FC Porto conquista 20.ª Taça de Portugal ao bater Sporting no prolongamento

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

O FC Porto conquistou a sua 20.ª Taça de Portugal em futebol, terceira consecutiva, ao bater na final o Sporting por 2-1, após prolongamento, em jogo disputado no Estádio Nacional, no Jamor.

O FC Porto conquistou a sua 20.ª Taça de Portugal em futebol, terceira consecutiva, ao bater na final o Sporting por 2-1, após prolongamento, em jogo disputado no Estádio Nacional, no Jamor.

O Sporting adiantou-se no marcador aos 20 minutos, através do defesa-central St. Juste, mas o FC Porto respondeu cinco minutos depois, por Ivanilson, resultado que se manteve até ao final dos 90 minutos regulamentares, mesmo depois de os ‘leões’ terem sofrido um revés ainda na primeira parte, quando ficaram reduzidos a 10, por expulsão de St. Juste com vermelho direto, aos 29.

Já no prolongamento, Taremi adiantou os portistas, aos 100 minutos, na conversão de uma grande penalidade cometida pelo guarda-redes ‘leonino’ Diogo Pinto sobre Evanilson.

Os ‘dragões’ destacaram-se assim no segundo posto do palmarés, com 20 troféus, menos seis do que o Benfica, que lidera com 26, enquanto o Sporting é terceiro no ranking, com 17.

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Albuquerque volta a ganhar. “A maioria continua a acreditar num projeto social-democrata”

  • ECO
  • 26 Maio 2024

Miguel Albuquerque afirma que "o PSD/Madeira ganhou de forma clara e inequívoca". Os social-democratas garantiram 19 mandatos, mas o JPP é o partido que mais cresce em votos.

“O PSD/Madeira ganhou de forma clara e inequívoca, esquerda foi copiosamente derrotada”, afirmou Miguel Albuquerque nas primeiras reações aos resultados eleitorais deste domingo, numa referência implícita à saída do Bloco de Esquerda e CDU da assembleia regional. “A maioria continua a acreditar num projeto social-democrata”, disse, garantindo que o PSD vai governar com “sentido de responsabilidade”. Já há resultados finais e o PSD venceu com 36,13% dos votos, correspondendo a 19 mandatos, a cinco da maioria absoluta.

O PSD venceu assim as eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira, falhando por cinco deputados a maioria absoluta, quando estão apuradas todas as freguesias, segundo dados oficiais provisórios. De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 36,13% dos votos e 19 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados. A maioria absoluta requer 24 assentos.

No ano passado, nas anteriores regionais, o PSD e o CDS-PP, que concorreram coligados, elegeram 23 deputados, pelo que os sociais-democratas assinaram um acordo de incidência parlamentar com a deputada única do PAN. As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

(Em atualização)

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“É uma vergonha que ainda não tenhamos boas interligações Sul-Norte”

  • ECO
  • 26 Maio 2024

Miguel Stilwell, CEO da EDP, critica falta de vontade política em ligar Espanha e França e "tenha sido mais fácil construir um gasoduto entre a Rússia e a Alemanha do que entre dois países europeus".

É uma vergonha que ainda não tenhamos boas interligações Sul-Norte, que tenha sido mais fácil construir um gasoduto entre a Rússia e a Alemanha do que entre dois países europeus, Espanha e França. Não é uma questão técnica, mas sim política e é uma prioridade total resolvê-la”, acusa Miguel Stilwell, CEO da EDP.

“A Europa é mais forte quando está unida. Fala-se de uma União Europeia energética, mas se não conseguirmos construir estas interligações, a Europa não aproveitará a sua escala e as suas forças para ser mais resiliente a longo prazo. Vimos com a guerra na Ucrânia o problema energético que se vive na Europa Central. Espanha e Portugal podem desempenhar um papel muito relevante, mas para isso precisamos de interligações com França e o resto da Europa“, apontou o CEO da EDP, em entrevista ao jornal espanhol El Mundo. (conteúdo em castelhano/acesso não reservado)

Para o gestor, a Europa tem interesse em reforçar as interligações entre os países da UE e a Península Ibérica pode ter um papel numa maior resiliência energética do continente. “Se tivermos energia barata na Península Ibérica, ela poderá ser utilizada no resto do continente. E vice-versa. A meu ver, a interconexão é um sinal da resiliência da Europa no futuro, mas também externamente em relação a outros blocos económicos globais“, aponta.

Stilwell alerta ainda para o impacto da descida dos preços de energia — em “queda muito, muito significativa nos últimos anos, desde a invasão da Ucrânia” — nas decisões de investimento no setor das renováveis.

Com estes preços ninguém vai investir em energias renováveis. Para isso, é importante haver contratos de longo prazo, que deem alguma previsibilidade e estabilidade ao preço, ou leilões promovidos pelo Governo, como houve no passado, que, embora estabeleçam preços bastante baixos, sejam pelo menos estáveis e conhecido”, diz.

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Afluência às urnas de 40,52% até às 16h00 na Madeira

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

Nas eleições regionais anteriores, em 2023, a afluência às urnas era de 39,9% até à mesma hora, também muito próxima dos 40,79% registados em 2019.

As eleições legislativas regionais na Madeira registaram hoje, até às 16h00, uma afluência às urnas de 40,52%, semelhante à verificada em 2023, de acordo com os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

Nas eleições regionais anteriores, em 2023, a afluência às urnas era de 39,9% até à mesma hora, também muito próxima dos 40,79% registados em 2019. A abstenção acabou por ficar nos 46,65% no ano passado e nos 44,5% em 2019.

Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.

As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorrem hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores são chamados a votar, para escolher um novo parlamento e um novo governo.

Catorze candidaturas disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

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Mortágua diz que extrema-direita é “o novo rosto dos donos disto tudo”

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

Coordenadora do BE acusou hoje a extrema-direita de desviar as atenções para "o vizinho imigrante" para não se olhar para os fundos de investimento.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) acusou hoje a extrema-direita de ser “o novo rosto dos donos disto tudo” e de desviar as atenções para “o vizinho imigrante” para não se olhar para os fundos de investimento.

“O poder da extrema-direita vem do poder financeiro que apoia a extrema-direita. A extrema-direita tem poder porque é o novo rosto dos donos disto tudo, porque representa uma elite financeira, uma elite económica, o poder económico, porque é representante da ganância. É paga pela ganância, porque serve a ganância”, disse Mariana Mortágua.

Para a dirigente bloquista, que falava num almoço comício em Boliqueime, no concelho de Loulé, no âmbito da pré-campanha para as eleições europeias, a extrema-direita “tem um papel, que é desviar atenções”, enquanto protege e beneficia esses “grandes interesses económicos”.

“O que nos diz a extrema-direita é sempre o mesmo: não olhes para o fundo de investimento que ficou com a tua casa, não olhes para o fundo de investimento que aumentou a tua renda, olha para o vizinho que paga a mesma renda que tu mas tem um apoio social, olha para o imigrante que não tem casa, não tem onde viver, olha para o imigrante, nunca olhes para o fundo de investimento que ficou com a tua casa e que te aumenta a renda todos os meses até não teres dinheiro para pagar a conta da luz”, sublinhou.

Segundo Mariana Mortágua, “é assim à escala dos Estados Unidos com o Donald Trump, e é assim em Portugal com o partido Chega”, que criticou por defender o regresso dos ‘vistos gold’.

“O Chega é tão patriota, mas tão patriota, que não dá vistos de residência, vende vistos de residência para quem tiver dinheiro para pagar, para quem tiver meio milhão de euros para comprar uma casa. E não faz perguntas, não quer saber se esse dinheiro é de corrupção, se é de lavagem de dinheiro, se esse dinheiro vem de compradores que falam ou não português. Não lhes interessa”, frisou.

A coordenadora do BE referiu que a extrema-direita “culpa os imigrantes para que nunca ninguém saiba que os culpados” da situação no país “é quem lucrou com tanta exploração, com tanta pobreza”.

“A direita está a enganar os portugueses, e está a enganar os algarvios”, apontou, em alusão ao facto de o Chega ter sido o partido mais votado no Algarve nas últimas legislativas.

Mariana Mortágua reforçou ainda que “a única coisa que o Governo do PSD diz que vem acrescentar a esta situação desastrosa é mais construção, mais benefícios fiscais, mais privilégio, mais poder para aqueles que já têm tanto poder”.

A dirigente bloquista afirmou que “o Algarve não é o resort da Europa, não é o offshore da Europa”, e salientou que o partido tem a mesma luta e o mesmo compromisso, quer no país quer em Bruxelas.

“Temos a mesma luta pela vida boa, para que toda a gente possa ter uma casa, um salário digno, um emprego digno. Aqui como em Bruxelas, a mesma determinação, com a autodeterminação dos povos, o mesmo compromisso com a autodeterminação dos povos. Paz na Ucrânia e Israel fora de Rafah. Respeito pelos direitos humanos”, concluiu.

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Impedido de ir às urnas a 9 de junho? Já se pode inscrever para votar mais cedo (e em qualquer mesa do país)

Se estiver impedido de ir votar no dia 9 de junho, poderá fazê-lo mais cedo no dia 2 de junho, em qualquer parte do país. E até uns dias antes se estiver no estrangeiro. Saiba como.

Se não conseguir ir às urnas nas eleições de dia 9 de junho, então fique a saber que a partir deste domingo, 26 de maio, já se pode inscrever para votar mais cedo, e em qualquer parte do país ou no estrangeiro.

Pela primeira vez, será possível votar antecipadamente e em mobilidade – isto é, votar em qualquer mesa de voto do país ou no estrangeiro. A solução foi aprovada em Conselho de Ministros, pelo anterior Governo, e devidamente autorizada pelos serviços do Conselho Europeu, para mitigar a abstenção em Portugal, que este ano enfrenta um elevado risco de aumentar: as eleições europeias estão marcadas para dia 9 de junho, véspera de feriado nacional (10 de junho, dia de Portugal) e serão muitos os que quererão aproveitar a “ponte” para ir de férias.

Nesse sentido, decidiu-se desmaterializar os cadernos eleitorais e torná-los digitais para que o voto possa ser exercido em qualquer mesa de voto no país à sua escolha, sendo necessário apenas a apresentação do cartão de cidadão ou de outro documento de identificação civil. O voto antecipado está marcado para o dia 2 de junho, domingo.

Caso queira votar no dia 2 de junho, terá de se inscrever até ao dia 30 de maio no site Voto Antecipado com as seguintes informações:

  • Nome completo;
  • Data de nascimento;
  • Número de identificação civil;
  • Morada;
  • Mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto;
  • Endereço de correio eletrónico e/ou contacto telefónico.

No dia do voto, terá de se apresentar perante o presidente mesa. Depois de o fazer, receberá:

  • Um boletim de voto;
  • Dois envelopes: um branco (onde colocará o boletim de voto) e um azul (onde colocará o envelope branco).

No final, ser-lhe-á entregue um comprovativo do exercício do direito de voto.

Se não conseguir inscrever-se online, poderá solicitar uma autorização via postal. Pode consultar o modelo da carta aqui:

Vote antecipadamente no estrangeiro

Mas se estiver no estrangeiro, saiba que poderá votar entre os dias 28 a 30 de maio, não sendo necessário inscrição (como habitualmente). No entanto, só o poderá fazer se estiver fora do país:

  • Por inerência do exercício de funções públicas ou privadas;
  • Em representação oficial de seleção nacional, organizada por federação desportiva dotada de estatuto de utilidade pública desportiva;
  • Enquanto estudante, investigador, docente e bolseiro de investigação em instituição de ensino superior, unidade de investigação ou equiparada reconhecida pelo Ministério competente;
  • Doente em tratamento;
  • Se vive ou acompanha os eleitores mencionados nos quatro pontos anteriores.

Caso cumpra um dos requisitos, deve apresentar-se nas representações diplomáticas, consulares ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas, previamente definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e identificar-se com um documento civil. Depois de se identificar, e tal como no voto antecipado em mobilidade em Portugal, receberá:

  • Um boletim de voto;
  • Dois envelopes: um azul e um branco.

No final, ser-lhe-á entregue um comprovativo do exercício do direito de voto.

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Albuquerque revela hoje “parceiro favorito” se não tiver maioria absoluta

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

“O parceiro favorito digo-lhe mais logo depois de ter a leitura dos resultados”, disse Miguel Albuquerque, sobre cenários de governabilidade depois das eleições, caso ganhe sem maioria absoluta.

O cabeça de lista do PSD às eleições legislativas que hoje decorrem na Madeira, Miguel Albuquerque, reafirmou temer a ingovernabilidade na região e prometeu indicar o “parceiro favorito” para acordos, caso vença sem maioria absoluta, após a divulgação dos resultados.

“O parceiro favorito digo-lhe mais logo depois de ter a leitura dos resultados”, disse aos jornalistas, depois de ter explicado que o “problema da governabilidade” decorre da “leitura da vontade popular”.

Miguel Albuquerque falava aos órgãos de comunicação social após ter votado numa secção instalada na Escola Básica da Ajuda, na freguesia de São Martinho, concelho do Funchal, tendo admitido haver já cansaço da população face aos atos eleitorais sucessivos, nomeadamente as regionais de setembro de 2023, as nacionais de março e agora a regionais antecipadas.

“Claro que há um desgaste”, afirmou, para logo acrescentar: “Nós tivemos três eleições de seguida e isto desgasta as instituições, as pessoas estão cansadas, mas eu acho que é positivo, neste momento, termos um índice de participação mais ou menos semelhante às últimas [regionais].”

Questionado se se sentia responsável por esse cansaço, o candidato social-democrata disse que “não” e considerou que a responsabilidade é de “quem anda sempre a marcar eleições”, acusando o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O senhor Presidente da República sabe qual foi a nossa sugestão, mas nós não vamos discutir o passado. Temos que olhar é para a frente e para o futuro”, disse e explicou: “A nossa ideia é que tínhamos ganho em setembro [regionais], as eleições de março [nacionais] tinham ratificado a maioria [do PSD na região], aliás com mais [cerca de] 2.000 votos e não era necessário fazer eleições, uma vez que o presidente do Governo e candidato era o mesmo.”

“Não foi esse o entendimento do senhor Presidente da República, portanto, nós neste momento estamos outra vez no escrutínio”, acrescentou.

O cabeça de lista social-democrata, também líder do partido na região e presidente demissionário do executivo PSD/CDS-PP, disse ainda que a campanha da sua candidatura assentou no mote de que o “princípio da governabilidade, do equilíbrio e da confiança” é necessário para o desenvolvimento da região, vincando que “os madeirenses e os porto-santenses estão cientes disso”. “Vamos ver se isso tem reflexo nas urnas”, disse.

Questionado sobre as reservas colocadas por todos os outros partidos para acordos consigo, caso vença sem maioria absoluta, Albuquerque foi perentório, ao afirmar: “Se não for eu, vão fazer com quem?”

“Eu é que sou o líder do partido. Portanto, isso é tudo fantasia”, declarou, esclarecendo o PSD é um partido democrático e que o líder do partido está sujeito ao escrutínio pelos militantes.

Miguel Albuquerque insistiu na questão da governabilidade da região e reiterou o alerta para as “contingências da ingovernabilidade”. “Temo que a Madeira, à semelhança do que acontece no país, [fique] sujeita às contingências da ingovernabilidade e as contingências da ingovernabilidade levam à falta de confiança, levam ao adiamento de decisões, levam ao adiamento de investimentos e levam, sobretudo, depois à regressão económica e social”, disse, realçando que a região assinala atualmente um “crescimento ímpar” em todos os setores.

O candidato do PSD declarou, por outro lado, não temer que as suas declarações à saída da secção de voto possam ultrapassar o legalmente permitido por lei em dia de eleições, sublinhando que se limitava a responder às perguntas.

“Vocês fazem as perguntas e eu dou as respostas”, disse e acrescentou: “Eu sei que a gente, ultimamente, anda todos a pisar ovos, é o politicamente correto, não se pode dizer nada.”

E reforçou: “Vocês fazem uma pergunta, eu tenho de responder. Se é para pisar ovos então não digo nada. Faço um sorriso e digo que o tempo está bom.”

Nas eleições de hoje, 14 candidaturas disputam os 47 lugares do parlamento regional, num círculo único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

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Apesar de “alguns pedidos de esclarecimento” ato eleitoral decorre normalmente

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

Ato eleitoral decorre "sem reporte de incidentes", diz CNE que só recebeu "alguns pedidos de esclarecimento" sobre propaganda perto de mesas eleitorais.

A Comissão Nacional de Eleições avançou hoje que as eleições regionais da Madeira estão a decorrer “normalmente” e que o organismo só recebeu “alguns pedidos de esclarecimento” sobre propaganda perto de mesas eleitorais.

Contactado cerca das 12:30, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Anastácio disse à Lusa que o ato eleitoral “decorre normalmente, sem reporte de incidentes”.

“Não há nada de relevante. O ato está a decorrer normalmente. Houve alguns pedidos de esclarecimento, mas são poucos e dizem respeito a alguma propaganda que fique perto das mesas eleitorais”, adiantou.

De acordo com o responsável, a CNE está ainda a receber algumas questões relativas às eleições europeias de 09 de junho, não precisando as dúvidas.

O Jornal da Madeira dá hoje conta na sua edição ‘online’ que, durante uma reportagem pelas ruas do Funchal, avistou alguns cartazes, de diferentes candidaturas, de campanha eleitoral ainda por retirar.

O jornal deu conta de cartazes do CDS e do Chega junto à Rotunda Engenheiro Jaime Ornelas Camacho, e na freguesia de Santo Antonio, na rotunda acima do Centro de Saúde, cartazes do PSD. Também encontraram ainda na Rotunda dos Viveiros, no Funchal, cartazes do PSD e CDS.

A lei eleitoral da Assembleia da República, no que diz respeito à propaganda depois de encerrada a campanha, refere que aquela propaganda que for feita no dia da eleição ou na véspera é punida com prisão ou multa.

Em relação aos cartazes, a mesma lei refere que a proibição é relativa a menos de 500 metros das mesas de voto.

As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorrem hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores são chamados a votar, para escolher um novo parlamento e um novo governo.

Catorze candidaturas disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Na última legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira tinha 20 representantes do PSD, três do CDS-PP, 11 do PS, cinco do JPP e quatro do Chega. A CDU, o BE, o PAN e a IL ocupavam um lugar cada.

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Eleições na Madeira registaram afluência às urnas de 20,22% até ao meio-dia

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

Nas eleições regionais anteriores, em 2023, a afluência às urnas era de 20,98% até à mesma hora, muito próxima dos 20,97% registados em 2019.

As eleições legislativas regionais na Madeira registaram hoje, até às 12:00, uma afluência às urnas de 20,22%, semelhante à verificada em 2023, de acordo com os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna

Nas eleições regionais anteriores, em 2023, a afluência às urnas era de 20,98% até à mesma hora, muito próxima dos 20,97% registados em 2019. A abstenção acabou por ficar nos 46,65% no ano passado e nos 44,5% em 2019.

Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.

As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorrem hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores são chamados a votar, para escolher um novo parlamento e um novo governo.

Catorze candidaturas disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

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Lucro da seguradora Allianz cresce 21,8% para 2.475 milhões de euros no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

As receitas aumentaram 5,3%, em termos homólogos, para 48.400 milhões de euros. A carteira de seguros do ramo Vida e Saúde rendeu à empresa 21.100 milhões de euros.

A seguradora alemã Allianz revelou esta quarta-feira que teve um lucro de 2.475 milhões de euros até março, mais 21,8% em termos homólogos, suportado pelo aumento do volume de negócios em todas as suas áreas de negócio.

As receitas, por sua vez, aumentaram 5,3%, para 48.400 milhões de euros, principalmente devido a um aumento do volume de negócios no segmento de seguros de bens e acidentes, que cresceu 5,7%, para 25.500 milhões de euros, impulsionado pelos preços e pela forte subscrição.

A carteira de seguros do ramo Vida e Saúde rendeu à empresa 21.100 milhões de euros, mais 4,9%, graças sobretudo ao crescimento das vendas nos Estados Unidos e em Itália, enquanto o volume de negócios da gestão de ativos cresceu 4,7% para 2.000 milhões de euros.

O lucro operacional, por seu turno, apresentou um crescimento de 6,8%, para 3.986 milhões de euros, suportado pelo segmento de seguros de bens e acidentes, bem como pela área de gestão de ativos, refere a seguradora em comunicado.

O rácio de adequação dos fundos próprios de acordo com a norma de supervisão Solvência II situou-se em 203% no final de março deste ano, em comparação com 206% no mesmo período do ano passado, enquanto a rendibilidade anualizada dos fundos próprios de base (RoE) aumentou de 16,1% em 2023 para 17,4% este ano.

Numa declaração, o presidente executivo da seguradora, Oliver Bäte, afirmou que os fortes resultados demonstram “a consistência na execução da estratégia”, bem como “a qualidade dos seus fundamentos” e a sua “vantagem em termos de talento e competências”.

Olhando para 2024, a Allianz confirmou as suas perspetivas e espera alcançar um lucro operacional de 14.800 milhões de euros, cálculo que tem associado uma margem de erro de 1.000 milhões de euros.

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Arch lança seguro paramétrico para cancelamento de eventos

  • ECO Seguros
  • 26 Maio 2024

A seguradora diz ser a primeira com uma opção paramétrica que oferece cobertura até um limite pré-determinado, garantindo o pagamento da indemnização imediatamente após a confirmação do sinistro.

A Arch Insurance Internacional lançou um seguro paramétrico que oferece cobertura de cancelamento de eventos (festivais, exposições, conferências, etc) na Europa para clientes domiciliados no Reino Unido. Segundo avançou a Arch em comunicado, Timothy Rolph, Contingency Underwriter, irá gerir o produto e a plataforma usada para a venda – Arch IQ – de modo a “garantir que os corretores recebem um serviço reativo e têm acesso a conhecimentos técnicos especializados para riscos mais complexos.”.

Timothy Rolph, Contingency Underwriter na Arch Insurance, será o gestor do produto e da plataforma para a venda.

Segundo a própria, a Arch é a primeira seguradora a oferecer um seguro para eventos que funciona com base num valor previamente acordado – trata-se de uma opção paramétrica que oferece cobertura até um limite predeterminado, garantindo o pagamento da indemnização imediatamente após a confirmação da ocorrência de sinistro.

O seguro está disponível na nova plataforma de cotação e vinculação Arch IQ, e, através das respostas um conjunto de questões, o sistema permite que os corretores obtenham uma cotação do risco num minuto e procedam instantaneamente à sua vinculação. Note-se que os riscos até ao limite de indemnização de 5 milhões de libras esterlinas (cerca de 5,8 milhões de euros) podem passar pela plataforma, sem necessidade de encaminhamento interno.

Para Chris Rackliffe, Diretor de Contingência e Acidentes e Saúde, “O lançamento do nosso seguro de cancelamento de eventos regionais através do Arch IQ é um marco importante na nossa estratégia digital para melhorar as nossas capacidades de serviço e proporcionar a rapidez e a eficiência do comércio em linha, apoiado por conhecimentos especializados de subscrição. O nosso objetivo consiste em proporcionar um acesso rápido e simples à cobertura de eventos complexos aos compradores de seguros que, tradicionalmente, podem ter dificuldade em obter este tipo de proteção e, com a nossa opção inovadora de valor acordado, os segurados têm a garantia de um serviço rápido de reclamações”.

Arch é a primeira seguradora a oferecer um seguro para eventos que funciona com base num valor previamente acordado – trata-se de uma opção paramétrica que oferece cobertura até um limite predeterminado, garantindo o pagamento da indemnização imediatamente após a confirmação da ocorrência de sinistro.

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Representante da República “preparado para todos os cenários”

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

"Em democracia há sempre soluções", afirma o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, que se mostrou preocupado com a abstenção que, nas últimas eleições foi na ordem dos 46%.

O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, admitiu estar preocupado com a abstenção nas eleições regionais que decorrem hoje e adiantou estar “preparado para todos os cenários”.

O juiz conselheiro referiu esperar que estas eleições antecipadas resolvam a crise política gerada com a demissão do presidente do Governo Regional (PSD/CDS), o social-democrata Miguel Albuquerque na sequência da investigação judicial relacionada com suspeitas de corrupção, em janeiro, que resultou em ser constituído arguido.

“Espero que sim, por isso é que fazemos eleições”, respondeu quando questionado sobre a situação. O juiz conselheiro acrescentou: “Espero que todos votem, os que podem devem votar para que nós tenhamos uma solução que resolva os nossos problemas”.

O representante, que votou na secção da Câmara Municipal do Funchal, argumentou que votar é um direito e um dever. “Nós temos uma grande responsabilidade, temos o nosso presente e o nosso futuro. O nosso presente e o nosso futuro dependem das eleições e do resultado das eleições que hoje decorrem”, sublinhou.

Ireneu Barreto insistiu que “há tempo para tudo”, para ir à serra, ao mar e também para votar. Falando sobre a abstenção, o juiz conselheiro disse estar “preocupado, porque a taxa é elevada” na Madeira. Mas, considerou que se deve “relativizar o problema da abstenção”, já que existem “40 e tal mil eleitores fantasma”.

“De qualquer modo, a abstenção em setembro [nas últimas eleições regionais] foi por volta de 46%, se deduzirmos 17% andará na casa dos 30%. Na minha perspetiva é muito. Devíamos ter uma abstenção na casa dos 20%, era ótimo”, argumentou.

O representante da República ainda apontou estar “preparado para todos os cenários” que saiam das eleições antecipadas de hoje”, salientando que “em democracia há sempre soluções”.

As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorrem hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores são chamados a votar e 14 candidaturas se apresentam para formar um novo parlamento e um novo governo.

Em disputa nas eleições, com um círculo único, estão 47 lugares da Assembleia Legislativa Regional e, segundo dados do Ministério da Administração Interna, estão recenseados para votar 254.522 eleitores, dos quais 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha de Porto Santo.

As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00. Na corrida estão uma coligação e 13 partidos únicos.

As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Na última legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira tinha 20 representantes do PSD, três do CDS-PP, 11 do PS, cinco do JPP e quatro do Chega. A CDU, o BE, o PAN e a IL ocupavam um lugar cada.

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