A chave para o sucesso de uma empresa está no bem-estar das suas pessoas

  • Gabriela Santos
  • 9 Fevereiro 2024

Um local de trabalho que faça os colaboradores sentirem-se bem e valorizados e que os motive, acarreta não só vantagens competitivas para as empresas, como se torna um imperativo ético e humano.

A definição de “boas condições de trabalho” mudou. Se há uns anos este conceito passava por salários justos, segurança no local de trabalho, perks nos escritórios e horários razoáveis, atualmente, estes fatores já podem ser considerados como práticas comuns. A par da valorização financeira e profissional, cujo espetro é agora mais extenso, somam-se as questões relacionadas com o bem-estar físico, emocional e social das pessoas, sendo este a principal prioridade das empresas. Um local de trabalho que faça os colaboradores sentirem-se bem e valorizados e que os motive, acarreta não só vantagens competitivas para as empresas, como também se torna um imperativo ético e humano.

Acreditamos que pessoas felizes tendem a registar um nível de motivação superior, o que se traduz numa maior eficiência e num melhor desempenho das suas funções. Assim, torna-se imperativa a aposta na construção de culturas organizacionais positivas. Promover a comunicação transparente, aberta e disponível é importante para a criação de um ambiente de compreensão e respeito, onde as pessoas se sintam seguras e ouvidas.

Em linha com esta questão, um dos temas amplamente abordados na atualidade é a relevância da saúde mental. Longe vai o tempo em que apenas a saúde física merecia atenção e os colaboradores aceitavam empregos onde sentiam o seu bem-estar emocional questionado. Elevada carga de trabalho, colegas e chefias com quem é difícil estabelecer conexões interpessoais e de confiança, desinteresse pelo trabalho e vida pessoal são apenas alguns dos motivos que podem conduzir a problemas como o stress, a ansiedade ou a depressão. Contrariar este ciclo destrutivo poderá diminuir o absentismo e aumentar a retenção de talento nas empresas.

Fruto da mudança de paradigma que enfrentamos, uma das principais exigências por parte dos colaboradores, de uma forma geral, é o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, com a possibilidade de conjugar o trabalho presencial e remoto. Pequenas mudanças como, a possibilidade de ter um horário mais flexível e minimizar eventuais deslocações, permite que as pessoas possam aproveitar esse tempo para a família ou atividades extraprofissionais. Estas são questões que pouco afetam a produtividade e acabam por ser largamente valorizadas, tendo um impacto substancial na gestão da vida pessoal.

A fim de conseguirmos pessoas felizes e motivadas, há que proporcionar-lhes as ferramentas e as condições ideias para que se sintam saudáveis e produtivas. Reconhecer a importância da aposta em programas de well-being e na redução do estigma em torno de questões do foro emocional e mental são cruciais para o sucesso e futuro de todos.

  • Gabriela Santos
  • Human resources director da ITSector

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