em comum a característica de disporem de poucas quantidades de café disponíveis, o que torna “muito difícil” a sua entrada no retalho, explicou Rui Miguel Nabeiro.

A nossa ambição é que o café dos Açores possa um dia lá chegar, assim que consigamos ter uma quantidade que seja interessante“, disse o CEO, explicando que o grupo está a apostar em “muita plantação”, a qual leva mais ou menos três ou quatro anos até dar café em maior quantidade e que permita a sua entrada no retalho tradicional.

Grupo Nabeiro aumentou 14% a faturação em 2024

Segundo avançou também Rui Miguel Nabeiro aos jornalistas, 2024 foi um “ano muito bom” para o grupo que preside, tendo a sua faturação aumentado 14% face ao ano anterior, para os 570 milhões de euros.

Embora reconhecendo que os “aumentos de tabela” tenham “inflacionado um pouco” este valor, o gestor entende que se tratou de um “crescimento robusto”, para o qual também contribuiu o “melhor ano de sempre” em Espanha para o grupo, assim como a aquisição da AMD Swiss.

Foi um ano muito bom, a empresa vinha de quatro anos muito difíceis com resultados negativos ou perto do zero, portanto era muito importante termos um ano positivo“, apontou o CEO.

Rui Miguel Nabeiro não escondeu que o aumento do preço do café é “outra preocupação” para a empresa, referindo que o grupo fez no ano passado dois aumentos de preço.

“Não posso falar sobre o aumento do preço nos retalhistas. Esse é um preço que os retalhistas praticarão, não sei qual o preço a que o café irá chegar à bica. Mas é com alguma preocupação que vemos a situação internacional do preço do café. Podemos falar se é especulação ou não, já ouvi muitas teorias, mas o que é facto é que há pouco café para comprar no mercado, e isso tem impactado os preços do café“, disse.

Segundo indicou Rui Miguel Nabeiro, a Delta trabalha com seis a nove meses de stock, pelo que o grupo não sabe o que vai acontecer até lá. “Não há uma resposta óbvia, depende da evolução natural do preço do café“, afirmou.

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UEFA multa Benfica e ordena encerramento parcial do Estádio da Luz

  • ECO
  • 12 Março 2025

A UEFA multou o Benfica em 35 mil euros e ordenou o encerramento parcial do Estádio da Luz devido ao uso de fogo de artifício pelos adeptos, durante o jogo com o Barcelona no início do mês.

A UEFA multou o Benfica em 35 mil euros pelo uso de fogo-de-artifício por parte dos adeptos durante o jogo contra o Barcelona, no Estádio da Luz, na primeira mão dos oitavos da Liga dos Campeões, revela a Sic Notícias.

O organismo europeu ordenou ainda o encerramento parcial do Estádio da Luz no próximo jogo do Benfica, ainda que este castigo fique suspenso durante dois anos.

Em causa está o momento em que a claque encarnada No Name Boys rebentou engenhos pirotécnicos na primeira parte do jogo entre o Benfica e o Barcelona, que decorreu a 5 de março. Este incidente obrigou o jogo a parar durante cerca de três minutos.

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CEO da TAP espera “adiamento de dois a três meses” na privatização

Luís Rodrigues acredita que processo de venda da companhia aérea será retomado e defende que a privatização ajudará a tornar a TAP numa empresa de excelência.

O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, acredita que o processo de privatização da companhia aérea vai ser retomado pelo próximo Governo e que a realização de eleições antecipadas irá apenas adiar a operação por alguns meses.

Neste momento, ninguém está a falar no fim da privatização da TAP, mas num adiamento de dois ou três meses“, afirmou o CEO da companhia aérea, esta quarta-feira, na CNN Summit dedicada ao turismo que decorre na BTL, em Lisboa.

Luís Rodrigues defendeu que a TAP “tem uma imagem melhor lá fora do que cá dentro, o que também será resolvido”, mas que a companhia tem de “fazer um caminho para a excelência”.

“Isso pode ser feito com ou sem a privatização, mas a privatização ajuda”, disse.

O processo de venda fica interrompido com a queda do Governo na terça-feira, na sequência da rejeição da moção de confiança pelo Parlamento. No dia anterior, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, tinha afirmado que ficando o Executivo em gestão não avançaria com o decreto-lei para a privatização da TAP.

Quando se trata de processos com complexidade que precisam de atos iniciais legislativos, naturalmente o Governo em gestão está limitado para as fazer”, respondeu Leitão Amaro no briefing do Conselho de Ministros a uma questão sobre se o Governo iria dar seguimento à venda da companhia aérea portuguesa.

O Executivo tinha previsto avançar com o decreto de privatização da TAP até ao final do primeiro trimestre, calendário que ficará comprometido caso fique em gestão. A Parpública recebe até meados deste mês as novas avaliações à companhia aérea. A venda da TAP atraiu vários interessados, entre eles três dos maiores grupos de aviação europeus: Air France-KLM, IAG e Lufthansa.

O CEO da Air France-KLM, Ben Smith, afirmou a semana passada que mantém o interesse na privatização da TAP e não vê um eventual atraso de seis a 12 meses, provocado pela crise política, como “material”. O responsável do grupo franco-neerlandês pediu, no entanto, “visibilidade rapidamente” e “estabilidade” para poder avançar com o negócio.

Carsten Spohr, CEO da Lufthansa, também reiterou a semana passada o interesse na companhia aérea portuguesa, mas reconheceu que o processo de venda “pode demorar mais tempo”.

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Comissão de inquérito vota relatório ao caso gémeas na quinta-feira

  • Lusa
  • 12 Março 2025

O objetivo é tentar debater e votar as conclusões da comissão numa única reunião, para terminar os trabalhos antes da dissolução da Assembleia da República.

A comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras reúne-se quinta-feira para discutir e votar o relatório preliminar proposto pela deputada do Chega Cristina Rodrigues, bem como as propostas de alteração.

O presidente da comissão de inquérito, Rui Paulo Sousa, deputado do Chega, disse à Lusa o objetivo é tentar debater e votar as conclusões da comissão numa única reunião, para terminar os trabalhos antes da dissolução da Assembleia da República, que poderá oficializar-se na sexta-feira.

Os trabalhos da comissão de inquérito ao caso das duas crianças luso-brasileiras que receberam um dos medicamentos mais caros do mundo através do Serviço Nacional de Saúde estavam suspensos até 25 de março mas o parlamento aprovou uma proposta do presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco, para o reinício dos trabalhos na quinta-feira.

Os partidos poderão apresentar propostas de alteração à proposta de relatório elaborada pela deputada do Chega Cristina Rodrigues, cujas conclusões foram criticadas pelos vários partidos. Contactado pela Lusa, o coordenador do PSD na comissão disse que os sociais-democratas pretendem apresentar alterações.

A discussão do relatório final em plenário não é obrigatória mas é uma possibilidade, disse de manhã o porta-voz da conferência de líderes. Na sexta-feira, a deputada relatora, Cristina Rodrigues, apresentou as suas conclusões preliminares numa conferência de imprensa, na Assembleia da República, na qual participou também o presidente do partido, André Ventura.

A proposta seguiu praticamente ao mesmo tempo para os deputados que compõem a comissão de inquérito, num processo criticado pelos partidos e pelo presidente da Assembleia da República que, no passado fim de semana, fez questão de frisar que não há ainda conclusões mas apenas um relatório preliminar. A proposta de relatório da deputada Cristina Rodrigues acusa o Presidente da República de “abuso de poder”.

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CEO do Grupo Nabeiro preocupado com evolução do preço do café

  • Lusa
  • 12 Março 2025

Rui Miguel Nabeiro indica que o grupo fez "dois aumentos de preço" no ano passado. A Delta "trabalha sempre com seis a nove meses de stock". Faturação subiu 14% em 2024 

O presidente executivo (CEO) do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, Rui Miguel Nabeiro, afirmou esta quarta-feira que o preço do café é “outra preocupação” que a empresa tem e que esta trabalha sempre com seis a nove meses de stock. O gestor falava aos jornalistas no final da apresentação do lançamento do café Amboim pela Delta The Coffee Experience, em Lisboa.

Questionado sobre o preço do café, que tem atingido máximos históricos, Rui Miguel Nabeiro afirmou: “É outra preocupação que temos”, além de Portugal ir de novo a eleições. No ano passado, “fizemos dois aumentos de preço”, avançou. “Não falarei sobre o preço de retalho, do produto, [porque] esse é um preço que os retalhistas praticarão, não sei qual o preço a que o café irá chegar à bica”, prosseguiu o CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés.

Mas é com “alguma preocupação que vemos a situação internacional do preço do café, podemos falar se é especulação, já ouvi muitas teorias, o que é facto é que há pouco café para comprar no mercado, e isso tem impactado os preços do café”, salientou. A Delta “trabalha sempre com seis a nove meses de stock, e o meu primo [Ivan Nabeiro] aprendeu muito bem essa arte de comprar café com o meu avó”, salientou.

“Estamos cobertos de stock até junho”, asseverou, referindo que para o que vai acontecer depois disso não tem resposta óbvia. Tal dependerá da evolução natural do preço, disse Rui Miguel Nabeiro. “Temos visto, infelizmente, que não é só no café” que se tem assistido a uma evolução dos preços, porque “vemos que todas as commodities, ouro incluído, têm sido um refúgio de investidores financeiros”, prosseguiu.

Por isso, “volto a dizer que se há aqui especulação ou não, não sei. Não sou financeiro para poder responder”, disse o gestor. Contudo, “quero acreditar que é porque o café não desapareceu do mercado, o consumo de café a nível global cresceu relativamente”, apontou, referindo que se fala do impacto das alterações climáticas.

No grupo, através da International Coffee Partners, “vamos trabalhando muito para apoiar os pequenos agricultores para evitar situações como estas”, exemplificou, salientando que é difícil perceber o que vai acontecer no futuro quanto ao preço do café. “Quero acreditar que o café não vai continuar a subir muito mais, mas há um ano dizia isto” e “de repente o café subiu 50% na origem” num ano, salientou.

A Delta Cafés irá sempre proteger as suas margens e o seu negócio e é muito importante que o façamos, somos uma empresa que quer ser sustentável a longo prazo e, portanto, quando sentirmos que não temos outra hipótese que não seja passar esse preço para o consumidor, teremos que o fazer”, admitiu. Mas asseverou que “neste momento” a empresa tem cobertura de stock.

Faturação do Grupo Nabeiro sobe 14% em 2024

Rui Miguel Nabeiro afirmou ainda que 2024 “foi um ano muito bom para o grupo”, tendo a faturação crescido 14% para 570 milhões de euros, com Espanha a ter o melhor desempenho “de sempre”.

Para o gestor foi um “crescimento robusto”, em que “de facto foi o melhor ano de sempre em Espanha”.

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Marcelo promulga desagregação de freguesias “como é obrigado”

Marcelo promulgou diploma "como é obrigado". Rui Rocha considera que a implementação da desagregação de freguesias é uma "péssima ideia" e que vai lutar "via jurídica".

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou, esta quarta-feira, a reposição das freguesias “como é obrigado”, indica uma nota no site da presidência. O chefe de Estado cita, no entanto, a lei (artigo 15.º, da lei n.º 39/2021) que estipula que “não é permitida a criação de freguesias durante o período de seis meses imediatamente antecedente à data marcada para a realização de quaisquer eleições a nível nacional”.

A luz verde do Presidente a este diploma surgiu no dia em que ouviu os partidos políticos, com assento parlamentar, na sequência do chumbo da moção de confiança no Parlamento, que abre a via a novas eleições em maio. Eleições que podem pôr em causa a desagregação das freguesias nas próximas autárquicas de outubro/novembro.

Pelo menos é esse o entendimento da Iniciativa Liberal (IL), único partido a votar contra a desagregação de 135 uniões de freguesias. Após a audição em Belém, Rui Rocha já tinha garantido que o Presidente da República tinha promulgado o diploma da desagregação de 135 uniões de freguesias e que havia “matéria jurídica para contrariar esta péssima ideia”.

“Não faz sentido haver uma promulgação porque a lei diz que não pode haver alteração do mapa das freguesias seis meses antes de uma eleição nacional e todos sabemos que vai existir”, disse o líder dos liberais.

Rui Rocha garante que “não vai desistir” de lutar contra a implementação da desagregação de freguesia e afirma que “há matéria jurídica para contrariar esta péssima ideia”, referindo-se à entrada em vigor deste conjunto alargado de 302 novas freguesias.

Não desistiremos nos próximos dias de fundamentar a nossa oposição frontal a que se desagreguem estas freguesias neste momento, quer pela via jurídica quer pela via do combate político.

Rui Rocha

Presidente da Iniciativa Liberal

Não desistiremos nos próximos dias de fundamentar a nossa oposição frontal a que se desagreguem estas freguesias neste momento, quer pela via jurídica quer pela via do combate político”, afirma.

O presidente da Associação Nacional de Freguesias (Anafre) já tinha antecipado este desfecho ao ECO. “Para a Anafre e para as freguesias, é um dia feliz”, disse ao ECO o líder da associação.

“Cumpriu-se o que estava previsto”, realça Jorge Veloso. “Foi confirmado duas vezes no Parlamento”, recordou, aludindo à aprovação do diploma por mais de dois terços dos deputados a 17 de janeiro e depois à confirmação numa segunda votação a 6 de março. Pelo meio, Marcelo Rebelo de Sousa vetou a separação, alertando para o escasso tempo que medeia a entrada em vigor do diploma e as autárquicas, apenas uns dias mais que os 6 meses mínimos definidos pela Lei 39/2021.

Por esta mesma Lei, que determinou as regras para que as uniões de freguesias criadas pela “Lei Relvas” em 2013 pudessem agora separar-se e voltar ao figurino que existia até então, “não é permitida a criação de freguesias durante o período de seis meses imediatamente antecedente à data marcada para a realização de quaisquer eleições a nível nacional”.

Apenas será possível às 302 novas freguesias surgirem no boletim de voto das autárquicas se a promulgação de Belém ocorrer antes da marcação oficial das legislativas. Caso não marque as autárquicas antes destas novas eleições para o Parlamento, decorrentes da queda do Governo nesta terça-feira, o prazo de seis meses torna-se impossível de cumprir. Como já anunciou o Presidente da República, os cidadãos serão chamados às urnas em maio (11 ou 18, indicou Marcelo).

(Notícia atualizada às 20h16 com decisão do Presidente)

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Consultora Start PME lança “one stop shop” para empreendedores

  • ECO
  • 12 Março 2025

Dirigido a “empreendedores a dar os primeiros passos no mundo dos negócios”, inclui serviços como apoio na abertura da empresa, contabilidade digital, seguros empresariais e captação de financiamento.

A consultora Start PME anunciou esta quarta-feira o lançamento de um produto “one stop shop” que inclui “todos os serviços essenciais e obrigatórios para os empreendedores que querem lançar a sua empresa, sem complicações”.

Destinado a “empreendedores que estão a dar os primeiros passos no mundo dos negócios”, o pacote de serviços Start Now inclui, entre outros, apoio na abertura da empresa, contabilidade digital, seguros empresariais, abertura de conta bancária ou captação de financiamento.

“Os empreendedores têm acesso a tudo o que precisam num único produto para iniciar a sua carreira como empresários de sucesso, usufruindo ainda de um ano de consultoria em candidaturas a fundos comunitários a um preço competitivo”, destaca um comunicado da empresa especializada em estratégias de financiamento, intermediação bancária e captação de investimento.

Com sede em Lisboa, a Start PME faz parte de um grupo empresarial português fundado em 2010. Em 2023, através da entrada de novos parceiros, diz ter expandido a atuação para novos mercados, estando atualmente presente também em Espanha, Brasil, Angola, Cabo Verde e Timor-Leste.

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Alantra põe à venda posição na fabricante de peças automóveis MD Group

Desinvestimento da 'private equity' espanhola surge numa altura em que empresa portuguesa se prepara para concorrer às componentes do novo elétrico da Volkswagen. EY está a assessorar a operação.

A empresa portuguesa MD Group, que desenvolve componentes para o setor automóvel, está à procura de novos investidores. A gestora de ativos Alantra contratou a consultora EY para vender a posição maioritária de 70% que detém no grupo industrial de Leiria há oito anos. O desinvestimento da sociedade de private equity surge numa altura em que se prepara para concorrer à venda de peças para o novo elétrico da Volkswagen.

O empresário Manuel Domingues, que fundou a empresa há 36 anos, detém a restante participação de 30%. Contactado pelo ECO, o fundador (e presidente do conselho de administração) e também o CEO, Bruno Machado, confirmaram a notícia avançada pelo jornal El Confidencial e adiantaram que o processo ainda está numa fase inicial, de abordagem ao mercado, e sem calendário definido.

A Alantra está à procura de comprador para os 70% que tem na empresa que faz peças para marcas como Porsche, Bugatti ou Ferrari. “Os fundos têm a suas próprias dinâmica e maturidade, que é fazer esta revitalização ao longo do tempo. A maturidade chegou a um ponto em que a Alantra vê com bons olhos a passagem de testemunho para investidores industriais ou outros. Acaba por ser um processo normal, tendo em consideração a dinâmica dos fundos de investimento, que, tipicamente, entram nas empresas para as desenvolver e melhorar durante os cinco, sete ou oito anos”, diz Bruno Machado, CEO da MD Group, ao ECO.

A Alantra considera que, desde 2017, tem levado a cabo uma estratégia de criação de valor centrada em: fortalecimento da equipa de gestão e dos sistemas de governo societário (corporate governance), expansão da capacidade de produção com um investimento superior a 20 milhões de euros para construir uma unidade de produção de moldes mais avançada, desenvolver divisão de injeção de plástico (que agora representa mais de metade do negócio) e expandir para o mercado norte-americano.

No ano passado, o grupo MD – com as duas empresas de moldes e plásticos – teve um volume de negócios acumulado de 55 milhões de euros, o que representa uma subida de 12% em relação aos 49 milhões de euros registados em 2023. A projeção para 2025 é faturar 71 milhões de euros – dos quais 25% vindos do México – e o plano a quatro anos prevê uma faturação de 93 milhões de euros e que um terço do negócio se mantenha nos moldes.

Achamos que é uma empresa interessante para um investidor de qualquer região do mundo, como Europa, Ásia ou Américas, porque temos operações em Portugal, no México e no China. É um negócio de nicho diferente no setor automóvel, que hoje passa por uma fase de alguma turbulência”, afirma Bruno Machado.

Na visão do CEO, a MD é “um ativo interessante” por estar focada na iluminação interior e exterior dos automóveis, uma indústria em crescimento. “Para ter uma ideia, entre 2024 e 2028 espera-se um crescimento anual de 2,5%. Portanto, crescimentos completamente distintos do setor automóvel normal”, refere o CEO.

MD vai concorrer às peças do novo elétrico da Volkswagen feito em Palmela

A Volkswagen é um dos maiores clientes da MD Group, que produz peças para o T-Roc e ganhou o projeto para começar a produção seguinte do novo T-Roc. Ao ECO, o CEO avança que vai concorrer para o novo veículo elétrico da marca que será feito na fábrica da Autoeuropa, em Palmela.

“Vamos concorrer para o novo carro que a Autoeuropa acabou de concretizar, o ID.1. Normalmente, fazendo painel de fornecedores estratégicos da Volkswagen para um determinado tipo de produto, somos convidados a orçamentar determinados produtos. Há uma série de outros concorrentes que vão a competir e depois ganha a melhor proposta integrada (engenharia, técnicas e competitiva)”, conta Bruno Machado.

A internacionalização do grupo MD iniciou-se em 2023 com a entrada no México, onde tem um parceiro que produz as componentes com a sua engenharia e tecnologia. A nova onda de internacionalização está a ser avaliada pela gestão, contudo mantém-se em compasso de espera pelos próximos acionistas e o amainar da guerra comercial.

“Este ano de 2025 é de estabilização das operações no México para assegurar que os projetos são rentáveis e sustentáveis no tempo”, diz Bruno Machado ao ECO, acrescentando que o modelo de expansão poderá ser também através de parceria. Como? Por via de um manufacturing partner que fabrica os moldes no país onde está com os processos utilizados em Leiria.

“O futuro, agora dependente desta operação, será alargar este tipo de negócio a outras geografias, o que poderá passar pela Ásia ou Europa. Vamos projetar o próximo ciclo de investimento noutras regiões, incluindo em Portugal, mas depende um pouco dos desenvolvimentos desta turbulência [geopolítica]”, acrescenta.

Questionado sobre o impacto das tarifas dos Estados Unidos (EUA) ao México nesta secção, o CEO garante que o Grupo MD tem um plano de resposta que inclui mitigação de risco para os clientes e mercados alternativos, apesar dos contratos que assinam protegerem a MD de situações deste género.

“O que verificamos é que a cada dia que passa há uma alteração à decisão inicial dos EUA. As últimas informações públicas que temos é que, provavelmente, os EUA vão manter o acordo de 2016 naquela região sobretudo para o setor automóvel. Preferimos esperar para ver com planos de ação concretos na retaguarda. Como as coisas estão, tudo indica que a solução, em princípio, não serão os 25%, mas uma solução híbrida ou mais ligeira”, afirma o CEO da MD Group, sublinhando a “serenidade” até à tomada de decisão oficial.

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Canadá responde a Trump com tarifas sobre importações de 20 mil milhões de dólares

As novas taxas aduaneiras apresentadas pelo Canadá incluem produtos de aço e alumínio, mas também outros bens, como computadores e produtos de ferro fundido.

Depois da União Europeia foi a vez de o Canadá anunciar um conjunto de medidas retaliatórias contra as tarifas de 25% sobre o aço e alumínio europeus impostas pelos Estados Unidos e que entraram em vigor esta quarta-feira. Toronto vai avançar com taxas aduaneiras de 25% sobre importações de bens dos EUA, que incluem produtos de aço e alumínio, no valor de 20,1 mil milhões de dólares, anunciou o ministro das Finanças canadiano.

Além do aço e alumínio, as tarifas impostas pelo Canadá visam ainda importações de milhares de milhões de bens dos EUA como computadores, equipamento desportivo e produtos de ferro fundido.

Continuaremos a manter as nossas contramedidas [contra as tarifas de Trump] e aumentá-las a 2 de abril“, disse o ministro das Finanças, Dominic LeBlanc, esta quarta-feira. Estas medidas foram anunciadas na véspera de LeBlanc viajar até Washington para se encontrar com o secretário do Comércio norte-americano Howard Lutnick.

As novas tarifas canadianas somam-se às contramedidas de 25% que o país impôs sobre 30 mil milhões de dólares de bens dos EUA, no passado dia 4 de março, em resposta à imposição pelo presidente Donald Trump de tarifas sobre as importações canadianas.

Isto é muito mais do que sobre a nossa economia. Trata-se do futuro do nosso país”, disse Melanie Joly, ministra das Relações Externas do Canadá, durante a conferência de imprensa de quarta-feira. “Os canadianos estão fartos e somos um país forte”, disse Joly.

Também esta quarta-feira, a União Europeia anunciou um pacote de contramedidas no valor de 26 mil milhões de euros sobre produtos importados dos EUA, em resposta direta às tarifas de 25% sobre o aço e alumínio europeus impostas pela Administração de Donald Trump, que terão um impacto de cerca de 28 mil milhões de euros.

As contramedidas reveladas pela Comissão Europeia surgem após semanas de negociações infrutíferas de Bruxelas com Washington. Maroš Šefčovič, comissário europeu do Comércio, reuniu-se em meados de fevereiro com três membros da Administração norte-americana para tentar encontrar uma solução para esta “guerra comercial” transatlântica, que não teve frutos.

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Máquinas de cimento da Cimpor vão ser controladas por IA

A cimenteira portuguesa fez uma parceria com a tecnológica britânica Fizix para controlar a maquinaria remotamente através de sensores inteligentes e um software à base de inteligência artificial.

Máquinas de cimento cada vez mais inteligentes. É esta uma das metas da Cimpor, para evitar erros e consequentes falhas de produção, que levou a cimenteira portuguesa a fazer um contrato com a tecnológica britânica Fizix para utilizar Inteligência Artificial (IA) no controlo da saúde da maquinaria das suas fábricas.

O sistema – composto por sensores e software à base de IA – vai ser instalado em 25 unidades industriais em 10 países, incluindo Portugal, e permite monitorizar as máquinas de forma remota, encontrar eventuais falhas nos aparelhos antes que aconteçam.

O projeto desenvolvido em cooperação com a Fizix abrange cinco centros de produção em Portugal (as fábricas de cimento de Alhandra, Loulé e Souselas e as de argamassas de Alhandra e da Maia), 10 na Turquia, cinco em África e cinco terminais de outras regiões, sobretudo na Europa.

A primeira fase será implementada em seis países ainda este ano, nomeadamente Portugal, e vai garantir uma rastreabilidade dos equipamentos a nível internacional. Em 2026, está prevista uma expansão para as operações na China e em Taiwan, perfazendo um total de 14 países envolvidos.

Em causa está um sistema informático na cloud (‘nuvem’) concebido para a indústria pesada, segundo a subsidiária da taiwanesa TCC Group Holdings.

 

“A Cimpor Global investiu aproximadamente 800 milhões de euros nos últimos cinco anos, a nível global, em inovação, projetos de integração global, materiais de construção mais sustentáveis, energias renováveis e soluções baseadas em I&D”, recordou o diretor tecnológico da Cimpor, adiantando que a decisão de avançar com esta parceria aconteceu após dois anos de análise em detalhe a várias soluções de IoT (Internet das Coisas) e 5G.

Berkan Fidan diz que, nos próximos anos, a empresa planeia alocar cerca de 35% da rentabilidade anual a investimentos “em digitalização industrial, transição para energias verdes, descarbonização e processos e produtos de nova geração com baixo teor de carbono.”

“Recorremos à nossa extensa base de dados industriais, construída ao longo dos últimos cinco anos, às nossas capacidades analíticas de processamento de dados, registos de manutenção e avarias, bem como à nossa experiência em manutenção preventiva”, contou ainda.

A Cimpor tem uma rede de produção em Portugal que inclui três centros de produção de cimento integrados, duas unidades de moagem, 43 centrais de betão pronto e 17 pedreiras.

Hoje não nos limitamos a produzir cimento; estamos a construir as cidades do futuro, a fortalecer infraestruturas e a criar um mundo mais sustentável. Mantemos a nossa missão de liderar a transformação da indústria cimenteira nos mercados globais, focando-nos na inovação, sustentabilidade e parcerias estratégicas”, comentou o presidente do conselho de administração da Cimpor, Suat Çalbiyik, a propósito deste contrato com a Fizix.

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Aumentos do abono de família têm impacto de quase 27 milhões

Valores mensais do abono de família são atualizados em 2,1% com efeitos retroativos ao início do ano. Impacto orçamental é de 26,8 milhões de euros.

O Ministério do Trabalho indicou esta quarta-feira que a atualização dos valores mensais do abono de família vai ter um impacto orçamental de 26,8 milhões de euros. O apoio mais expressivo – isto é, aquele que é pago às famílias mais carenciadas com crianças até três anos – sobe cerca de quatro euros, para 186,87 euros mensais.

“O Governo atualizou em 2,1% os valores de referência para o abono de família, abono de família pré-natal, bonificação por deficiência, subsídio de assistência à terceira pessoa, majoração nas situações de monoparentalidade e famílias numerosas e garantia para a infância. Todos estes valores serão pagos retroativamente a janeiro deste ano“, informou o ministério liderado por Maria do Rosário Palma Ramalho, numa nota enviada às redações.

No caso do abono de família, para o primeiro escalão de rendimentos (as famílias mais vulneráveis), o apoio mensal passa a ser de 186,87 euros para as crianças até 36 meses (estava em 183,03 euros) e 73,51 euros para as crianças e jovens com idade superior a 36 meses (estava em 72 euros).

Já no caso das famílias que se enquadrem no segundo escalão, os valores mensais de abono de família passam a ser 158,17 euros (estava em 154,92 euros) e 73,51 euros (estava em 72 euros) para crianças com até três anos e para crianças e jovens idades superiores, respetivamente.

Para o terceiro escalão de rendimentos: 129,23 euros para crianças com idade igual ou inferior a 36 meses; 58,05 euros para crianças e jovens com idade superior a 36 meses e igual ou inferior a 72 meses; E 53,18 euros para crianças e jovens com idade superior a 72 meses”, explica o Ministério do Trabalho. Neste escalão, hoje o apoio mais alto era de 126,57 euros, o intermédio de 56,86 euros e o mais baixo de 52,09 euros.

Já para as famílias que se encaixem no quarto escalão de rendimentos, o apoio mensal passa a ser de 86,53 euros para crianças com idade igual ou inferior a 36 meses (estava em 84,75 euros), e de 43,81 euros para crianças e jovens com idade superior a 36 meses e igual ou inferior a 72 meses (estava em 42,91 euros).

Por outro lado, no que diz respeito aos montantes mensais do abono de família pré-natal, passam a ser os seguintes: 186,87 euros em relação ao primeiro escalão de rendimentos; 158,17 euros em relação ao segundo escalão de rendimentos; 129,23 euros em relação ao terceiro escalão de rendimentos; E 86,53 euros em relação ao quarto escalão de rendimentos.

Quanto à bonificação por deficiência, os montantes mensais são atualizados para os seguintes valores: 72,59 euros para titulares até aos 14 anos; 105,73 euros para titulares dos 14 aos 18 anos; e 141,52 euros para titulares dos 18 aos 24 anos. A atualização deste apoio tem um impacto de dois milhões de euros.

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Acelerador europeu Startupbootcamp chega a Portugal

O arranque do acelerador, presente em mais de 20 países, é marcado com a realização a 10 de abril do evento Future XPO, na Universidade de Aveiro.

A Startupbootcamp, a “maior aceleradora europeia de startups”, inicia atividade em Portugal em abril. O arranque assinala-se no dia 10 com a realização do evento Future XPO, na Universidade de Aveiro, para ligar startups, investidores e líderes da indústria.

“Portugal está rapidamente a emergir como um polo de inovação e acreditamos que este é o momento certo para trazer a nossa experiência em aceleração para este ecossistema dinâmico. O Future XPO não será apenas a nossa introdução a Portugal mas também um catalisador para colaborações significativas que geram impacto real”, diz Kauan Von Novack, CEO da Startupbootcamp, citado em comunicado.

Indústria, Inteligência Artificial e Saúde e Bem-Estar são os eixos do evento, que, depois de reunir mais de 5.000 participantes em Amesterdão, realiza-se em Portugal, a 10 de abril, na Universidade de Aveiro. “Um verdadeiro ponto de encontro para empreendedores, investidores e especialistas do setor explorarem as mais recentes tendências e desenvolvimentos do ecossistema de startups”, descreve a entidade promotora.

“Os participantes podem juntar-se ao FutureXPO Hackathon, onde mais de 50 futuros empreendedores enfrentarão desafios globais numa intensa competição de oito horas”, informa a organização. Os fundadores “terão a oportunidade de apresentar as suas startups no palco principal, conectar-se com investidores nacionais e mostrar as suas soluções na Future Exhibition Area.”

Com presença em mais de 20 países, a Startupbootcamp já acelerou mais de 1.700 startups, conectando-as com investidores, parceiros corporativos e mentores.

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