Manuel Pinho sobre pagamentos de Salgado: juíza está a “confundir-me com uma rameira”

  • ECO
  • 13 Junho 2024

Antigo ministro da Economia, condenado a dez anos de prisão efetiva no âmbito do caso EDP, diz que mantinha relação “cordial” com Ricardo Salgado, mas é perentório: “Não gosto de quem me trata mal”.

Manuel Pinho, que foi condenado a dez anos de prisão efetiva e ao pagamento ao Estado de cerca de 4,9 milhões de euros na semana passada no âmbito do caso EDP, garante que vai “até onde for preciso para provar que é totalmente falso” o que o acusam de fazer. Em entrevista à CNN Portugal, o antigo ministro da Economia considera que a magistrada que assina o acórdão que decidiu pela sua condenação, bem como a da sua mulher Alexandra Pinho e a de Ricardo Salgado, confundiu detalhes importantes do caso.

Os prémios não eram pagos pelo BES, eram pagos pelo Grupo Espírito Santo“, apontou, acrescentando que o tribunal “confundiu totalmente” as duas entidades. Os prémios em causa seriam os 15 mil euros mensais vindos do saco azul do GES que o ex-governante terá recebido para agir, segundo a acusação, como um “verdadeiro agente infiltrado de Ricardo Salgado no Governo”. Uma tese que foi confirmada pelo tribunal, que no acórdão de 6 de junho declarou que Pinho “bem sabia” que “os pagamentos de 15 mil euros não correspondiam ao pagamento do prémio”, constituindo sim “uma contrapartida ilícita pelas funções que iria desempenhar”.

Sobre a relação com o ex-banqueiro do BES, embora diga que era “cordial”, refere que a mesma não era “boa”. “Não gosto de quem me trata mal”, justifica Manuel Pinho. “E dizia a juíza que ‘não é credível que se o Dr. Salgado lhe pagava tanto que não gostasse dele’… ao que eu, de uma forma o mais polida possível, disse ‘deve-me estar a confundir com uma rameira, não é por alguém me pagar ou não pagar que eu tenho de gostar dessa pessoa’“, afirmou.

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Três aldeias florestais da região de Coimbra passam a estar protegidas dos incêndios rurais

Programa "Condomíno Verde" vai proteger três aldeias dos incêndios rurais e torná-las ainda mais "resilientes" no âmbito de uma candidatura da CIM Região de Coimbra ao Fundo Ambiental.

Apresentação do programa “Condomínio Verde” que integra três aldeias rurais da Região de Coimbra12 junho, 2024

As aldeias do Colmeal (concelho de Góis), Merujais (Oliveira do Hospital) e São João da Boa Vista (Tábua), num total de cerca de 48 hectares, passam a integrar o programa “Condomínio Verde” de apoio às localidades situadas em territórios de floresta, anunciou a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra. O objetivo é proteger a três aldeias contra o risco de incêndios rurais e torná-las ainda mais “resilientes”.

O projeto “Condomínio Verde” está ao abrigo do “Condomínio de Aldeia: Programa Integrado de Apoio às Aldeias Localizadas em Territórios de Floresta”, no seguimento de uma candidatura apresentada pela CIM Região de Coimbra ao Fundo Ambiental.

Entre as ações previstas constam o controlo de vegetação e de espécies invasoras, podas, desramações, plantação de espécies autóctones, instalação de contentores florestais e agroflorestais.

Segundo Jorge Brito, secretário executivo da CIM da Região de Coimbra, “o Condomínio Verde pretende, acima de tudo, promover a segurança das pessoas, animais e bens, bem como a valorização dos recursos naturais e a promoção ativa da biodiversidade”. Este programa torna-se cada vez mais premente, principalmente “face aos eventos climáticos adversos e intensos que se têm tornado cada vez mais frequentes”, destaca, citado em comunicado.

O Condomínio Verde pretende, acima de tudo, promover a segurança das pessoas, animais e bens, bem como a valorização dos recursos naturais e a promoção ativa da biodiversidade.

Jorge Brito

Secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC)

Durante a apresentação pública do programa, em Oliveira do Hospital, o responsável da CIM da Região de Coimbra apelou “ao envolvimento ativo dos proprietários e da comunidade para se conseguir criar um ambiente mais seguro e resiliente, protegendo as aldeias contra o risco de incêndios rurais e promovendo a sustentabilidade e a biodiversidade da região.

Jorge Brito aproveitou a oportunidade para lembrar que a CIM Região de Coimbra desenvolveu uma estratégia conjunta com os 19 municípios que integram esta comunidade “para proibirem a realização de queimas ou queimadas de amontoados entre os meses de junho e setembro de forma a diminuir a ocorrência de incêndios rurais”.

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Projeto solar na Índia compensa emissões de CO2 na Europa, América do Norte e Central

  • Servimedia
  • 13 Junho 2024

Bundled Solar Photovoltaic" é um projeto solar que visa substituir 1.207,5 MW de eletricidade convencional por energia renovável em sete estados da Índia.

O projeto é apoiado pela Prosegur e pela Prosegur Cash, num compromisso de reduzir as emissões de CO2 equivalentes às geradas pelas suas operações na Europa, América do Norte e América Central durante o ano.

Esta medida contribui para a redução de quase dois milhões de toneladas de CO2 por ano, em linha com o objetivo da Prosegur de atingir a neutralidade carbónica. Além de reduzir as emissões, o projeto fotovoltaico promove o desenvolvimento económico local, criando empregos na instalação e manutenção de painéis solares.

Para Antonio Rubio, Secretário-Geral do Grupo Prosegur, iniciativas como este projeto de compensação de emissões constituem os pilares fundamentais do Plano Diretor de Sustentabilidade da empresa.

De acordo com os dados recolhidos durante 2023, o Grupo Prosegur conseguiu reduzir as suas emissões diretas e indiretas em 2,94% em relação ao ano anterior, graças à implementação de medidas de descarbonização como a renovação da frota com tecnologias mais eficientes, a redução do consumo de eletricidade e a certificação de energia 100% renovável nas operações na Alemanha e em Espan

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Hoje nas notícias: Manuel Pinho, comboio e carros elétricos

  • ECO
  • 13 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, diz que a juíza do processo EDP deve estar a confundi-lo “com uma rameira” no que toca aos pagamentos de Ricardo Salgado. A CP já gastou 7,9 milhões de euros na contratação de autocarros para operarem como alternativa na linha da Beira Alta, cujo serviço ferroviário está encerrado para obras desde abril de 2022. Conheça as notícias em destaque esta quinta-feira na imprensa nacional.

Pinho sobre pagamentos de Salgado: juíza “deve-me estar a confundir com uma rameira”

Manuel Pinho, que foi condenado a dez anos de prisão efetiva e ao pagamento ao Estado de cerca de 4,9 milhões de euros na semana passada no âmbito do caso EDP, garante que vai “até onde for preciso para provar que é totalmente falso” o que o acusam de fazer. O antigo ministro da Economia critica a juíza do processo, dizendo, acerca da relação que mantinha com Ricardo Salgado: “Deve-me estar a confundir com uma rameira”.

Leia a notícia completa na CNN Portugal (acesso livre)

Fecho da linha da Beira Alta já custou quase 8 milhões em serviço rodoviário alternativo

A CP – Comboios de Portugal já gastou 7,9 milhões de euros na contratação de autocarros que operam na Beira Alta, entre Coimbra e Guarda, como alternativa à linha ferroviária, que desde abril de 2022 está encerrada para obras, da responsabilidade da IP – Infraestruturas de Portugal. Estima-se que a transportadora ferroviária tenha prejuízos de, pelo menos, sete milhões de euros por não poder operar com os seus comboios na Beira Alta.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Atrasos no cheque e apoios ao abate travam venda de carros elétricos

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) alerta que os atrasos nos incentivos como o cheque para a compra de carros elétricos ou os apoios ao abate de veículos anteriores a 2007 estão a travar a venda destes veículos, que em maio caíram quase 7%, para um total de 3.147 unidades. O secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro, olha com “apreensão” para o facto de, em junho, o cheque ainda não estar disponível. Estes incentivos variam entre os 2.000 e 6.000 euros.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Portugal falha em 70% das metas de apoio às pessoas com deficiência

O anterior Governo falhou a implementação de cerca de 70% das medidas da Estratégia Nacional para a Inclusão das Pessoas com Deficiência entre 2021 e 2023. Ao todo, são mais de 100 as medidas por implementar e que tinham de estar prontas até 2023, como a criação do cartão do deficiente, a elaboração dos planos de redução dos obstáculos na via pública e pôr em ação a lei das quotas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Administradores hospitalares: antes de serem auditados têm de ter autonomia para gerir

Depois de a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, ter afirmado que as lideranças nos hospitais públicos são “fracas” e de ter anunciado a criação de uma comissão para as auditar, o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) diz que, antes dessa avaliação, o Governo tem de lhes dar mecanismos de autonomia para que possam, efetivamente, gerir. Para Xavier Barreto, a ideia de que os conselhos de administração sejam avaliados pelos seus resultados é de “bom senso”, mas argumenta que “não têm autonomia para definir salários, incentivos ou prémios, [nem] para autorizar contratações ou decidir investimentos”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 13 de junho

  • ECO
  • 13 Junho 2024

Ao longo desta quinta-feira, 13 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Boehringer Ingelheim anuncia resultados promissores para o survodutide em adultos com fibrose

  • Servimedia
  • 13 Junho 2024

A Boehringer Ingelheim anunciou os resultados promissores de uma subanálise do ensaio clínico de fase II do survodutide.

Mostra que até 64,5% dos adultos com fibrose nos estádios F2 e F3 (cicatrizes moderadas a avançadas) obtiveram uma melhoria da fibrose sem agravamento da esteato-hepatite metabólica (MASH), em comparação com 25,9% com placebo após 48 semanas de tratamento.

Os doentes com fibrose nos estádios F2 e F3 têm um risco acrescido de desenvolver complicações relacionadas com o fígado.

Os resultados completos do ensaio clínico foram apresentados na passada sexta-feira no Congresso da Associação Europeia para o Estudo do Fígado (EASL) 2024 e foram publicados simultaneamente no The New England Journal of Medicine.

O endpoint secundário mostrou que até 52,3% dos adultos tratados com este medicamento (BI 456906) obtiveram uma melhoria significativa da cicatrização hepática (fibrose) nos estádios F1, F2 e F3 (cicatrização ligeira a moderada ou avançada), em comparação com 25,8% com placebo após 48 semanas de tratamento.

Estes resultados complementam os dados anunciados no início deste ano, quando o ensaio atingiu o seu objetivo primário. Por sua vez, os resultados revelaram que até 83,0% dos adultos tratados obtiveram uma melhoria estatisticamente significativa na MASH em comparação com o placebo (18,2%), reforçando o potencial do tratamento como uma opção de primeira classe.

O medicamento é um agonista duplo dos recetores glucagon/GLP-1 com um novo mecanismo de ação e é o primeiro a mostrar este grau de benefício na fibrose num ensaio clínico de Fase II para a MASH após 48 semanas de tratamento. O agonista do recetor do glucagon neste medicamento tem o potencial de aumentar o gasto energético e tem um impacto direto no fígado, o que pode ajudar a melhorar a fibrose. O agonista do recetor GLP-1 reduz o apetite e aumenta a saciedade.

“Estou particularmente entusiasmado com os resultados do ensaio clínico de Fase II, que demonstram o potencial do agonista do recetor do glucagon, para além do GLP-1, para melhorar a abordagem da MASH e inverter a maré da fibrose”, afirmou Arun Sanyal, MD, Professor de Medicina, Fisiologia e Patologia Molecular na Faculdade de Medicina da Universidade Commonwealth da Virgínia, e Investigador Principal do ensaio. “Estes dados posicionam o medicamento como um agonista duplo do recetor glucagon/GLP-1 que pode ser um ponto de viragem para as pessoas que vivem com MASH e fibrose clinicamente significativa.”

Neste ensaio clínico, a melhoria foi medida como uma diminuição de pelo menos um estádio da fibrose após 48 semanas de tratamento. A doença conhecida como MASH é de natureza progressiva e afeta mais de 115 milhões de pessoas em todo o mundo. É causada por uma inflamação do fígado que pode progredir para fibrose, e a formação de cicatrizes graves no tecido (cirrose) pode aumentar significativamente o risco de doença hepática terminal e de cancro do fígado.

Nesta fase, um transplante de fígado pode ser a única opção de tratamento, o que pode ter um impacto económico importante nos sistemas de saúde. A fibrose hepática geralmente agrava-se lentamente e pode facilmente passar despercebida. A reversão da fibrose hepática é frequentemente um desafio nas fases avançadas da cicatrização e pode não ser possível na cirrose.

Neste ensaio clínico de Fase II, este medicamento também demonstrou melhorias em relação ao placebo para todos os outros parâmetros secundários após 48 semanas de tratamento. Os resultados mostraram que até 87,0% dos adultos alcançaram pelo menos uma redução relativa de 30% na gordura hepática versus 19,7% com placebo, bem como uma redução relativa no conteúdo de gordura hepática de até 64,3% versus 7,3% com placebo. A alteração absoluta em relação à linha de base na Pontuação de Atividade da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (NAS, que é utilizada para medir a melhoria da MASH) nos resultados reais do tratamento foi de até -3,3 com este medicamento versus -0,4 com placebo.

“Estes resultados mostram o potencial deste novo medicamento que pode tornar-se a melhor opção da sua classe para a MASH. Iremos iniciar rapidamente os ensaios clínicos de Fase III”, afirmou Carinne Brouillon, Diretora de Human Pharma da Boehringer Ingelheim. “São urgentemente necessários novos tratamentos para tratar a MASH, uma doença interligada com patologias cardiovasculares, renais e metabólicas como a obesidade, e estamos entusiasmados por continuar estas importantes discussões com as autoridades de saúde”.

O medicamento foi licenciado à Boehringer Ingelheim pela Zealand Pharma, sendo a Boehringer a única responsável pelo seu desenvolvimento e comercialização a nível mundial. A Zealand mantém os direitos de co-promoção nos países nórdicos.

Neste ensaio clínico, este medicamento demonstrou dados de segurança comparáveis aos das moléculas da família GLP-1, sem novos dados de segurança dignos de registo. O medicamento recebeu a designação fast-track da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA em 2021, e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) concedeu-lhe acesso ao esquema de Medicamentos Prioritários (Prime) para MASH com fibrose em novembro do ano passado.

O medicamento está também a ser estudado em cinco ensaios clínicos de Fase III para pessoas que vivem com excesso de peso e obesidade. Um ensaio adicional de Fase III está a avaliar se este tratamento pode ajudar estas pessoas que vivem com excesso de peso ou obesidade, com um diagnóstico confirmado ou suspeito de MASH, a reduzir a gordura do fígado e a perder peso.

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Daniel Caverzaschi, desde a vitória no último torneio ITF Wheelchair Fundación Emilio Sánchez Vicario até à partida para Paris

  • Servimedia
  • 13 Junho 2024

Este torneio permite aos jogadores espanhóis marcar pontos nas competições nacionais e melhorar a sua posição no ranking.

O tenista espanhol Daniel Caverzaschi venceu o recente XII Wheelchair Fundación Emilio Sánchez Vicario, realizado nas instalações da Ciudad de la Raqueta, e recuperou o seu nível antes de um novo desafio iminente: os Jogos Paralímpicos de Paris.

O tenista, que treina na Academia Emilio Sánchez, enfrenta este desafio depois de recuperar de uma lesão e voltar ao seu melhor nível para competir a nível olímpico. De facto, Caverzaschi (Madrid, 1993) já tem experiência nos Jogos: no Rio 2016 ganhou o seu primeiro diploma paraolímpico; em 2018 ficou entre os 15 melhores do mundo; em Tóquio 2020 tornou-se o titular do diploma paraolímpico espanhol em ténis de cadeira individual e em 2022 conseguiu ser o número dez à escala mundial.

Todos os anos, a Fundação Emilio Sánchez Vicario reúne os melhores jogadores nacionais e internacionais de ténis em cadeira de rodas no Torneio ITF de Cadeira de Rodas, que é da categoria ITF G2. Este torneio, cuja primeira edição foi em 2012, faz parte do Tour de Ténis em Cadeira de Rodas da Federação Internacional de Ténis, criado em 1992 e que reúne mais de 150 torneios anuais em 40 países.

Para Emilio Sánchez Vicario, esta competição é um incentivo e um compromisso claro para ajudar os jogadores a marcar pontos em torneios em Espanha para melhorar a sua posição no ranking e poder participar em grandes competições. Sobre a evolução de Caverzaschi e o seu valor como jogador, acredita que estes anos de adversidade deram a Dani a maturidade e a resiliência para poder aplicá-las ao seu ténis e assegura que com elas poderá lidar muito melhor com os momentos difíceis: “Como é um sonhador, alcançará os seus objetivos, como ir a Paris”.

O XII ITF Wheelchair Fundación Emilio Sánchez Vicario contou com a participação de jogadores de mais de 15 nacionalidades nas categorias masculina e feminina, bem como em singulares e pares, segundo os organizadores, que nas duas últimas edições contaram com o apoio da Câmara Municipal de Madrid e da Comunidade de Madrid. Na categoria feminina, a japonesa Manami Tanaka venceu ao derrotar a chilena Macarena Cabrillana por 7-5 e 6-3.

A Fundação Emilio Sánchez Vicario nasceu há catorze anos com a missão de promover o desenvolvimento pessoal e a integração social através do desporto e da educação. Em 2014, a fundação, em colaboração com outras entidades, deu origem a um projeto que marcou o início de muitos outros que se seguiram. Foi construído um campo de ténis no Hospital Nacional de Parapléjicos de Toledo, para que os doentes pudessem ter um espaço para realizar uma atividade, tanto de reabilitação como de iniciação ao desporto, com a ajuda de um programa de ténis adaptado.

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A criação de emprego recupera, enquanto o absentismo duplicou nos últimos 10 anos, ultrapassando as 6,5 horas trabalhadas

  • Servimedia
  • 13 Junho 2024

A criação de emprego recupera, enquanto o absentismo duplicou nos últimos 10 anos, ultrapassando as 6,5 horas trabalhadas, segundo a décima edição do 'Human Capital Outlook' do Instituto EY-Sagardoy.

O Instituto EY-Sagardoy Talento e Innovación apresentou esta quinta-feira, na sede do Madrid Talento-Ayuntamiento de Madrid, a décima edição do “Human Capital Outlook”. Este relatório trimestral, elaborado em colaboração com a Fedea, analisa a evolução do mercado de trabalho no primeiro trimestre de 2024.

A apresentação do Observatório contou com a presença de Fátima Báñez, presidente do Instituto de Talento e Inovação EY-Sagardoy; Íñigo Sagardoy, presidente da Sagardoy Abogados; Engracia Hidalgo, delegada do Departamento de Economia, Inovação e Finanças da Câmara Municipal de Madrid; Antonio Sánchez, diretor-geral de Planeamento de RH da Câmara Municipal de Madrid; e Juan Pablo Riesgo, secretário do Conselho Consultivo do Instituto EY-Sagardoy. Também participaram no evento: Rafael Doménech, chefe de análise económica do BBVA Research; Martín Godino, sócio-gerente da Sagardoy Abogados; e Fernando Íñiguez, diretor de People Consulting da EY.

O Relatório do Instituto EY-Sagardoy salienta que a criação de emprego no primeiro trimestre de 2024 foi superior à registada no quarto trimestre de 2023, sendo impulsionada pela contratação no setor privado e concentrada em cidadãos espanhóis com menos de 25 anos e mais de 54 anos, e em estrangeiros entre 25 e 34 anos. A produtividade real por trabalhador diminuiu, apesar da recuperação do PIB por hora trabalhada. Os contratos permanentes continuaram a crescer em 2023, mas o número de conversões de contratos temporários em permanentes diminuiu substancialmente.

Engracia Hidalgo, delegada do Departamento de Economia, Inovação e Finanças da Câmara Municipal de Madrid, declarou que “na Câmara Municipal de Madrid estamos plenamente conscientes de que o sucesso das cidades depende da sua capacidade de atrair e reter talentos. Este é um objetivo partilhado pelas Administrações Públicas, instituições e empresas, no qual devemos trabalhar de mãos dadas e, para o conseguir, são extremamente úteis espaços de reflexão como este que realizámos”.

Para a Presidente do EY-Sagardoy Talent and Innovation Institute, Fátima Báñez, “o EY-Sagardoy Talent and Innovation Institute converteu-se numa instituição de referência que avança no seu compromisso de oferecer ferramentas válidas para o crescimento económico e social de Espanha. Com uma nova edição do relatório Human Capital Outlook, oferecemos uma análise técnica e rigorosa do mercado de trabalho, e continuamos a promover uma gestão eficiente e diferenciada das pessoas como alavanca de competitividade, apostando no talento como o grande ativo estratégico da sociedade espanhola”.

Iñigo Sagardoy, Vice-Presidente do Instituto EY-Sagardoy e Presidente da Sagardoy Abogados, destacou que “apesar da atual conjuntura económica, o mercado de trabalho espanhol surpreende-nos ao mostrar a sua força, crescendo notavelmente no primeiro trimestre de 2024. Neste ambiente positivo existem duas sombras principais. Uma é o aumento dos custos laborais afetados por numerosas frentes e a outra é o absentismo, que duplicou para mais de 6,5% das horas trabalhadas. Estes dois elementos agravam o défice de produtividade do trabalho em Espanha em comparação com a UEM, o que deve ser motivo de preocupação, especialmente quando a IA continua a crescer e vai atingir fortemente o mundo do trabalho.

CONCLUSÕES

O relatório mostra que a criação de emprego registou um aumento acentuado no primeiro trimestre de 2024. Este aumento foi liderado principalmente pelo setor privado; e os principais grupos demográficos na criação de emprego incluíam tanto jovens como idosos e trabalhadores estrangeiros.

O estudo destaca ainda o contributo significativo da população estrangeira para o crescimento do emprego desde o final de 2019. Por outro lado, o estudo aponta para uma moderação no crescimento dos custos laborais, impulsionada por um controlo no aumento das contribuições sociais e por uma maior produtividade laboral.

Nesta nova edição do Human Capital Outlook, o Observatório Trimestral do Mercado de Trabalho, ao qual é dedicada a primeira secção do documento, analisa a evolução do mercado de trabalho com a informação disponível para o primeiro trimestre de 2024, sendo composto por três partes.

A primeira parte faz o balanço da evolução dos principais indicadores agregados – emprego, desemprego e atividade económica – destacando a retoma da criação de emprego e a moderação do crescimento dos custos do trabalho, num contexto de crescimento da produtividade por hora trabalhada.

A segunda parte do relatório analisa a forma como as diferenças entre os indicadores de desemprego e emprego dos registos administrativos e do IFT se alteraram, na sequência da sua adaptação ao recenseamento de 2021. Conclui também que os contratos permanentes continuaram a crescer em 2023, mas o número de conversões de contratos temporários em permanentes diminuiu substancialmente.

Por último, a terceira parte centra-se na análise setorial do défice crónico da produtividade do trabalho em Espanha em comparação com a UEM, que se agravou na última década.

Entre os desenvolvimentos regulamentares da última edição do Human Capital Outlook, destaca-se a aprovação do Real Decreto-Lei 2/2024, de 21 de maio, que adota medidas urgentes para simplificar e melhorar o nível de proteção no desemprego e para completar a transposição da Diretiva (UE) 2019/1158 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de junho de 2019, relativa à conciliação da vida familiar e profissional dos progenitores e cuidadores, e que revoga a Diretiva (UE) 2019/1158 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de junho de 2019, relativa à conciliação da vida familiar e profissional dos progenitores e cuidadores. E a revogação da Diretiva 2010/18/UE do Conselho, que além de alterar o subsídio e a prestação de desemprego e o subsídio de rendimento mínimo de subsistência de caráter não contributivo, permitindo, em certos casos, a compatibilização deste último com o exercício de uma atividade.

 

 

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Estádio de Aveiro só fica pago em 2024 e já precisa de obras de 10 milhões de euros

  • Lusa
  • 13 Junho 2024

Valor final do estádio, com acessibilidades e estacionamento, deverá rondar 70 milhões de euros, mais do dobro da previsão inicial de investimento, calcula autarca. E já precisa de obras urgentes.

Vinte anos depois de ter sido construído para o Euro2004, o Estádio Municipal de Aveiro ainda não está totalmente pago e já precisa de obras urgentes, que obrigam a um avultado investimento por parte da autarquia.

“Estamos a terminar este ano o pagamento do último empréstimo que financiou esta operação”, disse à Lusa o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, adiantando que o valor final do estádio com as acessibilidades e o estacionamento deverá rondar os 70 milhões de euros, mais do dobro do investimento apontado inicialmente.

O autarca que assistiu ao jogo inaugural do estádio, entre as seleções de Portugal e da Grécia, em 2003, disse que o então presidente da autarquia, o socialista Alberto Souto, “não fez as contas bem”, embora reconheça que a decisão tenha sido tomada “na lógica mais sensata que tinham ao seu dispor”.

“Eu nunca faço julgamentos da história. As coisas são o que são. Acho que se tivéssemos ponderado há 20 anos que este estádio ia custar 70 milhões de euros ninguém o fazia”, afirmou, considerando que se tratou de um investimento “grande de mais, desproporcionado e absurdo”.

As coisas são o que são. Acho que se tivéssemos ponderado há 20 anos que este estádio ia custar 70 milhões de euros ninguém o fazia. (…) Investimento foi grande de mais, desproporcionado e absurdo.

Ribau Esteves

Presidente da Câmara de Aveiro

Agora, diz que não vale a pena olhar para trás, defendendo que é preciso cuidar do estádio para receber o Beira-Mar, que é o clube residente, a seleção nacional, como aconteceu recentemente na preparação para o Euro2024, ou a Supertaça, como irá acontecer em agosto.

“Entendemos que outras teses, nomeadamente a tese de demolir o estádio, não fazia qualquer sentido e, por muito que possamos discordar hoje daquilo que se fez, não podemos reescrever a história e, portanto, procuramos gerir o melhor possível esta infraestrutura”, vincou.

A rentabilização não desportiva deste gigante de betão colorido, que custa cerca de meio milhão de euros por ano em termos de manutenção, tem-se revelado um problema para a autarquia.

Sem querer iludir os munícipes, Ribau assume que o objetivo é rentabilizar socialmente o estádio, mantendo “uma cooperação muito intensa” com a Federação Portuguesa de Futebol “para uma vez por ano, sempre que seja possível, ter aqui uma competição importante à escala nacional, seja uma supertaça, ou um jogo da seleção nacional”.

No entanto, para que isso seja possível, diz que será necessário investir mais cerca de 10 milhões de euros nos próximos dois anos na reabilitação da cobertura e na substituição das placas de revestimento exterior. Uma situação que, na opinião do autarca, se ficou a dever a “erros de gestão” dos seus antecessores, que receberam a obra com “problemas estruturais”.

“Em vez de obrigar o consórcio empreiteiro a resolver os problemas, a Câmara negociou reduções de divida e assumiu os problemas que estavam já cadastrados”, disse Ribau, adiantando que a solução, agora, passa por encontrar a solução técnica mais indicada e fazer a obra.

Na zona em redor do Estádio, já foi construído o Complexo de Campos de Treinos do Beira-Mar e a Aldeia do Futebol da Associação de Futebol de Aveiro, estando previsto, nos próximos anos, a construção de um pavilhão desportivo municipal e da piscina municipal.

A Câmara tem vindo a trabalhar também com a empresa Visabeira, com quem tem uma parceria na sociedade anónima Parque Desportivo de Aveiro, para se começar a investir na área da habitação, comércio e serviços, tendo em vista o desenvolvimento urbano daquela área.

O recém-eleito presidente do Beira-Mar, Nuno Quintaneiro Martins, reconhece que o estádio está sobredimensionado para o município e para realidade do Beira-Mar, mas diz que isso deve ser encarado como uma oportunidade de “voltar a colocar o clube na elite do futebol nacional”.

“Enquanto vários clubes para chegarem aos campeonatos nacionais têm enormes dificuldades, por causa das limitações impostas pelas suas infraestruturas, o Beira-Mar tem uma infraestrutura que está mais do que preparada e quer é precisamente estar nos grandes palcos”, observou.

Projetado pelo arquiteto Tomás Taveira, o Estádio Municipal de Aveiro tem uma lotação para cerca de 32 mil pessoas, sendo o quinto maior estádio português. Foi inaugurado em 15 de novembro de 2003, tendo acolhido dois jogos do Euro2004, ambos da República Checa, com Letónia e Países Baixos.

A sua utilização resume-se à vertente desportiva, com destaque para alguns jogos da seleção nacional e a Supertaça Cândido de Oliveira, que já se realizou em Aveiro 13 vezes desde 2009, tendo sido também a casa emprestada de Académico de Viseu, Tondela e Oliveirense.

Atualmente, é utilizado pelo Beira-Mar, que disputa o Campeonato de Portugal, o quarto escalão do futebol nacional. Além do futebol sénior, o clube aveirense tem aqui a funcionar várias secções do clube, designadamente o judo, jiu jitsu, kickboxing, bilhar, xadrez e o atletismo, pagando à Câmara um valor mensal de 1.500 euros.

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Ucrânia e Médio Oriente dominam cimeira do G7 em Itália

  • Lusa
  • 13 Junho 2024

Cimeira do G7 arranca esta quinta-feira em Itália, com Zelensky, Lula da Silva e Javier Milei na lista de convidados. Vão ser mobilizados para a Ucrânia 50 mil milhões com bens russos congelados.

As guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, a Inteligência Artificial e a situação em África e América Latina fazem parte da agenda da cimeira do G7, que decorre entre quinta-feira e sábado em Itália.

Além dos chefes de Estado e de Governo da Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Japão, o encontro contará com vários convidados, entre os quais o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o brasileiro Lula da Silva e o argentino Javier Milei.

A sessão de abertura nesta quinta-feira será dedicada a África, alterações climáticas e desenvolvimento. Seguir-se-á uma sessão dedicada à situação no Médio Oriente e depois debates sobre a Ucrânia – considerado o tema central da cimeira – antes de um jantar oficial.

Zelensky deverá insistir no pedido de ajuda aos seus aliados ocidentais. O exército ucraniano, com falta de munições e de homens, está a debater-se com dificuldades, nomeadamente devido ao atraso na entrega da ajuda militar ocidental. Na véspera da reunião, a Casa Branca anunciou que o Presidente Joe Biden e o homólogo ucraniano iam assinar um acordo bilateral de segurança à margem do G7.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anfitriã da cimeira (Itália assume a presidência rotativa do grupo), que decorre em Apúlia, sul de Itália, assumiu que quis proporcionar “uma visão mais ampla e global”, tendo convidado líderes africanos e árabes.

Na sexta-feira, o Papa Francisco aborda a Inteligência Artificial e a paz, antes do encerramento da cimeira, pelas 19:00 locais (menos uma hora em Lisboa). No sábado à tarde, a primeira-ministra italiana dá uma conferência de imprensa.

G7 mobiliza 50 mil milhões com bens russos congelados

Os líderes do G7 chegaram a um acordo para mobilizar 50 mil milhões de dólares à Ucrânia, através da utilização de ativos russos congelados, segundo anunciou a presidência francesa, garantindo que ocorrerá antes do final de 2024.

“Há um acordo. Como sempre no G7, os líderes tomam uma decisão e os técnicos depois fazem o seu trabalho para o concretizar” para garantir que “cumpre a lei”, as “regras das finanças públicas” ou até “às capacidades financeiras uns dos outros”, destacou o Palácio do Eliseu, em comunicado.

Antes, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, tinha garantido que havia unanimidade no G7 para “trabalhar para usar estes ativos congelados para ajudar a reconstrução da Ucrânia”.

A ideia de conceder à Ucrânia até 50 mil milhões de dólares (46,13 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) em empréstimos garantidos pelos juros de cerca de 300 mil milhões de dólares (277 mil milhões de euros) em ativos do banco central russo congelados pela União Europeia (UE) e pelos países do G7 não criou consenso entre os países membros do grupo dos sete países mais industrializados do mundo.

“É inicialmente uma iniciativa norte-americana. Este empréstimo destina-se a ser reembolsado com os recursos dos ativos russos congelados”, explicou a presidência francesa. “Mas se por uma razão ou outra os ativos russos forem descongelados ou se os rendimentos dos ativos russos já não produzirem o que é necessário para financiar o empréstimo, então surge a questão da partilha de encargos”, lembrou.

De acordo com o Palácio do Eliseu, foram estabelecidos os “princípios desta distribuição e agora os técnicos devem chegar a acordo sobre o contrato que acabará por ser assinado”. Uma das questões é por exemplo saber quais são as garantias deste empréstimo “que é essencialmente americano, mas que pode ser complementado com dinheiro europeu ou contribuições nacionais”, apontou ainda.

O Presidente Emmanuel Macron deverá chegar a Itália na quinta-feira de manhã para participar na cimeira do G7. Também terá conversações bilaterais na sexta-feira com o papa Francisco e o Presidente argelino Abdelmadjid Tebboune. No sábado viaja para a cimeira na Suíça pela paz na Ucrânia, onde são esperados dezenas de líderes mundiais, mas sem Moscovo ou Pequim.

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CASA ISDIN, o novo espaço experimental de sensibilização para os cuidados da pele, abre no Paseo de Gracia em Barcelona

  • Servimedia
  • 13 Junho 2024

Situada no Paseo de Gracia 27, é um espaço experimental que tem como objetivo sensibilizar para a importância dos cuidados com a pele para melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas.

Pretende também mostrar toda a ciência e inovação por detrás dos produtos do laboratório, que se caracterizam pela sua grande variedade de texturas e por oferecerem uma solução personalizada para cada tipo de necessidade. “Os visitantes poderão descobrir toda a ciência que está por detrás da inovação dos nossos produtos e que fez de nós uma marca reconhecida e uma referência mundial em fotoproteção e cuidados da pele”, explica Stephanie Barbier, Diretora de Marketing Corporativo da ISDIN.

A ISDIN HOUSE é um espaço de dois andares e 800m2 dedicado à divulgação no domínio da fotoproteção, da dermocosmética e dos cuidados da pele. Como explica a Dra. Georgina Lagusso, Diretora de Marketing Médico da ISDIN, “A pele é o maior órgão do nosso corpo e é um reflexo do nosso estado físico e emocional. Por conseguinte, uma pele saudável é o primeiro passo para uma boa saúde”.

Como explica Luis Doussinague, Country Manager da Isdin Espanha, “estamos orgulhosos por podermos oferecer a nossa Casa Isdin a todos os nossos amantes de isdin em Espanha, especialmente aos nossos farmacêuticos e dermatologistas”.

“Abrimos a CASA ISDIN na cidade onde nascemos com o objetivo de a tornar um ponto de encontro para todas as pessoas que amam a nossa pele, tanto profissionais, farmacêuticos e dermatologistas, como consumidores e os milhares de turistas que visitam diariamente esta avenida emblemática de Barcelona”, afirma Juan Naya, CEO da ISDIN.

Os visitantes podem interagir com a Science Table, uma mesa digital e educativa que explica, por exemplo, o que é a radiação e como afeta a pele ou como são feitos os produtos ISDIN. A experiência Skin Facts, interativa através de perguntas e respostas, permite também conhecer as rotinas de cuidados com a pele, os tipos de sinais e manchas e dá indicações sobre quando é aconselhável visitar um profissional. O novo espaço permite-lhe experimentar todas as inovações da Isdin, enquanto os ecrãs digitais fornecem informações completas sobre os produtos.

OFICINA DE TEXTURAS

Na Oficina de Textura, o consumidor pode testar e conhecer os produtos disponíveis para cada etapa da sua rotina de cuidados, consoante prefira, por exemplo, espuma, creme, óleo ou gel. Uma equipa especializada da Casa ISDIN estará à disposição dos visitantes para os ajudar e responder a todas as suas dúvidas.

O estabelecimento tem uma chamada Zona Ágora, concebida para acolher eventos com consumidores, farmacêuticos e dermatologistas. Tem também um mural onde todos podem deixar a sua mensagem respondendo à pergunta: “Se a sua pele pudesse falar, o que acha que ela diria?

A ISDIN House dispõe de diferentes tecnologias para sensibilizar para os cuidados a ter com a pele, para que esta tenha um aspeto saudável e bonito. Através de uma câmara ultravioleta, os visitantes podem ver manchas e danos solares na sua pele que não são visíveis a olho nu. Dispõe também da Tecnologia Visia, um sistema de análise facial personalizado que ajuda a analisar a pele em diferentes níveis de profundidade e oferece informações sobre diferentes parâmetros como o nível de hidratação, envelhecimento, rugas, manchas ou textura, o que permite conhecer a idade real da pele.

Para complementar a análise, o piso inferior dispõe de quatro cabinas onde é oferecida aos visitantes a ISDIN Skin Therapy, uma série de tratamentos de cuidados da pele que utilizam as técnicas de vanguarda da facialista Mariona Vilanova. O objetivo é obter resultados visíveis que tenham em conta a singularidade de cada pele, respeitando o seu equilíbrio e as suas necessidades.

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A inclusão social de grupos em situação de vulnerabilidade, em debate em Valência

  • Servimedia
  • 13 Junho 2024

O 3º Congresso ADVANCE/R+S de Empresas Responsáveis e Sustentáveis, em Valência, organizou uma mesa redonda para debater o desafio de integrar o impacto social no coração das empresas.

No contexto de um mundo em que se dá cada vez mais importância à sustentabilidade e à responsabilidade social das empresas, o setor empresarial está a explorar formas de integrar o impacto social no centro do negócio. Sob esta premissa, realizou-se no BioHub de Valência o 3º Congresso ADVANCE/R+S, promovido anualmente pelo Club de Empresas Responsables y Sostenibles de Valencia.

No âmbito do painel de discussão ‘Impacto social ligado ao core business’, as entidades Visualfy, Homeless Entrepreneur, Fundación Colisée ou La Fageda Fundació integraram uma mesa redonda na qual, através da participação de especialistas e experiências práticas, foram abordados os desafios sociais, ambientais e de boa governação que as empresas enfrentam. Desta forma, foram analisados os desafios e as tendências colocados pela mudança de paradigma para um mundo mais respeitador das pessoas e do planeta.

O projeto social catalão La Fageda, que integra pessoas com deficiência e grupos vulneráveis há 42 anos, foi um dos convidados da mesa redonda, representado por Eva Torrents, Diretora de Comunicação e Relações Institucionais do projeto. Torrents, salientando o valor diferenciador da fundação – a integração social através de um trabalho real e digno – sublinhou que “o impacto social do emprego de pessoas de grupos vulneráveis vai para além da melhoria da vida destas pessoas em termos de autonomia e autoestima; traduz-se também em bem-estar para as respetivas famílias e em benefícios diretos para o território, tanto a nível social como económico”.

Torrents especificou também que La Fageda está atualmente imersa no cálculo do valor social integrado através de uma metodologia muito rigorosa que lhe permitirá exprimir em termos monetários o impacto social e económico do projeto, a fim de se manter responsável perante todas as suas partes interessadas.

La Fageda é um projeto social cuja missão é melhorar a qualidade de vida e promover a integração social de pessoas em risco de exclusão social em La Garrotxa (Girona), através de um trabalho real e digno. Para o conseguir, utiliza uma poderosa estrutura empresarial que trabalha para criar valor dentro da organização e para o resto da sociedade. Este projeto sem fins lucrativos foi fundado em 1982 pelo psicólogo Cristóbal Colón e emprega atualmente mais de 600 pessoas.

Desenvolve atividades sociais e empresariais com um objetivo comum: garantir o bem-estar das pessoas. A mais conhecida das suas atividades empresariais é a produção de iogurtes e sobremesas lácteas, na qual é uma referência. Desde fevereiro de 2023, La Fageda está presente na Comunidade Valenciana com os seus iogurtes – elaborados por pessoas de grupos vulneráveis -, que chegaram a estabelecimentos de consumo em Castellón e Valência com o objetivo de sustentar o seu projeto social.

No entanto, a sua presença em Valência não se centra apenas na comercialização de iogurtes. Para além do 3º Congresso ADVANCE/R+S de Empresas Responsáveis e Sustentáveis, La Fageda promove atividades de debate em Valência, como o colóquio organizado em maio no Alcatí Business Club, que debateu a forma como as empresas podem incorporar o valor social e o compromisso com as pessoas, partilhando os principais marcos do projeto social com empresas dos setores do grande consumo, restauração, hotelaria e coletividades.

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