Nova rusga em Lisboa. PSP apreende material contrafeito no Largo de São Domingos

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

A PSP, em conjunto com a Polícia Municipal de Lisboa, realizou 22 autos de contraordenação com apreensões de comida, vestuário e calçado, e diversas apreensões por suspeita de crimes de recetação.

A PSP e a Polícia Municipal (PM) de Lisboa realizaram uma operação de fiscalização no Largo de São Domingos esta segunda-feira, tendo apreendido diverso material suspeito de ser contrafeito e levantado 22 autos de contraordenação.

Em comunicado divulgado esta terça, o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa refere que a operação decorreu no âmbito da sua “atividade de prevenção de atividades ilícitas”, tendo como suporte para a tomada de decisão “o mapeamento de ocorrências criminais como o tráfico de estupefacientes de menor gravidade”.

De acordo com a nota, para a realização da operação foi tido também em conta o “crime de recetação e de outras atividades ilegais”, como a venda ambulante não licenciada e o consumo de droga, considerando não só o registo de ocorrências efetuadas formalmente, mas também as “diversas reclamações e queixas de insegurança” no Largo de São Domingos.

Desta forma, a PSP, em conjunto com a PM de Lisboa realizou 22 autos de notícia por contraordenação com apreensões de comida, vestuário e calçado, e diversas apreensões por suspeita de crimes de recetação de 24 artigos de natureza diversa, no valor estimado de mil euros e 46 artigos desportivos contrafeitos, no valor aproximado de dois mil euros.

Foi ainda apreendido um telemóvel, artigos em outro no valor estimado de 220 euros, perto de 1.600 euros em numerário diverso. Foram também realizadas notificações para abandono voluntário de território nacional a dois cidadãos estrangeiros, por situação ilegal em território nacional.

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Pelo menos 16 mortos em Moçambique desde segunda-feira na contestação aos resultados eleitorais

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

Há ainda registo de 42 pessoas baleadas, das quais 15 na cidade de Maputo, sul, e 11 em Nampula, mas também 73 detenções, incluindo 37 na capital moçambicana e 17 em Sofala.

Pelo menos 16 pessoas morreram em Moçambique e 42 foram baleadas desde segunda-feira nas manifestações de contestação aos resultados das eleições gerais de 9 de outubro proclamados pelo Conselho Constitucional, segundo balanço feito esta terça-feira pela plataforma eleitoral Decide.

De acordo com o balanço daquela Organização Não-Governamental (ONG) que monitoriza os processos eleitorais em Moçambique, com dados de 23 e 24 de dezembro, até às 13:30 locais (menos duas horas em Lisboa), as províncias de Nampula, Zambézia e Sofala, norte e centro do país, registaram, cada, quatro mortos, além de dois em Tete e dois na província e cidade de Maputo.

Há ainda registo de 42 pessoas baleadas, das quais 15 na cidade de Maputo, sul, e 11 em Nampula, mas também 73 detenções, incluindo 37 na capital moçambicana e 17 em Sofala.

O Conselho Constitucional de Moçambique proclamou na tarde de segunda-feira Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), como vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no cargo a Filipe Nyusi, bem como a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar, nas eleições gerais de 09 de outubro.

Este anúncio provocou o caos em todo o país, com manifestantes nas ruas, barricadas, pilhagens e confrontos com a polícia, que tem vindo a realizar disparos para tentar a desmobilização.

A capital, Maputo, vive um novo dia de caos, com avenidas bloqueadas por manifestantes, pneus a arder e todo o tipo de barricadas, em contestação ao anúncio dos resultados, que envolvem saque e destruição de vários estabelecimentos privados e públicos, incluindo bancos.

Estas manifestações e paralisações, que desde 21 de outubro – balanço anterior a segunda-feira – já tinham provocado a morte de pelo menos 120 pessoas, têm sido convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados inicialmente anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) e agora proclamados pelo Conselho Constitucional, que lhe atribuem cerca de 24% dos votos.

Além de Venâncio Mondlane, também Ossufo Momade, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, até agora maior partido da oposição) e Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM, terceira força parlamentar), ambos candidatos presidenciais, anunciaram que não reconhecem os resultados eleitorais.

A proclamação destes resultados pelo Conselho Constitucional confirmou a vitória de Daniel Chapo, jurista de 47 anos, atual secretário-geral Frelimo anunciada em 24 de outubro pela CNE, mas na altura com 70,67%.

“Chegou a hora de pensarmos com calma e serenidade sobre a melhor forma de criar uma realidade democrática que representa a riqueza, a diversidade do país. Esse diálogo é chave para superar as nossas diferenças”, afirmou Chapo, logo após a proclamação dos resultados.

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Sócios do Vitória de Setúbal aprovam venda de património do Bonfim em Assembleia Geral

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

Negócio prevê a alienação de bens imóveis (topos norte e sul do estádio) e "permite assegurar o cumprimento do plano de recuperação (PIRE) recentemente aprovado pelos credores do clube".

Os sócios do Vitória de Setúbal aprovaram a proposta de aquisição de duas parcelas de terreno, a destacar do Complexo Desportivo do Bonfim, na terça-feira, em Assembleia Geral (AG), realizada no pavilhão Antoine Velge.

O negócio, que foi aprovado com 179 votos a favor, 36 contra, um nulo e oito em branco, prevê a alienação de bens imóveis (topos norte e sul do estádio) e “permite assegurar o cumprimento do plano de recuperação (PIRE) recentemente aprovado pelos credores do clube“, afirmou esta terça-feira à agência Lusa, David Leonardo, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) dos vitorianos.

“A aprovação por parte dos associados reveste-se de uma importância essencial. Sem a aprovação, o clube não teria condições para cumprir o plano de recuperação que será implementado, o que inevitavelmente conduziria à sua liquidação e extinção”, explicou o dirigente.

Sem a aprovação, o clube não teria condições para cumprir o plano de recuperação que será implementado, o que inevitavelmente conduziria à sua liquidação e extinção.

David Leonardo

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Após a apresentação e discussão do projeto imobiliário para os terrenos do Complexo Desportivo do Bonfim e a respetiva votação, que foi feita em urna quando já passava das 00:00, o líder da MAG frisou que há ainda etapas a cumprir para a concretização do projeto urbanístico residencial.

“Está tudo sujeito a licenciamento camarário. Estamos certos de que a Câmara Municipal de Setúbal irá assegurar que o superior interesse do Vitória será conjugado com a defesa da malha urbana e as pretensões do adquirente”, acrescentou David Leonardo.

Na AG que teve início na noite de segunda-feira, antes da deliberação sobre a alienação de bens imóveis, foram ainda aprovados o relatório de gestão e contas do exercício de 2023 — 128 votos a favor, 14 abstenções e quatro contra — e o orçamento de receitas e despesas elaborado pela Comissão de Gestão para o ano de 2025 (201 votos favoráveis, 18 abstenções e um contra).

O Vitória, cuja equipa de futebol compete atualmente na segunda divisão distrital da associação de Setúbal, é liderado por uma Comissão de Gestão presidida por Carlos Silva, depois de nenhuma lista se ter apresentado às eleições para os órgãos sociais do clube no triénio 2024-2026, em novembro.

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Moçambique. Mondlane considera lamentáveis declarações de Marcelo e Montenegro sobre eleições

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

O candidato presidencial considerou "lamentável" a reação de Marcelo e Montenegro de felicitar a Frelimo "em função de resultados altamente problemáticos, falaciosos e adulterados".

O candidato presidencial Venâncio Mondlane considerou esta terça-feora lamentáveis os comentários do Presidente da República e do primeiro-ministro de Portugal sobre a proclamação da Frelimo e do seu candidato presidencial como vencedores das eleições pelo Conselho Constitucional de Moçambique (CC).

É realmente lamentável que o primeiro-ministro e o Presidente da República portuguesa tenham feito pronunciamentos a confirmar ou a felicitar a Frelimo e o seu candidato em função de resultados altamente problemáticos, falaciosos e adulterados que foram proclamados pelo CC”, disse hoje Venâncio Mondlane, na sua conta do Facebook.

É lamentável, um país que achávamos que podia ser a entrada de Moçambique para Europa, para que fossem nossos porta-vozes para alcançarmos uma situação de paz e passividade em relação à crise que Moçambique está a viver”, acrescentou Venâncio Mondlane.

O primeiro-ministro português desejou segunda-feira que a transição de poder em Moçambique decorra de “forma pacífica e inclusiva, num espírito de diálogo democrático”, depois de terem sido divulgados os resultados oficiais das presidenciais moçambicanas.

“Concluído o processo eleitoral pelo Conselho Constitucional e designado Daniel Chapo como Presidente eleito de Moçambique, sublinhamos o propósito de que a transição que agora se inicia possa decorrer de forma pacífica e inclusiva, num espírito de diálogo democrático, capaz de responder aos desafios sociais, económicos e políticos do país”, escreveu Luís Montenegro, numa publicação na rede social X (ex-Twitter).

O primeiro-ministro acrescentou que “os laços fraternais entre Portugal e Moçambique permanecem um compromisso sólido para o futuro”. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tinha sublinhado a “importância do diálogo democrático” entre todas as forças políticas de Moçambique e saudado “a intenção já manifestada de entendimento nacional”.

“Acabados de proclamar os resultados oficiais das eleições presidenciais e legislativas pelo Conselho Constitucional de Moçambique, o Presidente da República tomou conhecimento dos candidatos e da força política declarados formalmente vencedores por aquele Conselho”, refere uma nota divulgada na página oficial de Belém na Internet.

No mesmo live colocada no Facebook, Mondlane disse que as manifestações são para manter, mas pediu fim da destruição de bens públicos e privados. “As manifestações devem continuar, porque está comprovado que este regime é ilegítimo (…) Vamos permitir a passagem do corpo diplomático, do pessoal médico, das agências funerárias, dos advogados e organizações humanitárias”, pediu Mondlane.

De acordo com a proclamação feita, Venâncio Mondlane registou 24,19% dos votos, Ossufo Momade 6,62% e Lutero Simango 4,02%. Enquanto decorria a leitura do acórdão de proclamação dos resultados, já manifestantes, apoiantes de Venâncio Mondlane, contestavam na rua, com pneus em chamas.

A proclamação destes resultados pelo CC confirma a vitória de Daniel Chapo, jurista de 47 anos, atual secretário-geral da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), anunciada em 24 de outubro pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), mas na altura com 70,67%.

Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos, extraparlamentar), tinha ficado em segundo lugar, com 20,32%, segundo o anúncio anterior da CNE.

Seguiu-se Ossufo Momade, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), até agora maior partido da oposição, com 403.591 votos (5,81%), seguido de Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM, terceiro partido parlamentar), com 223.066 votos (3,21%).

As eleições gerais de 9 de outubro incluíram as sétimas presidenciais – às quais já não concorreu o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite de dois mandatos – em simultâneo com legislativas e para assembleias e governadores provinciais.

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Autoridades sírias declaram dias 25 e 26 feriados após protestos da minoria cristã

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

O anúncio surge na sequência dos protestos contra a queima de uma árvore de Natal na cidade de Suqailabiyah, de maioria cristã, na província de Hama.

As autoridades instaladas na Síria definiram quarta e quinta-feira como feriados, coincidindo com as celebrações natalícias, após protestos da comunidade cristã por causa da queima de uma árvore de Natal numa localidade do centro do país.

O gabinete do primeiro-ministro interino, Mohamed al-Bashir, declarou que os dias 25 e 26 de dezembro serão “feriados públicos”, e ordenou aos ministérios e organismos públicos que permitam aos funcionários públicos gozar as férias, de acordo com um comunicado publicado hoje na sua conta da rede social Facebook.

O anúncio surge na sequência dos protestos contra a queima de uma árvore de Natal na cidade de Suqailabiyah, de maioria cristã, na província de Hama, que foi registada num vídeo que circula nas redes sociais e que mostra pessoas mascaradas a atear fogo à árvore.

As autoridades atribuíram o incidente a elementos “indisciplinados” de uma das fações do Comando de Operações Militares, que reúne ‘jihadistas’ e rebeldes que estiveram na origem da operação relâmpago que levou ao derrube do presidente Bashar al-Assad, liderados pelo movimento islamita Hayat Tahrir al Sham (HTS).

Segundo o novo governo sírio, os responsáveis pela queima da árvore eram russos da região da Chechénia, e serão punidos. A queima da árvore motivou protestos na cidade e noutras partes do país, incluindo bairros de maioria cristã na capital, Damasco, como noticiou o portal de notícias sírio Shaam Network.

As novas autoridades sírias garantiram que protegerão os direitos de toda a população, incluindo as minorias, apesar dos receios de uma tendência fundamentalista e do facto de o HTS ser considerado um grupo terrorista devido às ligações do seu líder, Ahmed Hussein al Shara, conhecido como Abu Mohamed al Golani, aos grupos extremistas Estado Islâmico e Al-Qaida.

A ofensiva na Síria, lançada a 27 de novembro a partir da província de Idlib, permitiu aos ‘jihadistas’ e aos rebeldes tomar a capital, Damasco, e pôr fim ao regime da família Al Assad, no poder desde 1971 – primeiro com Hafez al Assad (1971-2000) e depois com o seu filho, Bashar – face a uma retirada constante das tropas governamentais, apoiadas pela Rússia e pelo Irão.

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Presidente alemão pede ao país para não se deixar afetar pelo medo

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, defendeu que "o ódio e a violência não devem ter a última palavra" e atirou a dissolução do Bundestag para "depois das festividades".

O Presidente alemão pediu união, no tradicional discurso de Natal, e para que o país não se deixe paralisar pelo medo, após o ataque na sexta-feira no mercado de Natal, que matou cinco pessoas e fez 200 feridos.

“Neste Natal, muitas pessoas estão com o coração pesado. Muitos estão chocados e sentir-se-ão inseguros, quem sabe, tenham medo. Todas estas emoções são compreensíveis, mas não nos devem dominar e não nos devem paralisar. Não o permitamos”, afirmou Frank-Walter Steinmeier esta terça-feira. Durante o seu discurso tradicional de Natal, o Presidente alemão defendeu que “o ódio e a violência não devem ter a última palavra”.

“Não nos deixemos dividir”, pediu. Frank-Walter Steinmeier apelou para que os cidadãos mantenham a unidade, uma vez que, disse, preservar a coesão, quando é necessário, é uma das características que define a Alemanha. Com foco nos desafios da atualidade, o Presidente reconheceu que, neste momento, existe “muita insatisfação perante a política, a economia, a burocracia, as injustiças” e que a vida quotidiana na Alemanha se tornou mais dura.

“Todos estes desafios não se podem mudar, como presentes que não gostamos. Mas devemos dizer abertamente o que não funciona bem no país, como poderia funcionar melhor e que ações urgentes se devem tomar”, disse. O Presidente apelou à esperança e confiança nas capacidades e na força do país que, no passado, já permitiram superar grandes crises.

“Estou convencido de que a nossa democracia é, e permanece, forte”, declarou, lembrando o 75.º aniversário da Constituição da Alemanha que se celebrou este ano.

Frank-Walter Steinmeier, do Partido Social Democrata (SPD) do chanceler Olaf Scholz, também fez referência à convocação prevista de eleições antecipadas, depois do chefe do Governo ter perdido um voto de confiança parlamentar na sequência da rutura da coligação tripartida, em novembro.

Embora o Governo tenha chegado ao fim, prematuramente, não é o fim do mundo, mas sim um caso que está previsto na Constituição. Tomarei a decisão sobre a dissolução do Bundestag [câmara baixa do Parlamento] e sobre as novas eleições de forma cuidada, depois das festividades”, disse.

Todos contam com a realização de eleições antecipadas no dia 23 de fevereiro, data acordada entre o Governo e a oposição, mas falta o anúncio forma por parte do Presidente.

Frank-Walter Steinmeier já anunciou que tomará a decisão sobre a dissolução do Parlamento em 27 de dezembro, a primeira data em que é possível manter o prazo de 60 dias previstos na Constituição, para celebrar eleições antecipadas.

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GNR regista nove mortes em 976 acidentes nos últimos quatro dias

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

As vítimas mortais, que tinham entre os 19 e os 76 anos, resultaram de quatro despistes, três motociclos e um veículo ligeiro, três colisões e dois atropelamentos.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou 976 acidentes com nove vítimas mortais, 26 feridos graves e 275 feridos leves desde as zero horas de 20 de dezembro, dia em que iniciou a operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”.

Segundo os dados divulgados esta terça-feira pela GNR, as vítimas mortais, que tinham entre os 19 e os 76 anos, resultaram de quatro despistes, três motociclos e um veículo ligeiro, três colisões e dois atropelamentos.

Os despistes registaram-se na Estrada Nacional número 125 (EN125), em Albufeira, (Faro); em Fonte Coberta, concelho de Barcelos (Braga); em Biscainho, concelho de Coruche (Santarém); e na Autoestrada número 23 (A23), em Benquerenças (Castelo Branco). As colisões aconteceram em Boliqueime (Faro); no Itinerário Principal número 2 (IP2) em Beja; e no Itinerário Complementar número 2 (IC2), em Santa Maria da Feira (Aveiro).

Um dos atropelamentos registou-se em Pedroso, Vila Nova de Gaia (Porto) e o outro na A19, em Leiria. Durante a operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, a GNR também já fiscalizou 41.970 condutores, dos quais, 547 conduziam com excesso de álcool e, destes, 270 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 78 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 6.536 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destaca 1.929 por excesso de velocidade; 277 excessos de álcool; 196 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (SRC). E ainda 136 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 682 por falta de inspeção periódica obrigatória; 212 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Durante a operação, que termina dia 2 de janeiro, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, uso indevido do telemóvel.

Também irá estar atenta à utilização correta do cinto de segurança, à falta de inspeção periódica obrigatória, à falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e à incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem.

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Ainda vai a tempo de dar um presente de Natal com benefícios fiscais. Saiba como

Ao fazer um donativo a uma instituição com reconhecidas provas dadas não só estará a contribuir para uma causa nobre como também poderá beneficiar de vantagens fiscais significativas em sede de IRS.

Este Natal, os portugueses têm a oportunidade de oferecer um presente verdadeiramente especial – um que não só aquece o coração, mas também alivia a carteira. Fazer um donativo nesta época festiva pode ser a escolha perfeita para quem procura combinar o espírito natalício com uma gestão fiscal inteligente.

A generosidade dos portugueses é bem conhecida e os números comprovam-no. O setor empresarial, por exemplo, em 2022, doou 217 milhões de euros à sociedade, contribuindo significativamente para o bem-estar coletivo. As famílias também não ficam atrás. Somente no ano passado, os agregados familiares consignaram mais de 33 milhões de euros do seu IRS para uma entidade ou associação à sua escolha. Tratou-se de um montante 14% superior aos valores arrecadados no ano anterior.

Além desse ato de generosidade por ocasião do preenchimento da declaração de IRS entre abril e junho, os portugueses têm também mostrado o seu lado solidário ao longo do resto do ano. Os últimos dados oficiais conhecidos em matéria de donativos foram publicados em 2019 pelo “Grupo de Trabalho para o Estudo dos Benefícios Fiscais” e mostraram que entre 2014 e 2018 foram doados quase 1.400 milhões de euros a mais de oito mil entidades.

Para a carteira dos contribuintes, esta tradição de solidariedade tem a mais-valia de não só fortalecer o tecido social do país como também de oferecer benefícios fiscais na carteira porque este gesto solidário permite deduzir à coleta do IRS até 25% do valor dos donativos, com um limite de 15% da coleta na maioria dos casos. Isto significa que por cada 100 euros doados a uma entidade elegível, poderá potencialmente abater 25 euros ao imposto devido. É como se o Pai Natal trouxesse um presente para a sua carteira também.

  • Entidades Públicas
    Para donativos a entidades públicas, incluindo o Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais e fundações públicas, a dedução fiscal corresponde a 25% do montante doado, sem qualquer limite estabelecido.
  • Organizações Religiosas
    Os donativos religiosos beneficiam de uma majoração única. Segundo o Estatuto dos Benefícios Fiscais, estes donativos são considerados em 130%, representando uma majoração de 30%.
  • Outras Entidades
    Para a maioria das outras entidades, incluindo ONG, a dedução é de 25% do valor doado, até ao limite de 15% da coleta.

A escolha de uma entidade para beneficiar de um donativo deve ser ponderada. É essencial escolher organizações sem fins lucrativos de utilidade pública reconhecidas pelo Estado português para assegurar que esse gesto solidário seja elegível para os benefícios fiscais mencionados.

A lista das mais de cinco mil entidades aptas a receber a consignação de 1% do IRS presentes no portal da Autoridade Tributária, por exemplo, é um bom ponto de partida para esta seleção. Infelizmente, muitas destas organizações ainda não disponibilizam online os seus relatórios de atividades ou contas anuais, o que pode dificultar a avaliação da eficácia e transparência da utilização dos fundos recebidos.

Para beneficiar fiscalmente do donativo concedido, basta escolher uma entidade elegível e garantir que obtém um recibo com os seus dados fiscais relativos ao donativo entregue. Depois basta declarar o valor doado no IRS, incluindo esse valor nos Anexo H do Modelo 3 do IRS. É também importante guardar o recibo do donativo, pois pode ser solicitado em caso de auditoria fiscal.

É importante não esquecer que as deduções fiscais dos donativos concorrem com outras (como as despesas de saúde e de educação, seguros de saúde, despesas com lares e contribuições para planos de poupança-reforma, por exemplo), dentro de um limite que depende da composição e dos rendimentos do agregado familiar.

Assim, nesta época festiva, os portugueses têm uma oportunidade única de combinar o espírito natalício com uma gestão fiscal inteligente. Ao fazer um donativo a uma instituição com reconhecidas provas dadas não só estará a contribuir para uma causa nobre, como também poderá beneficiar de vantagens fiscais significativas no seu IRS.

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Kremlin assume que mancha de petróleo no Mar Negro é “muito grande”

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

Os petroleiros “Volgoneft 212” e “Volgoneft 239” afundaram-se perto do Estreito de Kerch no passado dia 15. Especialistas e voluntários retiraram já da costa 21.000 toneladas de solo contaminado.

O Kremlin reconheceu esta terça-feira que a dimensão da catástrofe provocada em 15 deste mês pelo derrame de petróleo de dois petroleiros no Mar Negro é “muito grande” e exige esforços adicionais para atenuar as suas consequências.

“Infelizmente, a escala do desastre é muito grande. Será necessário mais tempo, mais forças e mais recursos para eliminar as consequências”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, a um grupo de jornalistas.

Peskov acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, e outros membros da administração presidencial são constantemente informados sobre a situação e as medidas que estão a ser tomadas pelas autoridades que gerem a crise no terreno. Ao mesmo tempo, referiu que a introdução de um regime federal de emergência na região dependerá das recomendações dos peritos.

“Ainda não. Tudo dependerá das recomendações dos especialistas que trabalham no terreno”, disse Peskov. Segunda-feira, as autoridades russas alertaram para o facto de que até 200.000 toneladas de solo ao largo da costa russa do Mar Negro poderiam ser contaminadas pelo derrame de petróleo resultante do afundamento de dois petroleiros russos perto do Estreito de Kerch, em 15 deste mês.

Até à data, especialistas e voluntários conseguiram retirar da costa 21.000 toneladas de solo contaminado com petróleo. Cada vez mais pessoas (cerca de 9.500 voluntários) estão a participar na limpeza da costa, de acordo com o Ministério das Situações de Emergência.

Na semana passada, Putin descreveu o derrame de petróleo no Mar Negro como uma “catástrofe ecológica” e apelou à adoção de medidas para evitar a continuação da poluição das zonas afetadas. O chefe do Kremlin afirmou que cerca de 40% do fuelóleo transportado pelos petroleiros afetados, cerca de 9.200 toneladas, foi derramado no mar.

Os petroleiros “Volgoneft 212” e “Volgoneft 239”, ambos construídos há mais de 50 anos para a navegação fluvial e posteriormente adaptados para navegar no mar, afundaram-se perto do Estreito de Kerch, que liga o Mar Negro ao Mar de Azov, durante uma tempestade.

O primeiro partiu-se em dois a cerca de sete/oito quilómetros da costa e o segundo andou à deriva durante várias horas antes de finalmente encalhar a cerca de 80 metros da costa em Krasnodar, uma das regiões mais visitadas pelos turistas russos.

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Bloom lança concurso para selecionar três embaixadoras no TikTok

  • + M
  • 24 Dezembro 2024

No concurso podem participar mulheres entre os 18 e 30 anos, residentes em Portugal, com perfis no TikTok focados em conteúdos de beleza e que tenham, pelo menos, entre dois mil e 20 mil seguidores.

A Bloom lançou o concurso “Embaixadoras Bloom 2025”, com o objetivo de selecionar três criadoras de conteúdo no TikTok para representar a marca ao longo do próximo ano.

“Com foco na criatividade, autenticidade e paixão pelo universo da beleza, esta ação reforça o compromisso da Bloom e da Wells em conectar-se com um público jovem e digital, dando origem à primeira Bloom Squad em 2025“, explica a marca exclusiva da Wells em nota de imprensa.

No concurso podem participar mulheres entre os 18 e os 30 anos, residentes em Portugal, com perfis no TikTok focados em conteúdos de beleza e que tenham, pelo menos, entre dois mil e 20 mil seguidores. As inscrições estão abertas até dia 5 de janeiro de 2025 e podem ser efetuadas na página oficial.

As participantes devem “demonstrar a sua criatividade”, com a publicação de um vídeo no TikTok que recrie o lançamento ou a apresentação de um produto de skincare ou acessório de beleza, utilizando o hashtag oficial do concurso #WellsBloomSquad.

Até 15 de janeiro serão selecionadas 20 finalistas, que receberão produtos Bloom para poderem desenvolver conteúdos entre 20 e 31 de janeiro de 2025. As três vencedoras serão anunciadas a 6 de fevereiro de 2025.

As vencedoras irão receber em primeira mão os novos lançamentos da Bloom, participar em eventos exclusivos e ter os seus conteúdos amplificados no TikTok oficial da Wells. Terão também a possibilidade de ganhar um prémio monetário no valor de mil euros para a criação de conteúdos exclusivos, “a atribuir no final de parceria e mediante os objetivos de colaboração definidos pela marca”.

Além disso, a vencedora que ficar em primeiro lugar terá a oportunidade de participar como modelo oficial num shooting da marca em Madrid, com voo e estadia de duas noites incluídos, com a possibilidade de levar um acompanhante.

O passatempo conta com o apoio das influenciadoras digitais Mariana Bossy, Inês Ribeiro e BU (brunaroqueneves), que estão a promover a iniciativa nas suas redes sociais, bem como a divulgar a coleção de Natal da marca.

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Israel prolonga por um ano estado de emergência

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

Os deputados aceitaram a recomendação do gabinete de segurança e prorrogaram a medida até 16 de dezembro de 2025

O parlamento de Israel prolongou esta terça-feira por um ano o estado de emergência imposto após os atentados perpetrados em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a atual ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Os deputados aceitaram, assim, a recomendação do gabinete de segurança e prorrogaram a medida até 16 de dezembro de 2025, segundo o jornal The Times of Israel.

O estado de emergência já tinha sido prorrogado em maio, embora nessa ocasião tenha sido apenas por um período de seis meses. O Knesset aprovou igualmente uma expansão do Orçamento para 2024 e um aumento do limite máximo do défice para fazer face aos custos do conflito.

O limite máximo do défice está agora fixado em 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB), 1,1 pontos acima do nível atual.

A medida permitirá ao Governo israelita acrescentar cerca de 33 mil milhões de shekels (cerca de 8,645 mil milhões de euros) ao Orçamento de 2024, sendo a grande maioria destes fundos destinada a despesas militares, no meio de tensões na região e receios de uma maior desestabilização.

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Euribor a 6 meses volta a cair para mínimos desde dezembro de 2022

  • Lusa
  • 24 Dezembro 2024

A taxa a três meses fixou-se assim em 2,715%, acima da taxa de seis meses (2,597%) e da de 12 meses (2,471%).

A Euribor voltou esta terça-feira a descer para mínimos a três e a seis meses, desde março de 2023 e dezembro de 2022, respetivamente, tendo avançado ligeiramente a 12 meses. A taxa a três meses fixou-se assim em 2,715%, acima da taxa de seis meses (2,597%) e da de 12 meses (2,471%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, desceu hoje para 2,597%, um novo mínimo em relação ao dia 19 de dezembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu esta terça, ao ser fixada em 2,715%, um novo mínimo desde 16 de março de 2023. Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou hoje para 2,471%, face a segunda-feira.

A média da Euribor em novembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio. Neste período, a média da Euribor desceu 0,160 pontos para 3,007% a três meses (contra 3,167% em outubro), 0,214 pontos para 2,788% a seis meses (contra 3,002%) e 0,185 pontos para 2,506% a 12 meses (contra 2,691%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez este ano e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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