Draghi, chamado a pronunciar-se sobre a competitividade europeia e abandonando a sua habitual contenção verbal, assume que a UE enfrenta um “desafio existencial” e, se não mudar, uma “lenta agonia”.
Os últimos cinco anos não foram fáceis para a União Europeia (UE). Neles se materializaram fragilidades decorrentes de dependências latentes: indústrias como o automóvel ou a eletrónica estremeceram quando o COVID bloqueou o comércio internacional e as importações da China, partes do Continente arriscaram gelar quando a Rússia manipulou a energia como arma, a defesa tornou-se central dadas as crescentes ameaças à segurança, com múltiplas tensões em torno dos compromissos assumidos no quadro da NATO e do papel europeu (e ainda estamos para ver o que a era Trump 2.0 trará...). Entretanto, as tecnologias avançadas, o digital, a inteligência artificial, o aeroespacial, entre outras áreas, conferem poderes extraordinários a novos agentes que exploram e formatam um mundo em mutação radical.
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