
Bem-estar no trabalho, a chave do sucesso para um futuro sustentável
A abordagem wellbeing deixa de ser apenas uma tendência, tornando-se uma necessidade, a longo prazo, e a chave do sucesso para empresas que querem ter um futuro sustentável.
Em pleno 2025, cinco anos após a pandemia COVID 19, ainda se sentem os impactos das mudanças que ela provocou no nível pessoal, mas também profissional. A experiência coletiva de incerteza, isolamento e adaptação a uma nova realidade veio relembrar-nos da importância do bem-estar nas suas várias dimensões. Foi neste contexto de mudança que se consolidou a transição do conceito de wellness, centrado no indivíduo, para o de wellbeing, uma visão holística e integrada, que foca os eixos cultura, espaço, liderança e indivíduo e considera todas as pessoas de uma empresa como peças fundamentais na criação do bem-estar corporativo.
Hoje em dia, o bem-estar já não se limita a ações relacionadas com a saúde, quer seja psicológica ou física e com a segurança das pessoas. Cada vez mais conscientes da sua responsabilidade no que toca à promoção do bem-estar, as empresas começam a investir na promoção de um programa central e numa abordagem completa e integrada, focada no equilíbrio entre o negócio e as pessoas.
Mas quais as implicações da transição do wellness para o wellbeing? Apostar no bem-estar coletivo como pilar corporativo tem impactos positivos, tanto para as pessoas como para as próprias empresas, que tendem a registar taxas mais baixas de rotatividade, além uma maior retenção de talentos e um aumento no envolvimento e na satisfação das “suas pessoas”.
Além da oferta de salários competitivos e a aposta em boas infraestruturas –sem dúvida, dois aspetos fundamentais no mercado de trabalho atual –, é importante que o foco das empresas/eventuais recrutadores esteja também em aspetos como a felicidade e o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
Aspetos como a flexibilidade e a promoção de uma cultura assente na diversidade, equidade e inclusão, são essenciais para a construção de ecossistemas saudáveis e produtivos, onde as pessoas sentem que podem evoluir e fazer parte de um propósito comum.
A aposta na aprendizagem contínua, no desenvolvimento e progressão profissional, seja através de formação ou desenvolvimento de competências e habilidades, são aspetos importantes, que devem estar incluídos nos programas de bem-estar corporativos.
A construção desse ecossistema de bem-estar deve ainda ser próxima da liderança, participativa e colaborativa, cabendo às empresas a promoção de uma cultura de feedback, com espaço para a troca de ideias entre lideranças e restantes pessoas da empresa, o que facilita a identificação e a resposta às necessidades laborais, trazendo outras vantagens agregadas.
Embora as empresas estejam em constante crescimento, é, sobretudo, essencial que preservem a sua cultura, sendo este um fator diferenciador atualmente. O equilíbrio entre iniciativas estratégicas e o desenvolvimento de um ecossistema centrado nas pessoas é fundamental para promover o bem-estar geral corporativo.
Hoje, mais do que nunca, a abordagem wellbeing deixa de ser apenas uma tendência, tornando-se uma necessidade, a longo prazo, e a chave do sucesso para empresas que querem ter um futuro sustentável, com equipas satisfeitas, envolvidas, motivadas e produtivas.
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