Jogos e experiências imersivas: os novos aliados dos recursos humanos?

  • Jessica Bronze
  • 2 Maio 2025

Está claro que os jogos vieram ajudar ao ambiente corporativo. Quando bem integrados na cultura organizacional, são capazes de impulsionar resultados.

É uma noite em casa com amigos. Na mesa, temos um jogo de tabuleiro onde a comunicação clara, o pensamento estratégico e o trabalho em equipa são essenciais para vencer. Mas o que parece ser apenas um programa divertido é, na verdade, muito mais do que isso – é uma oportunidade para desenvolver competências essenciais ao mundo do trabalho.

A bem dizer, a gamificação é já uma estratégia popular na gestão de recursos humanos – nós é que a conhecemos por outros nomes (olá, team buildings; olá, mesas de ping-pong no escritório). No fundo, trata-se de proporcionar momentos de convívio, de descontração e de interação entre colegas que estimulem o pensamento criativo, a capacidade de resolução de problemas, a gestão de tempo, entre outras competências-chave em qualquer função.

E no que é que isto resulta também? Numa cultura de trabalho mais dinâmica e coesa. As empresas criam, assim, um ambiente onde a colaboração e a comunicação fluem de forma mais natural, quebrando barreiras hierárquicas. Isso fortalece a confiança, melhora a capacidade de trabalho em equipa e estimula a criatividade e a produtividade, transformando o local de trabalho numa comunidade mais resiliente.

Mais recentemente, algumas empresas têm até adotado mecânicas de jogo em momentos de recrutamento, formação e avaliação de desempenho dos seus colaboradores. No caso do recrutamento, por exemplo, atesta-se a capacidade de resolução de problemas dos candidatos em plataformas gamificadas, com desafios interativos e simulações, tornando esses processos mais eficazes e envolventes.

Está claro que os jogos vieram ajudar ao ambiente corporativo. Quando bem integrados na cultura organizacional, são capazes de impulsionar resultados. Afinal, um colaborador motivado e envolvido tem sempre mais probabilidade de vencer – no jogo e dentro da própria empresa.

  • Jessica Bronze
  • Co-fundadora e Game Master da Timeless Experiences

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