Piruetas verdespremium

Os governos enfrentam um trilema político entre objetivos climáticos, sustentabilidade orçamental e viabilidade política. A prossecução de quaisquer dois deles põe parcialmente em causa um terceiro.

Rishi Sunak anunciou recentemente a suspensão ou abrandamento de um conjunto de medidas destinadas a que o Reino Unido atingisse o net-zero de emissões de CO2 até 2050, designadamente: o adiamento da suspensão de venda de carros novos com motores de combustão de 2030 para 2035; e o abrandamento das exigências quanto à renovação do aquecimento doméstico e eficiência energética dos edifícios. Mas o primeiro ministro britânico não está sozinho. Na Alemanha, na passada semana, o ministro da economia anunciou o adiamento para lá de 2025 dos planos para impor novos padrões de eficiência em usos energéticos domésticos, (aos quais a AfD havia chamado “fascismo verde”). Na França, há dias, Macron anunciou um ambientalismo “à la française”, balanceando a urgência de agir com preocupações de justiça

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