Um caminho para a TAPpremium

Está na altura de assumirmos uma posição moderada e social-democrata: nem a furiosa defesa da solução pública “custe o que custar” do Governo nem a proposta de liquidação desordenada dos liberais.

É positivo que o plano de reestruturação da TAP tenha sido aprovado pela Comissão Europeia, com remédios e à vigésima quinta hora. A sua rejeição seria o caos, e assim mantém-se uma perspectiva – difícil, estreita e mais incerta do que as autoridades fazem crer – para a viabilização da empresa, que obviamente interessa ao país. Mas teremos todos – como cidadãos, como sociedade - de continuar alertas e exigentes, pois a situação é grave: não há garantias que os 3.2 mil milhões € sejam suficientes e a TAP – ao contrário das congéneres europeias mais eficientes, que estão a regressar à rentabilidade – ainda está longe do patamar de sustentabilidade. Ganhou-se uma batalha, mas a guerra será longa e sinuosa. O futuro governo terá de gerir este dossier com muito mais competência, ponderação,

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