A melhor energia é aquela que não é consumida

  • Ignacio Madrid
  • 14 Julho 2021

A instalação de painéis solares para autoconsumo é apresentada como uma solução tanto para indivíduos como para PME que queiram otimizar o seu consumo de energia.

2020 foi o ano do consenso sobre questões energéticas. Pela primeira vez na história, todos os atores envolvidos na mudança de direção do setor – instituições públicas, entidades privadas, agentes sociais e a sociedade no seu conjunto – decidiram remar numa única direção: para alcançar a neutralidade climática até 2050.

As organizações europeias estipulam prazos para os Planos de Sustentabilidade e a redução das emissões de carbono, os governos implementam políticas para encorajar os seus cidadãos a mudar e a eliminar as fontes de carbono e a sociedade está a tornar-se cada dia mais consciente das questões ambientais. Como exemplo, em Portugal, recentemente, o Governo encorajou o autoconsumo com a isenção de inspeções em pequenas produções até 1 MW, com autorização prévia, incluindo as medidas de apoio em estado de emergência.

Por estas razões, cada vez mais utilizadores estão a decidir procurar alternativas às energias tradicionais e uma das mais conhecidas e em crescimento entre os utilizadores privados e as pequenas e médias empresas é a instalação de painéis fotovoltaicos para autoconsumo.

Embora esta forma de consumo de energia tenha, portanto, crescido ano após ano, e tenha registado em 2020 uma potência instalada na tecnologia fotovoltaica acima dos 1 GW, representando 7,1% da potência total instalada de origem renovável, ainda está a um ritmo fraco em comparação com a sua capacidade. De acordo com o Orçamento de Estado para 2021, Portugal deverá terminar este ano com um total de 1,5 gigawatts de potência solar.

A instalação de painéis solares para autoconsumo é apresentada como uma solução tanto para indivíduos como para PME que queiram otimizar o seu consumo de energia.

O acesso mais fácil à tecnologia solar, nos últimos anos, juntamente com o maior número de subsídios disponíveis e as vantagens fiscais oferecidas por muitas autarquias locais são algumas das razões que podem incentivar mais famílias e mais empresas, a apostar no autoconsumo assim como o desejo de saberem quanto irão pagar em cada fatura, independentemente das circunstâncias do mercado da eletricidade.

E a transição para um modelo energético mais eficiente e sustentável depende da capacidade de satisfazer as necessidades de cada indivíduo, daí o compromisso com o desenvolvimento de soluções solares totalmente personalizadas. O autoconsumo permite-o. Acreditamos que o autoconsumo é a alternativa amiga do ambiente e que cada instalação é única. Desta forma, para garantir a poupança, é essencial dimensionar individualmente a solução a ser implementada, determinando tanto a localização ideal dos painéis de acordo com a superfície disponível e as horas de sol em cada telhado, como o número de painéis para cobrir de forma ótima a procura de eletricidade, garantindo assim a maior rentabilidade.

A tecnologia de vanguarda e pioneira, hoje ao dispor dos utilizadores pela ei energia independente, é um exemplo. Com recurso a Inteligência Artificial (IA), a Big Data e a algoritmos, permite fornecer uma oferta personalizada tendo em conta as características de cada utilizador, para que possam definir a melhor instalação, maximizando a poupança, a energia produzida e, no final, a sua sustentabilidade.

Gerar a sua própria energia permite a cada cidadão isolar-se dos impactos do mercado, contribuir para a sustentabilidade do nosso planeta, do ambiente, reduzindo drasticamente emissões de carbono.

  • Ignacio Madrid
  • CEO ei energia independente

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