Exportações de bens caem 1,8% em novembro e invertem tendência de crescimento desde agosto

As exportações portuguesas de bens caíram, enquanto as importações subiram 4,7% em novembro. Défice da balança comercial subiu 545 milhões de euros em novembro face ao período homólogo.

As exportações portuguesas de bens caíram em novembro, invertendo a tendência de crescimento registada desde agosto do ano passado. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a venda de bens ao exterior recuou 1,8% em termos homólogos, enquanto as importações portuguesas subiram 4,7%. O défice da balança comercial atingiu 2.502 milhões de euros, refletindo um aumento de 545 milhões face a igual período de 2023, embora diminuindo 27 milhões de euros face a outubro.

A influenciar a evolução das exportações estiveram sobretudo a diminuição das vendas de material de transporte (-10%) e de máquinas e outros bens de capital (-7,7%). Descontando os combustíveis e lubrificantes, o decréscimo das exportações foi de 2,6%, enquanto se excluindo as transições com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda foi de 1,7%.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

As exportações portuguesas recuaram 1,2% para o total da Zona Euro e caíram para os principais países parceiros em 2023, à exceção de três: Alemanha, Estados Unidos e Polónia. Salienta-se assim a queda de 10,7% das vendas de bens para França, principalmente de material de transporte e fornecimentos industriais e, em sentido contrário, a subida de 19,7% das transações de bens com destino à Alemanha, principalmente de material de transporte e fornecimentos industriais.

Por outro lado, as importações de bens subiram 4,7%, impulsionadas pelo aumento de 23,6% dos fornecimentos industriais, essencialmente de químicos com origem na Irlanda. Destacam-se ainda o aumento de 56,3% das transações com os Estados Unidos e de 165,7% com o Brasil, essencialmente de Combustíveis e lubrificantes. Excluindo as transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, a compra de bens ao exterior caiu 2,1%.

(Notícia atualizada às 11h40)

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Linha de crédito Agri Portugal prolongada até ao final de 2025

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2025

Prolongamento por mais um ano, com reforço de 15 milhões de euros, deve-se aos “resultados positivos” até agora obtidos e, segundo a tutela, “será uma valiosa ajuda para jovens agricultores”.

O Ministério da Agricultura e Pescas anunciou esta quinta-feira o prolongamento da linha de crédito Agri Portugal por mais um ano, até ao final de 2025, permitindo mobilizar até 150 milhões de euros em novos empréstimos com condições mais favoráveis.

O reforço da garantia da linha de crédito no valor de 15 milhões de euros adicionais, provenientes do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, vai permitir mobilizar até 150 milhões de euros em novos empréstimos”, avança a tutela em comunicado.

Resultante de um acordo de financiamento entre a Autoridade de Gestão do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) e o Fundo Europeu de Investimento (FEI), a linha de crédito Agri Portugal – o instrumento financeiro utilizado no âmbito do PDR2020 – vai ser prolongada devido aos “resultados positivos” até agora obtidos, refere o ministério liderado por José Manuel Fernandes.

Segundo detalha, este instrumento já apoiou “mais de 300 agricultores e pequenas e médias empresas (PME), permitindo condições muito favoráveis no acesso ao crédito destinado a investimentos no setor agrícola, como a aplicação de taxas de juro mais baixas, períodos de amortização mais longos e a dispensa de colaterais”.

O acesso à linha Agri Portugal é assegurado pela Caixa Geral de Depósitos, Crédito Agrícola, BPI e Santander.

Citado no comunicado, o ministro da Agricultura e Pescas considerou que o reforço agora anunciado “será uma valiosa ajuda, sobretudo para jovens agricultores, para quem os custos de financiamento são fator determinante no momento da decisão sobre investimento, até porque o retorno na agricultura não é imediato”.

“Para atrairmos cada vez mais jovens para a agricultura e para modernizarmos o setor, é essencial dar condições a quem quer investir”, sustenta José Manuel Fernandes.

Por sua vez, a diretora executiva do FEI refere que a parceria Agri Portugal “tem tido um impacto muito relevante na oferta de financiamento acessível e na promoção do rejuvenescimento, competitividade e resiliência do setor agrícola”.

“Com esta garantia adicional de 15 milhões de euros e a extensão do programa até ao final de 2025, reafirmamos o nosso compromisso com o Governo português e com a Autoridade de Gestão do PEPAC para melhorar o acesso a financiamento para agricultores e empresas agrícolas portuguesas”, acrescenta Marjut Falkstedt.

No comunicado divulgado esta quinta-feira, o Ministério da Agricultura e Pescas diz ainda estar “a trabalhar num novo instrumento financeiro de apoio, através da proposta de reprogramação do PEPAC, que inclui uma janela de 50 milhões de euros em instrumentos financeiros que permitam dar continuidade ao trabalho realizado em parceria com o FEI”.

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Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2025

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,789%, continuou acima da taxa a seis meses (2,649%) e da taxa a 12 meses (2,553%).

A Euribor subiu esta quinta-feira a três e a seis meses e desceu a 12 meses face a quarta-feira, e manteve-se acima de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,789%, continuou acima da taxa a seis meses (2,649%) e da taxa a 12 meses (2,553%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quinta-feira para 2,649%, mais 0,010 pontos do que na quarta-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou esta quinta-feira para 2,553%, menos 0,008 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,789%, mais 0,007 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Cavaco Silva desafia Governo a criar Comissão de Reforma Fiscal

  • ECO
  • 9 Janeiro 2025

Ex-Presidente da República assina artigo de opinião com o ex-ministro Carlos Tavares em que defende uma comissão com os moldes da do Governo de Mário Soares em 1984.

Num artigo de opinião publicado no Observador (acesso pago) e assinado em coautoria com o ex-ministro da Economia Carlos Tavares, Aníbal Cavaco Silva desafia o Governo a criar uma Comissão da Reforma Fiscal, nos mesmos moldes da que foi criada em 1984 pelo Executivo liderado por Mário Soares. Alertando para a urgência de criar esse organismo — o que deixa evidente no próprio título do artigo “Está na hora, é urgente” –, o ex-presidente da República sugere que esta “comissão especializada” integre “pessoas da mais elevada competência técnica”, seja “presidida por um professor universitário” e disponha “dos meios indispensáveis para realizar o seu trabalho”.

O relatório por ela produzido será um ativo da maior importância para qualquer Governo“, consideram Cavaco Silva e Carlos Tavares, antecipando que “é trabalho para [durar] um ano”. Para os antigos governantes social-democratas, o atual contexto político apenas permite este passo, mas não uma reforma profunda, dando como exemplo as “alterações populistas de impostos” no Orçamento do Estado para 2025.

No entanto, os autores anteveem que fazer uma reforma fiscal só será possível quando o Governo tiver uma maioria parlamentar, num paralelismo ao tempo de governação de Cavaco Silva nos anos 80. Até lá, resta-lhe “minorar os estragos” e “preparar terreno para que uma verdadeira reforma fiscal possa ser feita no futuro, quando as condições políticas o permitirem”, afirmam, criticando a destruição da “coerência do sistema fiscal português”, atingida na reforma de 1989, “ao longo dos últimos 30 anos através da introdução de numerosas alterações avulsas aos códigos do IRS e do IRC e do Estatuto dos Benefícios Fiscais”.

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Portugal paga 3,1% por 4 mil milhões de emissão sindicada a dez anos. Procura supera em 6,4 vezes a oferta

A primeira de três emissões sindicadas previstas para 2025 contou com uma procura superior a 25 mil milhões de euros e num preço de 2 pontos percentuais abaixo do inicialmente previsto.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) colocou esta quinta-feira no mercado uma nova linha obrigacionista a 10 anos com maturidade a 15 de junho de 2035 e com um cupão de 3%, através da primeira operação sindicada do ano e a primeira emissão sindicada da República realizada com rating “A” em 14 anos.

A operação resultou num montante de financiamento de 4 mil milhões de euros, o mesmo montante da última emissão sindicada a 10 anos realizada há precisamente um ano, e contou com uma procura acima dos 25 mil milhões de euros, que incluiu 1,32 mil milhões de euros de ordens dadas por entidades para lá do grupo dos bancos que constituem o sindicato — isto após as ordens de compra terem chegado aos 31 mil milhões de euros logo nas duas primeiras horas desta quinta-feira após a abertura dos cadernos.

“Um resultado sólido, apesar do aumento da volatilidade das taxas durante a manhã”, refere o IGCP em comunicado, sublinhando a contabilização de uma procura 6,4 vezes acima da oferta e o fato de o montante angariado nesta operação se traduzir num valor equivalente a 20% dos 20,5 mil milhões de euros que o Estado prevê financiar-se este ano em obrigações do Tesouro.

Segundo a distribuição das obrigações emitidas, a maioria dos títulos (42,5%) foi parar às mãos de gestores de fundos. Por nacionalidade, 28,3% das obrigações foram compradas por investidores do Reino Unido, 19,2% por investidores franceses, italianos e espanhóis, e 16,2% para investidores nacionais.

“A forte procura mostra a confiança que os investidores têm na dívida nacional, o baixo spread que temos versus a Alemanha tem permitido fazer estas emissões com uma yield relativamente baixa”, destaca ainda Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa, numa nota enviada aos jornalistas.

O preço da emissão ficou fechado em 3,074%, o equivalente à taxa midswap a dez anos (que esta manhã esteve a negociar ligeiramente abaixo dos 2,5%) acrescido de um spread de 55 pontos base, quando a previsão apontava para um spread de 57 pontos base.

Filipe Silva ressalva que, na última emissão sindicada a 10 anos realizada no início do ano passado “Portugal pagou um spread de 40 pontos base e os swap a 10 anos estavam nos 2,54%.”

A operação foi fechada ao início desta tarde numa altura em que a curva de rendimentos de Portugal registava uma queda das yields de todas as obrigações do Tesouro, por conta de uma procura dos investidores pela generalidade dos títulos de dívida da República. É isso que sucede justamente com o benchmark das obrigações a dez anos, que pouco tempo antes do fecho dos livros das ordens apresentava uma correção de 0,2 pontos percentuais da yield para os 3%.

Esta operação sindicada arrancou ontem, quarta-feira, logo de manhã, após o IGCP ter mandatado nove bancos para colocarem os títulos no mercado. Em breve o IGCP

Notícia atualizada às 15h09 com o preço final da operação.

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Turismo espera bater recordes este ano com 33 milhões de hóspedes e 6,5 mil milhões em receitas

Setor do turismo antecipa um ano de crescimento no número de hóspedes, dormidas e proveitos. Cluster reúne-se esta quinta-feira em Gaia para debater as tendências e perspetivas do turismo nacional.

O turismo em Portugal continua a dar cartas e deverá manter a tendência de crescimento este ano. São esperados 33 milhões de turistas, superando os 30 milhões registados em 2023, e receitas de 6,5 mil milhões de euros, face aos 5,7 mil milhões alcançados no mesmo período, mostram os dados do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT). Os profissionais do setor projetam ainda entre 75,1 e 81 milhões de dormidas, em linha com as 77,2 milhões de dormidas registadas há dois anos.

“A previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflete o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional“, afirma o presidente do IPDT. “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da perceção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num ativo estratégico para atrair turistas internacionais”, nota Jorge Costa.

A previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflete o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional.

Jorge Costa

Presidente do IPDT

Escassez de recursos humanos qualificados é o maior desafio

Apesar de os dados mostrarem um cenário positivo, o setor enfrenta obstáculos, com o Barómetro de Turismo a elencar a escassez de recursos humanos qualificados como o principal desafio, referido por 51% dos participantes. O aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante.

A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33%, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos inquiridos, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do setor, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

Em 2023, o setor do turismo atingiu máximos históricos e contribuiu para cerca de metade do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, o cluster defende que não existe turismo a mais, com os presidentes do turismo do Norte e do Algarve a recusarem um cenário de “pressão turística” ou “turismo em excesso”.

Os especialistas deste barómetro alertam ainda para desmistificação da perceção de overtourism, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo.

Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do setor.

Barómetro do Turismo do IPDTIPDT

A sensibilização e o envolvimento das comunidades locais (22%), a descentralização da carga turística (17%), com foco no desenvolvimento das regiões interiores, e a definição de uma visão clara para o futuro da atividade turística (6%) foram outras das ações identificadas.

Como pode Portugal manter-se um destino turístico competitivo?

Para reforçar a competitividade de Portugal enquanto destino turístico, os profissionais do setor destacam duas ações: a promoção turística segmentada e a consolidação da imagem de Portugal como destino de excelência, além da diversificação e requalificação da oferta turística, com foco na sustentabilidade – ambas referidas por 19% dos inquiridos. A qualificação das infraestruturas, espaços públicos e a melhoria da mobilidade e acessibilidades foi referida por 16% dos especialistas do IPDT.

Outro aspeto transversal entre as prioridades é a captação e valorização dos profissionais do setor, com 14% dos participantes a apontarem a necessidade de melhorar as condições de trabalho e aumentar a competitividade dos serviços. Adicionalmente, 12% defendem que a formação e qualificação dos recursos humanos deve ser uma prioridade, alinhada com o maior desafio identificado para 2025: a escassez de recursos humanos qualificados.

O Barómetro do Turismo do IPDT mostra ainda as tendências para 2025, com as viagens personalizadas e feitas à medida a ocuparem o primeiro lugar da lista (63%), seguidas pela procura de experiências culturais autênticas nas cidades (60%). A segurança, elemento essencial na escolha de destinos, foi referida por 30% dos especialistas.

Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT vão ser apresentados esta quinta-feira na IPDT Tourism Conference 2025, em Vila Nova de Gaia. Na conferência serão conhecidas as tendências e as perspetivas do turismo nacional. A sessão será inaugurada por Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo e por Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

O evento contará ainda com a intervenção de Cristina Siza Vieira (vice-presidente da Associação da Hotelaria de Portugal), Luís Pedro Martins (presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte), Francisco Calheiros (presidente da Confederação do Turismo de Portugal), Manuel Violas (presidente do Grupo Solverde), entre outros.

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AMT alerta para “indícios” de atrasos na execução do Plano Nacional de Investimentos de 2030

  • ECO
  • 9 Janeiro 2025

Segundo o regulador, a taxa reduzida de execução em 2023 do plano cujo destaque é a construção da linha de alta velocidade "pode indiciar desde já futuros atrasos" na conclusão dos projetos previstos.

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) alerta para “indícios” de desvios no cumprimento dos prazos dos projetos do Plano Nacional de Investimentos (PNI) de 2030, cuja execução arrancou em 2021 e que tem como destaque a construção da linha ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Porto, noticia esta quinta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).

Em causa está a execução orçamental de 2023, de apenas 20 milhões dos 78,5 milhões de euros orçamentados (o equivalente a 25,5% do total), que o regulador considera que “indicia desde já a possibilidade de ocorrência de atrasos no desenvolvimento dos projetos que poderão comprometer a sua conclusão dentro das datas previstas”. O cenário é pior quando se tem em conta a execução em termos acumulados: apenas 1% até ao final desse ano, do total de investimento a realizar no âmbito do PNI2030.

Mas, depois dos primeiros três anos com “médias de execução orçamental baixas”, o regulador dos transportes acredita que, a partir deste ano, os investimentos no PNI2030 “cresçam significativamente”, prevendo que atinjam “cerca de 1.500 milhões de euros em 2028 e [nos] anos seguintes”. Ao todo, o Plano Nacional de Investimentos de 2030 tem previstos 16 programas e projetos ferroviários no valor de 10,5 mil milhões de euros.

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Santa Casa da Misericórdia de Lisboa paga rendas por imóveis que não utiliza

  • ECO
  • 9 Janeiro 2025

Provedor da instituição dá conta de plano de alienações cujo objetivo é poder reinvestir a receita na reabilitação de imóveis e deixar de pagar rendas de quase dois milhões de euros.

O plano de reestruturação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) prevê a alienação de “cerca de 80 milhões de euros” de património, revelou o provedor Paulo Duarte de Sousa, numa entrevista ao Público (acesso condicionado) e à Rádio Renascença (acesso livre). Logo que a instituição consiga atingir os 100 milhões de tesouraria corrente, a receita que resultar dessa alienação é para ser reinvestida na própria carteira, particularmente na reabilitação de outros imóveis, com o objetivo de acabar com a despesa de quase dois milhões de euros em rendas, pagas a terceiros.

Paulo Duarte de Sousa deu o exemplo de um imóvel em Benfica que a SCML arrendava desde 2015 por 2.917 euros, mas que “nunca teve qualquer uso”, tendo entretanto já rescindido o contrato. Negociou também a rescisão antecipada dos contratos de arrendamento de dois de quatro armazéns que apoiavam a exploração na área dos jogos sociais, o que permitiu deixar de pagar “quase 30 mil euros por mês em rendas”. E antevê ainda deixar de pagar mais de 25 mil euros por mês por uma “área de acompanhamento de proximidade, na zona dos Olivais”, cujos serviços podem ser instalados num edifício devoluto da instituição.

Além dos ativos imobiliários, fazem parte do plano de alienações “um conjunto de participações que não eram estratégicas e que não acrescentavam valor nem rendimento à missão da Santa Casa”, como é exemplo a participação no Hospital CUF Belém, cujo processo foi concluído no ano passado, e “uma carteira de ações em títulos cotados, que não geravam rendimento” e estão agora a ser alienados, indicou ainda o provedor da instituição, que tomou posse em maio de 2024.

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Cabaz de alimentos essenciais com aumento de quase três euros desde o início do ano

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2025

Na comparação com 10 de janeiro de 2024, o cabaz está mais barato 4,65 euros (-1,91%), mas face a 23 de fevereiro de 2022, início da guerra da Ucrânia, houve um aumento de 55,51 euros (30,23%).

Um cabaz com 63 produtos alimentares essenciais teve um aumento de 1,26% (2,97 euros) desde o início do ano, custando na quarta-feira 239,14 euros, anunciou esta quinta-feira a Deco PROteste.

De acordo com a análise semanal da Deco, enviada em comunicado à agência Lusa, entre 1 e 8 de janeiro existe uma diferença de 2,97 euros no preço do cabaz, um valor que aumenta para 5,53 euros desde a última semana de 2024.

Já face à última semana em que esta plataforma de defesa do consumidor tinha comunicado o preço do cabaz essencial, em 27 de novembro, o preço dos 63 produtos aumentou 6,10 euros.

Na comparação entre 10 de janeiro de 2024 e quarta-feira, o cabaz está mais barato 4,65 euros (-1,91%), enquanto entre 23 de fevereiro de 2022, início da guerra da Ucrânia, e quinta-feira, a diferença é de um aumento de 55,51 euros (30,23%).

O salmão é o produto com maior variação na última semana, com um aumento de 2,45 euros (19%), custando na quinta-feira 15,49 euros, seguido da polpa de tomate (14% ou 0,18 euros, custando 1,45 euros) e o queijo flamengo fatiado embalado (11% ou 0,26 euros, custando 2,72 euros).

Os produtos com maior variação entre 10 de janeiro de 2024 e quarta-feira são a dourada (23% ou 1,67 euros, custando 8,79 euros), o novilho para cozer (21% ou 1,79 euros, custando 10,50 euros) e o peru perna (17% ou 0,80 euros, custando 5,52 euros).

O cabaz inclui produtos como carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo ou manteiga.

A Deco Proteste tem realizado uma análise semanal dos preços de um cabaz essencial desde fevereiro de 2022, altura em que se registou uma escalada da inflação.

Esta associação disponibiliza também um site para simulações de preços: https://www.deco.proteste.pt/familia-consumo/supermercado/simule-e-poupe/supermercados-online-qual-vende-mais-barato.

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Hoje nas notícias: Santa Casa, Ferrovia e Cavaco Silva

  • ECO
  • 9 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) revelou, em entrevista, que a instituição arrendava um imóvel em Benfica desde 2015 por 2.917 euros que “nunca teve qualquer uso”. A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes alerta para “indícios” de desvios no cumprimento dos prazos dos projetos do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa paga rendas por imóveis que nem sequer utiliza

Na primeira entrevista desde que assumiu o cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Paulo Duarte de Sousa disse que o plano de reestruturação prevê a alienação de “cerca de 80 milhões de euros” de património da instituição. A receita que daí resultar é para ser reinvestida na própria carteira “logo que consiga atingir os 100 milhões de tesouraria corrente”, e sobretudo na reabilitação de outros imóveis, tendo em mira o objetivo de acabar com a despesa de quase dois milhões de euros em rendas, pagas a terceiros. O provedor da SCML revelou ainda que a instituição arrendava desde 2015 um imóvel em Benfica por 2.917 euros que “nunca teve qualquer uso”, tendo entretanto já rescindido o contrato.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

AMT alerta para desvios no plano que tem alta velocidade como bandeira

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) tem “indícios” de desvios no cumprimento dos prazos dos projetos do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030, cuja execução arrancou em 2021 e que tem como bandeira a construção da linha ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Porto. Em causa está a execução orçamental de 2023, de 25,5%, que o regulador considera que “indicia desde já a possibilidade de ocorrência de atrasos no desenvolvimento dos projetos que poderão comprometer a sua conclusão dentro das datas previstas”. Contudo, acredita que, “a partir de 2025, os investimentos no PNI2030 cresçam significativamente, atingindo cerca de 1.500 milhões de euros em 2028 e [nos] anos seguintes”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Cavaco Silva desafia Governo a criar Comissão de Reforma Fiscal

Num artigo de opinião publicado no Observador e assinado em coautoria com o ex-ministro da Economia Carlos Tavares, Aníbal Cavaco Silva desafia o Governo a criar uma Comissão da Reforma Fiscal, com os mesmos moldes da que foi criada em 1984 pelo Executivo liderado por Mário Soares. Alertando para a urgência de criar esse organismo — o que deixa evidente no próprio título do artigo “Está na hora, é urgente” –, o ex-presidente da República sugere que esta “comissão especializada” integre “pessoas da mais elevada competência técnica”, seja “presidida por um professor universitário” e disponha “dos meios indispensáveis para realizar o seu trabalho”. No entanto, os autores anteveem que fazer uma reforma fiscal só será possível quando o Governo tiver uma maioria parlamentar.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Passageiros da TAP podem reclamar 52 milhões de euros por atrasos e cancelamentos

Dos 34 milhões de passageiros que viajaram a partir dos aeroportos portugueses em 2024, mais de 630 mil têm direito a 252 milhões de euros em compensações por disrupções como atrasos superiores a três horas, cancelamentos de voos e overbooking. A companhia aérea com a fatura mais pesada a pagar aos clientes é a TAP: dos quase dez milhões de viajantes que descolaram num avião da TAP no ano passado, 130 mil podem reclamar uma indemnização média de 400 euros, o que dá um total de 52 milhões de euros em indemnizações.

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Nem o passe verde dos comboios trava uso dos autocarros de longo curso

Mesmo com a entrada em vigor do novo passe ferroviário da CP, que custa 20 euros, o transporte rodoviário continua a ganhar adeptos. A Rede Expressos assinala, desde outubro, um crescimento da procura de 18,5% face ao mesmo período do ano anterior, enquanto a Flixbus confirma um “aumento da procura por viagens tanto a nível doméstico, como a nível internacional”. Ambas as operadoras de autocarros antecipam uma descida de preços e novos destinos para este ano. Já o novo título da CP foi vendido a 73.232 passageiros desde outubro, 49 mil dos quais são novos utilizadores.

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O estudo da Amazon Business revela que as equipas de compras espanholas enfrentam mais um ano de controlo de custos e complexidade operacional

  • Servimedia
  • 9 Janeiro 2025

Segundo o estudo, a concentração nos problemas imediatos está a impedir as equipas de adoptarem plenamente a inovação.

A Amazon Business publicou o seu quarto relatório anual sobre o estado das aquisições empresariais, uma análise que indica que, embora se espere que os orçamentos de aquisições empresariais aumentem até 2025, as preocupações com os custos e as ineficiências estão a limitar o progresso em direção a objetivos a longo prazo, tais como a adoção estratégica da Inteligência Artificial (IA) e iniciativas ESG.

O relatório destaca as tendências e perspetivas globais em torno das necessidades, prioridades e desafios das empresas em matéria de contratos públicos em Espanha, Reino Unido, Itália, Alemanha e França. Revela sinais promissores e constantes de crescimento dos orçamentos de aquisição. Embora 59% dos gestores espanhóis esperem que os seus orçamentos para 2025 excedam os de 2024, continuam céticos e cautelosos do ponto de vista económico. O aumento do custo das aquisições continua a ser um dos principais desafios externos para 43%, o que sugere que o aumento do custo dos bens e serviços constitui um sério obstáculo à maximização do potencial destes orçamentos mais alargados.

Embora no relatório do ano passado os responsáveis pelas aquisições tenham antecipado uma mudança para a tomada de decisões estratégicas e de elevado valor, como a utilização de orçamentos para iniciativas baseadas em análises ou ferramentas de elaboração de relatórios para compreender o desempenho e identificar tendências, esta mudança ainda não se concretizou, com apenas um ligeiro aumento na adoção destas tecnologias em comparação com o ano passado (+7%). Em vez disso, a tónica continua a ser colocada na superação dos obstáculos operacionais do dia a dia, com 42% de todos os gestores de aquisições a citarem a eficiência e a complexidade como o seu principal desafio. Em particular, 59% consideram as complexidades dos seus sistemas e processos internos como um grande obstáculo interno.

“O nosso estudo destaca uma lacuna entre as ambições dos gestores de compras e a sua capacidade de as implementar”, afirma Diana Deguil, diretora comercial da Amazon Business España. “Embora o aumento dos orçamentos apresente novas oportunidades, as equipas de compras precisam das ferramentas e dos conhecimentos necessários para navegar pelas mudanças económicas e otimizar as suas operações para gerar valor imediato e a longo prazo.”

VALOR ESTRATÉGICO

O foco dos gestores de compras no controlo de custos a curto prazo está a influenciar a forma como planeiam utilizar a inteligência artificial (IA). Embora 94% dos inquiridos afirmem que planeiam investir em ferramentas de IA, o seu principal objetivo é utilizá-la para aliviar as pressões sobre os custos, como a realização de análises de despesas baseadas em IA (40%), em vez de a aproveitarem para fins mais estratégicos, como a análise preditiva (33%). Os resultados mostram que, embora o potencial da IA seja reconhecido, ainda não está a ser totalmente aproveitado. Isto pode explicar o facto de 40% dos gestores de compras quererem saber mais sobre o potencial da IA para uma análise de dados mais profunda no futuro.

A aquisição responsável é simultaneamente um requisito e uma oportunidade para as organizações. Com uma visão clara de uma compra mais responsável, a questão é se as organizações estão ou não em posição de cumprir esse objetivo. Apesar do facto de quase seis em cada 10 inquiridos terem mandatos para fornecedores que seguem práticas sustentáveis – e muitos mais gostariam de comprar a esses fornecedores, mesmo que não fosse obrigatório – 85% dos inquiridos dizem que a dificuldade de se abastecerem junto de fornecedores que seguem práticas sustentáveis impede a sua empresa de definir ou atingir objetivos de sustentabilidade para as compras.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 9 de janeiro

  • ECO
  • 9 Janeiro 2025

Ao longo desta quinta-feira, 9 de janeiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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