Desperdiçar a maioriapremium

Um primeiro-ministro que contrata para Adjunto alguém com um passado duvidoso na aplicação dos dinheiros públicos não tem moral para exigir uma aplicação limpa do PRR.

Em Portugal, abunda a desconfiança em relação às maiorias absolutas. Poder dispensar a negociação no Parlamento tem, no entanto, vantagens. Uma delas é conseguir avançar com medidas que o compromisso com outras forças políticas dificilmente permitiria, abrindo a porta a um maior fôlego reformista. Não que o Governo tenha esse pulmão, mas sem maioria absoluta não teria conseguido oferecer as contrapartidas fiscais aos patrões que permitiram viabilizar o acordo para a melhoria dos rendimentos e da competitividade. Nem preparar alterações ao regime de tributação das mais-valias conseguidas na bolsa, reduzindo os impostos no investimento a longo prazo, como noticiou esta sexta-feira o ECO. Uma medida reclamada há décadas para incentivar o mercado de capitais. A queda do anterior Executivo e a

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